TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[FCarvalho]

Com ou sem menção a guerra mundial, se não começarmos a mudar o status quo instalado por aqui desde sempre, vamos ser arrastados, novamente, para a guerra de alguém, por pura inanição, irresponsabilidade e cegueira política e ideológica de partes a partes neste país.

Não se esqueçam que nenhum dos lados em disputa em Brasília dá a mínima para o tema Defesa, e não se importa se o país vai ser arrastado ou não para a guerra dos outros, até que isso venha a acontecer de fato. O que pela lógica tupiniquim, deve ser respondido com o famoso "jeitinho brasileiro" de sempre.

Se isto será suficiente para atenuar os impactos de tal evento ou eventos, o tempo dirá. Mas de antemão, a notar pela situação da MB, e a indiferença causada em Brasília, duvido que FAB e EB estejam muito melhores ao ponto de instigar qualquer dissuasão até mesmo na vizinhança. O resultado disso todos aqui sabem qual é.

[Viking]

Com ou sem menção a guerra mundial, se não começarmos a mudar o status quo instalado por aqui desde sempre, vamos ser arrastados, novamente, para a guerra de alguém, por pura inanição, irresponsabilidade e cegueira política e ideológica de partes a partes neste país.

Não se esqueçam que nenhum dos lados em disputa em Brasília dá a mínima para o tema Defesa, e não se importa se o país vai ser arrastado ou não para a guerra dos outros, até que isso venha a acontecer de fato. O que pela lógica tupiniquim, deve ser respondido com o famoso "jeitinho brasileiro" de sempre.

Se isto será suficiente para atenuar os impactos de tal evento ou eventos, o tempo dirá. Mas de antemão, a notar pela situação da MB, e a indiferença causada em Brasília, duvido que FAB e EB estejam muito melhores ao ponto de instigar qualquer dissuasão até mesmo na vizinhança. O resultado disso todos aqui sabem qual é.

Voto com o relator. FA no Brasil vem se transformando em sinônimo de serviço publico e carreirismo, guerreiros patriotas estão cada vez mais escassos.

Sds

[cabeça de martelo]

[FCarvalho]

Voto com o relator. FA no Brasil vem se transformando em sinônimo de serviço publico e carreirismo, guerreiros patriotas estão cada vez mais escassos.
Sds

Para ser bem honesto, grosso modo, de sargento para baixo, a vida militar sempre foi vista apenas como mais uma oportunidade de carreira no serviço público, com os adicionais de segurança institucional e profissional que a legislação prevê. Nada mais.
A maioria dos brasileiros ainda entende e vê o serviço militar como uma espécie de fuga da realidade f...da e mal paga em que se encontra, seja pelas muitas interações com cursos profissionalizantes e formação de base escolar, seja por inexistir opções melhores nas localidades em que existem muitas OM.
Para o oficialato, é comum que a carreira militar seja vista como "assunto de família", e isto pode ser visto a rigor nas formaturas das inúmeras turmas de oficiais das academias e escolas de formação de oficiais. Até NPOR\CPOR quem tem lá a sua peixada dentro da caserna tem assegurada a vaga, mesmo não tendo nenhuma vocação ou mesmo vontade de lidar com a vida militar.
E assim vamos, com um corpo de tecnocratas menos preocupados com a sua missão primária do que com os jetons, postos e carreirismos que se consiga obter na vida castrense.
Guerra? Isso não é assunto para se preocupar. Já o rancho...

[knigh7]

https://www.saab.com/products/gripen-e-series

[FIGHTERCOM]

https://www.saab.com/products/gripen-e-series

O Gripen Naval ainda existe nos sonhos da Saab?!

Meu Deus!


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

O que me deixou curioso é como eles conseguiram manter o MTOW do F igual ao do E, mesmo com apenas 70 cm de acréscimo no comprimento do caça. O que será que tiraram dele para manter o peso original?

Quanto ao modelo naval, é basicamente um Gripen E com gancho, trem de pouso modificado e reforçado, além de estrutura da célula mais robusta e protegida contra as intempéries das operações embarcadas. Não tem mistério aí. Tecnicamente é viável e exige poucas mudanças no caça. Na época, eles falavam que seria necessário testar na prática o avião, o que demandaria cerca de US$ 200 milhões de dólares para o desenvolvimento e testes do(s) protótipo(s). A MB só não embarcou de vez na ideia por motivos óbvios e conhecidos, dada a falência do orçamento e a retirada do A12 de serviço antes do planejado.

Talvez, se o A12 ainda estivesse por aí e com um banho de loja, que deveria ter sido feito, hoje sabemos, quando de sua compra, o projeto poderia sair do papel. O que se gastou hoje com a modernização dos A-4 poderia ter sido direcionada ao desenvolvimento desta versão. Mas isso agora é passado.

A não ser que a SAAB saiba de alguma coisa que nós não sabemos.

[knigh7]

O que me deixou curioso é como eles conseguiram manter o MTOW do F igual ao do E, mesmo com apenas 70 cm de acréscimo no comprimento do caça. O que será que tiraram dele para manter o peso original?

Nas publicações da SAAB antes da decisão da FAB (aliás, eu guardo uma de fins de 2012) a versão "F" era apenas 30cm maior. Esse aumento foi certamente para atender uma demanda de requisito da nossa Força Aérea. Provavelmente para manter a autonomia, pois quando a biplace e a mono tem aproximadamente o mesmo comprimento, acabam fazendo às custas da capacidade de armazenamento de combustível.

Assim como a "D" o "F" está sem o canhão. A diferença de peso vazio entre a "C'e a "D" é de apenas 300kg, provavelmente por não tê-lo. O "F" vai trer uma capacidade de carga menor pois o MTOW será o mesmo.

[knigh7]

[FCarvalho]

O que me deixou curioso é como eles conseguiram manter o MTOW do F igual ao do E, mesmo com apenas 70 cm de acréscimo no comprimento do caça. O que será que tiraram dele para manter o peso original?

Nas publicações da SAAB antes da decisão da FAB (aliás, eu guardo uma de fins de 2012) a versão "F" era apenas 30cm maior. Esse aumento foi certamente para atender uma demanda de requisito da nossa Força Aérea. Provavelmente para manter a autonomia, pois quando a biplace e a mono tem aproximadamente o mesmo comprimento, acabam fazendo às custas da capacidade de armazenamento de combustível.
Assim como a "D" o "F" está sem o canhão. A diferença de peso vazio entre a "C'e a "D" é de apenas 300kg, provavelmente por não tê-lo. O "F" vai ter uma capacidade de carga menor pois o MTOW será o mesmo.

Tinham que tirar esse "peso extra" de algum lugar. Mas retirar o canhão do caça me parece ser uma ideia no mínimo controversa, para não dizer equivocada. A FAB concordar com isso é mais estranho ainda. De qualquer forma, a manutenção do alcance entre ambas versões é algo de nota, mas, tenho cá minhas ressalvas a essa retirada do Mauser.

Como por aqui se pretende usar o biplace principalmente em missões de conversão operacional - não esperem ver a FAB tão cedo usando eles para outra coisa - a questão do alcance me parece ser menos interessante do que a manutenção de todas as capacidades bélicas do modelo. Inclusive porque no caso de operar como um vetor de EW ou comando de UCAV, ele não precisará necessariamente ir tão longe quanto os modelos monoplace, sendo que o alcance de suas armas e sistemas embarcados muito mais importantes a meu ver.

Mas, é apenas o primeiro passo. A ver se mais para frente, muito mais para frente, ele não evolui de forma a permitir a reinserção do canhão, e outras questões, mesmo ao custo de uma menor autonomia.

Aliás, essa broca da FAB com autonomia é porque os brigadeiros ainda tem em mente que nunca terão caças em quantidade e qualidade suficientes para cobrir o país, de forma a operá-los a partir de bases em todas as regiões, mas apenas saindo de umas poucas localidades concentradas no centro e sudeste\sul do país. O país é grande, de certo, mas isso por si só não poderia definir questões importantes como a doutrina de defesa aérea e a forma como ela é feita.

A FAB poderia operar até Su-35 ou F-15 que isso não faria muita diferença em termos de defesa aérea se fossem apenas 36 unidades. E como, com muita sorte, talvez não passemos sequer da meia centena, autonomia acaba sendo um plus a mais do caça, mas, mesmo assim, não resolve por si o problema de termos apenas 36 caças para defender 8,5 milhões de km2 de espaço aéreo. Aliás, 22 milhões, segundo a FAB.

[FIGHTERCOM]

40(L1) + x(L2) = 72?!



Abraços,

Wesley

[knigh7]

40(L1) + x(L2) = 72?!



Abraços,

Wesley

Na entrevista de "despedida" do Comando da FAB para a RFA, o Rossato disse que a Força precisava de 6 esquadrões de Gripens.Ou seja, fica nessa faixa entre 72 a um mínimo de 60.

[gabriel219]

72 Gripens é o suficiente pra nós, o restante é ir pros Indianos e entrar no desenvolvimento do UCAV deles.

[FCarvalho]

Esses 6 esquadrões citos aí pelo brigadeiro estão conforme o número de esquadrões hoje ativos na FAB.

O GDA, que na prática sempre funcionou como um esquadrão, os dois esquadrões do 1o GavCa em Santa Cruz, o Pampa e os dois esquadrões do 3o Gav. E para por aí.

Ou seja, vamos continuar com a mesma organização de 40, 50 anos atrás como se nada tivesse acontecido no mundo.

Paciência. Fazer o que.

[knigh7]