ARMAS ANTICARRO

[FCarvalho]

A SIATT com o orçamento dela de 1000 reais por ano vai levar até 2050 pra terminar de reprojetar o MSS 1.2.

A SIATT agora tem aporte financeiro do Grupo EDGE!

Se em seis meses eles fizeram um Mansup ER com 200 km de alcance, transformar o MSS 1.2 em algo que preste não deve ser exatamente um problema. O problema real era a falta de recursos para fazer todas as modificações necessárias, algo que a empresa nunca conseguiu, e não consegue, do exército.

Vamos aguardar o que vem por aí. A BID Brasil 2024 está marcada para dezembro. Pode ser um bom momento para mostrar as novidades.

Só a lamentar que hoje tal como se apresenta, o MSS 1.2 é praticamente inútil, e não consegue fazer nem o básico ainda. Então, muito trabalho terá que ser feito nele, inclusive um pesado projeto de reengenharia do mesmo.

Se fizeram algo tão bom quanto conseguiram no Mansup, esse novo míssil já nasce no mínimo com encomendas do EB, CFN e dos EAU. Já é um bom começo para quem passou quase 40 anos sem conseguir ter um fim menos inglório do que ser simplesmente cancelado.

[gabriel219]

É um problema pois terão que reprojetar o míssil, o que basicamente será projetar um novo.

O caso do MANSUP é bem mais simples, só trocar uma seção para alocar a turbina, além do combustível. Provavelmente devem substituir os eletrônicos e sistema de guiagem, ai ficaria complicado, mas o míssil em si está mantido, diferente do caso do MSS.

[FCarvalho]

O MANSUP é basicamente uma cópia do Exocet, que a MB buscava buscava substituir. A ideia era ter aqui a produção do sistema que ela já conhecia bem e sabia operar. Melhoramentos aqui e ali foram feitos de forma a permitir um desempenho parecido com o modelo francês da versão block II. Qualquer modificação para inserir nele novos de sistemas equivale a projetar um míssil novo, já que o modelo do MANSUP está restrito, inclusive, aos desempenho do desenho original do Exocet. Creio que nem valeria a pena. O booster inserido nele foi uma solução pragmática e que não mexeu muito com o míssil. E rendeu uma ótima solução.

Acho que mais para frente o pessoal da EDGE vai pensar em coisas novas, no caso de terem algum acesso ao MTC da Avibras, já que a empresa por sí só não tem condições de fazer esse projeto andar mais rápido, vide as limitações de EB e FAB para aporte de recursos. De qualquer jeito, o mercado para o Mansup é grande mundo afora, e ele terá uma vida relativamente longa do ponto de vista comercial.

Agora, o MSS 1.2 não tem jeito. Vão ter que trocar tudo mesmo no míssil. Mas, isto também vai depender do que o EB quiser em termos de requisitos. E isso até hoje não sabemos no que tange este míssil. Aliás, não existe até onde eu sei requisitos para um míssil AC emitido pelo exército. O que deixa ainda mais em aberto o que será deste projeto mais para frente.

[BRAZIL7.62]

https://www.instagram.com/p/C0_2lxSOEjR ... BiNWFlZA==

Parece que apareceu o míssil MSS 1.2 em RR.

[FCarvalho]

O EB assim como o CFN receberam anos atrás um lote cada um destes mísseis\lançadores para testes de avaliação. Mas isso foi em 2016, eu acho. Faz muito tempo. E desde então não se ouviu mais falar sobre este lote experimental. De tempos em tempos o EB realiza algum tipo de teste com o que tem em mãos a título de desenvolvimento do sistema.

Mas, enfim, já que só tem tu, então vai tu mesmo. Não serve para muita coisa do jeito que está, mas pelo menos dá para fazer o me engana que eu gosto, e arrumar o marketing junto à imprensa, além do populacho pensar que são grandes coisa.

[knigh7]

Vou repetir aqui a matéria que coloquei no tópico da Venezuela. Isso porque contém dados técnicos dos testes do MSS 1.2:








https://www.estadao.com.br/politica/mar ... r-ameacas/

[FABIO]

Boa tarde amigos o EB ja comprou quantos sistemas MSS 1.2 AC ATE AGORA?

[knigh7]

Consta na matéria...

[FABIO]

Amigo Knight são 60 lançadoes ou 60 misseis?

[FCarvalho]

Foram 60 misseis. Os lançadores não estão contabilizados na matéria.
Como disse no tópico da Venezuela, um Pel AC em cada btl inf possui, em teoria, 3 a 4 sistemas lançadores anticarro.
O EB recebeu anos atrás vários destes lançadores no lote de experimentação.
Mandar estes lançadores para o 7o BIS não seria nenhum problema, face à exiguidade quantitativa que a norma indica para suprir aquela OM.
No caso do 18o RCM, as AM-10REC podem receber o sistema, como visto na LAAD'2023. Só resta saber se isto foi homologado ou apenas demonstração.
Os LMV e Guarani não se tem notícia de que o míssil da SIATT tenha sido testado de alguma forma a partir destas plataformas.

[knigh7]

Sim, Carvalho: 3 se o Btl for ternario e 4 se for quaternário.
Como somente os batalhões de Infantaria Blindados são quaternarios, na prática uma Bda de Infantaria terá 9+os 2 lançadores do Esquadrão de Cavalaria.

[FCarvalho]

No caso aqui, aparentemente apenas o 7o BIS e o 18o RCM receberam. O 1o BIS, que também faz parte da 1a Bda Inf Sl por enquanto fica como está.
Seriam então 3 lançadores para a infantaria e outros 4 para o regimento, que só terá 2 esquadrões, por enquanto. Se chegar a três, são 6 lançadores, totalizando 9 unidades lançadoras.
O prospecto da SIATT mostrava 3 mísseis para cada lançador, com dois operadores. Se o EB vai adotar assim eu não sei dizer.
Mas pelo menos estão tentando correr atrás do tempo perdido e fazer alguma coisa concreta em relação às capacidades das tropas no estado.
Menos ruim.

[knigh7]

No caso aqui, aparentemente apenas o 7o BIS e o 18o RCM receberam. O 1o BIS, que também faz parte da 1a Bda Inf Sl por enquanto fica como está.
Seriam então 3 lançadores para a infantaria e outros 4 para o regimento, que só terá 2 esquadrões, por enquanto. Se chegar a três, são 6 lançadores, totalizando 9 unidades lançadoras.
O prospecto da SIATT mostrava 3 mísseis para cada lançador, com dois operadores. Se o EB vai adotar assim eu não sei dizer.
Mas pelo menos estão tentando correr atrás do tempo perdido e fazer alguma coisa concreta em relação às capacidades das tropas no estado.
Menos ruim.

Para a infantaria, no caso do 7º BIS, vão dar 3 mesmo: 1 no lançador e 2 de reposição. Mas no caso da Cavalaria certamente é mais que 3 já que eles são levados nas viaturas 4x4 do grupo de exploradores.

Vai ter lá uns 7 lançadores do MSS 1.2., por volta de uns 30 mísseis (O EB comprou 60, usou 30). E que Deus nos ajude

[Fábio Machado]

Ano que vem também chegará os Spikes, se não estiver enganado. 10 lançadores e 100 mísseis.

[FCarvalho]

No caso aqui, aparentemente apenas o 7o BIS e o 18o RCM receberam. O 1o BIS, que também faz parte da 1a Bda Inf Sl por enquanto fica como está.
Seriam então 3 lançadores para a infantaria e outros 4 para o regimento, que só terá 2 esquadrões, por enquanto. Se chegar a três, são 6 lançadores, totalizando 9 unidades lançadoras.
O prospecto da SIATT mostrava 3 mísseis para cada lançador, com dois operadores. Se o EB vai adotar assim eu não sei dizer.
Mas pelo menos estão tentando correr atrás do tempo perdido e fazer alguma coisa concreta em relação às capacidades das tropas no estado.
Menos ruim.

Para a infantaria, no caso do 7º BIS, vão dar 3 mesmo: 1 no lançador e 2 de reposição. Mas no caso da Cavalaria certamente é mais que 3 já que eles são levados nas viaturas 4x4 do grupo de exploradores.

Vai ter lá uns 7 lançadores do MSS 1.2., por volta de uns 30 mísseis (O EB comprou 60, usou 30). E que Deus nos ajude

Se entendi direito o EB aparentemente vai negociar com a SIATT a produção de novos lançadores e mísseis. O problema é que não existe uma linha de produção exatamente naquela empresa.
De qualquer forma estão correndo atrás do prejuízo, visto serem pegos de surpresa, como sempre, pela realidade.
Vamos ver no que dá