VENEZUELA

[prometheus]

Perguntas do referendo...

[FCarvalho]

Assim como a maioria aqui estava enganada sobre o apoio do Lula à Venezuela, eu acredito também que vocês estejam enganados quanto à mobilização das Forças Armadas.
Faço essa consideração não por ter informação privilegiada, pois possuo nenhuma. Faço por acreditar nas instituições republicanas e na inamovível necessidade de defesa da pátria, dever de todos os partidos, dos civis e dos militares.
Quanto a estes últimos, eu quero acreditar com todas as minhas forças que general no Brasil serve para alguma coisa além de mandar pintar meio-fio e dar pitaco em política no clubinho centenário deles. Se eles não servirem na função para os quais foram criados, pode chamar o Novo para privatizar.
"Ah mas o Lula....". O Lula vai fazer o que ele for orientado para fazer. Orientar ele com inteligência militar prévia e devidamente fundamentada também é papel dos generais. Lula não é louco de barrar o envio de tropas para a região diante de relatórios devidamente fundamentados. O Congresso é dominado pelo centrão e oposição e essa galera vai ter tolerância zero com qualquer investida venezuelana no Brasil e não vão perder a chance de massacrar o governo diante de qualquer vacilo.

Olá Marcelo.

Temos um primeiro e mais grave problema a resolver antes de mais nada. Orçamento. O governo passa por grave crise fiscal - não é novidade - e está lambendo as botas de quase todo mundo no congresso para aprovar as medidas que deseja para a área financeira.

Assim, qualquer escalada de movimentação militar na direção de Roraima será encarada antes de tudo como um gasto (desnecessário), e não investimento, pela área contábil\econômica do governo. E cortar verbas da Defesa é sempre mais fácil e politicamente correto do que de outras áreas.

Mas no caso de mobilização forçada de tropas, os recursos do orçamento atual terão de ser aumentados de certa forma exponencialmente, vide a incapacidade material e orçamentária das ffaa's. Será necessário mais do que apenas empenhar recursos com transporte para dar cabo desta situação. E sabemos as implicações de se desviar verbas públicas de setores considerados importantes pelo eleitorado mais fanático e pelos sectos partidário-ideológico que sustentem o governo.

De qualquer forma, o congresso terá um papel fundamental. Mas se ele está à altura do mesmo, a ver.

[FCarvalho]

Essa preocupação de "não vamos desestabilizar a região" tinha data de validade, que era ontem. A região já foi desestabilizada. Agora é hora de agir para reestabilizar.

A grande dúvida hoje é: qual o verdadeiro grau de vontade do governo federal em reestabilizar a região, mesmo que para isso se veja obrigado a flexionar os músculos do país, ou seja, lançar mão de operações militares reais para as quais, inclusive, não estamos, e nunca estivemos, preparados, e muito menos atentos e previdentes a elas

Cenas dos próximos capítulos.

[BRAZIL7.62]

https://www.instagram.com/reel/C0ZabNYL ... M1YmI2Ng==

Operação Amazônia 01/12. 1° B Log. SL... Imagens interessantes em Roraima. Kc 390 entregando "encomenda" na base area de Boa Vista.

[prometheus]

Em caso de agressão venezuelana de fato, o Brasil vai intervir no caso p defender ou somente protegerá a fronteira? E o que o Brasil faria se os venezuelanos atravessarem a fronteira do Brasil???
Também, teria de ver qual seria a resposta de outros países perante um cenário como esse, no caso colombia, Peru, Guiana Francesa (França), EUA, Argentina e etc etc. o Brasil estaria preparado?
Possivelmente suponho que ficaremos só na defensiva pelo que observo.. Mas eu sou um Zé ruela e não sei de nada. É só achismo.

O governo, no caso da invasão à Guiana, irá no máximo mover tropas para Roraima a fim de reforçar a fronteira. Se vão com tudo, ou devagar e sempre, a ver.

Depende do congresso qualquer movimentação militar maior em termos de operação naquele TO, a fim de que o MD receba todos os recursos necessários às operações, por tempo determinado e sob avaliação continua dos órgãos competentes.

Ninguém vai defender a Guiana. Isto também depende do congresso para autorizar o governo a fazê-lo. E o governo só pode fazer isso, pela legislação, com ato formal de declaração de guerra, para efeito de aplicação das leis de guerra, limitados ou não ao estado de Roraima.

O governo, como se sabe, não tem a mínima intenção e vontade de se imiscuir neste eventual conflito. Vai ficar de fora o máximo que puder. E só entramos nele, se formos levados a fazê-lo. E isso só acontece se os venezuelanos entrarem em nosso território.

Qualquer mobilização militar para a defesa do território nacional depende essencialmente de autorização do congresso. Pode-se declarar estado de guerra ou de sítio. Depende da situação e dos objetivos que se queira alcançar. O governo também precisa de autorização do congresso para gastar mais dinheiro do orçamento para a Defesa.

Olá, o problema é só a fronteira brasileira então? A fronteira da Venezuela com a Guiana não é viável no caso?

[gabriel219]

Só há como passar tropas com força razoável para a Guiana através de território Brasileiro ou uma operação anfíbia maluca há uns 30 km de Georgetown, ali entre Panka e Leonora, para controlar a Foz do Essequibo. Não há jeito de tomarem Essequibo através da própria fronteira, não tem logística no mundo que dê jeito.

[FCarvalho]

Olá, o problema é só a fronteira brasileira então? A fronteira da Venezuela com a Guiana não é viável no caso?

No que tange os interesses do Brasil, sim. A linha divisória da Venezuela com a Guiana é praticamente inabitada, sem qualquer ligação por terra entre ambos países e com vegetação e geografia praticamente inalteradas desde os tempos coloniais. Passar por ali simplesmente é inviável por terra a qualquer tropa. E até o Rio Essequibo, que é a demarcação que eles alegam ser a fronteira verdadeira, é só mato fechado, montanhas e serras. Não há cidades, mesmo que pequenas ou médias.

Então, eles tem um baita problema em mãos, porque, só dá para chegar na Guiana com tropas mecanizadas, bldas ou mesmo leves, passando pelo nosso território, que tem ligações com o pais vizinho e acesso as rodovias que chegam à Georgetown e outros municípios ao longo do caminho. Todos dentro da área reclamada pela Venezuela, a não ser a capital.

Para que possamos defender efetivamente o nosso lado da fronteira, vamos precisar mais do que meia dúzia de tropas destacadas em Pacaraima. E se isto virar uma gerra de verdade para defender-nos, bom, o EB vai precisar bem mais do que as poucas Forpron de que dispõe para fazer propaganda de si mesmo.

[FCarvalho]

https://www.instagram.com/reel/C0ZabNYL ... M1YmI2Ng==

Operação Amazônia 01/12. 1° B Log. SL... Imagens interessantes em Roraima. Kc 390 entregando "encomenda" na base area de Boa Vista.

A operação agora não tem prazo para acabar. Oficialmente tem. Na prática...

[FCarvalho]

Notar que para impedir uma suposta utilização do nosso território pela Venezuela para invadir a Guiana, seríamos obrigados a cobrir praticamente toda a linha de fronteira no estado de Roraima com aquele país, e o noroeste do Amazonas, na área de responsabilidade da 2a Bda Inf Slv, que conta apenas com o 5o BIS em SGC e 3o BIS em Barcelos.

O 7o BIS é responsável por cobrir todo o estado de Roraima e seus mais de 1 mil km de fronteira com Venezuela e Guiana, contando com cerca de 6 PEF.

Obviamente, como dispus aqui antes, o CMA e CMN não irão atirar todas as suas tropas naquele estado, e será necessário o reforço vindo de outras regiões do país. Não há tropas suficientes nestes dois comandos de área que possam cobrir na íntegra as fronteiras e ainda dispor tropas em Roraima.

Teoricamente, o EB consegue reunir até 10 brigadas na chamada FORPRON. Destas, cerca de metade é de OM mecanizadas e\ou cavalaria blda. O seu transporte e prontidão, bem como condições materiais para combate são, no mínimo, duvidosos.

De qualquer forma, na eventualidade de nos vermos obrigados passar da teoria à prática em Roraima, com todos esses mecanismos de "manter a doutrina" e suas ilhas de modernidade, dispersas pelo país, veremos até onde de fato o EB e demais forças se prestam mesmo a tudo o que dizem de si.

Boa sorte para nós.

[Túlio]

Temos um primeiro e mais grave problema a resolver antes de mais nada. Orçamento. O governo passa por grave crise fiscal - não é novidade - e está lambendo as botas de quase todo mundo no congresso para aprovar as medidas que deseja para a área financeira.

Assim, qualquer escalada de movimentação militar na direção de Roraima será encarada antes de tudo como um gasto (desnecessário), e não investimento, pela área contábil\econômica do governo. E cortar verbas da Defesa é sempre mais fácil e politicamente correto do que de outras áreas.

Aqui não tem como eu discordar MAIS: é até curioso, quase não há como achar algo em comum entre Economias tão díspares quanto a dos EUA e a do Brasil mas uma coisa é clara como um dia ensolarado: AMBAS JÁ ESTOURARAM A CURVA DE LAFFER!

E a maneira mais fácil de sair disso é com uma boa guerra (*). Se nos basearmos no que tem sido postado por ti sobre a ausência de movimentações militares na região e por outros Colegas, como a "ativação" de um novo R C Mec de papel (porque não adianta fazer isso sem alocar os meios que o compõem, tanto em material quanto pessoal), me parece mais um provocação disfarçada, enquanto deixa Roraima ali, facinha como Pearl Harbor (a comparação não é aleatória), a conclusão é óbvia.

(*) - Vivo dizendo e ninguém dá bola: em tempos de guerra, com a mídia convencendo a todos que é uma questão de sobrevivência nacional, o povo tende a suportar estoicamente sacrifícios que jamais sequer cogitaria em tempos de paz, e o governo tem carta branca para fazer o que bem entender, inclusive espremer tudo e todos para retroceder até um ponto confortável na citada Curva de Laffer. Engraçado de dizer mas neste momento de fato O QUE É BOM PARA OS ESTADOS UNIDOS É BOM PARA O BRASIL!

[gusmano]

Erva-mate diferenciada essa Tulião!

Zoeira, faz sentido e os EUA adoram abusar dessa tática, mas aqui no Brasa... sei não. Acho que não cola. Mas ainda que "cole", maduro não vai morder a isca de Roraima. Sabe que seria o fim.

[]´s

[Túlio]

Erva-mate diferenciada essa Tulião!

Zoeira, faz sentido e os EUA adoram abusar dessa tática, mas aqui no Brasa... sei não. Acho que não cola. Mas ainda que "cole", maduro não vai morder a isca de Roraima. Sabe que seria o fim.

[]´s

O ponto é que seria a maneira menos difícil de sair do brete em que estão enfiados: governos adoram gastar mas não enxugar gastos, pois isso costuma custar votos; mas e gastar ainda mais enquanto espreme a tigrada até sair água da pedra? E o com pessoal ainda se oferecendo para sofrer mais?

Lembremos, ao contrário do seu ginofílico antecessor, o atual PR tem cojones, e ou o Girafales toma alguma atitude após a votação ou perde até pra mim ano que vem, ainda mais depois de demonstrar as novas urnas, muito difíceis de fraudar.

Tiranos não ficam à vontade com as costas contra a parede, e uma coisa é eles apanharem numa invasão, outra é nós invadirmos no contra-ataque uma terra selvática e montanhosa, cheia de colectivos, milícias, narcos, mineiros clandestinos e todo tipo de bandidagem à solta e ciosa de seus feudos.

Se nem nos morros do Hell de Janeiro a gente dá jeito...

[gusmano]

Erva-mate diferenciada essa Tulião!

Zoeira, faz sentido e os EUA adoram abusar dessa tática, mas aqui no Brasa... sei não. Acho que não cola. Mas ainda que "cole", maduro não vai morder a isca de Roraima. Sabe que seria o fim.

[]´s

O ponto é que seria a maneira menos difícil de sair do brete em que estão enfiados: governos adoram gastar mas não enxugar gastos, pois isso costuma custar votos; mas e gastar ainda mais enquanto espreme a tigrada até sair água da pedra? E o com pessoal ainda se oferecendo para sofrer mais?

Lembremos, ao contrário do seu ginofílico antecessor, o atual PR tem cojones, e ou o Girafales toma alguma atitude após a votação ou perde até pra mim ano que vem, ainda mais depois de demonstrar as novas urnas, muito difíceis de fraudar.

Tiranos não ficam à vontade com as costas contra a parede, e uma coisa é eles apanharem numa invasão, outra é nós invadirmos no contra-ataque uma terra selvática e montanhosa, cheia de colectivos, milícias, narcos, mineiros clandestinos e todo tipo de bandidagem à solta e ciosa de seus feudos.

Se nem nos morros do Hell de Janeiro a gente dá jeito...

Eu acho que ele vai tomar a mesma atitude de 2015... ou seja, nenhuma.

Mesmo em um cenário aonde ele esteja contra a parede internamente, não acho que ele iria querer arrumar uma trapisonga contra o Brasil. Mais fácil ir lá na Guiana, joga uns garimpeiros de avião, monta uma pista 1km no meio do nada , pousa lá meia duzia de helicoptero, faz uma fumaça danada , movimenta internamente a galera dele e segue o jogo. Se o bicho pegar mesmo, deixa os garimpeiros lá rs

[]´s

[Duka]

Temos um primeiro e mais grave problema a resolver antes de mais nada. Orçamento. O governo passa por grave crise fiscal - não é novidade - e está lambendo as botas de quase todo mundo no congresso para aprovar as medidas que deseja para a área financeira.

Assim, qualquer escalada de movimentação militar na direção de Roraima será encarada antes de tudo como um gasto (desnecessário), e não investimento, pela área contábil\econômica do governo. E cortar verbas da Defesa é sempre mais fácil e politicamente correto do que de outras áreas.

Aqui não tem como eu discordar MAIS: é até curioso, quase não há como achar algo em comum entre Economias tão díspares quanto a dos EUA e a do Brasil mas uma coisa é clara como um dia ensolarado: AMBAS JÁ ESTOURARAM A CURVA DE LAFFER!

E a maneira mais fácil de sair disso é com uma boa guerra (*). Se nos basearmos no que tem sido postado por ti sobre a ausência de movimentações militares na região e por outros Colegas, como a "ativação" de um novo R C Mec de papel (porque não adianta fazer isso sem alocar os meios que o compõem, tanto em material quanto pessoal), me parece mais um provocação disfarçada, enquanto deixa Roraima ali, facinha como Pearl Harbor (a comparação não é aleatória), a conclusão é óbvia.

(*) - Vivo dizendo e ninguém dá bola: em tempos de guerra, com a mídia convencendo a todos que é uma questão de sobrevivência nacional, o povo tende a suportar estoicamente sacrifícios que jamais sequer cogitaria em tempos de paz, e o governo tem carta branca para fazer o que bem entender, inclusive espremer tudo e todos para retroceder até um ponto confortável na citada Curva de Laffer. Engraçado de dizer mas neste momento de fato O QUE É BOM PARA OS ESTADOS UNIDOS É BOM PARA O BRASIL!

E tem mais esse detalhe jurídico (da CF):

"Art. 154. A União poderá instituir:
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação."

Detalhe pro "suprimidos gradativamente".

Haddad deve estar torcendo pra dar pipoco na fronteira hahah

[Marcelo Ponciano]

https://www.instagram.com/reel/C0ZabNYL ... M1YmI2Ng==

Operação Amazônia 01/12. 1° B Log. SL... Imagens interessantes em Roraima. Kc 390 entregando "encomenda" na base area de Boa Vista.

O vídeo é do dia 01/12.

Interessante notar a provocação com o final: "estamos preparados".

Aguardemos os desdobramentos...