Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
E é a última unidade a receber os Centauros, deste lote de 98. Um absurdo.
Serao contempladas antes unidades do RS e da 4a Bda de Cavalaria Mecanizada.
Para ver como é difícil o EB mudar de mentalidade...
Serao contempladas antes unidades do RS e da 4a Bda de Cavalaria Mecanizada.
Para ver como é difícil o EB mudar de mentalidade...
- BRAZIL7.62
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
No boletim do Exército de hoje foi publicado a PORTARIA – C Ex Nº 2.125, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2023, ativando imediatamente o 18º RCM.
[/quote]
A agua bateu no fiofó.Nada como uma tensão para fazer as coisas se moverem.
[/quote]
A agua bateu no fiofó.Nada como uma tensão para fazer as coisas se moverem.
- gabriel219
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Provavelmente deve se inverter.
A questão é: o EB irá desabrigar outras OMs e enviar EE-9 para completar a 18º de imediato?
- RobsonBCruz
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Segue parte da Diretriz de Implantação inicialmente publicada em setembro:gabriel219 escreveu: ↑Sex Dez 01, 2023 2:03 pmProvavelmente deve se inverter.
A questão é: o EB irá desabrigar outras OMs e enviar EE-9 para completar a 18º de imediato?
10) Acréscimo de efetivo
(a) A transformação do 12º Esqd C Mec em OM valor regimento inclui posterior remanejamento de efetivos, autorizado e cedido pelo EME, sem que haja a supressão de cargos no CMA. Esse remanejamento será coordenado com o DGP, uma vez que há a necessidade de
especialização de recursos humanos.
(b) Os cargos necessários para a transformação do 12º Esqd C Mec em OM valor regimento serão obtidos da seguinte forma:
(1) até o término de 2025, o CMS cedera 182 cargos, sendo 111 referentes a 01 Esqd C Mec e 71 ao Esqd C Ap (02 Maj, 02 Cap, 07 Ten, 09 S Ten, 08 12 Sgt, 11 2ºSgt, 20 32 Sgt, 59 Cb e 64 Sd);
(2) o EME cedera 01 cargo de Ten Cel, comandante de organização militar (Cmt OM).
(c) O Rgt será ativado no inicio de 2026, a dois esquadrões de cavalaria mecanizados.
11) Distribuição de material
a) O EME coordenara a distribuição de material para o recompletamento do QDMP da nova unidade dentro das seguintes premissas:
(1) O Prg EEx Forças Blindadas será responsável por dotar o Rgt com dois Esqd C Mec com VBMT 4X4 Guaicurus, VBTP Guarani e VBR Cascavel modernizadas;
(2) O Prg EEx SISFRON, através do SPrg Combatente do Futuro, será responsável por dotar o Rgt com Eqp individual para mais uma SU Mec;
(3) O Prg EEx OCOp coordenará o fornecimento dos demais materiais individuais e coletivos necessários a nova OM.
12) Outras premissas
A transformação do 12º Esqd C Mec em OM valor regimento será realizada por intermédio de um projeto especifico, a cargo do Gerente do Projeto.
- FCarvalho
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Alguém em outro lugar vai ficar na mão com a ativação precoce do 18o RCM.
A ver na prática de onde eles vão tirar os LMV e Guarani para enviar aquele estado. Cascavel tem de rodo.
Quero ver é esse material todo chegar aqui antes do carnaval do ano que vem
A ver na prática de onde eles vão tirar os LMV e Guarani para enviar aquele estado. Cascavel tem de rodo.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Pelo menos agora podem falar que será uma movimentação normal de equipamentos... que não seria um deslocamento de unidade do sul para RR.
Se apertar o Guaicuru pode ser transporte pelo KC 390. Mas até aí o que ele faz de diferença por lá?
Acho que de fato os militares estão preocupados em colocar as luzes de Natal no quartel e planejar seus churras de fim de ano.
De fato não temos um MD sério. Falar que vai reforçar a área com 60 militares a mais é uma vergonha para o EB.
Vamos ver se amanhã, após o resultado do referendo, teremos alguma movimentação real da caserna.
Se apertar o Guaicuru pode ser transporte pelo KC 390. Mas até aí o que ele faz de diferença por lá?
Acho que de fato os militares estão preocupados em colocar as luzes de Natal no quartel e planejar seus churras de fim de ano.
De fato não temos um MD sério. Falar que vai reforçar a área com 60 militares a mais é uma vergonha para o EB.
Vamos ver se amanhã, após o resultado do referendo, teremos alguma movimentação real da caserna.
- FCarvalho
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Um simples RCM não vai servir para nada em Roraima.
Seriam ao menos 15 a 20 LMV e outros 12 a 16 Guarani que o EB não tem de onde tirar. A não ser de outras OM operativas.
Mesmo que resolvessem tirar das garagens da Iveco, os bldos ainda teriam de ser completar seus sistemas embarcados, e isso leva tempo. Não se faz do dia para a noite.
Enfim, nem Cascavel dá para levar em tempo hábil para lá. E o que são 12 unidades para mais de 500 km de fronteira seca
Seriam ao menos 15 a 20 LMV e outros 12 a 16 Guarani que o EB não tem de onde tirar. A não ser de outras OM operativas.
Mesmo que resolvessem tirar das garagens da Iveco, os bldos ainda teriam de ser completar seus sistemas embarcados, e isso leva tempo. Não se faz do dia para a noite.
Enfim, nem Cascavel dá para levar em tempo hábil para lá. E o que são 12 unidades para mais de 500 km de fronteira seca
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Publicação oficial do EB sobre a reativação do 18º Regimento de Cavalaria Mecanizada
Implantação do 18° Regimento de Cavalaria Mecanizado em Roraima reforça presença na fronteira
Brasília (DF) – Localizado em Boa Vista (RR), o 12° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (12o Esq C Mec), unidade que fornece capacidade de emprego de veículos blindados na fronteira norte, está em processo de transformação para uma estrutura três vezes maior: o 18° Regimento de Cavalaria Mecanizado (18° R C Mec). Planejada pelo Exército Brasileiro desde 2009, essa evolução estava prevista para ser conduzida no atual biênio 2022-2023 pelo Plano Estratégico do Exército 2020-2023, documento plurianual de objetivos da Força que fora consolidado em 2019.
Segundo o Estado-Maior do Exército (EME), o processo de implantação da nova unidade, inicialmente prevista para 2025, foi efetivado neste mês como resposta natural à atual conjuntura geopolítica da fronteira norte. Com isso, o 18° R C Mec será constituído por cerca de 600 militares, distribuídos em três esquadrões de Cavalaria e um esquadrão de comando e apoio. Viaturas blindadas deverão ser deslocadas do Sul e do Centro-Oeste do país para Roraima.
De acordo com o 3° Subchefe do Estado-Maior do Exército, General de Divisão Jayro, a transformação do 18° R C Mec vem sendo realizada em várias fases. “É algo que envolve movimento de tropa, transferência de pessoal, distribuição de meios de emprego militar, construção de instalações. Tudo isso faz parte de um processo que já vem ocorrendo há alguns anos e que ainda vai demandar mais alguns anos”.
Ainda segundo o General, a implantação do 18° R C Mec integra um planejamento que envolve intervenções e melhorias em outras unidades da região amazônica, como as ampliações do 7° Batalhão de Infantaria de Selva e do 1° Batalhão Logístico de Selva. “Essas obras já vinham acontencedo e estão em andamento”, reforçou o General. O 3° Subchefe ressaltou ainda que, nos últimos anos, o reforço da presença do Exército na Amazônia também foi consolidado com a criação da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, subordinada ao Comando Militar do Norte.
As obras das novas instalações do Regimento estão em fase de planejamento e execução, com previsão de conclusão até o ano de 2025. Já a alocação de militares foi iniciada e está em execução. Meios como as 16 Viaturas Blindadas Multitarefa 4x4 – Guaicurus, estão sendo deslocados para a recém-criada unidade ao longo do mês de dezembro. Apesar de abranger vastas áreas de selva, Roraima também integra terrenos planos chamados de “lavrado”, altamente propícios para o emprego da cavalaria blindada.
A Cavalaria Mecanizada é caracterizada por fornecer potência de fogo, proteção blindada, flexibilidade, rapidez, ação de choque e comunicações amplas e flexíveis. Esses atributos estão materializados nas três viaturas blindadas que compõem a espinha dorsal da Cavalaria: o Cascavel, o Guarani e o Guaicuru. As viaturas Cascavel possuem maior potência de fogo e são armas anticarro por excelência. Os Guaranis, por sua vez, podem ser dotados de metralhadoras .50 e canhões, e fornecem proteção blindada para tropas a pé. Já as viaturas Guaicurus podem ser dotadas de metralhadoras e mísseis, fornecendo poder de fogo em missões de reconhecimento.
https://www.eb.mil.br/web/noticias/w/pl ... direct=%2F
Implantação do 18° Regimento de Cavalaria Mecanizado em Roraima reforça presença na fronteira
Brasília (DF) – Localizado em Boa Vista (RR), o 12° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (12o Esq C Mec), unidade que fornece capacidade de emprego de veículos blindados na fronteira norte, está em processo de transformação para uma estrutura três vezes maior: o 18° Regimento de Cavalaria Mecanizado (18° R C Mec). Planejada pelo Exército Brasileiro desde 2009, essa evolução estava prevista para ser conduzida no atual biênio 2022-2023 pelo Plano Estratégico do Exército 2020-2023, documento plurianual de objetivos da Força que fora consolidado em 2019.
Segundo o Estado-Maior do Exército (EME), o processo de implantação da nova unidade, inicialmente prevista para 2025, foi efetivado neste mês como resposta natural à atual conjuntura geopolítica da fronteira norte. Com isso, o 18° R C Mec será constituído por cerca de 600 militares, distribuídos em três esquadrões de Cavalaria e um esquadrão de comando e apoio. Viaturas blindadas deverão ser deslocadas do Sul e do Centro-Oeste do país para Roraima.
De acordo com o 3° Subchefe do Estado-Maior do Exército, General de Divisão Jayro, a transformação do 18° R C Mec vem sendo realizada em várias fases. “É algo que envolve movimento de tropa, transferência de pessoal, distribuição de meios de emprego militar, construção de instalações. Tudo isso faz parte de um processo que já vem ocorrendo há alguns anos e que ainda vai demandar mais alguns anos”.
Ainda segundo o General, a implantação do 18° R C Mec integra um planejamento que envolve intervenções e melhorias em outras unidades da região amazônica, como as ampliações do 7° Batalhão de Infantaria de Selva e do 1° Batalhão Logístico de Selva. “Essas obras já vinham acontencedo e estão em andamento”, reforçou o General. O 3° Subchefe ressaltou ainda que, nos últimos anos, o reforço da presença do Exército na Amazônia também foi consolidado com a criação da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, subordinada ao Comando Militar do Norte.
As obras das novas instalações do Regimento estão em fase de planejamento e execução, com previsão de conclusão até o ano de 2025. Já a alocação de militares foi iniciada e está em execução. Meios como as 16 Viaturas Blindadas Multitarefa 4x4 – Guaicurus, estão sendo deslocados para a recém-criada unidade ao longo do mês de dezembro. Apesar de abranger vastas áreas de selva, Roraima também integra terrenos planos chamados de “lavrado”, altamente propícios para o emprego da cavalaria blindada.
A Cavalaria Mecanizada é caracterizada por fornecer potência de fogo, proteção blindada, flexibilidade, rapidez, ação de choque e comunicações amplas e flexíveis. Esses atributos estão materializados nas três viaturas blindadas que compõem a espinha dorsal da Cavalaria: o Cascavel, o Guarani e o Guaicuru. As viaturas Cascavel possuem maior potência de fogo e são armas anticarro por excelência. Os Guaranis, por sua vez, podem ser dotados de metralhadoras .50 e canhões, e fornecem proteção blindada para tropas a pé. Já as viaturas Guaicurus podem ser dotadas de metralhadoras e mísseis, fornecendo poder de fogo em missões de reconhecimento.
https://www.eb.mil.br/web/noticias/w/pl ... direct=%2F
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Se ainda sei fazer contas, a ativação desse RCM irá demandar ao menos 45 unidades do LMV para os 3 esquadrões no curto e médio prazo. A necessidade de adquirir as viaturas restantes originalmente previstas (186) torna-se, assim, cada vez mais necessária, e urgente, se quisermos que esta OM não fique apenas no papel e com efetividade de combate no estilo "manter doutrina".
Não sei ao certo qual a composição do esquadrão de comando, mas, supondo que seja algo parecido com SU de infantaria em termos de composição, deve haver:
1 Sec\Pel Comando;
1 Seç\Pel AAe;
1 Seç\Pel AC;
1 Seç\Pel Morteiro;
1 Seç\Pel Rec;
A seç\pel AC provavelmente irá ser equipada com a VBE AC do Guaicurus, assim como as seç\pel comando e reconhecimento. As demais, creio, devem, ou deveriam, ser equipadas com VBE Guarani.
Se cada seção\pelotão tiver 2 a 4 veículos, estamos falando de 10 LMV e 6 a 8 VBE Guarani.
Assim temos, na teoria, uma demanda material para organizar esse RCM de:
45 LMV > 3 EsqCavMec
18 VBTP Guarani > Remax e\ou UT30BR II
18 VBC CAV > Centauro II ou Cascavel 2.0
10 LMV > 1 EsqCmdo
6\8 VBE Guarani > 1 EsqCmdo
A meu ver, este RCM deveria ter todos os seus VBTP Guarani nos esquadrões equipados com as UT30BR II, já que se trata de uma OM isolada dentro do seu contexto operacional, e que invariavelmente irá combater sozinha e sem apoio de outras OM de cav mec ou blda, até que o EB consiga fazer chegar tal apoio no TO de Roraima. Como se sabe, isto pode levar semanas.
Dispor não apenas das UT03BR II e seu canhão 30mm, e metralhadora coaxial 7,62, como equipá-las com os mísseis Spike ou semelhante é a meu ver algo indispensável à sua melhor sobrevivência em combate. E precisamos, em termos industriais, justificar o investimento nestas torres, uma vez que o pacote original de mais de 200 unidades nunca chegou a ser encomendado\produzido, e o EB mal recebeu 13 unidades há uma década atrás.
Da mesma forma, seria interessante envidar a compra no curto prazo das Remax IV, que são torres que podem receber, além da Browning .50, também lançadores de granadas 40mm e, bingo, mísseis anti carro. Seriam ao menos 50 a 60 veículos naquela OM por equipar, estando mais que justificada a produção da versão desta torre. E a preços adequados ao orçamento do EB, diga-se de passagem.
Além dos Spike LR II, não vejo problemas se quiserem dar uma tunada nos LMV da seç\pel AC, usar o Spike ER sobre o veículo. O bldo italiano suporta sem problemas o míssil israelense. O uso dos Spike LR II poderia ser disseminado, também, entre os LMV dos 3 EsqCavMec.
Por fim, como ainda não se tem uma ideia do que seria a VBE AAe Guarani, pode ser que a torre UT30 Mk II pudesse quebrar o galho nessa missão, uma vez que ela é projetada para receber os lançadores dos mísseis Spike internamente, estudando-se a possibilidade de adaptar mísseis Manpad no lugar deles. O canhão de 30mm, ou 40mm, que também pode ser usado, seria a arma básica para a defesa de curto alcance. Adotar um radar ou não seria algo a ser pensado, uma vez que o projeto da torre não foi feito para receber tal implemento. Ou pode-se adotar a solução do EB, que seria um bldo para os lançadores e outro para o radar. Mais caro, com certeza, mas resolve basicamente o problema da AAe do regimento.
Bom, como é possível verificar, temos uma oportunidade bem clara e objetiva no sentido de prover os insumos necessários a plena operacionalização desta nova OM com base na BIDS. Não falei dos equipamentos dos infantes, mas, basta lembrar que o COBRA está aí e é o referencial básico do que eles precisam. É só abrir a carteira e comprar. Se quiserem, claro.
Não sei ao certo qual a composição do esquadrão de comando, mas, supondo que seja algo parecido com SU de infantaria em termos de composição, deve haver:
1 Sec\Pel Comando;
1 Seç\Pel AAe;
1 Seç\Pel AC;
1 Seç\Pel Morteiro;
1 Seç\Pel Rec;
A seç\pel AC provavelmente irá ser equipada com a VBE AC do Guaicurus, assim como as seç\pel comando e reconhecimento. As demais, creio, devem, ou deveriam, ser equipadas com VBE Guarani.
Se cada seção\pelotão tiver 2 a 4 veículos, estamos falando de 10 LMV e 6 a 8 VBE Guarani.
Assim temos, na teoria, uma demanda material para organizar esse RCM de:
45 LMV > 3 EsqCavMec
18 VBTP Guarani > Remax e\ou UT30BR II
18 VBC CAV > Centauro II ou Cascavel 2.0
10 LMV > 1 EsqCmdo
6\8 VBE Guarani > 1 EsqCmdo
A meu ver, este RCM deveria ter todos os seus VBTP Guarani nos esquadrões equipados com as UT30BR II, já que se trata de uma OM isolada dentro do seu contexto operacional, e que invariavelmente irá combater sozinha e sem apoio de outras OM de cav mec ou blda, até que o EB consiga fazer chegar tal apoio no TO de Roraima. Como se sabe, isto pode levar semanas.
Dispor não apenas das UT03BR II e seu canhão 30mm, e metralhadora coaxial 7,62, como equipá-las com os mísseis Spike ou semelhante é a meu ver algo indispensável à sua melhor sobrevivência em combate. E precisamos, em termos industriais, justificar o investimento nestas torres, uma vez que o pacote original de mais de 200 unidades nunca chegou a ser encomendado\produzido, e o EB mal recebeu 13 unidades há uma década atrás.
Da mesma forma, seria interessante envidar a compra no curto prazo das Remax IV, que são torres que podem receber, além da Browning .50, também lançadores de granadas 40mm e, bingo, mísseis anti carro. Seriam ao menos 50 a 60 veículos naquela OM por equipar, estando mais que justificada a produção da versão desta torre. E a preços adequados ao orçamento do EB, diga-se de passagem.
Além dos Spike LR II, não vejo problemas se quiserem dar uma tunada nos LMV da seç\pel AC, usar o Spike ER sobre o veículo. O bldo italiano suporta sem problemas o míssil israelense. O uso dos Spike LR II poderia ser disseminado, também, entre os LMV dos 3 EsqCavMec.
Por fim, como ainda não se tem uma ideia do que seria a VBE AAe Guarani, pode ser que a torre UT30 Mk II pudesse quebrar o galho nessa missão, uma vez que ela é projetada para receber os lançadores dos mísseis Spike internamente, estudando-se a possibilidade de adaptar mísseis Manpad no lugar deles. O canhão de 30mm, ou 40mm, que também pode ser usado, seria a arma básica para a defesa de curto alcance. Adotar um radar ou não seria algo a ser pensado, uma vez que o projeto da torre não foi feito para receber tal implemento. Ou pode-se adotar a solução do EB, que seria um bldo para os lançadores e outro para o radar. Mais caro, com certeza, mas resolve basicamente o problema da AAe do regimento.
Bom, como é possível verificar, temos uma oportunidade bem clara e objetiva no sentido de prover os insumos necessários a plena operacionalização desta nova OM com base na BIDS. Não falei dos equipamentos dos infantes, mas, basta lembrar que o COBRA está aí e é o referencial básico do que eles precisam. É só abrir a carteira e comprar. Se quiserem, claro.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Lotação de Pessoal Regimento Cavalaria Mecanizada
Pelotão Cavalaria Mecanizado (9)
1 LMV Seç Comando - 8 a 10 combatentes
4 LMV Seç Rec - 16 a 20 combatentes
2 VBTP Guarani - 18 combatentes e 6 tripulantes
2 VBC Centauro - 8 tripulantes
Esquadrão Cavalaria Mecanizado (3)
3 LMV Seç Comando - 12 a 15 combatentes
12 LMV Seç Rec - 48 a 60 combatentes
6 VBTP Guarani - 54 combatentes e 18 tripulantes
6 VBC Centauro - 18 tripulantes
Regimento Cavalaria Mecanizado (1)
9 LMV Seç Comando - 36 a 45 combatentes
36 LMV Seç Rec - 144 a 180 combatentes
18 VBTP Guarani - 162 combatentes e 54 tripulantes
18 VBC Centauro - 54 tripulantes
Esquadrão Cavalaria Mecanizado
Sec\Pel Comando - 2 LMV - 8 a 10 combatentes
Seç\Pel AAe - 3 a 4 VBE Guarani - 9 a 12 tripulantes
Seç\Pel AC - 3 a 4 LMV AC - 12 a 16 combatentes
Seç\Pel Morteiro - 3 a 4 VBE Morteiro - 12 a 16 tripulantes
Seç\Pel Rec - 3 a 4 LMV Rec - 12 a 16 combatentes
Total - 503 a 565
Pelotão Cavalaria Mecanizado (9)
1 LMV Seç Comando - 8 a 10 combatentes
4 LMV Seç Rec - 16 a 20 combatentes
2 VBTP Guarani - 18 combatentes e 6 tripulantes
2 VBC Centauro - 8 tripulantes
Esquadrão Cavalaria Mecanizado (3)
3 LMV Seç Comando - 12 a 15 combatentes
12 LMV Seç Rec - 48 a 60 combatentes
6 VBTP Guarani - 54 combatentes e 18 tripulantes
6 VBC Centauro - 18 tripulantes
Regimento Cavalaria Mecanizado (1)
9 LMV Seç Comando - 36 a 45 combatentes
36 LMV Seç Rec - 144 a 180 combatentes
18 VBTP Guarani - 162 combatentes e 54 tripulantes
18 VBC Centauro - 54 tripulantes
Esquadrão Cavalaria Mecanizado
Sec\Pel Comando - 2 LMV - 8 a 10 combatentes
Seç\Pel AAe - 3 a 4 VBE Guarani - 9 a 12 tripulantes
Seç\Pel AC - 3 a 4 LMV AC - 12 a 16 combatentes
Seç\Pel Morteiro - 3 a 4 VBE Morteiro - 12 a 16 tripulantes
Seç\Pel Rec - 3 a 4 LMV Rec - 12 a 16 combatentes
Total - 503 a 565
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
A reação do EB é tardia e insuficiente, mas de onde não se espera nada é que não vem nada mesmo.
Abraços
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Parte desta demora pode ser atribuída a dois fatores.
Um, e mais importante, é o político, uma vez que o governo não está nem um pouco afim de apoiar qualquer resposta militar mais contundente na fronteira, e deixar aos militares os holofotes da mídia e da sociedade.
O segundo, e não menos importante, é o fator orçamento. A conta custeio é limitadíssima, e nada do que não esteja planejado em matéria de operações anuais, tem recursos disponíveis, a não ser que sejam solicitados ao MD.
E o ministro da fazenda já deixou claro que não quer e não irá liberar verbas extras para o EB "brincar de guerra" com os companheiros venezuelanos. Ademais, a pressão do Itamaraty para manter os militares dentro dos quartéis também se faz sentir, fora que o conselheiro para assuntos aleatórios do PR é franca e abertamente contra qualquer interveniência militar na questão. Mesmo que isso seja feito à pagode.
Enfim, a segurança do país está nas mãos de gente que pensa que tudo se resolve em uma mesa de bar tomando uma cerveja.
Enquanto isso o mundo gira ao nosso redor.
Um, e mais importante, é o político, uma vez que o governo não está nem um pouco afim de apoiar qualquer resposta militar mais contundente na fronteira, e deixar aos militares os holofotes da mídia e da sociedade.
O segundo, e não menos importante, é o fator orçamento. A conta custeio é limitadíssima, e nada do que não esteja planejado em matéria de operações anuais, tem recursos disponíveis, a não ser que sejam solicitados ao MD.
E o ministro da fazenda já deixou claro que não quer e não irá liberar verbas extras para o EB "brincar de guerra" com os companheiros venezuelanos. Ademais, a pressão do Itamaraty para manter os militares dentro dos quartéis também se faz sentir, fora que o conselheiro para assuntos aleatórios do PR é franca e abertamente contra qualquer interveniência militar na questão. Mesmo que isso seja feito à pagode.
Enfim, a segurança do país está nas mãos de gente que pensa que tudo se resolve em uma mesa de bar tomando uma cerveja.
Enquanto isso o mundo gira ao nosso redor.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Ou seja, capachos que batem continência para indivíduos de integridade moral pra lá de duvidosa.
Dá nisso.
Bananistão.
Uma vergonha.
Abraços
Dá nisso.
Bananistão.
Uma vergonha.
Abraços
- FCarvalho
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Vamos estar com sorte de não termos de mover mais nada para Roraima além de uma Cia Inf em reforço ao 7o BIS e alguns parcos recursos materiais de que dispõe, e mesmo assim tirando de outras OM que por sua vez mal tem para si.
Carpe Diem