knigh7 escreveu: ↑Sáb Dez 30, 2023 11:57 am
Sim, seria até melhor para a FAB. Um outro helicóptero mencionado na matéria que sofreria readequação no número (mas não especificado) é o Chinook. Uma pequena quantidade (eles têm um custo operacional alto, por isso uma pequena) daria uma capacidade inédita dela deslocar equipamentos maiores e mais pesados a qualquer ponto.
Ambos modelos, CH-47 e CH-53, disponíveis em quantidades bem grandes nos estoques do US Army e USMC\US Navy possuem custos de operação e manutenção muito acima da capacidade orçamentária de FAB e Avex, mas a necessidade de modelos deste porte é inegável faz anos, vide os estudos feitos em anos passados para sua aquisição para uma e outra.
Talvez a modernização dos mesmos trouxesse alguma economia em termos logísticos e operacionais, mas isto ainda teria de se provar.
Faz tempo é fato as ffaa's necessitam de meios de apoio pesado na região norte e centro oeste, e diria, em todas as fronteiras, mas o engodo financeiro em que sempre estamos impede, e impediu, as forças de evoluir neste sentido.
Não sei quanto custa um Chinook ou Sea Stallion usados, mas a depender do preço e das condições de venda, seriam acréscimos necessários e muito bem vindos às asas rotativas das três armas, já que a aviação naval poderia se aproveitar muito bem deles também.
A Avex tende a expandir seus horizontes com um segundo Bavex em Belém, além do 4o Bavex em Manaus. E como se diz por aí, quem tem um não tem nenhum, quem tem dois pode ter um, e assim por diante. Então seria o caso de dispor de 4 a 6 unidades em cada Bavex, como sendo suficiente para suprir as necessidades da Avex, considerando uma disponibilidade de pelo menos 50% destes helos. Uma frota relativamente pequena mas muito útil para o apoio logístico das tropas do EB nas regiões de fronteira, principalmente.
A FAB com a reativação do Poti, de preferência em Belém, também teria reforçada sua capacidade de apoiar principalmente à COMARA, que depende de suas balsas e do tráfego fluvial literalmente para quase tudo. A introdução dos KC-390 ajudou bastante em alguns aspectos quanto ao transporte de material pesado para as bases e pistas mais distantes e com menos infraestrutura, mas não basta por si só. Dividir 12 helos entre Manaus e Belém seria algo eficaz em termos de aproveitamento da frota.
Mas este é um tema que ainda vai levar muitos anos para ser resolvido. Não antes que a própria Avex obtenha, por exemplo, seus helos de ataque, previstos somente para a próxima década.