#687
Mensagem
por FCarvalho » Qui Fev 01, 2024 9:58 am
O Banco do Brasil, assim como todo órgão público, seja autarquia ou não, dentro da suas atribuições e limites na administração pública, retém para si certos privilégios no sentido de gerir seus negócios dentro dos interesses da instituição, que como banco que é, vai para onde apontar ter mais lucro.
Isto, porém, em relação a bancos públicos tem regras e observações legais que tem de ser seguidas, uma vez que são instituições de Estado, e o lucro, por mais objetivo que seja de qualquer empresa, não justifica por si mesmo todos os atos do banco e do sistema financeiro público. Antes de mais nada, BB e Caixa tem como objetivo primário inserir e proporcionar à sociedade os serviços financeiros de que lhe são direito e necessários, e devem fazer isso tendo lucro, mas não como objetivo principal.
Assim, antes de mais nada, por mais que o banco afirme sua autonomia administrativa, ele não faz nada sem aprovação do ministério da fazenda e\ou Palácio do Planalto, que são os gestores indiretos do mesmo, e que entra governo e sai governo, colocam à frente do banco pessoal que lhe seja antes de tudo fiel aos seus ditames políticos. Não existe isso de BB independente e alheio à política monetária, fiscal, comercial e industrial do governo de plantão.
Cabe no mínimo uma boa explicação pela direção do banco sobre esta decisão. E se o presidente do BB ainda não foi chamado na Casa Civil, Fazenda, desenvolvimento ou até no MD, e mesmo paláico do palácio do planalto, então é porque simplesmente o governo tem o rabo preso na questão e está fazendo cena para tirar o seu da reta e minorar quaisquer rusgas que possam haver com a BIDS e o setor militar.
A ver.
Carpe Diem