Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Há quantos anos vemos PPTs de NPa de 500 ton para a MB? Há uns 10 anos. Em valores atuais, a construção de 11 unidades é de R$2,64 bilhões (apresentado pela MB há 6 meses atrás).
Só que não conseguimos tirar do papel até hoje porque não sobram recursos para ele. Eles ficam alterando o projeto ao longo dos anos, mas orçamento para a construção nunca tiveram. O nosso SisGAAz não sai do Rio de Janeiro porque o orçamento anual é menos de R$ 1 milhão.
O projeto das FCT prevê uma fragata extremamente desdentada.
A construção do Àlvaro Alberto custará R$22,6 bilhões sendo que ainda falta pagar R$5 bilhões do programa de submarinos convencionais. E ainda tem de contar com outros custos de desenvolvimento nuclear. Ao todo são mais de R$31 bilhões de desembolsos futuros para pagamento.
Há a demagogia política (que não é de agora), que prometem mas não dão orçamento para investimento compatível, somado a um almirantado que insiste num programa que destroi a MB.
Só que não conseguimos tirar do papel até hoje porque não sobram recursos para ele. Eles ficam alterando o projeto ao longo dos anos, mas orçamento para a construção nunca tiveram. O nosso SisGAAz não sai do Rio de Janeiro porque o orçamento anual é menos de R$ 1 milhão.
O projeto das FCT prevê uma fragata extremamente desdentada.
A construção do Àlvaro Alberto custará R$22,6 bilhões sendo que ainda falta pagar R$5 bilhões do programa de submarinos convencionais. E ainda tem de contar com outros custos de desenvolvimento nuclear. Ao todo são mais de R$31 bilhões de desembolsos futuros para pagamento.
Há a demagogia política (que não é de agora), que prometem mas não dão orçamento para investimento compatível, somado a um almirantado que insiste num programa que destroi a MB.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O projeto é da marinha. Sempre foi da marinha, e de ninguém mais. Esse é o grande problema.Super Flanker escreveu: ↑Qui Fev 01, 2024 5:31 pm É a mesma coisa que uma família priorizar um Iphone 15 em detrimento ao arroz com feijão, contas de casa, remédios…que situação que estamos.
Até por isso estão há quase meio século nesta novela que não termina nunca.
E como não tem espaço - e a marinha faz questão de não ceder - para os políticos colocarem nele a alcunha do "fui eu que fiz", então f...-se.
Simples assim. E a marinha junto com ele.
Carpe Diem
- knigh7
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O comandante da MB vai no Estadão e diz que 70% dos navios irão chegar ao fim da vida últi até 2028 sendo que planejam dar uma sobrevida para que desativem 40%. E ficar dando sobrevida a pau velho é uma péssima alternativa pelo histórico na própria Marinha.
E num cenário como esse a Força planeja investir só na construção do Ávaro Alberto R$22,6 bilhões. É muita imprevidência. Deveriam colocar o projeto do SSN em "stand by".
E num cenário como esse a Força planeja investir só na construção do Ávaro Alberto R$22,6 bilhões. É muita imprevidência. Deveriam colocar o projeto do SSN em "stand by".
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O Diretor Geral de Material da Marinha fala à Tecnologia & Defesa[/
Tecnologia & Defesa – A corveta Barroso tem demonstrado, ao longo dos anos, em comissões nos oceanos Atlântico, Pacifico e Índico e no mar Mediterrâneo, a capacidade da construção naval brasileira e a qualidade e profissionalismo de suas tripulações. No momento, este Navio se encontra em Período de Manutenção Geral (PMG). Considerando este fato, quais são as obras em andamento e previstas neste PMG e qual é a previsão de tempo de serviço para a Barroso?
Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa – Incorporada à Marinha do Brasil (MB) em 2008, a corveta Barroso, após intenso período operativo, iniciou o respectivo PMG no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), cujo escopo principal abrange revisões ou substituições na plataforma (sistema de propulsão, linhas de eixo, hélices de passo controlável, pés de galinha, geração e distribuição de energia elétrica, sistema de condicionamento de ar, compressores de ar de alta pressão, dessalinizador, sistema frigorífico, chapeamento e pintura das obras mortas e vivas), bem como do sistema de combate (canhão 4.5”, sistema lançador de torpedos, alça optrônica, míssil superfície-superfície, sonar, radares, entre outros). Tal período demandou duas etapas de docagem do navio, com o principal objetivo de manter a capacidade, confiabilidade e disponibilidade por mais um período operativo, ou seja, até 2033, visando dotar a Força de Intervenção de um meio aprestado para situações de crise e conflito.
T&D – Quais as principais obras que estão sendo planejadas para a revitalização, modernização e extensão da vida útil do navio-escola Brasil e do navio-tanque Gastão Motta? Após a realização das respectivas obras, quantos anos se espera que cada um destes navios continue em operação?
Almirante Edgar – O navio-escola Brasil se prepara para a realização da 38a Viagem de Instrução de Guardas-Marinha em 2024 e, além do período de manutenção que antecede uma longa comissão, realiza, paralelamente e de forma fracionada, atividades específicas de extensão da vida útil do Navio, principalmente de integridade estrutural. Além disso, em 2026 serão iniciadas revisões gerais dos motores de propulsão. Atualmente, o navio-tanque Almirante Gastão Motta realiza revitalização e modernização que, em primeiro momento, abrangem um período de docagem para recuperação estrutural (tanques de colisão AV e AR, válvulas de fundo, trechos de redes diversos e sistema de proteção catódica), além de alguns itens do sistema de propulsão (linha de eixo, hélice de passo controlado e engrenagem redutora). Em um segundo momento, está prevista a revitalização do sistema de transferência de óleo no mar. Após a realização dessas obras específicas, a expectativa é que os navios ampliem sua vida útil por mais 10 anos.
T&D – Quais são as obras previstas no projeto de modernização e revitalização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ)? Concluído este projeto, quais são as classes de navios que deverão ser construídas neste importante estabelecimento industrial naval?
Almirante Edgar – O projeto de modernização e revitalização do AMRJ, conhecido como PROESTRUTURA, é uma iniciativa setorial que visa adequar e ampliar a capacidade de construção e manutenção de meios navais, bem como incorporar boas práticas de gestão industrial.
Suas metas englobam:
a) Modernização de oficinas do departamento de produção, entre elas a de manutenção de Navios de superfície;
b) Revitalização dos diques Almirante Régis; Almirante Jardim e Santa Cruz; e
c) Melhorias no sistema de distribuição elétrica e nas subestações;
O edifício 17, onde no passado foram construídos os submarinos classe Tupi e Tikuna, ficará vocacionado para construção de navios patrulha de até 500 toneladas (classe Macaé e, eventualmente, NPa-500BR). No local, hoje encontra-se em execução o futuro navio patrulha Mangaratiba. Já o edifício 4 permanecerá dedicado aos projetos de embarcações de pequeno e médio porte, como as lanchas de operação ribeirinhas em alumínio, que estão atualmente em construção. Por fim, pretende-se, através de parcerias estratégicas, adotar um modelo de negócios para investimentos e aperfeiçoamentos, tanto no edifício 19 quanto nas carreiras de navios, que possuem capacidades para construção de meios de grande deslocamento e dimensão, como os navios patrulha oceânicos (NPaOc).
T&D – Qual é o planejamento para substituição dos navios-varredores da classe Aratu e para a manutenção e ampliação das capacidades de guerra de minas da Marinha?
Almirante Edgar – Cabe uma consideração inicial sobre a questão, uma vez que sua temática não possui total aderência com a gestão da manutenção ou construção de meios do portfólio do AMRJ, temas de responsabilidade desta Diretoria-Geral, contudo, é importante incluir os seguintes comentários.
O planejamento para a substituição dos navios-varredores da classe Aratu e para a manutenção e ampliação das capacidades de guerra de minas da Marinha está em fase de desenvolvimento, sendo resultado dos estudos que abordaram a viabilidade da extensão da vida útil dos atuais meios ou suas eventuais substituições, inclusive com meios não tripulados, cada vez mais utilizados neste tipo de ação (vide o USV Supressor, embarcação em desenvolvimento da parceria EMGEPRON/TIDEWISE). O PRONAPA – Programa de Obtenção de Navios Patrulha, que promoverá o detalhamento e construção do NPa 500BR, prevê que alguns dos meios sejam adaptados para versão guerra de minas, sendo uma das possibilidades na análise de substituição dos atuais meios.
Uma das possibilidades estudadas, que muitas outras Marinhas também estão considerando, é a utilização de tecnologias de contramedidas de minagem a partir de embarcações não tripuladas, controladas por um "Navio-mãe" ou por terra. Este Navio-mãe, também ainda em fase de estudo, poderia ser, entre as opções vislumbradas, o navio-patrulha de 500ton (de projeto nacional), após as modificações necessárias. A possibilidade da obtenção de um ou mais navios dedicados exclusivamente à caça de minas ainda não foi descartada.
T&D – Realizada a integração dos blocos componentes do navio patrulha Mangaratiba, quais são as próximas etapas para a conclusão das obras deste navio e quando o mesmo deverá ser incorporado?
Almirante Edgar - Após a integração dos blocos do casco do navio patrulha (NPa) Mangaratiba, já concluída, as próximas etapas, planejadas ainda para o corrente ano, envolvem a realização de serviços e aquisições a fim de dar prosseguimento às atividades de acabamento de diversos sistemas do navio, dentre os quais se destacam: propulsão, eletricidade, sistemas de armas... etc. Com a conclusão desta etapa, inicia-se a fase de integração e comissionamento desses sistemas, de modo que o Navio seja lançado ao mar em meados de 2025 e, em seguida, seja submetido aos testes de cais e de mar, tornando o NPa Mangaratiba pronto para incorporação ao Setor Operativo da MB ao final do mesmo ano. Assim, será possível a realização das fases finais de qualificação da tripulação e posterior destinação do navio para sua sede definitiva.
T&D – Existe a previsão de construção de mais navios da classe Macaé ou a mesma será encerrada com a entrega do Mangaratiba?
Almirante Edgar – O NPa Mangaratiba será o quarto navio da classe Macaé e o segundo a ser construído pelo AMRJ, permitindo a manutenção e o fomento da capacidade de construção naval no País. A MB possui mais duas licenças disponíveis para a construção de Navios-Patrulha Classe “Macaé”, bem como alguns equipamentos já adquiridos para tais meios em face de contratos anteriores não finalizados. Dentro do PRONAPA, que contará, a partir de 2024, com recursos oriundos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a prioridade será pelos NPa-500BR, projeto nacional e de grande flexibilidade e versatilidade, contudo, está em análise a coexistência de construção entre esses meios, o que levaria a MB a exercer sua opção de licença. Neste caso, ou seja, optando por outras unidades dos NPa classe Macaé, o AMRJ assumirá tal processo construtivo, aproveitando a infraestrutura do edifício 17, o projeto detalhado do Navio, bem como o conhecimento armazenado nestes últimos anos com a construção de dois desses meios.
T&D – O detalhamento final do projeto da nova classe de navios patrulha de 500 toneladas, o NPa 500 BR, já foi concluído? Foi estabelecido um cronograma preliminar de incorporação dos quatro Navios a serem construídos até o ano de 2030?
Almirante Edgar – O Projeto de detalhamento do navio já foi iniciado pelo Centro de Projetos de Sistemas Navais (CPSN), Organização Militar subordinada à Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. O cronograma de construção vem sendo tema de sucessivas reuniões entre diversos atores do Setor do Material da Marinha, da EMGEPRON e do CPSN, visando ao seu estabelecimento e aprovação final.
T&D – A imprensa vem noticiando a retirada de serviço de várias classes de navios da Royal Navy. A MB está analisando a possibilidade de aquisição por oportunidade de algum destes navios?
Almirante Edgard – No momento, não há tratativas para obtenção de navios provenientes da Royal Navy, mas tal possibilidade não está descartada.
T&D– Qual a perspectiva objetiva de serem construídas, no final desta década ou início da próxima, unidades adicionais das fragatas da classe Tamandaré?
Almirante Edgar – Tendo em vista o compromisso da Marinha com o cumprimento do seu Plano Estratégico, que visa à modernização do Poder Naval, a construção de unidades adicionais de fragatas classe Tamandaré (FCT) é uma possibilidade. A crescente necessidade de meios navais para atender às demandas da Amazônia Azul e das nossas águas interiores é uma realidade, não afastando a MB da expectativa de obtenção de outras fragatas a serem construídas no início da próxima década, após a entrega da 4ª FCT, prevista para ocorrer em 2029.
Tecnologia & Defesa – A corveta Barroso tem demonstrado, ao longo dos anos, em comissões nos oceanos Atlântico, Pacifico e Índico e no mar Mediterrâneo, a capacidade da construção naval brasileira e a qualidade e profissionalismo de suas tripulações. No momento, este Navio se encontra em Período de Manutenção Geral (PMG). Considerando este fato, quais são as obras em andamento e previstas neste PMG e qual é a previsão de tempo de serviço para a Barroso?
Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa – Incorporada à Marinha do Brasil (MB) em 2008, a corveta Barroso, após intenso período operativo, iniciou o respectivo PMG no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), cujo escopo principal abrange revisões ou substituições na plataforma (sistema de propulsão, linhas de eixo, hélices de passo controlável, pés de galinha, geração e distribuição de energia elétrica, sistema de condicionamento de ar, compressores de ar de alta pressão, dessalinizador, sistema frigorífico, chapeamento e pintura das obras mortas e vivas), bem como do sistema de combate (canhão 4.5”, sistema lançador de torpedos, alça optrônica, míssil superfície-superfície, sonar, radares, entre outros). Tal período demandou duas etapas de docagem do navio, com o principal objetivo de manter a capacidade, confiabilidade e disponibilidade por mais um período operativo, ou seja, até 2033, visando dotar a Força de Intervenção de um meio aprestado para situações de crise e conflito.
T&D – Quais as principais obras que estão sendo planejadas para a revitalização, modernização e extensão da vida útil do navio-escola Brasil e do navio-tanque Gastão Motta? Após a realização das respectivas obras, quantos anos se espera que cada um destes navios continue em operação?
Almirante Edgar – O navio-escola Brasil se prepara para a realização da 38a Viagem de Instrução de Guardas-Marinha em 2024 e, além do período de manutenção que antecede uma longa comissão, realiza, paralelamente e de forma fracionada, atividades específicas de extensão da vida útil do Navio, principalmente de integridade estrutural. Além disso, em 2026 serão iniciadas revisões gerais dos motores de propulsão. Atualmente, o navio-tanque Almirante Gastão Motta realiza revitalização e modernização que, em primeiro momento, abrangem um período de docagem para recuperação estrutural (tanques de colisão AV e AR, válvulas de fundo, trechos de redes diversos e sistema de proteção catódica), além de alguns itens do sistema de propulsão (linha de eixo, hélice de passo controlado e engrenagem redutora). Em um segundo momento, está prevista a revitalização do sistema de transferência de óleo no mar. Após a realização dessas obras específicas, a expectativa é que os navios ampliem sua vida útil por mais 10 anos.
T&D – Quais são as obras previstas no projeto de modernização e revitalização do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ)? Concluído este projeto, quais são as classes de navios que deverão ser construídas neste importante estabelecimento industrial naval?
Almirante Edgar – O projeto de modernização e revitalização do AMRJ, conhecido como PROESTRUTURA, é uma iniciativa setorial que visa adequar e ampliar a capacidade de construção e manutenção de meios navais, bem como incorporar boas práticas de gestão industrial.
Suas metas englobam:
a) Modernização de oficinas do departamento de produção, entre elas a de manutenção de Navios de superfície;
b) Revitalização dos diques Almirante Régis; Almirante Jardim e Santa Cruz; e
c) Melhorias no sistema de distribuição elétrica e nas subestações;
O edifício 17, onde no passado foram construídos os submarinos classe Tupi e Tikuna, ficará vocacionado para construção de navios patrulha de até 500 toneladas (classe Macaé e, eventualmente, NPa-500BR). No local, hoje encontra-se em execução o futuro navio patrulha Mangaratiba. Já o edifício 4 permanecerá dedicado aos projetos de embarcações de pequeno e médio porte, como as lanchas de operação ribeirinhas em alumínio, que estão atualmente em construção. Por fim, pretende-se, através de parcerias estratégicas, adotar um modelo de negócios para investimentos e aperfeiçoamentos, tanto no edifício 19 quanto nas carreiras de navios, que possuem capacidades para construção de meios de grande deslocamento e dimensão, como os navios patrulha oceânicos (NPaOc).
T&D – Qual é o planejamento para substituição dos navios-varredores da classe Aratu e para a manutenção e ampliação das capacidades de guerra de minas da Marinha?
Almirante Edgar – Cabe uma consideração inicial sobre a questão, uma vez que sua temática não possui total aderência com a gestão da manutenção ou construção de meios do portfólio do AMRJ, temas de responsabilidade desta Diretoria-Geral, contudo, é importante incluir os seguintes comentários.
O planejamento para a substituição dos navios-varredores da classe Aratu e para a manutenção e ampliação das capacidades de guerra de minas da Marinha está em fase de desenvolvimento, sendo resultado dos estudos que abordaram a viabilidade da extensão da vida útil dos atuais meios ou suas eventuais substituições, inclusive com meios não tripulados, cada vez mais utilizados neste tipo de ação (vide o USV Supressor, embarcação em desenvolvimento da parceria EMGEPRON/TIDEWISE). O PRONAPA – Programa de Obtenção de Navios Patrulha, que promoverá o detalhamento e construção do NPa 500BR, prevê que alguns dos meios sejam adaptados para versão guerra de minas, sendo uma das possibilidades na análise de substituição dos atuais meios.
Uma das possibilidades estudadas, que muitas outras Marinhas também estão considerando, é a utilização de tecnologias de contramedidas de minagem a partir de embarcações não tripuladas, controladas por um "Navio-mãe" ou por terra. Este Navio-mãe, também ainda em fase de estudo, poderia ser, entre as opções vislumbradas, o navio-patrulha de 500ton (de projeto nacional), após as modificações necessárias. A possibilidade da obtenção de um ou mais navios dedicados exclusivamente à caça de minas ainda não foi descartada.
T&D – Realizada a integração dos blocos componentes do navio patrulha Mangaratiba, quais são as próximas etapas para a conclusão das obras deste navio e quando o mesmo deverá ser incorporado?
Almirante Edgar - Após a integração dos blocos do casco do navio patrulha (NPa) Mangaratiba, já concluída, as próximas etapas, planejadas ainda para o corrente ano, envolvem a realização de serviços e aquisições a fim de dar prosseguimento às atividades de acabamento de diversos sistemas do navio, dentre os quais se destacam: propulsão, eletricidade, sistemas de armas... etc. Com a conclusão desta etapa, inicia-se a fase de integração e comissionamento desses sistemas, de modo que o Navio seja lançado ao mar em meados de 2025 e, em seguida, seja submetido aos testes de cais e de mar, tornando o NPa Mangaratiba pronto para incorporação ao Setor Operativo da MB ao final do mesmo ano. Assim, será possível a realização das fases finais de qualificação da tripulação e posterior destinação do navio para sua sede definitiva.
T&D – Existe a previsão de construção de mais navios da classe Macaé ou a mesma será encerrada com a entrega do Mangaratiba?
Almirante Edgar – O NPa Mangaratiba será o quarto navio da classe Macaé e o segundo a ser construído pelo AMRJ, permitindo a manutenção e o fomento da capacidade de construção naval no País. A MB possui mais duas licenças disponíveis para a construção de Navios-Patrulha Classe “Macaé”, bem como alguns equipamentos já adquiridos para tais meios em face de contratos anteriores não finalizados. Dentro do PRONAPA, que contará, a partir de 2024, com recursos oriundos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a prioridade será pelos NPa-500BR, projeto nacional e de grande flexibilidade e versatilidade, contudo, está em análise a coexistência de construção entre esses meios, o que levaria a MB a exercer sua opção de licença. Neste caso, ou seja, optando por outras unidades dos NPa classe Macaé, o AMRJ assumirá tal processo construtivo, aproveitando a infraestrutura do edifício 17, o projeto detalhado do Navio, bem como o conhecimento armazenado nestes últimos anos com a construção de dois desses meios.
T&D – O detalhamento final do projeto da nova classe de navios patrulha de 500 toneladas, o NPa 500 BR, já foi concluído? Foi estabelecido um cronograma preliminar de incorporação dos quatro Navios a serem construídos até o ano de 2030?
Almirante Edgar – O Projeto de detalhamento do navio já foi iniciado pelo Centro de Projetos de Sistemas Navais (CPSN), Organização Militar subordinada à Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. O cronograma de construção vem sendo tema de sucessivas reuniões entre diversos atores do Setor do Material da Marinha, da EMGEPRON e do CPSN, visando ao seu estabelecimento e aprovação final.
T&D – A imprensa vem noticiando a retirada de serviço de várias classes de navios da Royal Navy. A MB está analisando a possibilidade de aquisição por oportunidade de algum destes navios?
Almirante Edgard – No momento, não há tratativas para obtenção de navios provenientes da Royal Navy, mas tal possibilidade não está descartada.
T&D– Qual a perspectiva objetiva de serem construídas, no final desta década ou início da próxima, unidades adicionais das fragatas da classe Tamandaré?
Almirante Edgar – Tendo em vista o compromisso da Marinha com o cumprimento do seu Plano Estratégico, que visa à modernização do Poder Naval, a construção de unidades adicionais de fragatas classe Tamandaré (FCT) é uma possibilidade. A crescente necessidade de meios navais para atender às demandas da Amazônia Azul e das nossas águas interiores é uma realidade, não afastando a MB da expectativa de obtenção de outras fragatas a serem construídas no início da próxima década, após a entrega da 4ª FCT, prevista para ocorrer em 2029.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sinceridade, vai virar nada.
Os caras acreditam nas fantasias de PAC, de que vai ter dinheiro, meu Deus, como estamos despreparados e desprotegidos.
Vai atrasar até salário, aí a realidade cai na frente desse pessoal.
Abraços
Os caras acreditam nas fantasias de PAC, de que vai ter dinheiro, meu Deus, como estamos despreparados e desprotegidos.
Vai atrasar até salário, aí a realidade cai na frente desse pessoal.
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- mauri
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Cara tu só entrar pra se maldizer aqui, vai pra lá, tu nao vai aguentar mais 13 anos assim não, se conforma mané.
Mas que saber mais, entra no orçamento da PAC, como outros fazem aqui, ai sim, podem falar dos programas de governo para a área militar, agora mensagem generica criticando o governo não vai acrescentar nada ao debate.
A única diferença entre a PAC e o orçamento do Ministerio da Defesa, é que na PAC a execução fica por conta de orçamento direcionado para o crescimento do pais, geração de emprego e outros meios, é mais gerencial e pode ser aplicado conforme a arrecadação.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Honestamente @mauri, depender de recursos do PAC é o mesmo que esperar ganhar na mega sena toda quarta feira e poder comprar o que quiser na semana seguinte.
Não existe planejamento possível com este tipo de recursos, que podem, ou não, estar disponíveis, e mesmo assim dependendo do bom humor da economia nacional, e internacional, mas principalmente, do ministério da fazenda, historicamente reconhecido por ser anti investimento na área de defesa sob qualquer pretexto e em qualquer tempo e condição. Ou seja, se houver arrecadação a mais, o governo vai pensar no que fazer com ela. E só depois, no rabo da fila, lá atrás de todas as prioridades, e não prioridades, está o orçamento de investimento da Defesa. Infelizmente é assim que funciona.
O planejamento material de qualquer ffaa precisa necessariamente de previsibilidade, razoabilidade e regularidade. O PAC é apenas uma forma nada original do governo conseguir dispor a seu bel prazer qualquer raspa orçamentária extra para alocar em ações que julgue de seu interesse. E ser do interesse do governo - este e qualquer outro - não significa necessariamente ser de interesse do país. Políticos via de regra põe seus interesses a frente de tudo e todos. E essa é uma regra comum de Brasília até o menor dos munícios brasileiros.
Assim, diante do quadro atual que temos, que é de derrocada geral do orçamento de investimento e custeio das forças, o tal PAC governamental é um investimento despretensioso que se vingar, ótimo, a marketing cuida disso, e se não, pois bem, cada um que se vire com o que tem, e o que não tem. A Defesa, não raro, como sabemos, vive nesta última condição desde sempre.
Resta torcer para que eventos externos forcem algum investimento extra nos projetos da Defesa, porque hoje, fora isso, não vejo nenhuma luz no fim do túnel para recursos extras para investimento em Defesa no Brasil. E mesmo assim, sem garantias de que tudo o que seja necessário venha a ser resolvido em tempestivamente.
A ver.
Não existe planejamento possível com este tipo de recursos, que podem, ou não, estar disponíveis, e mesmo assim dependendo do bom humor da economia nacional, e internacional, mas principalmente, do ministério da fazenda, historicamente reconhecido por ser anti investimento na área de defesa sob qualquer pretexto e em qualquer tempo e condição. Ou seja, se houver arrecadação a mais, o governo vai pensar no que fazer com ela. E só depois, no rabo da fila, lá atrás de todas as prioridades, e não prioridades, está o orçamento de investimento da Defesa. Infelizmente é assim que funciona.
O planejamento material de qualquer ffaa precisa necessariamente de previsibilidade, razoabilidade e regularidade. O PAC é apenas uma forma nada original do governo conseguir dispor a seu bel prazer qualquer raspa orçamentária extra para alocar em ações que julgue de seu interesse. E ser do interesse do governo - este e qualquer outro - não significa necessariamente ser de interesse do país. Políticos via de regra põe seus interesses a frente de tudo e todos. E essa é uma regra comum de Brasília até o menor dos munícios brasileiros.
Assim, diante do quadro atual que temos, que é de derrocada geral do orçamento de investimento e custeio das forças, o tal PAC governamental é um investimento despretensioso que se vingar, ótimo, a marketing cuida disso, e se não, pois bem, cada um que se vire com o que tem, e o que não tem. A Defesa, não raro, como sabemos, vive nesta última condição desde sempre.
Resta torcer para que eventos externos forcem algum investimento extra nos projetos da Defesa, porque hoje, fora isso, não vejo nenhuma luz no fim do túnel para recursos extras para investimento em Defesa no Brasil. E mesmo assim, sem garantias de que tudo o que seja necessário venha a ser resolvido em tempestivamente.
A ver.
Carpe Diem
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Quanto à entrevista, alguns pontos interessantes.
A Barroso fica no máximo mais 9 anos em serviço, caso volte ao mar ainda este ano, o que dentro do planejamento de descomissionamento de navios da esquadra, é a última a dar baixa dos navios com origem ainda no projeto das Corvetas Inhaúma e da Classe Niterói, dos anos 1970, 1980 e 1990. E aparentemente sairá de operação sem um substituto.
A marinha segue com o nível de investimento orçamentário sem qualquer previsão de melhoria, tanto que irá revitalizar meios que há deveriam ter dado baixa há muito tempo.
No caso da área de guerra de minas, sou de opinião que devemos juntar o útil ao agradável, tendo em vista a falta de qualquer previsibilidade orçamentária nos permitir esperar pela construção dos meios planejados. Assim, a compra por oportunidade de meios especializados deve ser utilizada assim que houver oportunidade, e ser complementada no médio e longo prazo pelos meios nacionais previstos, quando estiverem disponíveis. Ficar do jeito que está é que não pode. A classe Aratu já deu o que tinha. Sua substituição é necessária e urgente no curto prazo. E temos várias opções que nos foram ofertadas para isso.
No caso dos navios da classe Macaé, bom, como se reza o dito popular, é melhor um pássaro na mão do que dois voando. Se existe a possibilidade de exercer a opção de mais dois navios, que se aproveite a oportunidade e invista-se nela, paralelamente aos NaPa 500BR. Não estamos em condições de ficar escolhendo.
Compras de oportunidade da RN existem e sempre existirão no rol de negócios de oportunidade da MB. Já deu certo antes, e pode continuar assim, se as compras forem bem feitas, tendo em vista os meios e necessidades primárias que temos.
Por fim, a MB trabalha necessariamente com a opção de compra de 2 fragata Tamandaré, e exercer esta compra só depende da capitalização da Engepron de forma a permitir a continuidade do processo construtivo em Itajaí. Por outro lado, sabe-se que apens 6 navios não são suficientes para repor as 15 unidades perdidas ao longo dos últimos 25 anos. E não temos até o presente momento nenhum sinal de que haverá mais investimentos em novos navios para além das fragatas hora em construção. Com cada unidade saindo por 2,5 bilhões de reais, é muito difícil esperar que qualquer governo se alinhe imediatamente ao futuros planejamentos da força naval no sentido de construir-se mais, e maiores, navios.
A MB, após a classe Tamandaré, irá se voltar invariavelmente para a construção dos seus NaPaOc BR, que a depender do modelo escolhido, pode ser utilizado como complemento da esquadra, como é do entendimento do almirantado tratar qualquer meio naval pertencente à MB. Mas tal solução importa custos que provavelmente irão deixar este navio bem mais caro do que deveria se voltado apenas e tão somente à sua faina primárias. Ou podemos fazê-lo assim, e deixar que a esquadra se vira com suas 5 ou 6 fragatas, e rezar para que continuemos em nosso pseudo eterno berço esplêndido.
Editado pela última vez por FCarvalho em Ter Mar 12, 2024 7:03 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Só por você ter usado o termo "mané" já vejo que não dá para discutir civilizadamente sobre defesa com você.mauri escreveu: ↑Seg Mar 11, 2024 11:07 amCara tu só entrar pra se maldizer aqui, vai pra lá, tu nao vai aguentar mais 13 anos assim não, se conforma mané.
Mas que saber mais, entra no orçamento da PAC, como outros fazem aqui, ai sim, podem falar dos programas de governo para a área militar, agora mensagem generica criticando o governo não vai acrescentar nada ao debate.
A única diferença entre a PAC e o orçamento do Ministerio da Defesa, é que na PAC a execução fica por conta de orçamento direcionado para o crescimento do pais, geração de emprego e outros meios, é mais gerencial e pode ser aplicado conforme a arrecadação.
Por favor não perca seu tempo dirigindo suas palavras a minha pessoa.
Melhor parar por aqui.
Cordiais saudações.
Abraços
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Classe Mogami - Japão
3.900 ton standard - 5.500 ton full load
Classe Daegu FFX-II - Coréia do Sul
3.100 ton standard - 3.592 full load \ 4.300 Ton full FFX III
Classe Alfa 3000 - Navantia Espanha
3.600 ton full load
Classe Meko A-210 - TKMS Alemanha
4.700 ton full
Torçam muito para que pelos menos alguns desses modelos façam parte da próxima fase de renovação da esquadra brasileira, porque, penso eu aqui com os meus botões, nós não vamos passar de navios desta classe, e já vai ser muito.
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Classe Daegu FFX-II - Coréia do Sul
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Classe Alfa 3000 - Navantia Espanha
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Classe Meko A-210 - TKMS Alemanha
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Torçam muito para que pelos menos alguns desses modelos façam parte da próxima fase de renovação da esquadra brasileira, porque, penso eu aqui com os meus botões, nós não vamos passar de navios desta classe, e já vai ser muito.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mais que um projeto, é um conceito de família de navios desenvolvidos pela espanhola Navantia e que pode vir a ser parte do futuro da MB quando o atual processo de construção das fragatas Tamandaré se encerrar no final desta década.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se é verdade ou não, com certeza não vamos saber.
Mas que seria muito legal deixar os primos ricos putos da vida por causa de uns barquinhos destes por aqui, isso lá seria.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Falando em China, BRICS e companhia, o governo bem que poderia deixar os almirantes mais felizes com projetos em conjunto para a construção de navios de escolta por aqui a partir dos países do bloco.
China, Rússia e Índia tem navios que se adequam bem às nossas necessidades. E como todos tem interesse em aumentar sua influência (político, econômica e militar) junto ao público tupiniquim, nada melhor do que fazer isso, também, via reequipamento da MB.
Modelos que poderiam ser pensados em produção sob licença para a MB.
China: Type 054B, -52D, -055
Rússia: Project 22350 e Project 11356R
Índia: Classe Kolkata, Visakhapatnam, Shivalik e Talwar
Estes navios, dentre outros que se possa aventar, e que não estejam no rol de emprego das respectivas marinhas, via de regra, apesar de não seguirem o padrão OTAN, a não ser, talvez, os indianos, podem nos sair mais baratos que as atuais FCT levando em conta a relação custo x benefício.
Tenho certeza que qualquer um dos governos atuais e futuros destes países fariam questão de ver com a nossa bandeira no Atlântico Sul navios de projeto e construção nacionais de seus escritórios de projeto e\ou estaleiros.
A MB ainda pensa em 12 navios, pelo menos, como uma quantidade minimamente útil para apor uma defesa que se possa dizer exequível, ou se muito, capaz de causar alguma boa impressão, quiçá, dissuasão a nível local. O que já é muito nos dias de hoje.
China, Rússia e Índia tem navios que se adequam bem às nossas necessidades. E como todos tem interesse em aumentar sua influência (político, econômica e militar) junto ao público tupiniquim, nada melhor do que fazer isso, também, via reequipamento da MB.
Modelos que poderiam ser pensados em produção sob licença para a MB.
China: Type 054B, -52D, -055
Rússia: Project 22350 e Project 11356R
Índia: Classe Kolkata, Visakhapatnam, Shivalik e Talwar
Estes navios, dentre outros que se possa aventar, e que não estejam no rol de emprego das respectivas marinhas, via de regra, apesar de não seguirem o padrão OTAN, a não ser, talvez, os indianos, podem nos sair mais baratos que as atuais FCT levando em conta a relação custo x benefício.
Tenho certeza que qualquer um dos governos atuais e futuros destes países fariam questão de ver com a nossa bandeira no Atlântico Sul navios de projeto e construção nacionais de seus escritórios de projeto e\ou estaleiros.
A MB ainda pensa em 12 navios, pelo menos, como uma quantidade minimamente útil para apor uma defesa que se possa dizer exequível, ou se muito, capaz de causar alguma boa impressão, quiçá, dissuasão a nível local. O que já é muito nos dias de hoje.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Dimensionamento da Força Naval brasileira segundo a nova Estratégia de Defesa Marítima
A Estratégia de Defesa Marítima (EDM) da Marinha do Brasil publicada em 2023 estabelece a orientação estratégica de mais alto nível da Marinha do Brasil (MB), a fim de permitir a integração de esforços necessária à configuração das Capacidades do Poder Naval brasileiro para o enfrentamento dos desafios vislumbrados nos próximos 20 anos, a partir de 2024.
https://www.naval.com.br/blog/2024/05/0 ... -maritima/
Eu vou devagar tecer alguns argumentos pontuais sobre as demandas elencadas acima.
Mas só quando eu tiver disposição.
Hoje é Domingo. Tem coisas melhores para fazer, como dormir.
A Estratégia de Defesa Marítima (EDM) da Marinha do Brasil publicada em 2023 estabelece a orientação estratégica de mais alto nível da Marinha do Brasil (MB), a fim de permitir a integração de esforços necessária à configuração das Capacidades do Poder Naval brasileiro para o enfrentamento dos desafios vislumbrados nos próximos 20 anos, a partir de 2024.
https://www.naval.com.br/blog/2024/05/0 ... -maritima/
Eu vou devagar tecer alguns argumentos pontuais sobre as demandas elencadas acima.
Mas só quando eu tiver disposição.
Hoje é Domingo. Tem coisas melhores para fazer, como dormir.
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