TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Lywis]

Por que diabos o Gripen BR não tem sonda REVO?

Ele tem sonda REVO.

[Pablo Maica]

Por que diabos o Gripen BR não tem sonda REVO?

Mas ele tem. Ela é escamoteável, fica sobre a entrada de ar esquerda, logo a frente da antena localizada ali.


Um abraço e t+

[Matheus]

Tem sonda REVO. Ela é retrátil. Mas eu acho que ele ainda não realizou reabastecimento em voo na FAB.

É aquela coisa, não é pq não vi que não existe, rsrs. Valeu.

[FCarvalho]

Eu penso aqui com meus botões que vai ser um tanque centerline e dois IRIS-T.

Acredito que a tendência seja essa mesmo. A economia de meios é patente em tudo que os militares fazem há muito.
Os F-5 do alerta em suas respectivas bases raramente são vistos usando mesmo os Phyton III e\ou IV neste tipo de missão. O normal parece ser apenas o uso dos canhões e os tanques ventrais.
Não me admiro que o Gripen E siga a mesma rotina. A imensa maioria dos contatos da defesa aérea não são considerados hostis, e não se tem, a bem da verdade, historicamente porque armar os caças nestas missões, dada a nossa gigantesca distância de qualquer entrevero mais sério em termos de defesa aérea.

[FCarvalho]

Do site da SAAB.

[FCarvalho]

Tem sonda REVO. Ela é retrátil. Mas eu acho que ele ainda não realizou reabastecimento em voo na FAB.

É aquela coisa, não é pq não vi que não existe, rsrs. Valeu.

Está aí a dita cuja.
Mas Revo na FAB com os Gripen E ainda será algo a ver. Penso que vai demorar, vide a alta demanda dos KC-390 para uso em diversas missões.
Mas uma hora acontece.

[FCarvalho]

Segundo a SAAB, o raio de ação do Gripen E em missões ar-ar equipado com 4 Meteor + 2 Iris-T é de cerca de 1.300 km, com tanques extras. Imagino que seja o tanque da center line.

Saindo de Anápolis ele consegue, nesta configuração, se fosse usada para a defesa aérea, chegar até 650 km da sua base. Daria para chegar, em termos de capitais estaduais em Belo Horizonte. Se equipado apenas com 2 Iris-T, o canhão municiado e o tanque ventral este raio de ação deve acrescer mais algumas dezenas ou centenas de kilometros.

Se a base de partida fosse a BAMN, ele não chegaria, naquela configuração, a nenhuma das capitais da região norte. A não ser que fosse o caso de fazer Revo no meio do caminho, fazer a CAP no local desejado e voltar.

Para ilustração (distâncias aéreas):

Capitais:

Manaus - Belém = 1.293 km
Manaus - Boa Vista = 662 km
Manaus - Macapá = 1.055 km
Manaus - Porto Velho = 761 km
Manaus - Palmas = 1.511 km
Manaus - Rio Branco = 1.185 km

Bases Aéreas Interior:

Manaus - Tabatinga = 1.108 km
Manaus - São Gabriel da Cacheira = 835 km
Manaus - Eirunepé = 1.162 km
Manaus - Novo Progresso (CPBV) = 672 km

É possível verificar que sem exercitar a capacidade de Revo, mesmo o Gripen E fica restrito em determinadas configurações a alcances que não permitem a cobertura na íntegra das capitais dos estados da região norte e mesmo das bases aéreas alocadas aqui, no caso de o centro de operações ser a BAMN.

Neste sentido, é importante verificar qual e\ou quais configurações de QRA a FAB irá adotar para o seu caça de forma a permitir que ele possa ter um raio operacional de acordo com as necessidades da cobertura aérea da região.

Me parece, neste aspecto, que em condições de combate e equipado da forma acima mencionada, com 4 BVR e 2 WVR, mais o tanque ventral, é o caso de se pensar em ter por aqui mais de um esquadrão de caças a fim de dispor de defesa aérea realmente crível e efetiva, e nem tanto dependente de pousos para reabastecimento e\ou revo para poder alcançar eventuais contatos\alvos ou mesmo as áreas de fronteira, que ficam todas além do alcance do raio de combate cito acima.

A partir das condições apresentadas acima, fica claro que a presença permanente de OM equipadas com os KC-390 na região norte, seja em Manaus ou Belém, tornar-se impositiva e necessária ao bom desempenho dos caças suecos em suas operações. Seja para garantir o adequado apoio logístico da FAB, como EB e MB, como para a efetiva garantia das capacidade de reabastecimento aéreo que os caças demandarão.

Passamos da hora de rever o que de fato queremos em termos de defesa da Amazônia verde. A começar pela sua clara e inequívoca capacidade de defender os 5 milhões kilometors quadrados de espaço aéreo e os 10 mil km de fronteiras.

A ver.

[FCarvalho]

Eu procurei mas não encontrei qual seria o desempenho do Gripen E usando uma configuração de dois tanques subalares + mísseis BVR e WVR.
Provavelmente deve apresentar um raio de combate maior que os 1.300 km com o tanque ventral.
É possível equipar o caça sueco com até 5 Meteor e 2 Iris-T em tal configuração. Ou pode-se também diminuir o número de BVR de forma a ter maior alcance.
Se alguém encontrar alguma informação sobre esta configuração e puder partilhar aqui agradeço. Talvez fosse a configuração mais indicada para atuação no TO amazônico a priori.
A ver.

[FCarvalho]

Esta configuração também é possível, e encontrei por acaso a imagem.
No lugar dos mísseis ar-sup pode-se ocupar os pilones com os Meteor. Ou deixar livre para maior alcance.
Há imagens de pilones duplos para os Meteor, mas que eu nunca vi sendo usados na prática em qualquer dos protótipos ou dos caças de série, mesmo que para avaliação ou o que seja. Normalmente são mostrados nos pilones externos de cada asa.



Não sei dizer se estes tanques da imagem são os mesmos utilizados abaixo das asas ou se são de outro tipo, como o usado no center line, ou um terceiro modelo.

[FCarvalho]

Algo que chegou a ser proposto, mas não testado, no início do programa do Gripen NG, foi o uso de CFT, e que, em tese, poderia alongar o raio de ação como o alcance de combate do caça sueco.
E talvez fosse uma alternativa pragmática para seu uso no TO da região norte.
Mas creio que jamais saberemos, uma vez que foi descartada pela SAAB e nunca mais se ouviu nada a respeito.
De qualquer forma, seria uma alternativa que a FAB a meu ver deveria no mínimo analisar para o futuro.

[FIGHTERCOM]

[knigh7]

Algo que chegou a ser proposto, mas não testado, no início do programa do Gripen NG, foi o uso de CFT, e que, em tese, poderia alongar o raio de ação como o alcance de combate do caça sueco.
E talvez fosse uma alternativa pragmática para seu uso no TO da região norte.
Mas creio que jamais saberemos, uma vez que foi descartada pela SAAB e nunca mais se ouviu nada a respeito.
De qualquer forma, seria uma alternativa que a FAB a meu ver deveria no mínimo analisar para o futuro.

O Gripen E já ficou mais gordinho no centro. Note que todos os tanques subalares nas aeronaves são colocados bem mais à frente da asa. Isso ocorre para não concentrar demais o volume no centro da aeronave.

O projeto do CFT existia no Gripen quando o "E" não havia sido pensado. Se se coloca mais os CFTs ali acima das "bochechas" vai aumentar o volume bruscamente e diminuir a manobrabilidade do caça. Ou seja, acaba sendo bem melhor para ele colocar tanques externos. Ademais, é um caça que tem 10 pontos para levar armas, tanques e sensores. E para uma capacidade de cargas externas de 5 toneladas, 10 pontos é mais do que o suficiente.

[gabriel219]

Qual a necessidade de CFTs em um caça que consegue decolar armado de pistas curtas e rodovias?

[FIGHTERCOM]

Sou fã dessa camu!

Abraços,

Wesley

[knigh7]

https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... o-gripen-e