DESAER ATL-100
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Re: DESAER ATL-100
Um adendo importante.
Até agora, pelo pouco que se sabe do projeto, o ATL-100 incorpora muito das soluções que foram utilizadas na modernização dos Bandeirante, e também características em termos de sistemas\subsistemas que facilitam a sua operação em qualquer lugar, assim como os Caravan.
A meu ver, para a realidade nacional e internacional, e em perspectiva para uso posterior da própria FAB, o ideal é que se adote os motores da P&T, mais que conhecidos por aqui e usados em 98% dos aviões de pequeno e médio porte.
Os sistemas embarcados devem ser muito parecidos com o C-408 da Cessna, que garantem uma boa qualidade de gestão de voo e ao mesmo tempo são de fácil manutenção e operação.
Acho interessante que a Embraer, que não tem nada a ver com isso, poderia ser uma parceira no projeto deste avião, já que ela tem junto a si todo um sistema organizado de produção e serviços para este projeto aqui mesmo no Brasil. Isto facilitaria muita coisa. A ELEB poderia projetar e fabricar os trens de pouso, assim como a própria Embraer poderia indicar o uso da aviônica de um de seus aviões, assim como o próprio motor P&T, o que colocaria o ATL-100 dentro da cadeia de produção e serviços da Embraer. É algo a se pensar, já que a empresa não tem nada para oferecer à FAB no curto e médio prazo, tendo em vista que o STOUT é outra categoria de avião e está de molho por enquanto.
Quem sabe se o pessoal se entendesse, faria bem para ambas as empresas.
Até agora, pelo pouco que se sabe do projeto, o ATL-100 incorpora muito das soluções que foram utilizadas na modernização dos Bandeirante, e também características em termos de sistemas\subsistemas que facilitam a sua operação em qualquer lugar, assim como os Caravan.
A meu ver, para a realidade nacional e internacional, e em perspectiva para uso posterior da própria FAB, o ideal é que se adote os motores da P&T, mais que conhecidos por aqui e usados em 98% dos aviões de pequeno e médio porte.
Os sistemas embarcados devem ser muito parecidos com o C-408 da Cessna, que garantem uma boa qualidade de gestão de voo e ao mesmo tempo são de fácil manutenção e operação.
Acho interessante que a Embraer, que não tem nada a ver com isso, poderia ser uma parceira no projeto deste avião, já que ela tem junto a si todo um sistema organizado de produção e serviços para este projeto aqui mesmo no Brasil. Isto facilitaria muita coisa. A ELEB poderia projetar e fabricar os trens de pouso, assim como a própria Embraer poderia indicar o uso da aviônica de um de seus aviões, assim como o próprio motor P&T, o que colocaria o ATL-100 dentro da cadeia de produção e serviços da Embraer. É algo a se pensar, já que a empresa não tem nada para oferecer à FAB no curto e médio prazo, tendo em vista que o STOUT é outra categoria de avião e está de molho por enquanto.
Quem sabe se o pessoal se entendesse, faria bem para ambas as empresas.
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Re: DESAER ATL-100
Duas coisas...FCarvalho escreveu: Sex Out 13, 2023 12:07 pm Um adendo importante.
Até agora, pelo pouco que se sabe do projeto, o ATL-100 incorpora muito das soluções que foram utilizadas na modernização dos Bandeirante, e também características em termos de sistemas\subsistemas que facilitam a sua operação em qualquer lugar, assim como os Caravan.
A meu ver, para a realidade nacional e internacional, e em perspectiva para uso posterior da própria FAB, o ideal é que se adote os motores da P&T, mais que conhecidos por aqui e usados em 98% dos aviões de pequeno e médio porte.
Os sistemas embarcados devem ser muito parecidos com o C-408 da Cessna, que garantem uma boa qualidade de gestão de voo e ao mesmo tempo são de fácil manutenção e operação.
Acho interessante que a Embraer, que não tem nada a ver com isso, poderia ser uma parceira no projeto deste avião, já que ela tem junto a si todo um sistema organizado de produção e serviços para este projeto aqui mesmo no Brasil. Isto facilitaria muita coisa. A ELEB poderia projetar e fabricar os trens de pouso, assim como a própria Embraer poderia indicar o uso da aviônica de um de seus aviões, assim como o próprio motor P&T, o que colocaria o ATL-100 dentro da cadeia de produção e serviços da Embraer. É algo a se pensar, já que a empresa não tem nada para oferecer à FAB no curto e médio prazo, tendo em vista que o STOUT é outra categoria de avião e está de molho por enquanto.
Quem sabe se o pessoal se entendesse, faria bem para ambas as empresas.
Primeiro, se eu sou o dono da DESAER contrataria o FCarvalho para um cargo bem distinto... acho que ele acredita mais na empresa e seus produtos do que seus funcionários e proprietários!!!
Segundo, para a Embraer fazer tudo isso que sugere, é melhor ela "comprar o ppt" com todos os slides "hidden" e então projetar a aeronave. Brincadeira... Mas o que sugere é que a Embraer faça quase tudo, e coloque muita grana. Melhor mesmo é comprar a Desaer, fazer ela desaparecer e tocar o projeto. Mas isso só se a empresa ver nela uma bela oportunidade de negócio (e de mercado).
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Re: DESAER ATL-100
Se eu entendi o que fizeram até agora no projeto, com os dados disponíveis no site da empresa, ele tem, digamos, 50% do caminho andado. Falta decidir questões técnicas que no caso, a Embraer poderia dar uma mão, como exemplifiquei acima.
O motor não tem nada o que fazer, é pegar o PT6 e escolhe uma versão cabível. A proposta é utilizar algo na casa dos 1 mil hp.
Já os sistemas aviônicos de bordo, tá tudo pronto e a disposição no mercado. Seria o caso de escolher um dos que se tem em operação nos aviões da Embraer e adaptar ao ATL-100. Não vejo muito trabalho nisso. Mas posso estar enganado. Acho que os sistemas dos Phenom 100\300 seriam bem adequados, até porque são os aviões que mais vendem na Embraer.
Uma opção menos interessante, mas mesmo assim, objetiva, seria pegar o sistemas desenvolvidos para o C-95M e pedir para a AEL adaptar ao ATL-100 dentro dos padrões exigidos pelo mercado. Seria talvez algo que fizesse algum sentido. Desenvolver o potencial de uma casa de aviõnicos nacional para aviação seria de se pensar. E a AEL já está no ramo há tempos. Para fazer think thank.
Comprar o modelo da Desaer seria também de se pensar. Mas a empresa só faria isso como tu dizes, se houver mercado para ele. Eu acredito que há, mesmo na situação atual, como exemplifiquei no caso das empresas de táxi aéreo. Mas apenas se houvesse também a parte do poder público com o BNDES fazendo o papel que lhe é de obrigação enquanto banco de desenvolvimento.
Gente com muito menos do que a Desaer tem a apresentar consegue rios de dinheiro por lá. Mas, novamente, o avião deles e a empresa em si, não tem o mesmo sex appeall de muita gente por que anda por lá e conhece o caminho das pedras até os cofres do banco.
O motor não tem nada o que fazer, é pegar o PT6 e escolhe uma versão cabível. A proposta é utilizar algo na casa dos 1 mil hp.
Já os sistemas aviônicos de bordo, tá tudo pronto e a disposição no mercado. Seria o caso de escolher um dos que se tem em operação nos aviões da Embraer e adaptar ao ATL-100. Não vejo muito trabalho nisso. Mas posso estar enganado. Acho que os sistemas dos Phenom 100\300 seriam bem adequados, até porque são os aviões que mais vendem na Embraer.
Uma opção menos interessante, mas mesmo assim, objetiva, seria pegar o sistemas desenvolvidos para o C-95M e pedir para a AEL adaptar ao ATL-100 dentro dos padrões exigidos pelo mercado. Seria talvez algo que fizesse algum sentido. Desenvolver o potencial de uma casa de aviõnicos nacional para aviação seria de se pensar. E a AEL já está no ramo há tempos. Para fazer think thank.
Comprar o modelo da Desaer seria também de se pensar. Mas a empresa só faria isso como tu dizes, se houver mercado para ele. Eu acredito que há, mesmo na situação atual, como exemplifiquei no caso das empresas de táxi aéreo. Mas apenas se houvesse também a parte do poder público com o BNDES fazendo o papel que lhe é de obrigação enquanto banco de desenvolvimento.
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Re: DESAER ATL-100
A única possibilidade do ATL-100 fazer algum sucesso, teria que:
1º: O motor ser híbrido, pois não fazer sentido mais um turboprop da classe e isso seria um diferencial em termos de economia de custos;
2º: Arranjar investidor para construir protótipo e certificar, tendo um projeto pronto; e
3º: A FAB fizesse uma encomenda segura, via BNDES, de 1:1 com os Bandeirantes e ainda, talvez, até outras aeronaves, como Xingú e Brasília.
Seriam 100-120 encomendas seguras, mas a DESAER teria que apresentar um protótipo válido para certificação, inclusive um parceiro para apresentar motores, pois não dá pra FAB ficar financiando desenvolvimento de algo com uma empresa duvidosa, já vimos esse filme com a Mectron, SIATT e várias outras, que só existem pra pegar dinheiro público e enfiar no toba.
De resto, é só bater palma pra maluco dançar.
1º: O motor ser híbrido, pois não fazer sentido mais um turboprop da classe e isso seria um diferencial em termos de economia de custos;
2º: Arranjar investidor para construir protótipo e certificar, tendo um projeto pronto; e
3º: A FAB fizesse uma encomenda segura, via BNDES, de 1:1 com os Bandeirantes e ainda, talvez, até outras aeronaves, como Xingú e Brasília.
Seriam 100-120 encomendas seguras, mas a DESAER teria que apresentar um protótipo válido para certificação, inclusive um parceiro para apresentar motores, pois não dá pra FAB ficar financiando desenvolvimento de algo com uma empresa duvidosa, já vimos esse filme com a Mectron, SIATT e várias outras, que só existem pra pegar dinheiro público e enfiar no toba.
De resto, é só bater palma pra maluco dançar.
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Re: DESAER ATL-100
A FAB não fez e não faz questão de motorização híbrida. Tanto que o STOUT subiu no muro porque era algo muito adiantado no tempo. E a própria Embraer afirmou que esta tecnologia ainda vai demorar até encontrar maturidade para ser comercialmente viável. Os motores atuais, como os PT6, conhecidos por aqui até a alma pelos mecânicos, são mais que suficientes para o que o projeto do ATL-100 se presta.
O novo turbohelice comercial da empresa também não está de molho pelo mesmo motivo. Idem a família Energia, vai queimar alguns milhões dos parceiros da Embraer, e dela mesma, até estarem prontos para a próxima década.
Investidor para bancar o protótipo é o que a empresa vem buscando desde sempre, e até agora nada se viu de concreto.
Quanto à frota da FAB, são 6 ETA em operação. Um simples esquadrão de 12 aviões, que é o mínimo do mínimo necessário para poder operar com alguma efetividade, já são 72 unidades a encomendar. Se incluir Brasília e Caravan no negócio passamos facilmente da centena de unidades.
Uma coisa me parece certa. Há mais de cinco anos o ATL-100 foi lançado e até agora nada. Mas os seus idealizadores simplesmente não jogaram a tolalha, como muitos fariam no lugar deles. A compra do C-408 ninguém mais falou nada também desde a citação do mesmo na reunião com o PR e MD. Enfim, para quem não conseguiu absolutamente nada nos últimos cinco a sete anos em termos de negócios, já era tempo de terem aberto mão de tudo e ido pra casa aproveitar a vida. Mas não fizeram isso. O resto é para se pensar o porque a Desaer ainda existe.
O novo turbohelice comercial da empresa também não está de molho pelo mesmo motivo. Idem a família Energia, vai queimar alguns milhões dos parceiros da Embraer, e dela mesma, até estarem prontos para a próxima década.
Investidor para bancar o protótipo é o que a empresa vem buscando desde sempre, e até agora nada se viu de concreto.
Quanto à frota da FAB, são 6 ETA em operação. Um simples esquadrão de 12 aviões, que é o mínimo do mínimo necessário para poder operar com alguma efetividade, já são 72 unidades a encomendar. Se incluir Brasília e Caravan no negócio passamos facilmente da centena de unidades.
Uma coisa me parece certa. Há mais de cinco anos o ATL-100 foi lançado e até agora nada. Mas os seus idealizadores simplesmente não jogaram a tolalha, como muitos fariam no lugar deles. A compra do C-408 ninguém mais falou nada também desde a citação do mesmo na reunião com o PR e MD. Enfim, para quem não conseguiu absolutamente nada nos últimos cinco a sete anos em termos de negócios, já era tempo de terem aberto mão de tudo e ido pra casa aproveitar a vida. Mas não fizeram isso. O resto é para se pensar o porque a Desaer ainda existe.
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Re: DESAER ATL-100
Ela ainda existe porque seu pequeno corpo técnico é, na maioria, ou até totalidade, aposentados da Embraer. Ou seja, pessoas que tem rendimento e não dependem do que ganham (se é que ganham) na DESAER.
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Re: DESAER ATL-100
Viver da aposentadoria do INSS deve ser uma vida boa, ou ganharam na loteria, ou tem rendimentos espetaculares e souberam fazer poupança.Cassio escreveu: Sex Out 13, 2023 7:04 pm Ela ainda existe porque seu pequeno corpo técnico é, na maioria, ou até totalidade, aposentados da Embraer. Ou seja, pessoas que tem rendimento e não dependem do que ganham (se é que ganham) na DESAER.
Porque não tem outro jeito de se manter na ativa e gastar com uma empresa, ainda que em uma incubadora, e sobreviver de boa.
Não no Brasil.
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Re: DESAER ATL-100
FCarvalho escreveu: Sáb Out 14, 2023 4:03 pmViver da aposentadoria do INSS deve ser uma vida boa, ou ganharam na loteria, ou tem rendimentos espetaculares e souberam fazer poupança.Cassio escreveu: Sex Out 13, 2023 7:04 pm Ela ainda existe porque seu pequeno corpo técnico é, na maioria, ou até totalidade, aposentados da Embraer. Ou seja, pessoas que tem rendimento e não dependem do que ganham (se é que ganham) na DESAER.
Porque não tem outro jeito de se manter na ativa e gastar com uma empresa, ainda que em uma incubadora, e sobreviver de boa.
Não no Brasil.
STARTUP: o Grupo EDGE (EAU) sentiu firmeza nos produtos e comprou 50% da SIATT recentemente;
EMPRESA FIRME NO MERCADO: a Espanhola NTGS sentiu firmeza e comprou a tecnologia para reproduzir todos os produtos da AVIBRAS na Espanha e inclusive aperfeiçoá-los, sendo que a citada tecnologia permanece em SJC, licenciada aos Espanhóis.
POSSIBILIDADE: bobear e em breve a TURBOMACHINE e MAC JEE, entre outras, vão estar sambando junto.
Todas as citadas têm produtos para mostrar, sendo limitadas apenas pelo minúsculo tamanho da demanda doméstica.
Por que será então que ninguém dá bola pra uma "fábrica" que só produz desenhos?
EMPRESA FIRME NO MERCADO: a Espanhola NTGS sentiu firmeza e comprou a tecnologia para reproduzir todos os produtos da AVIBRAS na Espanha e inclusive aperfeiçoá-los, sendo que a citada tecnologia permanece em SJC, licenciada aos Espanhóis.
POSSIBILIDADE: bobear e em breve a TURBOMACHINE e MAC JEE, entre outras, vão estar sambando junto.
Todas as citadas têm produtos para mostrar, sendo limitadas apenas pelo minúsculo tamanho da demanda doméstica.
Por que será então que ninguém dá bola pra uma "fábrica" que só produz desenhos?
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: DESAER ATL-100
Eu só acho que a fábrica de desenhos deve ter alguma coisa por trás que não deixa de existir.
E se o próprio mercado não fez isso, e já tem tempo mais que suficiente para isso, então sigo entendendo que os projetos da empresa podem vir a se tornar reais em algum momento.
Que momento será esse, eu não sei. Mas, em um país onde PDI nunca deu voto, é até surpreendente que uma pequena sala em um incubadora tenha durado tanto assim, sem ser despejada.
A ver o que acontece.
E se o próprio mercado não fez isso, e já tem tempo mais que suficiente para isso, então sigo entendendo que os projetos da empresa podem vir a se tornar reais em algum momento.
Que momento será esse, eu não sei. Mas, em um país onde PDI nunca deu voto, é até surpreendente que uma pequena sala em um incubadora tenha durado tanto assim, sem ser despejada.
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Re: DESAER ATL-100
FCarvalho escreveu: Sáb Out 14, 2023 9:26 pm Eu só acho que a fábrica de desenhos deve ter alguma coisa por trás que não deixa de existir.
E se o próprio mercado não fez isso, e já tem tempo mais que suficiente para isso, então sigo entendendo que os projetos da empresa podem vir a se tornar reais em algum momento.
Que momento será esse, eu não sei. Mas, em um país onde PDI nunca deu voto, é até surpreendente que uma pequena sala em um incubadora tenha durado tanto assim, sem ser despejada.
A ver o que acontece.
Aí já tás me zoando, o @Cassio explicou a diferença entre o que um grupinho de aposentados bem pagos e que nada mais tem a provar pode fazer e gente que deve ganhar o pão antes de comê-lo precisa fazer.
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Re: DESAER ATL-100
Vamos dar tempo ao tempo. Vieram até aqui, mesmo em condições absolutamente desfavoráveis.Túlio escreveu: Sáb Out 14, 2023 9:45 pmAí já tás me zoando, o @Cassio explicou a diferença entre o que um grupinho de aposentados bem pagos e que nada mais tem a provar pode fazer e gente que deve ganhar o pão antes de comê-lo precisa fazer.![]()
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Pelo menos eu torço para que dê certo. Não vejo mal nisso.
Se tiverem sucesso, ótimo, temos mais uma empresa aeronáutica no país.
Se não der, azar o nosso que vamos continuar engordando a conta de alguém lá fora.
A Embraer está fora desse jogo. Não vai mais brincar com a FAB de toma lá dá cá.
Como disse, os C-95M aguentam mais um tempo ainda, e a FAB não falou mais nada sobre o assunto.
Deixa estar. O tempo vai trazer as respostas e as soluções para o caso Desaer.
Espero e desejo que sejam favoráveis a eles.
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Re: DESAER ATL-100
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Com o EB levantando a bola novamente da asa fixa para a Avex com 12 aviões a serem adquiridos nos anos 2030, fica a pergunta: o projeto do ATL-100 ganha novo impulso junto ao setor estatal ou permanece na mesma?
A FAB, mesmo apontando o dedo para o C-408 da Cessna, não fechou questão sobre a substituição dos Bandeirante, Brasília e Caravan. A demanda da força ronda as 72 unidades, pelo menos, para equipar os 6 ETA que possui.
Ainda em tempo, a FAB também não tem por hora um substituto para os P-95M, disponíveis nos 3 esquadrões restantes do 7o Gav. Pode ser que a MB encontrasse nesta questão uma forma menos dispendiosa de voltar à asa fixa na aviação de patrulha. Os P-95M chegaram a 20 unidades em seus melhores dias. Com apenas 3 OM, equipar todas com, digamos, 6 a 8 ATL-100 para esclarecimento marítimo não seria de todo inviável.
A ver o que vai nas cabeças pensantes dos EMCFA e demais OM correlatas nas forças.
Carpe Diem