knigh7 escreveu: ↑Dom Nov 19, 2023 11:05 pm
Os indianos, que não são exatamente neófitos em negócios internacionais, tem plena ciência do que a Embraer anda fazendo por aqui em termos de desenvolvimento tecnológico quanto à AAe. E a empresa deve ter conversado sobre isso, também, com suas contrapartes indianas no negócio do KC-390.
Portanto, não é novidade que eles proponham o engajamento da BIDS local no sistema deles. Com certeza eles tem conhecimento do RO\RTLI atuais do Programa Defesa AAe Média Altura sob a gestão do EB, e também sabem muito bem o quanto este programa é importante não apenas para o exército mas para todas as três forças. Afinal, são 15 baterias a negociar.
Por outro lado, uma forma da Embraer oferecer possibilidades de negócios em off set com empresas indianas é facilitando o seu engajamento dentro dos requisitos da AAe Média Altura, já que é a empresa brasileira que será a integradora de qualquer sistema a ser eleito neste processo. E tudo fica mais fácil se for o sistema indiano. Para a Embraer, claro.
Neste aspecto, entendo que a Embraer já deve ter deixado claro, também, que a oferta indiana tem que ser obrigatoriamente o Akash NG, para poder concorrer com os demais sistemas. A primeira versão do míssil sequer atende aos requisitos básicos do sistema. Só se os indianos forem muito burros e\ou boçais, para oferecer um sistema completamente fora dos RO emitidos com base em uma suposta negociação com aviões da Embraer que sequer ainda começou.
Enfim, vamos ver o que é possível fazer e o quanto de fato os indianos estão interessados em permitir que a Embraer e outras empresas da BIDS também envolvidas com o desenvolvimentos de sistemas nacionais para a AAe façam parte da solução para o sistema deles. Aliás, a Embraer faria muito bem em avaliar o Barak 8 como sendo o míssil ideal para os indianos oferecem, já que ele possui amplas vantagens sobre o Akash e deixaria o EB bem mais tranquilo em termos de escolhas no processo de seleção.
A ver.