Programa de mísseis da MB

[FCarvalho]

Já fico satisfeito se este projeto não parar no Mansup ER e tirar da cartola as demais versões aventadas pela EDGE e SIATT.
Vai ser muito míssil para pouca pouca gente saber o que fazer com eles.

[gabriel219]

Como cheguei a dizer aqui há meses atrás, antes do acordo: a ideia da Edge é trazer uma quantidade considerável de seus produtos para serem produzidos aqui no Brasil.

Detalhe: não é apenas a Edge quem fará isso, mas algumas Israelenses também e existe a ideia de mais algumas Asiáticas, por meio de aquisição de empresas aqui ou instalações próprias.

[FCarvalho]

Quem quiser vender no Brasil, e tornar-se um fiador dos projetos estratégicos das ffaa's vai ter que ter um pé aqui dentro. Na verdade os dois. Os israelenses entenderam isso muito cedo, e fizeram o seu pé de meia com AEL e ARES, além de outras pequenas participações em empresas menores. Turcos e árabes parece também terem entendido como a música toca por aqui.

Os europeus já estão no país há décadas, e sabem que não é somente isso que garante os negócios, pelo contrário, é preciso ter muitas ligações e conexões intra e extra governo para fazer a coisa toda funcionar. Mesmo que a conta gotas. E isso leva tempo para construir.

A ver quem mais se habilita. Ponto para a BIDS que continua mantendo o nariz fora d'água e com gente de peso chegando e ficando.

[FCarvalho]

[FCarvalho]

[knigh7]

Aí, sim tá aí um dos equipamentos indianos que são uma alternativa muito melhor do que a AAAe de média altura.

Achei melhor colocar a notícia (que espero que seja verdadeira) neste tópio porque eu vou mencionar o MANSUP-ER. Na minha opinião o Brahmos não vai ser um concorrente ao míssil nacional porque o indiano tem um desempenho diferente e um valor alto. O Brahmos seria para a MB atacar alvos muito bem defendidos, deixando para o MANSUP outras tarefas, e certamente será mais barato.

[gabriel219]

Já houve uma discussão da aquisição do BrahMos para os Riachuelo e talvez para a FA. Eu esqueceria o Akash - Akash-NG eu consideraria - e fechava logo uma braba de BrahMos, quem sabe uma cooprodução.

[FCarvalho]

O míssil indiano pode ser usado como ataque à terra e antinavio. A MB pode estar interessada mais na primeira capacidade, que ainda não temos, e que demora a ser desenvolvida por aqui, até que o Mansup ER ou versão própria do AV-MTC sejam disponibilizadas.

A priori, seria o caso de colocar nas Tamandaré, que são os únicos que tem espaço para levar o mesmo, nos módulos lançadores anti navio a meia nau. Mudar os lançadores verticais seria algo caro, e que, pela escolha da MB dos mísseis AAe, no caso os CAMM, não deve ser feito, tendo em vista a já fraca capacidade que o navio apresenta nesta área.

O Bhramos nos oferece, também, se quisermos, a capacidade de defesa de costa, o que ainda é uma incógnita, já que o EB defenstrou toda a sua artilharia de costa, e manter os dois GMF no meio do país para fazer este tipo de função é no mínimo ridículo, para não dizer insensato.

[arcanjo]

Grupo EDGE e Marinha do Brasil assinam acordo para conclusão do desenvolvimento do míssil antinavio MANSUP
Em parceria com a estatal de Abu Dhabi, o Brasil executará o projeto até o final do ano que vem



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... sinam.html

abs.

arcanjo

[EduClau]

Saiu matéria também no Estadão, diz ali que renderá royalties de 4 a 5% para a Marinha e o preço será até 30% menor que um Exocet equivalente, se estuda o desenvolvimento de uma versão de cruzeiro do mesmo.

A Marinha de Angola também deve ser cliente das duas versões, pois os árabes estão profundamente envolvidos com a modernização da marinha do país, outros interessados seriam Egito, Malásia, Filipinas, Indonésia e alguns sul-americanos.

https://www.estadao.com.br/politica/mar ... so-missil/

Sds

[Brasileiro]

Incrível como um projeto que vinha se arrastando desde os anos 2000, que caminhava para se tornar um produto obsoleto de nascença, mais um MAA-1 da vida; de repente encontra um pai adotivo, que investe e o torna um produto sério (apesar de não ser o mais avançado) e com um mercado disposto a adotá-lo.

Acho que um pouco tem a ver também com a constatação após a guerra da Ucrânia que um armamento se for barato e rústico também pode prestar um bom serviço, se o resultado for a destruição do inimigo.

O MANSUP-ER será um armamento mais barato que o equivalente francês (na verdade um genérico deste), com a versatilidade herdada das versões mais antigas do Exocet, que pode ser instalado numa fragata de nova geração, como também em um barco de baixa tonelagem, ou um pequeno trailer rebocado, ou em um caça de gerações mais antigas.

Em outras palavras, o que se espera desse míssil é menos do que uma promessa, mas uma receita de algo que comprovadamente funciona.

[Strike91]

Incrível como um projeto que vinha se arrastando desde os anos 2000, que caminhava para se tornar um produto obsoleto de nascença, mais um MAA-1 da vida; de repente encontra um pai adotivo, que investe e o torna um produto sério (apesar de não ser o mais avançado) e com um mercado disposto a adotá-lo.

Acho que um pouco tem a ver também com a constatação após a guerra da Ucrânia que um armamento se for barato e rústico também pode prestar um bom serviço, se o resultado for a destruição do inimigo.

O MANSUP-ER será um armamento mais barato que o equivalente francês (na verdade um genérico deste), com a versatilidade herdada das versões mais antigas do Exocet, que pode ser instalado numa fragata de nova geração, como também em um barco de baixa tonelagem, ou um pequeno trailer rebocado, ou em um caça de gerações mais antigas.

Em outras palavras, o que se espera desse míssil é menos do que uma promessa, mas uma receita de algo que comprovadamente funciona.

Exatamente colega, sabias palavras !!!

Imagina o tanto de projetos que já desenvolvemos ou melhor tentamos desenvolver por aqui, se tivesse um mesmo "pai adotivo" ou as forças tomassem as mesmas atitudes sérias e objetivas que está tendo com o MANSUP, o tanto de bons produtos nacionais teriamos no mercado mundial de defesa...
A-darte, MAR-1, MAA-1B, mísseis de cruzeiros, foguetes guiados, míssil anticarro, radares, tanques de combate, e etc

[FCarvalho]

Segundo dizem as más línguas, nos sonhos mais doidos do almirantado o MANSUP irá derivar versões ar-mar (helo e asa fixa), ar-terra, mar-terra, sub-mar e sub-terra. Ou seja, uma família completa.

Deixa eles serem felizes então.

[mauri]

Agora sim, com o dinheiro árabe a coisa vai pra frente!!

https://www.defesaaereanaval.com.br/nav ... sil-mansup

Alguém sabe qual foi o resultado?

[FCarvalho]

A sexta etapa foi ou será concluída ainda este ano, a depender de quantos lançamentos sejam feitos.
De qualquer forma, pela pressa em aprontar este míssil para operar na Tamandaré, é provável que a certificação seja dada ainda em 2025, já que o navio será entregue ao setor operativo ano que vem, e deve ser incorporado em 2026.