VENEZUELA

[FCarvalho]

A resposta brasileira a uma eventual invasão da Guiana é simples: vamos entrar lá primeiro.
Está cheio de exercícios militares Brasil afora.
Nada demais fazer um com seis meses de duração no país vizinho.
E aproveita para mandar o pessoal passar natal e ano novo naquele país, com direto à passeio no Caribe com tudo pago pelo erário público.
Pelo menos vão fazer alguma coisa que preste, porque mandar meia dúzia pra Roraima é ridículo e ofensivo à inteligência de quem vive aqui.

[jumentodonordeste]

Vamos sim...
Brasil não quer resolver nem tiroteio na rocinha, vai se meter na Guiana.

[knigh7]

Se houver uma boa concentração de tropas venezuelanas afim de utilizar as nossas vias para avançar sobre a Guiana o EB vai amarelar e deixar passar. Vão tentar esconder da imprensa e vai ficar só nos protestos diplomáticos.

[jumentodonordeste]

Acho que pelo BR não passa. Isso os militares não permitiriam. De resto. Se eles quiserem se matar...Fiquem a vontade

Como falei antes, é o rosbife rebolando pro pitbull. A desculpa que os Americanos queriam, perto de eleição então...UHUUU

[knigh7]

Uma massa de blindados venezuelanos passando pelo nosso território o EB iria mesmo para o pau? Acho que não. Vão dizer que Uiramutã não é Uriamutã, é alguma cidade venezuelana.

[angelogalvao]

Eu sou da seguintr opiniao:

1. Venezuela é um parceiro comercial importantissimo do Brasil. Nossas ligacoes com eles sao fortes (para choro de alguns).

2. Eu nao vou entrar na celeuma do territorio ser Venezuelano ou nao, mas é um imbrolio diplomatico de uns 100 anos. Inclusive o Brasil eo Suriname tambem tao neste imbrolio. A grande questao la é petroleo.

3. Guiana ja flertou com os EUA a criacao de base estrangeira la. Sabemos que os EUA nao teria problema nenhum de cria-la e de explorar o petroleo de la, e como sabemos a preco de banana. Esta é o grande ponto.

4. Ai que entra o ponto. Se eu fosse o governo venezuelano eu acharia inadimissivel a Exxon/EUA explorar petroleo em uma regiao de disputa diplomatoca, no seu quintal. Entreguismo é só com liberal brasileiro mesmo.

5. Agora a posicao brasileira nesta escarramuca é complocadissima, pois deveria swr inadimissivel a presenca forte de uma base americana e guerra contra a Venezuela. É questao de tempo para Venezuela entrar nos BRICS e o grupo de paises controlarem praticamente quase toda a producao de petroleo mundial. Apoiar a queda de um futuro e valioso parceiro é pura estupidez.

6. Eu, pensando na possibilidado disto se tornar uma gurerra americana contra a Venezuela, nao so me pergunto como a diplomacia brasileira ou o governo vao se comportar, mas como as forças armadas responderão. Afinal, sem duvidas nenhuma, existe a possibilidade de uma guerra quente real no nosso quintal que nos envolvera de alguma forma como nunca antes. É para justamente isto que as forcas servem nao é mesmo? Ai fica o questionamento, como se comportaram nosso generais se um desatre como uma guerra total entre Venezuela e EUA?

- Os generais que tanto odeiam a Venezuela vao ficar parados na possibilidade da criacao de uma mega estrutura militar dos EUA no nosso quintal que poderia ser usado contra nos no futuro? Nao é o maior medo do Exercito a invasao da amazonia? A invasao ta bem do lado.

- Em caso de invasao total americana na Venezuela, saberiamos o que vai acontecer: deposicao de maduro e tomada da PSVSA pelas empresaa americanas. Mesmo sendo uma suposicao, nao podemos negar o historico das recentes invasoes americanas no Iraque e Siria, por exemplo. Os generais brasileiros vao aceitar isto ja que temos, num futuro proximo, a possibilidade geopolitica de termos um grupo de pais que controlam o petroleo mundial? Vao entregar o petroleo venezuelano para os EUA mesmo?

- As forcas armadas brasileiras vao se submeter a serem proxies dos americanos ?

7. De minha parte acho que a diplomacia e a dissuassao militar brasileira tem que evitar o maximo uma escala militar de todos os lado. Caso se torne quente, é inadimissivel qualqier interferencia militar brasileira a favor dos EUA e da Guiana. A possibilidade das forcas armadas brasieliras de entregar todaa as reservas venezuelanas para os EUA e aceitar uma mega estrutura militar na Guiana, e tambem ba Venezuela caso se torne uma guerra total, pode fechar as portas dos quarteis.

[Marcelo Ponciano]

De acordo com a Constituição (art. 49, inciso II) é competência exclusiva do Congresso Nacional autorizar que forças estrangeiras transitem pelo território nacional.

Qualquer tentativa de fazer isso sem essa autorização é invasão ao território brasileiro.

[Vinícius Almeida]

Uma forma de resolver o problema seria o Brasil, a partir de visitas de autoridades e exercícios militares, dissuadir a Venezuela de qualquer invasão, tornar o fiador da integridade territorial da Guiana, aumentar a sua influencia militar no país, nos moldes de como é no Paraguai, e tentar garantir que empresas brasileiras explorem Petróleo lá como contrapartida.

Uma invasão venezuelana e uma omissão brasileira faria com que os EUA intervissem e isso colocaria em cheque a posição do Brasil como potencia regional.

[angelogalvao]

Uma forma de resolver o problema seria o Brasil, a partir de visitas de autoridades e exercícios militares, dissuadir a Venezuela de qualquer invasão, tornar o fiador da integridade territorial da Guiana, aumentar a sua influencia militar no país, nos moldes de como é no Paraguai, e tentar garantir que empresas brasileiras explorem Petróleo lá como contrapartida.

Uma invasão venezuelana e uma omissão brasileira faria com que os EUA intervissem e isso colocaria em cheque a posição do Brasil como potencia regional.

E deixar a Venezuela sem nada? Isto nao tem sentido nenhum. E o Brasil ja comecou a explorar a regiao tb. Qualquer initiativa a favor da Guiana é automaticamente a favor da Exxon/EUA.

Os militares brasileiros vao se sujeitar a ser proxy dos EUA em nome dos interrsses prerolificos americanos? Todo mundo sabe que integridade territorial é conversa para boi dormir.

A situaçao é bemmmm mais complexa

[BRAZIL7.62]

Essa conta não está fechando.
Para um tanque sair do sul até RR demora cerca de 15 dias. Ao que parece não teve nenhum movimento neste sentido.
Não tivemos movimentação da brigada PQDT e Aeromovel.
Ao que tudo indica estamos apenas reforçando a Área de Roraima com o efetivo do 7° BIS e quiçá algum reforço do 1°BIS.
Única certeza é que os FE devem estar na área.
Enfim, me parece que estamos nos atrasando com calma.

[jumentodonordeste]

Essa conta não está fechando.
Para um tanque sair do sul até RR demora cerca de 15 dias. Ao que parece não teve nenhum movimento neste sentido.
Não tivemos movimentação da brigada PQDT e Aeromovel.
Ao que tudo indica estamos apenas reforçando a Área de Roraima com o efetivo do 7° BIS e quiçá algum reforço do 1°BIS.
Única certeza é que os FE devem estar na área.
Enfim, me parece que estamos nos atrasando com calma.

Até pq nem a mais criativa alma imagina que Maduro vai seguir com essa idiotice.

Então, estamos nos atrasando com calma para o evento que está marcado e todos sabem que não vai acontecer.

[FCarvalho]

Vamos sim...
Brasil não quer resolver nem tiroteio na rocinha, vai se meter na Guiana.

O MD é pau de escora do Palácio do Planalto, e não vai fazer nada que não manter os militares nos quartéis. Mesmo que eles quisessem sair. Ninguém no Brasil do sul maravilha aceitaria ver seus filhos sendo mandados para a "distante Amazônia" a fim de servir de bucha de canhão. Vão dizer para chamar as ONG e os ecoxiitas de plantão para defender os índios e bichinhos em Roraima. Afinal, não mora ninguém aqui, não é mesmo. É tudo bichinho e indiozinho que não tem o que fazer.

O problema do EB é não ter culhão, e nem dinheiro, para fazer qualquer coisa em termos de defesa real do território em Roraima. Mesmo que queira. Não mandaram nem o 1o BIS inteiro para lá porque o GF não permite a "militarização" das ações do país, e o Itamarati, birrento que só ele, reclama a si toda a primazia das luzes e holofotes da mídia.

Enfim, Rocinha e assemelhados é problema de polícia. E se não tem polícia e nem governo para resolver, foda-se, não é o exército que vai resolver essa merda.

Ademais, mandar gente para a Guiana é uma forma de matar dois coelhos com uma cajadada só. Impede eventual ingresso e fixação permanente de forças militares norte americanas no vizinho e deixa o bigode na dúvida se pagam para ver e entram lá com as tropas do EB, ou retrai e ensaia uma de estadista da paz.

Enfim, situações extremas exigem medidas extremas. Mesmo que nossas extremidades aqui sejam apenas referentes ao analfabetismo e alienação crônico vigente no seio popular.

[delmar]

Como todos sabem a fronteira entre a Venezuela e a Guyana é uma densa floresta, praticamente desabitada e sem estradas. O que poderá acontecer é um pelotão do exército venezuelano atravessar a linha divisória, abrir uma clareira na mata, já dentro da Guyana, e proclamar a "posse do território". Fazer ali uma cerimônia com hasteamento da bandeira venezuelana, muitas fotos, a tropa cantando o hino nacional, etc.. Os guyanos vão levar algum tempo até descobrir onde os venezuelanos estão acampados no meio do mato e, enquanto isso, o Maduro faz o seu comercial de campanha eleitoral. No final os venezuelanos podem nem ter entrado na Guyana mas o que importa é a propaganda.

[FCarvalho]

Se houver uma boa concentração de tropas venezuelanas afim de utilizar as nossas vias para avançar sobre a Guiana o EB vai amarelar e deixar passar. Vão tentar esconder da imprensa e vai ficar só nos protestos diplomáticos.

Em tempos de cada passo é uma self, duvido que isto possa ser escondido de quem quer que seja em tempo algum.

Pacaraima, que é a cidade com o PEF mais próximo da tríplice fronteira com Venezuela e Guiana, continua no seu cotidiano de controlar a entrada de imigrantes venezuelanos no país. Nem mais, nem menos. Se houvesse, ou houver, qualquer concentração de forças militares, mínima que seja do outro lado da fronteira, isto pode ser percebido de muito longe dentro do nosso território. Mesmo que não seja em nossa direção. E não precisa de FE para saber isso. O pessoal do PEF já o faz desde sempre.

O problema é: o EB vai fazer a besteira de enviar primeiro gente a 3500 km de distância se for necessário reforçar a presença militar na área, ou vai fazer o lógico, que é enviar as OM da FORPRON na região, levando algumas semanas para conseguir alocar todas as forças extra TO só para parecer o que nunca foi, gastar dinheiro que não tem com esse tipo de marketing de terceiro mundo?

[gabriel219]

Essa conta não está fechando.
Para um tanque sair do sul até RR demora cerca de 15 dias. Ao que parece não teve nenhum movimento neste sentido.
Não tivemos movimentação da brigada PQDT e Aeromovel.
Ao que tudo indica estamos apenas reforçando a Área de Roraima com o efetivo do 7° BIS e quiçá algum reforço do 1°BIS.
Única certeza é que os FE devem estar na área.
Enfim, me parece que estamos nos atrasando com calma.

Pra um M-60 sair de Campo Grande pro Sul são 24 dias, pra um Leopard 1A5 sair do Sul e ir pra RR pode adicionar mais uns 15. E, pelo que sei, teve movimentação de tropas do 6º BIL.

De toda forma, atrasados ou não, não temos mísseis anticarro pra competir contra BMP-3 e T-72B1, não temos munições guiadas pra obuseiros e moteiros, não temos drones com capacidade de armamento, parcos Gripens e uns 3 AMX pra fazer sucesso com bombas guiadas que nem sei mais se existem.

Mas eu tinha que ler a cachorragem aqui no fórum de que "ah, mas temos tempo pra desenvolver as coisas, não precisa comprar de prateleira", isso em 2014.