tanques e blindados
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Re: tanques e blindados
Entrada do artigo: 2023/11/20 16:37
A Coreia do Sul leva um ano e meio para fabricar um tanque K2... Os EUA e a Alemanha levam três anos para fabricar um tanque.
No dia 10 de outubro, fábrica da Hyundai Rotem em Changwon, Gyeongsangnam-do. Quando entrei no local de produção, descobri que o tanque K2 estava sendo montado. O trabalho foi dividido em nove processos, incluindo montagem do chassi do tanque e trabalho na pista, e os funcionários se movimentavam com chaves nas mãos. Kim Mi-jeong da Hyundai Rotem disse: “Aqui montamos a estrutura e várias peças, e procedemos com a pintura e testes de desempenho”.
O tanque K2 foi elogiado por integrar os pontos fortes da indústria de defesa coreana, incluindo alto desempenho e qualidade, preços razoáveis, entrega rápida, apoio militar estável, transferência de tecnologia e cooperação industrial. Isso ocorre porque seu desempenho é comparável ao de tanques estrangeiros famosos, como o alemão Leopard 2A7 e o americano M1A1 Abrams, e tem um prazo de entrega muito menor e um desempenho de custo superior.
Lee Ji-sung, pesquisador-chefe da Hyundai Rotem, disse: “A Alemanha e os Estados Unidos praticamente pararam a produção, então se quiséssemos começar a produzir novos tanques, teríamos que começar construindo uma fábrica, o que levaria pelo menos três anos.'' Na Coreia do Sul, que tem fabricado de forma constante, um ano e meio é suficiente para entrega." Diz-se que o preço do tanque K2 é metade do preço do Leopard 2A7.
A localização para atender às demandas de outros países também é um ponto forte da indústria de defesa coreana. Em julho deste ano, a Hanwha Aerospace ganhou um contrato da Alemanha para entregar 129 veículos blindados Redback aos militares australianos. O veículo blindado Redback foi desenvolvido com base nos requisitos do Exército Australiano desde a sua fase inicial de projeto. Isto contrasta com a rival alemã Rheinmetall, que planeia melhorar e entregar veículos blindados existentes.
A manutenção e manutenção contínuas também estão ganhando popularidade. A Indonésia, que implantou 16 TA50 da KAI (Korea Aerospace Industries), comprou mais seis em 2021. A Tailândia também aumentou sua frota em mais duas aeronaves em 2021, de 12 aeronaves. Além do desempenho do caça em si, os diversos suportes técnicos e know-how operacional fornecidos a cada ano pela Força Aérea Sul-Coreana e pela KAI foram os principais motivos para a decisão de implantar aeronaves adicionais.
Repórter Lee Ki-woo
https://www.chosunonline.com/site/data/ ... 80202.html
- gabriel219
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Re: tanques e blindados
Agora com o interesse cada vez mais crescente da Coreia do Sul no KC-390, era a hora perfeita pro EB ir avaliar o K2 e talvez até o AS21, pois tenho a prática certeza que os Sul Coreanos irão querer vender em troca de comprar KCs. Isso já era algo discutido aqui no fórum há 2 anos atrás.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
A compra sul coreana para o KC-390 é de no máximo 6 aviões, e não há off set incluído no processo. É uma compra simples.
Eles possuem unidades do C-130J operados já há alguns anos. Os aviões que estão sendo comprados agora são para substituir variantes mais antigas do Hércules ainda em operação.
A Embraer se aliou a três empresas sul coreanas do setor aeroespacial para participar desta concorrência, e a proposta é incluir estas empresas no rol de fornecedores do seu avião, e futuramente de outros modelos, de acordo com o avanço do processo. A participação delas garante também o fornecimento de peças feitas localmente para os KC-390 da ROKAF.
Se tivermos que negociar off set com os sul coreanos, a fim de possibilitar valores que preencham os requisitos da VBC CC e VBC Fuz, terá de ser algo maior que este negócio com a Embraer no momento.
Eles possuem unidades do C-130J operados já há alguns anos. Os aviões que estão sendo comprados agora são para substituir variantes mais antigas do Hércules ainda em operação.
A Embraer se aliou a três empresas sul coreanas do setor aeroespacial para participar desta concorrência, e a proposta é incluir estas empresas no rol de fornecedores do seu avião, e futuramente de outros modelos, de acordo com o avanço do processo. A participação delas garante também o fornecimento de peças feitas localmente para os KC-390 da ROKAF.
Se tivermos que negociar off set com os sul coreanos, a fim de possibilitar valores que preencham os requisitos da VBC CC e VBC Fuz, terá de ser algo maior que este negócio com a Embraer no momento.
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- gabriel219
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Re: tanques e blindados
A ROKAF possuía 12 C-130H, ou seja, há ao menos uma projeção futura para 12 aeronaves, considerando que esta primeira compra de até 6 seja um lote inicial de avaliação. Por obviedade, os Sul Coreanos irão inserir off-set nas negociações, isso ai é mais do que certo, mesmo que fosse apenas uma aeronave a ser vendida.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
O resultado da concorrência sai na primeira semana de dezembro agora. Se não houver nenhuma surpresa, o KC-390 deve levar mais essa. A não ser por questões de pressão política norte americana, apoio este que o avião brasileiro não tem.
As entregas levam pelo menos 18 a 24 meses. Ano que vem serão feitas as negociações contratuais. Então, avião mesmo só em 2026 ou 2027 em diante. Até lá não temos o que negociar com eles. E a VBC CC e VBC Fuz devem ter seus RFI\RFQ lançados a partir de 2027 ou 2028, talvez.
O pessoal da Hyundai Rotem obviamente não vão esperar por este negócio, e devem apresentar suas propostas independente disto. Mas podem, se quiserem, ou acharem vantajoso, tocar no assunto por aqui quando do certame do exército. Se isso contará ou não para uma decisão favorável, veremos.
As entregas levam pelo menos 18 a 24 meses. Ano que vem serão feitas as negociações contratuais. Então, avião mesmo só em 2026 ou 2027 em diante. Até lá não temos o que negociar com eles. E a VBC CC e VBC Fuz devem ter seus RFI\RFQ lançados a partir de 2027 ou 2028, talvez.
O pessoal da Hyundai Rotem obviamente não vão esperar por este negócio, e devem apresentar suas propostas independente disto. Mas podem, se quiserem, ou acharem vantajoso, tocar no assunto por aqui quando do certame do exército. Se isso contará ou não para uma decisão favorável, veremos.
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Re: tanques e blindados
Até onde sei, o pessoal da Hyundai já tentou contato com o EB e faz é tempo. A última vez que soube de algo a respeito, o Exército não tinha respondido, foi pouco depois que foram pro Japão, quando o EB jurava que os Japoneses iriam desenvolver uma versão do Type 10 só porque pedimos - e nem vender o Type 10 os Japoneses parece que querem! - e tomaram uma negativa pouco tempo depois, não sei se a Hyundai renovou a oferta.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Acho mais prático e mais fácil para eles esperarem pelo RFI\RFQ e mostrarem o que tem oficialmente. Os militares não vão poder se negar a receber a proposta sul coreana.
Outra forma que sempre defendi aqui é simplesmente trazer os seus produtos e mostrar in loco em uma LAAD da vida. Duvido que o EB não iria se mostrar acessível com um K2 e AS21 à mão para testar. Os turcos fizeram isso e deixaram ótimas impressões na caserna. Idem os britânicos com o CV-90.
Os militares aqui se impressionam facilmente com qualquer coisa mais tecnológica que lhes chegue às mãos, mal acostumados que estão com as tranqueiras da primeira metade do século XX que operam.
Um fator que talvez favoreça a proposta sul coreana é o fato de que por volta de 2027 ou 2028 os primeiros KC-390 devem estar sendo entregues a eles, e um possível acréscimo de novos aviões pode ser colocado na mesa pelo governo daquele país como ponto de apoio aos seus bldos. Claro, preço, custo e financiamento também vão contar a favor.
Outra forma que sempre defendi aqui é simplesmente trazer os seus produtos e mostrar in loco em uma LAAD da vida. Duvido que o EB não iria se mostrar acessível com um K2 e AS21 à mão para testar. Os turcos fizeram isso e deixaram ótimas impressões na caserna. Idem os britânicos com o CV-90.
Os militares aqui se impressionam facilmente com qualquer coisa mais tecnológica que lhes chegue às mãos, mal acostumados que estão com as tranqueiras da primeira metade do século XX que operam.
Um fator que talvez favoreça a proposta sul coreana é o fato de que por volta de 2027 ou 2028 os primeiros KC-390 devem estar sendo entregues a eles, e um possível acréscimo de novos aviões pode ser colocado na mesa pelo governo daquele país como ponto de apoio aos seus bldos. Claro, preço, custo e financiamento também vão contar a favor.
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- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Um dos pontos que mais podem favorecer uma eventual proposta sul coreana está mais acima no post do @akivrx78.
Se os sul coreanos conseguirem manter essa taxa de fabricação do K-2, e também do AS-21, nos próximos anos, com certeza terão em mãos fator mais que importante para o EB quando da escolha da VBC CC e VBC Fuz, uma vez que a partir de 2028 não teremos mais o apoio da KMW, e os Leo 1A5 vão ficar por conta e risco.
Como se sabe, a disponibilidade atual não chega a 30% da frota, e isto tende a ficar pior, se o EB não conseguir na indústria local as soluções para a manutenção dos seus CC. E acho difícil que consigam dada as condições.
Assim, encontrar um fornecedor que consiga aliar preços, custos, financiamento e entregas rápidas será um ponto de inflexão para a escolha que o exército fará. E os sul coreanos já mostraram bem do que são capazes no negócio com a Polônia.
A ver se eles conseguem repetir a dose por aqui.
Aliás, eles devem ter plena ciência dos RO e RTLI da VBC CC e VBC Fuz. Se eu fosse alguém na Hyundai Hotem, estaria me ocupando em como adaptar o K-2 e o AS-21 às condições daqueles requisitos, para quando chegar a hora, ter em mãos uma proposta "irrecusável" para o EB.
Se os sul coreanos conseguirem manter essa taxa de fabricação do K-2, e também do AS-21, nos próximos anos, com certeza terão em mãos fator mais que importante para o EB quando da escolha da VBC CC e VBC Fuz, uma vez que a partir de 2028 não teremos mais o apoio da KMW, e os Leo 1A5 vão ficar por conta e risco.
Como se sabe, a disponibilidade atual não chega a 30% da frota, e isto tende a ficar pior, se o EB não conseguir na indústria local as soluções para a manutenção dos seus CC. E acho difícil que consigam dada as condições.
Assim, encontrar um fornecedor que consiga aliar preços, custos, financiamento e entregas rápidas será um ponto de inflexão para a escolha que o exército fará. E os sul coreanos já mostraram bem do que são capazes no negócio com a Polônia.
A ver se eles conseguem repetir a dose por aqui.
Aliás, eles devem ter plena ciência dos RO e RTLI da VBC CC e VBC Fuz. Se eu fosse alguém na Hyundai Hotem, estaria me ocupando em como adaptar o K-2 e o AS-21 às condições daqueles requisitos, para quando chegar a hora, ter em mãos uma proposta "irrecusável" para o EB.
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- akivrx78
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Re: tanques e blindados
https://tecnodefesa.com.br/japao-novida ... rmamentos/
Ao ler a matéria da T&D achei meio confusa a explicação do que os japoneses estão planejando, com tantos veículos sendo desenvolvidos ao mesmo tempo, até os japoneses se confundem com o que o exercito japonês está fazendo.
Ao ler a matéria da T&D achei meio confusa a explicação do que os japoneses estão planejando, com tantos veículos sendo desenvolvidos ao mesmo tempo, até os japoneses se confundem com o que o exercito japonês está fazendo.
A Komatsu recebeu um contrato de U$40 milhões em 2014 para produzir um protótipo de um novo Apc, o MD queria que fosse reaproveitado o máximo possível partes do Type 96 inclusive o chassis que seria recortado e adaptado para os novos requisitos, o veículo não passou nos testes de aprovação, a Komatsu disse que o orçamento era muito baixo e não dava lucro produzir blindados para o MD, assim se retirou do setor militar se comprometendo em dar suporte aos veiculos produzidos por ela ate dar baixa.
Não foi divulgado em que requisito o Type 96 Apc Kai falhou, extraoficialmente dizem que a vibração interna em terrenos acidentados era horrível e tinha variações de blindagem dependendo do local, um dos problemas dizem ser dos requisitos que era de ter largura máximo de 2.5m isto dificultou muito tanto na questão de blindagem como o espaço interno mínimo exigido pelo requisitos do MD, na licitação do Patria vs Mav eles alteram os requisitos de mínimo 2.75m e máximo 3m de largura.
Vídeo de testes do Patria Xp vs Mitsubishi Mav, quem ganhou a licitação foi o Patria Xp .
Depois da Komatsu se retirar do setor, a Mitsubishi se ofereceu a projetar um Apc utilizando o chassi do Type 16 MCV que seria chamado de Mav.
Eu achei feio o Mav ficou parecendo uma adaptação mal feita, deveriam ter reprojetado a parte frontal, porem descobri que a proposta da Mitsubishi era de instalar blindagem reativa extra nas laterais e na parte frontal com peso total de 28t..... provavelmente deve ter um custo bem mais elevado que um Patria e não deve ser anfibio.
A Agência de Equipamentos de Defesa também declarou: ``O número de AMVs adquiridos é de aproximadamente 810 (incluindo derivados), e o custo do ciclo de vida atual é de 793 bilhões de ienes (custo de aquisição + custo de operação e manutenção + custo de descarte / número de anos de operação por veículo é 20 anos (não inclui custos para alterações anuais/de especificações ou melhorias futuras de desempenho)
Fonte: Agência de Equipamentos de Defesa
Em relação à aquisição da próxima geração de veículos blindados com rodas, o Ministério da Defesa disse: ``Com base no plano de desenvolvimento das forças de defesa recém-formulado, planejamos adquirir aproximadamente 140 veículos em cinco anos. Planejamos adquirir 29 veículos (equivalente a 23,2 bilhões de ienes) no ano fiscal de 2023. ``Também planejamos comprar e testar uma variante do AMV'', disse ele à Jane's. Em relação à produção licenciada no Japão, ``Patria e uma empresa japonesa estão negociando, mas não podemos revelar o nome da empresa.'' Porém, Patria anunciou no dia 1º, ``Assinamos um acordo com a Japan Steel Works para a licença de fabricação do AMV XP. Este acordo permitirá a produção local do próximo veículo blindado de rodas para Força de Autodefesa Terrestre.
Neste video acima são 3 veiculos utilisando um chassi derivado do Type 16 MCV, um veiculo porta morteiro de 120mm, um veiculo IFV e um veiculo de RCV.
O porta morteiro e de combate de infantaria foi aprovado e vai receber encomendas em 2024 o veiculo de reconhecimento não recebeu encomenda.
A torre de observação do veículo de reconhecimento parece que sobe uns 3 metros acima do veículo, mas hoje com a quantidade de drones eles devem estar em duvidas se um veiculo deste tipo ainda seria viavel...
Aparentemente a plataforma da Mitsubishi vai substituir os veículos especializados 6x6 que são,
Type 87 Reconnaissance Combat Vehicle RCV
Type 82 CCV Command Communication Vehicle
Type 96 120 mm self-propelled mortar, existe 2 tipos deste veiculo um com lagartas e outro derivado do Type 96 APC ele vai substituir o Type 96 APC de rodas, o de lagarta ainda não será substituído.
Este 2 protótipos foram desenvolvidos para tentar criar uma plataforma única para o Type 73 Armored Personnel Carrier e o Type 89 IFV se pretende iniciar a produção em 2026, no momento um protótipo contra UAVs esta em desenvolvimento seria provavelmente o substituto do Type 87 Self-propelled Anti-aircraft Gun, foi desenvolvido um novo canhão de 40mm cta e depois do desenvolvimento ter terminado não se teve mais notícias pode ser que utilizem este canhão no veículo contra UAVs.
A Mitsubishi esta desenvolvendo um veículo contra drones FPV mas acho que contra UAVs isto seria ineficiente devido ao curto alcance do laser.
Aquele veiculo que eu disse que estava em desenvolvimento com o Eua, vai ser desenvolvido um protótipo ao custo de 21 bilhões de ienes, este veiculo não vai ser tripulado, o conceito seria de que este veiculo remotamente controlado iria invadir uma ilha e abrir caminho para depois AAVs desembarcarem tropas e a missão segundaria dele seria reabastecer tropas no fronte. Desde o início do desenvolvimento era proposto a versão remota e uma versão tripulada por 2 tripulantes mais 11 soldados, porem eu acho que não entra tudo isto dentro deste veiculo, o motor dele é enorme.
- FCarvalho
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Re: tanques e blindados
Os japoneses tem tanto dinheiro para empenhar no setor de defesa que até mesmo se confundem com tantos programas ao mesmo tempo.
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