Quando falo de 108 Gripen E\F, estou falando do que a própria FAB indicou como sendo o objetivo do FX-2 em termos gerais de substituição da frota de caças até então em linha, quer seja, o Mirage III\2000, F-5 e A-1. Em termos práticos, os brigadeiros nunca negaram, e nem confirmaram, oficialmente absolutamente nada sobre essa quantidade em tempo algum.knigh7 escreveu: ↑Sáb Nov 25, 2023 7:13 pm Como é que vc vai defender 100 Gripens para a FAB com as outras necessidades que nós temos?
Vc tem a mesma forma de pensar do "Viking": olha para uma coisa e não olha os custos das demais. Olha para outra coisa e não olha para os custos da primeira e não olha para as demais. E assim vão indo. E isso não é raro de ver em clientes de Bancos. Eles veem uma casa que interessa mas as parcelas comprometem 50%, 60% da renda, o Banco nega e eles acham ruim. Eles não olham que têm outras despesas. E depois que o Banco negou para a casa eles voltam querendo financiar um veículo que também comprometeria metade renda. Não aprendem.
O que temos agora são apenas falas isoladas em entrevistas aqui e ali de cmtes, ex-cmtes e oficiais do estado maior, mas de concreto mesmo, nunca tivemos, e não temos, nada oficial por parte da FAB no sentido de estabelecer um objetivo real a ser atingido com os Gripen E\F.
Portanto, a FAB pode simplesmente se restringir a qualquer momento, por motivos alheios a si, planejamento, ou compras de oportunidade governamentais a 36 caças, 40, 50, 66 ou qualquer outro número, desde que isso caiba no seu orçamento e consiga pagar os boletos anuais. Conquanto, não são os brigadeiros que definem e, muito menos tem a última palavra sobre isso. E a parte que cabe hoje à FAB no programa espacial brasileiro é menos de 20% do mesmo, e diz respeito apenas ao SISCEAB, com tudo o mais sendo responsabilidade do MCTI, e de quem mais resolver colocar uns trocados nele vez em quando.
Ele em nada influencia o orçamento da FAB em termos de compras de aviões, qualquer que seja, visto que hoje basicamente ela vive para pagar as contas do KC-390 e Gripen E\F. O que sobra desta conta, e não sobra quase nada, é dividido entre os poucos programas que ainda existem. Inclusive o SISDABRA.