TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
- Matheus
- Sênior
- Mensagens: 6182
- Registrado em: Qui Abr 28, 2005 4:33 pm
- Agradeceu: 341 vezes
- Agradeceram: 432 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Uma dúvida que tenho é de por que não se cogita um esquadrão de caças em Manaus? até teve por um período alguns F5, mas retiraram. Seria só por custos? Ou clima, visão de que os A-29 basta, etc?
Gostaria de ver 5 esquadrões, NT, MN, SC, AN e CO, cada um com pelo menos 12 aeronaves...mas talvez a visão é de que não é necessário e, caso seja, desloca-se o esquadrão pra qualquer lugar.
Gostaria de ver 5 esquadrões, NT, MN, SC, AN e CO, cada um com pelo menos 12 aeronaves...mas talvez a visão é de que não é necessário e, caso seja, desloca-se o esquadrão pra qualquer lugar.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18744
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1964 vezes
- Agradeceram: 2490 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
O Comandante Rossato disse que pelo planejamento os Gripens iriam para 3 bases aéreas (não esses 36, 6 esquadrões em 3 bases aéreas), mas não disse aonde seriam as outras 2.
No tocante a desativação do Pacau, o Comandantre Baptista Jr disse que os F-5M só serviam para a interceptação em Manaus. A autonomia dele, de fato, é muito pequena. O jornalista Alexandre Fontoura disse esses dias atrás que os Gripens realizaram uma exibição no Rio sem pousar e sem tanques suplementares. Ou seja, de AN foram para o Rio e voltaram.
Não sei se irão acabar indo para Manaus, mas o Gripen com 3 tanques nem de longe vai ter as restrições que os F-5 tinham.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37976
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5740 vezes
- Agradeceram: 3273 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Se a ideia continua sendo operar 6 esquadrões, ou 108 caças como foi aventado no início, é difícil entender que a BAMN e Santa Cruz fiquem de fora desta distribuição. Mas isso foi algo discutido há muito tempo atrás. O contrato original do Gripen vai completar a sua primeira década ano que vem, e não temos sequer um mísero esquadrão formado e operacional.
Na prática, se valer a lógica de pensar a defesa aérea com o fígado e não com a cabeça, a discussão vai ficar entre Manaus, Anápolis e Santa Maria. Mas, novamente, difícil imaginar a base aérea de Santa Cruz sem os seus caças.
Se por ventura um segundo lote do Gripen E\F sair ainda neste governo, supõe-se que a FAB tentará conseguir um número que vislumbre conseguir organizar aqueles 6 esquadrões propalados. Se chegarmos a 50 agora, nada diz que não possamos com muita negociação e uma dose cavalar de paciência comprar outros 58 para completar aquele número mágico. Com seis esquadrões a 18 caças, é possível fazer os desdobramentos que a FAB planeja para onde for no país a partir das base acima.
Agora, essa história que ainda tem gente na FAB pesando em outro caça que não o Gripen para complementar a frota beira o cúmulo do ridículo. Pior ainda se for falar em caça norte americano. Parece que andaram comendo rancho estragado depois da hora do almoço e a coisa toda subiu à cabeça. Vamos torcer para que ninguém invente moda a esta altura do campeonato só para satisfazer questões de favoritismos pessoais.
Na prática, se valer a lógica de pensar a defesa aérea com o fígado e não com a cabeça, a discussão vai ficar entre Manaus, Anápolis e Santa Maria. Mas, novamente, difícil imaginar a base aérea de Santa Cruz sem os seus caças.
Se por ventura um segundo lote do Gripen E\F sair ainda neste governo, supõe-se que a FAB tentará conseguir um número que vislumbre conseguir organizar aqueles 6 esquadrões propalados. Se chegarmos a 50 agora, nada diz que não possamos com muita negociação e uma dose cavalar de paciência comprar outros 58 para completar aquele número mágico. Com seis esquadrões a 18 caças, é possível fazer os desdobramentos que a FAB planeja para onde for no país a partir das base acima.
Agora, essa história que ainda tem gente na FAB pesando em outro caça que não o Gripen para complementar a frota beira o cúmulo do ridículo. Pior ainda se for falar em caça norte americano. Parece que andaram comendo rancho estragado depois da hora do almoço e a coisa toda subiu à cabeça. Vamos torcer para que ninguém invente moda a esta altura do campeonato só para satisfazer questões de favoritismos pessoais.
Carpe Diem
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18744
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1964 vezes
- Agradeceram: 2490 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Na minha opinião, no Rio só deveriam ficar aeronaves de caça para cumprir o alerta. Aqueles 110km de extensão de espaço aéreo reservado para treinamento militar mal serviriram para os pilotos de Gripen treinarem missões de ataque.
Se for possível (e acredito que sim) alocar os novos caças em 3 bases aéreas, para mim, sem dúvida as outras deveriam ser em Manaus e no RS (SM ou CO). No RS, é surpreendente ter 2 faixas de altitude reservadas para os militares que tomam praticamente todo o interior do estado.
Ocorre isso de Goiás a Tocantins e outra que vai do Norte do Mato Grosso ao Sul do Pará (passando por Cacimbo). Uma meia dúzia de estados brasileiros caberiam dentro desta.
Se for possível (e acredito que sim) alocar os novos caças em 3 bases aéreas, para mim, sem dúvida as outras deveriam ser em Manaus e no RS (SM ou CO). No RS, é surpreendente ter 2 faixas de altitude reservadas para os militares que tomam praticamente todo o interior do estado.
Ocorre isso de Goiás a Tocantins e outra que vai do Norte do Mato Grosso ao Sul do Pará (passando por Cacimbo). Uma meia dúzia de estados brasileiros caberiam dentro desta.
- Duka
- Avançado
- Mensagens: 693
- Registrado em: Qua Out 12, 2005 8:03 pm
- Localização: Lajeado, RS
- Agradeceu: 358 vezes
- Agradeceram: 159 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Já eu acho bem plausível que a FAB acabe com 50 Gripen e 50 F-16 usados (para popular mais bases aéreas).
Acho insanidade, mas, acho que tem chances de ocorrer.
Acho insanidade, mas, acho que tem chances de ocorrer.
Abraços
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37976
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5740 vezes
- Agradeceram: 3273 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Se ficar limitado a 66 caças, no máximo vai ter que dividir entre duas bases. No caso de 108 se tornarem plausíveis, acredito que vão pensar em distribuir em 3.
A FAB não tem orçamento para custear mais do que 2 ou 3 bases áreas com esquadrões de caça. E tem menos capacidade ainda de distribuir estes caças pelos esquadrões atuais, e sustentar suas bases, ainda que fosse possível fazer isso com este último número.
Uma forma de colocar Santa Cruz na conta e deixar dispor 4 bases com 24 caças, o que é basicamente um esquadrão da USAF, já que a FAB trabalha com a perspectiva de 18 caças por esquadrão. E ainda sobra 12 de lambuja para alguma outra base, ou reforçar aquelas 4.
Como já expus aqui várias vezes, considerando apenas os OM de combate que tínhamos aqui até 2014, quando foi assinado o contrato, a demanda real seria cerca de 8 esquadrões, com o Pacau e o Adelphi extintos após isso. Para a FAB isso significaria apenas 144 Gripen E\F, ou um lote a mais de 36 unidades além dos 3 que se dizia para fechar todas aquelas OM. Mas a própria FAB considera isso hoje como irreal e inalcançável à sua realidade.
Enfim, há quem diga que é muito, que é pouco, e por aí vai. Mas fato é que a FAB aparentemente definiu com base única e exclusivamente no seu bolso, que 66 caças está de bom tamanho e não se fala mais nisso.
Quando um dia tivermos de usá-los para valer, vamos ver se os brigadeiros estão certos ou não.
A FAB não tem orçamento para custear mais do que 2 ou 3 bases áreas com esquadrões de caça. E tem menos capacidade ainda de distribuir estes caças pelos esquadrões atuais, e sustentar suas bases, ainda que fosse possível fazer isso com este último número.
Uma forma de colocar Santa Cruz na conta e deixar dispor 4 bases com 24 caças, o que é basicamente um esquadrão da USAF, já que a FAB trabalha com a perspectiva de 18 caças por esquadrão. E ainda sobra 12 de lambuja para alguma outra base, ou reforçar aquelas 4.
Como já expus aqui várias vezes, considerando apenas os OM de combate que tínhamos aqui até 2014, quando foi assinado o contrato, a demanda real seria cerca de 8 esquadrões, com o Pacau e o Adelphi extintos após isso. Para a FAB isso significaria apenas 144 Gripen E\F, ou um lote a mais de 36 unidades além dos 3 que se dizia para fechar todas aquelas OM. Mas a própria FAB considera isso hoje como irreal e inalcançável à sua realidade.
Enfim, há quem diga que é muito, que é pouco, e por aí vai. Mas fato é que a FAB aparentemente definiu com base única e exclusivamente no seu bolso, que 66 caças está de bom tamanho e não se fala mais nisso.
Quando um dia tivermos de usá-los para valer, vamos ver se os brigadeiros estão certos ou não.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37976
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5740 vezes
- Agradeceram: 3273 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
58 Gripen E\F a US$ 75 milhões custariam para nós hoje aproximadamente US$ 4,35 bilhões, ou pouco menos do mesmo que pagamos por apenas 36 unidades a 10 anos atrás.
Ou seja, temos a chance de, investindo na prática o mesmo valor que pagamos por todo um pacote tecnológico + caças + treinamento + CLS obter as tão almejadas 108 unidades que a FAB tanto falava no início.
Talvez saia até por menos, visto que até o presente momento somos os únicos clientes da SAAB. Então, estamos em posição de vantagem neste negócio.
Usar esta e outras vantagens é outro assunto.
Aliás, se a competência da Embraer e as qualidades dos produtos da SAAB fizerem bem o seu dever de casa, é muito provável que venhamos em breve a ser exportadores de Gripen E\F.
A ver.
Carpe Diem
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18744
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1964 vezes
- Agradeceram: 2490 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Carvalho, tanto o Comte Bapista quanto o Kanitz disseram que 20 são necessários para abrir uma base. Logicamente, estão incluídas as aeronaves de transição (deve ser cerca de 1F para cada 4E). Ou seja, com 60 caças ocupariam 3 bases.FCarvalho escreveu: ↑Sex Nov 24, 2023 9:16 pm Se ficar limitado a 66 caças, no máximo vai ter que dividir entre duas bases. No caso de 108 se tornarem plausíveis, acredito que vão pensar em distribuir em 3.
A FAB não tem orçamento para custear mais do que 2 ou 3 bases áreas com esquadrões de caça. E tem menos capacidade ainda de distribuir estes caças pelos esquadrões atuais, e sustentar suas bases, ainda que fosse possível fazer isso com este último número.
Uma forma de colocar Santa Cruz na conta e deixar dispor 4 bases com 24 caças, o que é basicamente um esquadrão da USAF, já que a FAB trabalha com a perspectiva de 18 caças por esquadrão. E ainda sobra 12 de lambuja para alguma outra base, ou reforçar aquelas 4.
Como já expus aqui várias vezes, considerando apenas os OM de combate que tínhamos aqui até 2014, quando foi assinado o contrato, a demanda real seria cerca de 8 esquadrões, com o Pacau e o Adelphi extintos após isso. Para a FAB isso significaria apenas 144 Gripen E\F, ou um lote a mais de 36 unidades além dos 3 que se dizia para fechar todas aquelas OM. Mas a própria FAB considera isso hoje como irreal e inalcançável à sua realidade.
Enfim, há quem diga que é muito, que é pouco, e por aí vai. Mas fato é que a FAB aparentemente definiu com base única e exclusivamente no seu bolso, que 66 caças está de bom tamanho e não se fala mais nisso.
Quando um dia tivermos de usá-los para valer, vamos ver se os brigadeiros estão certos ou não.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18744
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1964 vezes
- Agradeceram: 2490 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
E satélites de sensoriamento remoto, de comunicações de órbita baixa (podendo inclusive fazer o enlace de comunicações entre drones e os operadores em terra ) e de geoposicionamento custam milhões. E se nós não tivermos os nossos poderemos ter prejuízos bilionários na economia, nos modos modernos de combate e vigilância. Alugando satélites ou dispondo dos serviços gratuítos, podem nos tornar reféns.FCarvalho escreveu: ↑Sex Nov 24, 2023 9:23 pm58 Gripen E\F a US$ 75 milhões custariam para nós hoje aproximadamente US$ 4,35 bilhões, ou pouco menos do mesmo que pagamos por apenas 36 unidades a 10 anos atrás.
Ou seja, temos a chance de, investindo na prática o mesmo valor que pagamos por todo um pacote tecnológico + caças + treinamento + CLS obter as tão almejadas 108 unidades que a FAB tanto falava no início.
Talvez saia até por menos, visto que até o presente momento somos os únicos clientes da SAAB. Então, estamos em posição de vantagem neste negócio.
Usar esta e outras vantagens é outro assunto.
Aliás, se a competência da Embraer e as qualidades dos produtos da SAAB fizerem bem o seu dever de casa, é muito provável que venhamos em breve a ser exportadores de Gripen E\F.
A ver.
Há uns 2 meses foi discutido na CREDN, junto inclusive com membros da bancada ruralista, a importância do Brasil ter sua própria constelação de satélites de geolocalização. Diga-se de passagem que esse objetivo está parado há 5 anos no PESE. A partir do 3º satélite de comunicaçoes de orbita baixa seriam lançados com ele um sistema nacional de georreferenciamento.
E parece que os políticos e setores da sociedade (como ruralistas citados) estão acordando para essa necessidade do mesmo modo que ocorreu no passado recente em ter e desenvolver satélites próprios de sensoriamento com maior resoluçao ao invés de só depender de terceiros.
UAVs mais sofisticados, que dispõem de muitos sensores. A telemetria e transferência de dados são enormes: basta 1 UAV desses mais complexos para ocupar 1 banda inteira de um satélite. Ou seja, teremos de ter uma razoável quantidade de uma constelação de satelítes de comunicação. Para nossas Forças poderem operar pelo menos 3 ou 4 UAVs estratégicos simulaneamente (para o SISFRON e patrulhamento da nossa ZEE).
Mas tudo isso somado deve custar caro e o Brasil precisa, sem dúvida. E como já dissse, setores da economia já se conscientizaram da necessidade e as nossas FFAA já as conheciam e foram expostas por elas através do PESE coordenado pelo Min. da Defesa.
A aeronave de caça é só um elemento de dentro de um sistema maior de Defesa e a cada década isso é mais reforçado. Isso não quer dizer que estaria satisfeito com 50 Gripens. Precisamos de mais, sem dúvida, e considero que o inidicativo do Saito (60)e do Baptista (66) sejam boas referências.
- FIGHTERCOM
- Sênior
- Mensagens: 4976
- Registrado em: Sex Ago 04, 2006 6:51 pm
- Agradeceu: 1189 vezes
- Agradeceram: 721 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Eu iria além. Não é somente o que a FAB precisa, mas também devemos nos perguntar: qual o número mínimo de Gripens para tornar sua produção viável por parte das empresas brasileiras?
Depois de tudo o que já foi investido, dúvido que 50 unidades seja o um número interessante para manter toda a cadeia produtiva aqui no Brasil.
Abraços,
Wesley
Depois de tudo o que já foi investido, dúvido que 50 unidades seja o um número interessante para manter toda a cadeia produtiva aqui no Brasil.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37976
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5740 vezes
- Agradeceram: 3273 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Olá Manuel,
Salvo engano a FAB já vem fazendo sondagens há pelo menos uns 15 anos sobre como incutir em diversos setores da sociedade civil a necessidade de obtermos todos os insumos de que precisamos no setor aeroespacial por aqui mesmo, na forma de incentivo e financiamento e PDI e indústria do setor.
Ligaram inclusive o SISCEAB ao processo de nacionalização dos sistemas do PEB e PESE. O problema é o de sempre. Ou cobre os pés ou a cabeça. Como os aviões são muito mais visíveis e tem impacto direto na vida social e nas atividades de outros ministérios e de atividades do próprio governo, foram, e continuam sendo priorizados.
O VLS-1 faz vinte anos foi para os ares, literalmente. Até hoje o Brasil não deu uma resposta categórica e diligente para esta perda, e principalmente, das pessoas que trabalhavam naquele programa.
Se conseguirem que mais gente fora do mundo fechado do assunto Defesa veja na prática, e se convença, de que o programa espacial não é coisa de brigadeiro brincando de astronauta, então temos uma chance de fazer a coisa toda andar de forma mais célere. Mas sem isso, continuamos no mais do mesmo.
É igual manutenção, todo mundo acha muito bom, necessário, e tal, mas ninguém lembra dela quando não precisa.
E é isso que precisa ser fortalecido na sociedade, a ideia de que precisamos manter uma defesa aérea ao país, e que isto trás inúmeros benefícios, não somente à FAB, mas ao país inteiro. Inclusive para os críticos de plantão do tema defesa.
Salvo engano a FAB já vem fazendo sondagens há pelo menos uns 15 anos sobre como incutir em diversos setores da sociedade civil a necessidade de obtermos todos os insumos de que precisamos no setor aeroespacial por aqui mesmo, na forma de incentivo e financiamento e PDI e indústria do setor.
Ligaram inclusive o SISCEAB ao processo de nacionalização dos sistemas do PEB e PESE. O problema é o de sempre. Ou cobre os pés ou a cabeça. Como os aviões são muito mais visíveis e tem impacto direto na vida social e nas atividades de outros ministérios e de atividades do próprio governo, foram, e continuam sendo priorizados.
O VLS-1 faz vinte anos foi para os ares, literalmente. Até hoje o Brasil não deu uma resposta categórica e diligente para esta perda, e principalmente, das pessoas que trabalhavam naquele programa.
Se conseguirem que mais gente fora do mundo fechado do assunto Defesa veja na prática, e se convença, de que o programa espacial não é coisa de brigadeiro brincando de astronauta, então temos uma chance de fazer a coisa toda andar de forma mais célere. Mas sem isso, continuamos no mais do mesmo.
É igual manutenção, todo mundo acha muito bom, necessário, e tal, mas ninguém lembra dela quando não precisa.
E é isso que precisa ser fortalecido na sociedade, a ideia de que precisamos manter uma defesa aérea ao país, e que isto trás inúmeros benefícios, não somente à FAB, mas ao país inteiro. Inclusive para os críticos de plantão do tema defesa.
Carpe Diem
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37976
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5740 vezes
- Agradeceram: 3273 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Esse deve ser o dever de casa da Embraer, e da FAB, indiretamente. E que tem de ser discutido, e lembrado, ao governo de plantão insistentemente.FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Nov 25, 2023 6:42 am Eu iria além. Não é somente o que a FAB precisa, mas também devemos nos perguntar: qual o número mínimo de Gripens para tornar sua produção viável por parte das empresas brasileiras?
Depois de tudo o que já foi investido, dúvido que 50 unidades seja o um número interessante para manter toda a cadeia produtiva aqui no Brasil.
Abraços,
Wesley
As linhas de montagem estão separadas hoje entre Gavião Peixoto e Suécia. Mas qualquer exportação que não seja para América Latina, e África, talvez, nada sairá daqui que não seja direcionado à FAB.
E como se sabe, com alguma sorte podemos chegar a 50 aviões produzidos ao longo de quase 15 anos, o que financeiramente para a Embraer deve ser algo duvidoso em termos de relação custo x benefício.
Quanto a empresa é obrigada a dispender para construir e entregar apenas um único caça anualmente para FAB?
Repassaram a construção do modelo biposto para os suecos alegando altos custos de produção aqui no Brasil, já que se trata apenas de 8 unidades.
E não há perspectivas de curto e médio prazo que se possa elencar na vizinhança em relação à exportações.
Se muito, vamos continuar montando algumas partes e peças para os Gripen E suecos, e para por aí.
Com a produção atual, não tem como ganhar qualquer coisa sem uma virada no contexto da produção em escala que sustente o investimento feito.
Carpe Diem
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18744
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1964 vezes
- Agradeceram: 2490 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Como é que vc vai defender 100 Gripens para a FAB com as outras necessidades que nós temos?FCarvalho escreveu: ↑Sáb Nov 25, 2023 3:36 pm Olá Manuel,
Salvo engano a FAB já vem fazendo sondagens há pelo menos uns 15 anos sobre como incutir em diversos setores da sociedade civil a necessidade de obtermos todos os insumos de que precisamos no setor aeroespacial por aqui mesmo, na forma de incentivo e financiamento e PDI e indústria do setor.
Ligaram inclusive o SISCEAB ao processo de nacionalização dos sistemas do PEB e PESE. O problema é o de sempre. Ou cobre os pés ou a cabeça. Como os aviões são muito mais visíveis e tem impacto direto na vida social e nas atividades de outros ministérios e de atividades do próprio governo, foram, e continuam sendo priorizados.
O VLS-1 faz vinte anos foi para os ares, literalmente. Até hoje o Brasil não deu uma resposta categórica e diligente para esta perda, e principalmente, das pessoas que trabalhavam naquele programa.
Se conseguirem que mais gente fora do mundo fechado do assunto Defesa veja na prática, e se convença, de que o programa espacial não é coisa de brigadeiro brincando de astronauta, então temos uma chance de fazer a coisa toda andar de forma mais célere. Mas sem isso, continuamos no mais do mesmo.
É igual manutenção, todo mundo acha muito bom, necessário, e tal, mas ninguém lembra dela quando não precisa.
E é isso que precisa ser fortalecido na sociedade, a ideia de que precisamos manter uma defesa aérea ao país, e que isto trás inúmeros benefícios, não somente à FAB, mas ao país inteiro. Inclusive para os críticos de plantão do tema defesa.
Vc tem a mesma forma de pensar do "Viking": olha para uma coisa e não olha os custos das demais. Olha para outra coisa e não olha para os custos da primeira e não olha para as demais. E assim vão indo. E isso não é raro de ver em clientes de Bancos. Eles veem uma casa que interessa mas as parcelas comprometem 50%, 60% da renda, o Banco nega e eles acham ruim. Eles não olham que têm outras despesas. E depois que o Banco negou para a casa eles voltam querendo financiar um veículo que também comprometeria metade renda. Não aprendem.
Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Nov 25, 2023 7:42 pm, em um total de 1 vez.
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 13904
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 769 vezes
- Agradeceram: 2392 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Não precisamos mais do que 72 Gripens, 100 deles só comprometeriam o resto da força e até investimento em UCAV.
Tem gente que é profissional em viajar na maionese.
Tem gente que é profissional em viajar na maionese.
- gogogas
- Sênior
- Mensagens: 2190
- Registrado em: Dom Jun 14, 2009 5:48 pm
- Agradeceu: 52 vezes
- Agradeceram: 225 vezes
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Seria bem vantajoso um Gripen a hélice ! A FAB deveria encomendar novos Super Tucano com cockpit mais próximo do Gripen além da capacidade de treinamentos diversos igual aos novos PC-21 espanhol e francês ! Os A-29 mais antigos vender para países aliados !
Gogogas !