Notícias desde Espanha
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Re: Notícias desde Espanha
O que estão a fazer em Europa desde 2008 é a coisa mais parecida com o que o Jim Jones fez na Guyana que já vi, mas entre nações inteiras, simplesmente demoníaco!
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Notícias desde Espanha
Europa? Tirando a Alemanha e a Espanha não estou a ver mais ninguém a desinvestir no nuclear.
.Beyond France, several European countries rely on nuclear power to generate a substantial share of electricity, including Sweden, Switzerland, Finland, Belgium and Bulgaria
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Re: Notícias desde Espanha
Spain Judge Extends Probe Into Catalan Separatist's 'Russia Ties'
By AFP - Agence France Presse
A Spanish judge investigating exiled Catalan separatist leader Carles Puigdemont's alleged ties with Russia has extended his probe, highlighting links between his entourage and the Italian and German far-right.
The decision to extend the investigation for another six months was announced a day before Spanish lawmakers were to vote on a controversial amnesty law for separatists involved in a failed Catalan independence bid in 2017.
The amnesty law was a demand made by Puigdemont's hardline separatist JxCat party in exchange for supporting a parliamentary vote in November that allowed Prime Minister Pedro Sanchez to serve a new term in office.
In a document dated January 26, but only released on Monday, the magistrate said he was extending by six months his investigation which was due to end on February 27.
"Given the extraordinary complexity of the case ... it is absolutely impossible to finish the investigation" by the end of February, he wrote.
The aim is to determine whether Puigdemont, the Catalan regional leader during the 2017 succession bid, had contact with the Kremlin and sought Russian support for an eventual Catalan state in exchange for mainly financial "compensations".
After reviewing evidence, the judge said he found found "information which identifies people and confirms the close personal relationships between some of those under investigation with Russian, German or Italian individuals."
"Some (of the Russians) held diplomatic roles at the time or had relationships with the Russian secret service," the magistrate wrote, saying such contacts were a part of "the Russian government's political strategy.. to destabilise democracy and the European Union".
Others were "influential members of German and Italian political parties on the extreme right," he wrote.
The investigation involves Puigdemont and several of his close allies.
https://www.barrons.com/news/spain-judg ... s-f595cab6
By AFP - Agence France Presse
A Spanish judge investigating exiled Catalan separatist leader Carles Puigdemont's alleged ties with Russia has extended his probe, highlighting links between his entourage and the Italian and German far-right.
The decision to extend the investigation for another six months was announced a day before Spanish lawmakers were to vote on a controversial amnesty law for separatists involved in a failed Catalan independence bid in 2017.
The amnesty law was a demand made by Puigdemont's hardline separatist JxCat party in exchange for supporting a parliamentary vote in November that allowed Prime Minister Pedro Sanchez to serve a new term in office.
In a document dated January 26, but only released on Monday, the magistrate said he was extending by six months his investigation which was due to end on February 27.
"Given the extraordinary complexity of the case ... it is absolutely impossible to finish the investigation" by the end of February, he wrote.
The aim is to determine whether Puigdemont, the Catalan regional leader during the 2017 succession bid, had contact with the Kremlin and sought Russian support for an eventual Catalan state in exchange for mainly financial "compensations".
After reviewing evidence, the judge said he found found "information which identifies people and confirms the close personal relationships between some of those under investigation with Russian, German or Italian individuals."
"Some (of the Russians) held diplomatic roles at the time or had relationships with the Russian secret service," the magistrate wrote, saying such contacts were a part of "the Russian government's political strategy.. to destabilise democracy and the European Union".
Others were "influential members of German and Italian political parties on the extreme right," he wrote.
The investigation involves Puigdemont and several of his close allies.
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Re: Notícias desde Espanha
Catalunha: vitória socialista, mais direita e menos indepentismo
MadreMedia 13 mai 2024 12:05 Opinião
A opinião de
Francisco Sena Santos
Os catalães premiaram a abertura dos socialistas de Pedro Sánchez à negociação e busca de concórdia (o PSC é o mais votado e sobe de 32 para 42 lugares num parlamento com 135 deputados), dão algum fôlego às direitas (o PP quintuplica a representação, ao passar de 3 para 15 deputados) e castigam o independentismo (cai, no conjunto, de 74 para 61 deputados e assim perde a maioria absoluta), com votação que põe fim à década febril a forçar vias para a independência da Catalunha.
Catalunha: vitória socialista, mais direita e menos indepentismo
A análise ao quadro de resultados sugere que muitos dos que em 2017 se empenharam no combate pela independência se cansaram da luta e nestas eleições ficaram em casa.
A esquerda republicana, ERC, de Pere Aragonés e Oriol Junqueras, que até agora liderava o governo catalão caiu de 35% para apenas 13%. Recebeu há dois anos 605 mil votos, agora apenas 427 mil.
É facto que os centristas independentistas do Junts, com o líder Carles Puigdemont “exilado” e a fazer campanha do outro lado da fronteira captam quase 100 mil novos votos e recebem agora o apoio de 674 mil eleitores (21,6%).
Mas a maior subida (+220 mil votos) é dos socialistas, com 873 mil votantes (27,9%).
Os resultados confirmam as previsões das sondagens, exceto em relação à esquerda republicana ERC, que tinha previsão de baixa para 20% e cai ara 13%. A ERC passa da chefia do governo da Catalunha para a oposição, a liderança do partido está muto tremida, resta saber se vai viabilizar o governo do socialista Salvador Illa.
Há no novo parlamento catalão números para o regresso da aliança “tripartido” de esquerda (PSC+ERC+Comuns), mas essa coligação parece muito difícil de concretizar, porque a ERC está chamada para uma cura de oposição. Há dentro da estrutura da ERC quem esteja a defender o mal menor e o apoio parlamentar ao governo das esquerdas, tal como acontece em Madrid. Esta negociação é de resultado muito incerto.
Carles Puigdemont, embora sem poder entrar em terra de Espanha vai para sete anos (se entrar é entregue à justiça espanhola), já anunciou que vai candidatar-se à investidura para presidente do governo catalão, e quer negociar com os outros partidos independentistas, a começar pela ERC. Não só lhe falta maioria parlamentar para formar esse governo como a forte rivalidade entre os partidos independentistas travaria esse entendimento.
https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/cata ... depentismo
MadreMedia 13 mai 2024 12:05 Opinião
A opinião de
Francisco Sena Santos
Os catalães premiaram a abertura dos socialistas de Pedro Sánchez à negociação e busca de concórdia (o PSC é o mais votado e sobe de 32 para 42 lugares num parlamento com 135 deputados), dão algum fôlego às direitas (o PP quintuplica a representação, ao passar de 3 para 15 deputados) e castigam o independentismo (cai, no conjunto, de 74 para 61 deputados e assim perde a maioria absoluta), com votação que põe fim à década febril a forçar vias para a independência da Catalunha.
Catalunha: vitória socialista, mais direita e menos indepentismo
A análise ao quadro de resultados sugere que muitos dos que em 2017 se empenharam no combate pela independência se cansaram da luta e nestas eleições ficaram em casa.
A esquerda republicana, ERC, de Pere Aragonés e Oriol Junqueras, que até agora liderava o governo catalão caiu de 35% para apenas 13%. Recebeu há dois anos 605 mil votos, agora apenas 427 mil.
É facto que os centristas independentistas do Junts, com o líder Carles Puigdemont “exilado” e a fazer campanha do outro lado da fronteira captam quase 100 mil novos votos e recebem agora o apoio de 674 mil eleitores (21,6%).
Mas a maior subida (+220 mil votos) é dos socialistas, com 873 mil votantes (27,9%).
Os resultados confirmam as previsões das sondagens, exceto em relação à esquerda republicana ERC, que tinha previsão de baixa para 20% e cai ara 13%. A ERC passa da chefia do governo da Catalunha para a oposição, a liderança do partido está muto tremida, resta saber se vai viabilizar o governo do socialista Salvador Illa.
Há no novo parlamento catalão números para o regresso da aliança “tripartido” de esquerda (PSC+ERC+Comuns), mas essa coligação parece muito difícil de concretizar, porque a ERC está chamada para uma cura de oposição. Há dentro da estrutura da ERC quem esteja a defender o mal menor e o apoio parlamentar ao governo das esquerdas, tal como acontece em Madrid. Esta negociação é de resultado muito incerto.
Carles Puigdemont, embora sem poder entrar em terra de Espanha vai para sete anos (se entrar é entregue à justiça espanhola), já anunciou que vai candidatar-se à investidura para presidente do governo catalão, e quer negociar com os outros partidos independentistas, a começar pela ERC. Não só lhe falta maioria parlamentar para formar esse governo como a forte rivalidade entre os partidos independentistas travaria esse entendimento.
https://24.sapo.pt/opiniao/artigos/cata ... depentismo
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Re: Notícias desde Espanha
Inacreditável, só agora é que pedem ajuda?!
Era correr com o PM e o Presidente da Comunidade Valenciana!
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Re: Notícias desde Espanha
Não sei se é verdade, só sei que me esgoelei rindo...
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Re: Notícias desde Espanha
El túnel entre España y Marruecos avanza: una empresa alemana perforará el Estrecho
Dos contratos de estudios y prospecciones muestran que en 2025 se conocerán nuevos avances de este proyecto que podría necesitar una inversión superior a los 15.000 millones
![Imagem](https://images.ecestaticos.com/YIJOzUvjtsdz73pOQSK1jfyVAYs=/0x0:2272x1515/557x418/filters:fill%28white%29:format%28jpg%29/f.elconfidencial.com%2Foriginal%2Fb49%2Fff1%2F6a6%2Fb49ff16a65b9293d06d669df5b15bd0a.jpg)
Reunión en 2024 entre los ministros de Transporte de España y Marruecos en Rabat. (EFE/Jalal Morchidi)
Parece mentira, pero el túnel entre España y Marruecos avanza. Este proyecto que pactaron ambos países hace 45 años ha salido de su letargo. Aunque a su ritmo. Una empresa ya analiza la viabilidad de perforar el Estrecho de Gibraltar y el Ministerio de Transportes quiere que este año se explore la actividad sísmica de la zona para afrontar una obra que, en principio, pretende ser un nuevo proyecto ferroviario. Desde 2024 se ha acelerado la burocracia para avanzar en un túnel que, según consta en sus diferentes estudios, podría llegar a superar los 15.000 millones de euros de coste total. El ministro Óscar Puente ha tomado la iniciativa. El representante español visitó hace un año a sus homólogos marroquíes para trasladar su interés en reactivar este proyecto estratégico y ese apretón de manos ha tenido su efecto. El Gobierno concentra esta tarea en la Sociedad Española de Estudios para la Comunicación Fija del Estrecho de Gibraltar (Secegsa), dependiente del Ministerio de Transportes, y en Marruecos se trabaja a través de la Société Nationale d´Études du Détroit de Gibraltar (SNED). Ambas sociedades trabajan en un proyecto que consiste en una primera fase con un solo túnel ferroviario en el que circulará el AVE y trenes de mercancías en ambas direcciones. Y, después, una segunda fase para construir un segundo túnel para que tenga ‘uno de ida y otro de vuelta’. El último movimiento de Secegsa fue a finales de 2024, concretamente el 6 de noviembre. La empresa pública alquiló por cerca de medio millón de euros cuatro sismómetros de fondo marino para medir la actividad sísmica del Estrecho de Gibraltar. Un contrato de alquiler con opción a compra que cerró con Tekpam Ingenieria. Un mes después, tuvo que cancelar este contrato. El Real Instituto y Observatorio de la Armada obligó al organismo del Ministerio a romper el acuerdo por seguridad. El éxito de esta primera operación dependía de las condiciones meteorológicas “más favorables”. Estas condiciones se prevén, según la Armada, durante los meses de abril y mayo. Entonces, bajo la supervisión de la Armada, Secegsa saldrá a medir los riesgos sísmicos del Estrecho hasta la segunda quincena de septiembre de 2025.
![Imagem](https://images.ecestaticos.com/YeLI__c30AJkiSyS47_A7WHdt6w=/7x14:1222x660/640x360/filters:fill%28white%29:format%28jpg%29/f.elconfidencial.com%2Foriginal%2F92f%2F000%2F372%2F92f000372df81ee2cd35db468e0194a6.jpg)
Proyecto diseñado por Secegsa del túnel entre España y Marruecos
Una empresa alemana trabaja en ello Herrenknecht Ibérica, la filial española de la alemana Herrenknecht, estudia desde el pasado mes de octubre la viabilidad del proyecto a cambio de 296.000 euros. Su trabajo durará aproximadamente hasta julio y consiste en ver si es viable perforar para conectar Punta Paloma (Cádiz) con Punta Malabata (Tánger), el denominado “Umbral de Camarinal”. Esta empresa, que maneja tuneladoras de 15,20 metros de diámetro, ha asumido otras grandes obras como los famosos túneles de la M30 en Madrid en 2006. Fuera de España, la compañía ha participado en la construcción del túnel bajo el Bósforo o el cruce subterráneo del mar en Hong Kong.
“Nuestros colegas de Herrenknecht Ibérica llevan varios años siguiendo las discusiones y los planes para un túnel entre España y Marruecos”, explica a El Confidencial un portavoz de la empresa con sede en Schwanau (Alemania). “El Estrecho de Gibraltar es un cuello de botella para el tráfico entre el norte de África y Europa. Un túnel en este punto aumentaría significativamente la eficiencia del transporte de mercancías y pasajeros”, añaden. Herrenknecht estudia cómo construir un túnel de más de 30 kilómetros y con una profundidad de varios cientos de metros bajo el nivel del mar. Su estudio de viabilidad pretende saber si se pueden superar estos desafíos y qué soluciones serían necesarias. “Ten en cuenta que Herrenknecht Iberica no ha sido contratada para suministrar tecnología ni para realizar trabajos de construcción. Como ya se ha mencionado, el contrato se refiere exclusivamente a un estudio de viabilidad”, matizan desde la empresa.
¿2030 o 2040?
La empresa no quiere entrar en detalles porque su contrato cuenta con compromisos de confidencialidad. Desde Secegsa y el Ministerio de Transportes también prefieren no valorar este histórico proyecto, donde también está implicada la empresa pública de ingeniería Ineco. Las prisas de Óscar Puente apuntaban a su estreno para el Mundial de Fútbol de 2030, que se celebrará en España, Portugal y Marruecos. Pero el sector, que duda de su viabilidad, asegura que si hay algo de esperanza de ponerlo en marcha, dada la envergadura de la obra y que no se ha pasado de los estudios preliminares, su estreno se acercará más al 2040.
https://www.elconfidencial.com/empresas ... a_4050396/
Dos contratos de estudios y prospecciones muestran que en 2025 se conocerán nuevos avances de este proyecto que podría necesitar una inversión superior a los 15.000 millones
![Imagem](https://images.ecestaticos.com/YIJOzUvjtsdz73pOQSK1jfyVAYs=/0x0:2272x1515/557x418/filters:fill%28white%29:format%28jpg%29/f.elconfidencial.com%2Foriginal%2Fb49%2Fff1%2F6a6%2Fb49ff16a65b9293d06d669df5b15bd0a.jpg)
Reunión en 2024 entre los ministros de Transporte de España y Marruecos en Rabat. (EFE/Jalal Morchidi)
Parece mentira, pero el túnel entre España y Marruecos avanza. Este proyecto que pactaron ambos países hace 45 años ha salido de su letargo. Aunque a su ritmo. Una empresa ya analiza la viabilidad de perforar el Estrecho de Gibraltar y el Ministerio de Transportes quiere que este año se explore la actividad sísmica de la zona para afrontar una obra que, en principio, pretende ser un nuevo proyecto ferroviario. Desde 2024 se ha acelerado la burocracia para avanzar en un túnel que, según consta en sus diferentes estudios, podría llegar a superar los 15.000 millones de euros de coste total. El ministro Óscar Puente ha tomado la iniciativa. El representante español visitó hace un año a sus homólogos marroquíes para trasladar su interés en reactivar este proyecto estratégico y ese apretón de manos ha tenido su efecto. El Gobierno concentra esta tarea en la Sociedad Española de Estudios para la Comunicación Fija del Estrecho de Gibraltar (Secegsa), dependiente del Ministerio de Transportes, y en Marruecos se trabaja a través de la Société Nationale d´Études du Détroit de Gibraltar (SNED). Ambas sociedades trabajan en un proyecto que consiste en una primera fase con un solo túnel ferroviario en el que circulará el AVE y trenes de mercancías en ambas direcciones. Y, después, una segunda fase para construir un segundo túnel para que tenga ‘uno de ida y otro de vuelta’. El último movimiento de Secegsa fue a finales de 2024, concretamente el 6 de noviembre. La empresa pública alquiló por cerca de medio millón de euros cuatro sismómetros de fondo marino para medir la actividad sísmica del Estrecho de Gibraltar. Un contrato de alquiler con opción a compra que cerró con Tekpam Ingenieria. Un mes después, tuvo que cancelar este contrato. El Real Instituto y Observatorio de la Armada obligó al organismo del Ministerio a romper el acuerdo por seguridad. El éxito de esta primera operación dependía de las condiciones meteorológicas “más favorables”. Estas condiciones se prevén, según la Armada, durante los meses de abril y mayo. Entonces, bajo la supervisión de la Armada, Secegsa saldrá a medir los riesgos sísmicos del Estrecho hasta la segunda quincena de septiembre de 2025.
![Imagem](https://images.ecestaticos.com/YeLI__c30AJkiSyS47_A7WHdt6w=/7x14:1222x660/640x360/filters:fill%28white%29:format%28jpg%29/f.elconfidencial.com%2Foriginal%2F92f%2F000%2F372%2F92f000372df81ee2cd35db468e0194a6.jpg)
Proyecto diseñado por Secegsa del túnel entre España y Marruecos
Una empresa alemana trabaja en ello Herrenknecht Ibérica, la filial española de la alemana Herrenknecht, estudia desde el pasado mes de octubre la viabilidad del proyecto a cambio de 296.000 euros. Su trabajo durará aproximadamente hasta julio y consiste en ver si es viable perforar para conectar Punta Paloma (Cádiz) con Punta Malabata (Tánger), el denominado “Umbral de Camarinal”. Esta empresa, que maneja tuneladoras de 15,20 metros de diámetro, ha asumido otras grandes obras como los famosos túneles de la M30 en Madrid en 2006. Fuera de España, la compañía ha participado en la construcción del túnel bajo el Bósforo o el cruce subterráneo del mar en Hong Kong.
“Nuestros colegas de Herrenknecht Ibérica llevan varios años siguiendo las discusiones y los planes para un túnel entre España y Marruecos”, explica a El Confidencial un portavoz de la empresa con sede en Schwanau (Alemania). “El Estrecho de Gibraltar es un cuello de botella para el tráfico entre el norte de África y Europa. Un túnel en este punto aumentaría significativamente la eficiencia del transporte de mercancías y pasajeros”, añaden. Herrenknecht estudia cómo construir un túnel de más de 30 kilómetros y con una profundidad de varios cientos de metros bajo el nivel del mar. Su estudio de viabilidad pretende saber si se pueden superar estos desafíos y qué soluciones serían necesarias. “Ten en cuenta que Herrenknecht Iberica no ha sido contratada para suministrar tecnología ni para realizar trabajos de construcción. Como ya se ha mencionado, el contrato se refiere exclusivamente a un estudio de viabilidad”, matizan desde la empresa.
¿2030 o 2040?
La empresa no quiere entrar en detalles porque su contrato cuenta con compromisos de confidencialidad. Desde Secegsa y el Ministerio de Transportes también prefieren no valorar este histórico proyecto, donde también está implicada la empresa pública de ingeniería Ineco. Las prisas de Óscar Puente apuntaban a su estreno para el Mundial de Fútbol de 2030, que se celebrará en España, Portugal y Marruecos. Pero el sector, que duda de su viabilidad, asegura que si hay algo de esperanza de ponerlo en marcha, dada la envergadura de la obra y que no se ha pasado de los estudios preliminares, su estreno se acercará más al 2040.
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