UCRÂNIA

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Re: UCRÂNIA

#10816 Mensagem por akivrx78 » Seg Dez 11, 2023 9:47 am

Veja como encontrar mais fundos para a Ucrânia – liquidar os US$ 300 bilhões da Rússia em ativos congelados

Os aliados ocidentais estão a ficar sem dinheiro, mas poderiam ajudar a libertar milhares de milhões e, ao mesmo tempo, prejudicar o esforço de guerra de Putin

Seg, 11 de dezembro de 2023, 10h00 GMT

A Casa Branca alertou que os EUA ficarão sem fundos para a Ucrânia até ao final do ano se o Congresso não aprovar um novo pacote de assistência. Na Hungria, o governo de Viktor Orbán ameaçou tomar como reféns as instalações da UE na Ucrânia. Entretanto, a Rússia não desistiu do seu objectivo de subjugar ou destruir a Ucrânia. A sua economia está a preparar-se para anos de guerra e o seu último orçamento para 2024 aumenta os gastos com a defesa em quase 70%. O agressor está efectivamente a contornar as sanções ao vender petróleo acima do preço máximo ou ao importar chips ocidentais para os seus drones e mísseis.

Esperemos que os pacotes de ajuda que estão a ser debatidos nos EUA e na Europa sejam aprovados, mas há também uma forma simples de desbloquear mais financiamento para a Ucrânia. Embora estejamos gratos por cada cêntimo da ajuda internacional, é altura de fazer a Rússia pagar também: confiscando os 300 mil milhões de dólares (238 mil milhões de libras) em activos do banco central russo actualmente congelados pelos estados ocidentais. O G7 e a UE poderiam trabalhar nesse sentido em coligação.

Isto já foi sugerido antes, mas os oponentes escondem-se atrás de uma variedade de objecções jurídicas, económicas e políticas. O principal obstáculo jurídico ao confisco frequentemente citado é a imunidade soberana dos Estados, ou a ideia de que todos os Estados devem ser imunes a processos com os quais não consentem noutras jurisdições. Contudo, o direito internacional não esclarece se este conceito se aplica a decisões de confisco emitidas por outros Estados e não por tribunais. Entretanto, o confisco de activos russos está totalmente alinhado com o direito internacional como uma contramedida legal ao abrigo dos artigos da ONU de 2001 sobre a responsabilidade dos Estados por actos internacionalmente ilícitos. Se a Rússia optar por cessar a agressão e pagar reparações posteriormente, os montantes confiscados poderão ser compensados como pagamentos devidos.

O confisco também seria um ato legal de legítima defesa. O Artigo 51 da Carta da ONU reconhece o direito de autodefesa individual ou colectiva caso ocorra um ataque armado contra um membro da ONU. A agressão da Rússia tem um impacto económico óbvio na Ucrânia através de ataques a coisas como energia, exportações, infra-estruturas civis e instalações económicas. Em 2022, o PIB da Ucrânia diminuiu 29,1%. Para continuar a defender-se, a Ucrânia deverá poder aceder aos activos russos congelados para corrigir este desequilíbrio causado pela invasão russa.

De uma perspectiva económica, os oponentes do confisco temem que isso arruine os sistemas financeiros ocidentais, porque outros países retirariam as suas reservas monetárias dos estados ocidentais devido à violação das normas em torno da não apreensão de activos. Este receio é infundado, uma vez que não existem alternativas reais às moedas de reserva ocidentais. Mesmo os estados autoritários, que possuem quase 40% das reservas cambiais do mundo, escolhem as moedas estáveis do mundo livre. No segundo trimestre de 2023, 89,2% de todas as reservas eram detidas em dólares, euros, ienes e libras.

O renminbi chinês não é uma alternativa viável devido à desvalorização de longa data, à utilização de armas nas guerras comerciais e à falta de convertibilidade. Além disso, a China tem um historial de insegurança para investimentos privados.

O mecanismo legal de confisco deve estabelecer critérios claros em torno da guerra de agressão da Rússia, para que outros estados não acreditem que a apreensão seja arbitrária ou possa ser facilmente repetida no caso de transgressões menores. Por exemplo, em 1994, a Ucrânia desistiu do seu arsenal nuclear sob as garantias de segurança dos EUA, do Reino Unido e da Rússia, que a Rússia violou em 2014 ao ocupar a Crimeia e partes das regiões orientais da Ucrânia. A Rússia cometeu crimes graves na Ucrânia, incluindo a deportação de crianças, violações e tortura, tratamento desumano de prisioneiros de guerra e ataques direcionados a instalações civis. O caso único de confisco é claro. Outros Estados não deverão sentir-se ameaçados relativamente às suas reservas no Ocidente se não planearem repetir o manual de guerra russo. Por outro lado, tal mecanismo também poderia dissuadir qualquer pessoa que considere agressões semelhantes no futuro.

Quanto ao receio de retaliação financeira por parte da Rússia, também parece exagerado, uma vez que os Estados ocidentais não mantêm as suas reservas em bancos russos. Quanto às empresas estrangeiras, após o início da guerra em grande escala, mais de metade delas suspendeu as atividades na Rússia ou saiu. Aqueles que continuam a trabalhar lá deveriam ter ponderado os riscos de uma possível alienação ilegal dos seus bens, uma vez que tais medidas são práticas habituais de regimes autoritários contra acções ditas “hostis” de outros estados. E a Rússia já começou a transferir activos de algumas empresas como a Fortum (Finlândia), a Danone (França) e o Grupo Carlsberg (Dinamarca) para o que chama de “gestão temporária”, mesmo antes de quaisquer activos soberanos russos terem sido confiscados. Essas empresas mantiveram negociações sobre a sua saída, mas acabaram por ser privadas do controlo sobre a sua propriedade.

É justo, moralmente correcto e exequível transferir activos do banco central russo para a autodefesa da Ucrânia, recuperação e compensação das vítimas. Os debates sobre a superação de obstáculos jurídicos ou económicos avançarão muito mais rapidamente quando houver verdadeira vontade política. É do interesse do G7 e da UE garantir que a Ucrânia tenha todos os recursos a tempo de vencer esta guerra e sobreviver como um Estado soberano.

https://www.theguardian.com/world/comme ... -putin-war




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Re: UCRÂNIA

#10817 Mensagem por gabriel219 » Seg Dez 11, 2023 9:56 am

Duvido muito que usem esses ativos, até porque nem se quer encontraram os caminhos pra isso, desde Abril vem falando nisso. Se mexerem nesse dinheiro, vai sinalizar pra todo e qualquer investidor do mundo de uma forma podre de circular dinheiro pela UE, vão ir pra mercado eletrônico asiático e até africano paralelo. Se arrancam ativo de magnata Russo, farão de Britânico, Francês, Alemão...




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#10818 Mensagem por Túlio » Seg Dez 11, 2023 3:00 pm

Ou o drone estava baixo demais ou "alguém" guardou explosivos onde não devia... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:






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Re: UCRÂNIA

#10819 Mensagem por knigh7 » Seg Dez 11, 2023 5:33 pm

O Zelensky fez escala no Brasil. Tentou encontrar com o Lula, que alegou não poder por " dificuldade de agenda". Ã-hã...





Editado pela última vez por knigh7 em Seg Dez 11, 2023 11:31 pm, em um total de 1 vez.
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Re: UCRÂNIA

#10820 Mensagem por Túlio » Seg Dez 11, 2023 10:10 pm

Parece que um monte de linhas defensivas dos UKES, após um baita dum bombardeio, estão colapsando direto; se não acharem logo um jeito de tampar a buraqueira, bobear e o Zé nem volta mais pra casa... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: UCRÂNIA

#10821 Mensagem por knigh7 » Seg Dez 11, 2023 11:12 pm

Estou vendo os ataques intensos dos russos. Na minha opinião, de Zé que sou, os ucranianos deveriam retroceder. O que eles estão perdendo, em especial de homens, pois esses são limitados, pode fazer falta na hora de precisarem proteger áreas mais no interior e mais importantes. Vão-se os anéis mas que fiquem os dedos.




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#10822 Mensagem por gabriel219 » Ter Dez 12, 2023 12:16 am

Já estão cogitando abandonar não só Avdiinvka, mas toda linha de Kupyansk, Chasov Yar e até parte de Zaporizhzhia.

A AFU conseguiu perder estimados 70% de tudo que foi reunido pra contraofensiva, sendo algumas estimativas, entre destruídos e danificados. O mais importante foi as pernas horrendas de tropas, Brigadas deixaram de existir, a 47ª era equipada com Bradley e Leopard 2A6, ai depois tiveram que reequipar com 2A4 e depois tiveram que reequipar com Leo 2A5 Suéco e agora recebem os T-72EX, pra ver se conseguem manter essa tropa existindo. Detalhe: Leo 2A4 e 2A5 estavam alocados em tropas na linha de Kupyansk.

Pra mim já acabou, agora vai depender do quão rápido os Russos querem acabar com isso.




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#10823 Mensagem por Túlio » Ter Dez 12, 2023 12:47 am

gabriel219 escreveu: Ter Dez 12, 2023 12:16 am Já estão cogitando abandonar não só Avdiinvka, mas toda linha de Kupyansk, Chasov Yar e até parte de Zaporizhzhia.

A AFU conseguiu perder estimados 70% de tudo que foi reunido pra contraofensiva, sendo algumas estimativas, entre destruídos e danificados. O mais importante foi as pernas horrendas de tropas, Brigadas deixaram de existir, a 47ª era equipada com Bradley e Leopard 2A6, ai depois tiveram que reequipar com 2A4 e depois tiveram que reequipar com Leo 2A5 Suéco e agora recebem os T-72EX, pra ver se conseguem manter essa tropa existindo. Detalhe: Leo 2A4 e 2A5 estavam alocados em tropas na linha de Kupyansk.

Pra mim já acabou, agora vai depender do quão rápido os Russos querem acabar com isso.

Talvez estiquem mais um pouco só pra ver a OTAN ir à bancarrota e a UE se desintegrar.

Eu faria isso. :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: UCRÂNIA

#10824 Mensagem por P44 » Ter Dez 12, 2023 7:14 am

"Acertar é um jogo de sorte": Soldados russos queixam-se que munições norte-coreanas estão a "explodir" aleatoriamente


https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... oriamente/




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Re: UCRÂNIA

#10825 Mensagem por J.Ricardo » Ter Dez 12, 2023 7:48 am

knigh7 escreveu: Seg Dez 11, 2023 5:33 pm O Zelensky fez escala no Brasil. Tentou encontrar com o Lula, que alegou não poder por " dificuldade de agenda". Ã-hã...

Fico aqui pensando em pq dessa tara do Zelensky em encontrar o Lula, o Brasil já tomou sua posição nesse conflito, é não chatear a Rússia, e nem é posição do atual governo, visto que o Bolsonaro também tinha a mesma posição.




Não temais ímpias falanges,
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#10826 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Dez 12, 2023 9:02 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: UCRÂNIA

#10827 Mensagem por P44 » Ter Dez 12, 2023 4:58 pm

Não está a correr lá muito bem para o Zé Lensky lá nos USA

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... residente/




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Re: UCRÂNIA

#10828 Mensagem por knigh7 » Ter Dez 12, 2023 5:45 pm





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Re: UCRÂNIA

#10829 Mensagem por akivrx78 » Qua Dez 13, 2023 3:30 am

Na era do expansionismo russo e do isolacionismo dos EUA, “o poder convencional europeu é fraco”

12 de dezembro de 2023

Dois dias de munição alemã armazenada, 150 tanques britânicos obsoletos
Apenas 90 peças de artilharia de longo alcance pertencentes à França foram destruídas num mês.
Mesmo que invistamos pouco em gastos militares, leva muito tempo para ver resultados.

A Grã-Bretanha, que gasta mais em defesa na Europa, tem apenas cerca de 150 tanques e dezenas de peças de artilharia de longo alcance. No ano passado, a Grã-Bretanha, que tem poucas armas próprias, considerou fornecer à Ucrânia vários lançadores de foguetes armazenados num museu, mas cancelou-o no último minuto.

A França, que tem o segundo maior orçamento de defesa, possui apenas 90 peças de artilharia de longo alcance. Este é o número de artilharia russa destruída mensalmente na guerra da Ucrânia. A Dinamarca não possui artilharia de longo alcance, nem submarinos ou sistemas de defesa aérea. O exército alemão só está a armazenar munições suficientes para uma batalha de dois dias.

O Wall Street Journal (WSJ) informou no dia 11 (hora local) que, à medida que o poder militar da Europa enfraqueceu significativamente nas décadas desde o fim da Guerra Fria, crescem as preocupações sobre o expansionismo da Rússia e o aprofundamento do isolacionismo da América. .

Os Estados Unidos representam 70% do poder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

A Rússia não ameaça directamente a Europa neste momento. Os líderes ocidentais consideram que a Rússia está restringida pela guerra na Ucrânia. Mas poucos duvidam que se a Rússia vencer a guerra na Ucrânia, isso causará problemas dentro de três a quatro anos. O Presidente russo, Vladimir Putin, há muito que enfatiza o renascimento do império russo, que abrange não só a Ucrânia, mas também outros países da Europa Oriental, incluindo os países bálticos.

A capacidade de produção de armas dos países europeus foi bastante reduzida. Além disso, os países europeus têm pouco espaço para investimento na defesa devido à forte oposição à redução das despesas sociais, apesar do envelhecimento e da contração do crescimento económico.

A guerra na Ucrânia expõe claramente os problemas da Europa. O antigo secretário-geral da OTAN, Anders Raspusen, afirmou: “Os países da OTAN superam a Rússia e os seus aliados económica e industrialmente, mas as suas capacidades de produção de armas são insuficientes. Se a produção de armas não aumentar, a ameaça de guerra aumentará.”

◆ Apoio à Ucrânia

Se o ex-presidente Donald Trump for reeleito nas eleições presidenciais dos EUA no próximo ano, espera-se que exija fortemente uma redução nas tropas dos EUA estacionadas na Europa e um aumento nos gastos com defesa nos países europeus.

Os países europeus prometeram fornecer 1 milhão de projéteis de artilharia à Ucrânia, mas não conseguem entregar devido à falta de capacidade de produção.

O Comandante do Exército Britânico, Patrick Sanders, relembrou a época em 1937, quando a Grã-Bretanha e seus aliados estavam debatendo se deveriam enfrentar Hitler. “Tal como na década de 1930, as ameaças a nível estratégico estão a crescer. Se for assim, precisamos começar a nos preparar”, enfatizou.

Putin poderia pressionar membros não pertencentes à OTAN, como a Moldávia e a Geórgia, lançar ataques de sabotagem nos Estados Bálticos, ou aumentar significativamente as tropas russas estacionadas em Kaliningrado, entre a Polónia e a Lituânia.

Mesmo durante a Guerra Fria, as forças convencionais da Europa eram muito inferiores às da Rússia. Em vez disso, conseguiram bloquear a ofensiva estratégica da Rússia com armas nucleares. Mark Sedwill, antigo conselheiro de segurança nacional britânico, enfatizou, no entanto, que as forças convencionais tornaram-se muito importantes porque hoje é impossível responder às provocações russas em pequena escala com armas nucleares.

Durante a Guerra Fria, o orçamento de defesa dos países membros da NATO rondava os 3% do produto interno bruto (PIB), mas diminuiu para 1,3% em 2014. Houve um aumento desde 2014, quando a Rússia ocupou a Península da Crimeia, mas o ritmo é muito lento. Na última década, as despesas com a defesa em toda a UE aumentaram apenas 20%. Durante o mesmo período, a Rússia aumentou 300% e a China aumentou 600%.

No final da Guerra Fria, o número de tropas na Alemanha Ocidental atingiu 500.000, e na Alemanha Ocidental 300.000, mas agora na Alemanha unificada, o número é de apenas 180.000. Na década de 1980, a Alemanha Ocidental tinha cerca de 7.000 tanques, mas a Alemanha unificada tem actualmente 200 tanques. Mesmo isso é apenas parcialmente utilizável. A capacidade de produção de tanques da Alemanha é de apenas 3 unidades por mês.

A Holanda dissolveu completamente a sua força blindada em 2011 e entregou os seus tanques à Alemanha. Muitos países europeus aboliram os sistemas de recrutamento após o fim da Guerra Fria.

Actualmente, a Rússia, a China e a Índia são avaliadas como tendo um poder militar mais forte do que o Reino Unido, a maior potência militar da Europa, enquanto a Coreia, o Paquistão e o Japão são avaliados como tendo um poder militar mais forte do que a França, a segunda maior potência militar da Europa.

O número militar da Coreia é superior a 500.000, o mesmo que o da Grã-Bretanha, Alemanha e França juntas, e a sua indústria militar é de classe mundial.


◆Centro de guerra anti-guerrilha

Em 2014, os países membros da NATO comprometeram-se a aumentar as despesas com a defesa para 2% do PIB, mas espera-se que apenas 11 dos 31 países membros alcancem este objectivo este ano.

A Alemanha anunciou planos para investir 100 mil milhões de euros imediatamente após a invasão da Ucrânia pela Rússia, mas espera-se que atinja apenas 60% do seu objectivo até ao final deste ano.

Durante as guerras no Afeganistão e no Iraque, os países europeus concentraram-se na preparação para a guerra de contra-guerrilha, enfraquecendo enormemente a sua capacidade de conduzir batalhas terrestres em grande escala, como a guerra na Ucrânia.

Desde cerca de 2005, Putin declarou publicamente que o seu objectivo é restaurar o actual território da União Soviética, incluindo a Arménia e a Geórgia.

Mas os países ocidentais não prestaram atenção às ambições de Putin durante mais de uma década. No entanto, a Polónia, a Finlândia e os países bálticos que fazem fronteira com a Rússia reforçaram rapidamente as suas capacidades militares. Espera-se que o orçamento de defesa da Polónia atinja 4% do PIB no próximo ano. Isto é quase o dobro do valor de 2022. Assim, espera-se que a Polónia tenha as forças convencionais mais fortes da Europa nos próximos dois a três anos.

O orçamento de defesa da Rússia deverá aumentar de 3,9% do PIB este ano para 6% no próximo ano. É o nível mais alto desde o colapso da União Soviética. Estima-se que a Rússia conseguirá recuperar a capacidade de invadir outros países dentro de 3 a 5 anos a partir do fim da guerra na Ucrânia.

A indústria militar da Rússia também está a crescer rapidamente. Até outubro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, a produção de produtos siderúrgicos relacionados à produção de armas e munições aumentou 31%, a produção de computadores, produtos eletrônicos e produtos ópticos aumentou 34%, e o a produção de roupas especiais aumentou 37%. Por outro lado, a produção farmacêutica diminuiu 2%.


◆Muito lento

Nos países europeus onde o crescimento económico estagnou, é muito difícil para os políticos pressionarem pelo aumento dos gastos com a defesa. Em particular, o défice fiscal está a crescer à medida que as despesas sociais aumentam rapidamente devido ao envelhecimento da população.

Alguns responsáveis europeus afirmam que as forças da NATO são tecnologicamente superiores à Rússia, mas não foi verificado se podem realizar operações conjuntas.

É verdade que um exército pequeno e bem treinado como o da Ucrânia pode fazer frente ao enorme poder militar da Rússia. No entanto, os especialistas apontam que o problema é que a Ucrânia é muito inferior à Rússia em termos de tropas e equipamento. A situação poderá mudar significativamente se os Estados Unidos deixarem de fornecer apoio e a capacidade de apoio da Europa se esgotar.

A maior questão, acima de tudo, é se a indústria militar europeia terá tempo suficiente para combater a ameaça russa. Mesmo que os investimentos sejam feitos imediatamente, serão necessários vários anos para reforçar as capacidades militares.

A Grã-Bretanha é famosa por ter tropas bem treinadas e as melhores forças especiais. Contudo, os gastos da Grã-Bretanha com a defesa permaneceram em 2,2% do PIB desde meados da década de 1980. A modernização do Exército está a progredir tardiamente. Isso porque a compra de equipamentos de última geração atrasou por falta de orçamento.

O antigo secretário da Defesa, Ben Wallace, disse recentemente ao parlamento que o Reino Unido não consegue colocar em campo uma divisão blindada desde a Guerra do Golfo de 1991. Além disso, as reservas de munição permanecem mínimas.

O Reino Unido anunciou um grande aumento nos gastos com defesa em 2020, mas o efetivo do seu exército está programado para diminuir de 82.000 para 72.500, e está trabalhando para substituir 227 tanques por 148 novos tanques até 2027. Dos 227 tanques, estima-se que 157 podem ser mobilizados para a batalha em 30 dias e apenas 40 podem ser mobilizados imediatamente.

https://newsrebeat.com/world-news/180487.html




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Re: UCRÂNIA

#10830 Mensagem por gabriel219 » Qua Dez 13, 2023 5:08 am

Novos sistemas antiaéreos na Ucrânia, estão interceptando mísseis Russos com infraestrutura:




Pelo avanço Russo nesses últimos dias, até olhando as perdas que estão tendo, até mesmo em canais Ucranianos, dá pra notar claramente que a AFU realmente achava que tomaria a Criméia nessa contraofensiva, pois as poucas posições defensivas preparadas que a AFU possui, são posições que tomaram dos Russos na contraofensiva. De resto, claramente não pensando no "e se der errado", não há defesas preparadas, qualquer quebra de linha pelos Russos está se resultando no avanço de kms em poucas horas. Essa ofensiva Russa parece ter começado mesmo no meio da semana passada, com Avdiinvka iniciando bem antes, mas há duas semanas a AFU ainda tentava operações ofensivas em Zaporizhzhia e Bakhmut, parece que fazem de propósito pra perder.







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