De memória, lembro que no texto proposto, os recursos destes 2% devem ser empregados objetivamente em PDI, indústria e nos projetos estratégicos pós aprovação da PEC, ou seja, tudo o que já não estiver com dotação orçamentária definida atualmente, e identificado no tal PAC Defesa, que supostamente irá investir novos recursos na manutenção destes projetos, o que sabemos não irá acontecer.knigh7 escreveu: Sáb Nov 04, 2023 2:18 pm Só vai servir para as FFAA interromperem as ações de diminuição do efetivo. E o pouco que irão conseguir de fato de aumento vai ser gasto com pessoal.
É necessário projetos de lei para investimento. E realistas.
O problema é que as ffaa's tem vários projetos estratégicos que não estão listados no PAC Defesa, outros projetos simplesmente não tem orçamento, ou mesmo nem são considerados estratégicos pelos cmdos das forças, ainda que sejam característicos enquanto tal para o setor. É o caso, por exemplo, do SISGAAZ da marinha.
Enfim, o texto ao menos parece tentar ser bem específico em relação à aplicação dos recursos, de forma que não haver fios soltos onde cmtes ou MD resolvam tapar buracos, ou aproveitar para somar valores a questões que não estão pontuadas no texto, como é o caso da questão de gastos com pessoal da ativa e reserva.
Notar que esta proposta não conta, ou não contou, aparentemente, com o beneplácido do MD, dos cmdos das ffaa's e menos ainda do governo e de sua base parlamentar. Então, podemos esperar um embate bem difícil para a sua aprovação no congresso. Mas como está apenas no começo do processo, ainda haverá tempo para sua discussão com a sociedade e com quem mais tiver interesse no tema.
A ver se se aproveita a oportunidade ou deixamos passar. Os números de participantes no sentido de votar pela aprovação ou não da PEC segue pequeno e minguado. Como era de se esperar.