VENEZUELA
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- FCarvalho
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Re: VENEZUELA
Uma anexação com a benção do governo brasileiro, claro.
E se der piti de algum europeu ou norte americano, a gente chama eles para, sentados numa mesa de bar e tomando uma cervejinha, resolver tudo.
E se der piti de algum europeu ou norte americano, a gente chama eles para, sentados numa mesa de bar e tomando uma cervejinha, resolver tudo.
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- EduClau
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- gabriel219
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Re: VENEZUELA
Foi só entrar o vagabundo que esses caras se engraçaram, mas falo do Essequibo aqui desde 2014. Essa região é extremamente importante pelo mar territorial, pois naquela ZEE tem petróleo o suficiente pra transformar a Guiana no país da AS com o maior PIB per Capita, com folga.
De toda forma, a Venezuela não tem capacidade Militar pra tomar o Essequibo, por mais que a Guiana tenha somente Inf Lv e poucas tropas. A Venezuela sofreria com um bloqueio naval do EUA, que seria inevitável devido a petroleiras Americanas na região, além de não existir nenhuma estrada que ligue ambos os países, sendo poucas trilhas bem estreitas e rios paralelos.
A única forma da Venezuela fazer tal invasão é usando o território Brasileiro e, por mais que nosso "comando" Milicada seja um bando de bunda moles vagabundos, alguns corruptos safados, deixar o GF permitir algo desse tipo seria dar a margem para perdermos a Amazônia em menos de 5 anos.
Se já há uma boa parcela da população - e pior, é a significativa parcela que é melhor organizada politicamente a nível de demonstração - à favor de arrancar aqueles pançudos do Alto-Comando na base da porrada, depois disso é cenário Queda da Bastilha.
Isso ai deve ser fogo de palha pra abafar o que estão fazendo com a oposição.
De toda forma, a Venezuela não tem capacidade Militar pra tomar o Essequibo, por mais que a Guiana tenha somente Inf Lv e poucas tropas. A Venezuela sofreria com um bloqueio naval do EUA, que seria inevitável devido a petroleiras Americanas na região, além de não existir nenhuma estrada que ligue ambos os países, sendo poucas trilhas bem estreitas e rios paralelos.
A única forma da Venezuela fazer tal invasão é usando o território Brasileiro e, por mais que nosso "comando" Milicada seja um bando de bunda moles vagabundos, alguns corruptos safados, deixar o GF permitir algo desse tipo seria dar a margem para perdermos a Amazônia em menos de 5 anos.
Se já há uma boa parcela da população - e pior, é a significativa parcela que é melhor organizada politicamente a nível de demonstração - à favor de arrancar aqueles pançudos do Alto-Comando na base da porrada, depois disso é cenário Queda da Bastilha.
Isso ai deve ser fogo de palha pra abafar o que estão fazendo com a oposição.
- Túlio
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Re: VENEZUELA
De minha parte lembro que o pedaço que os Ingleses no tomaram do PIRARA fica bem lá e, ao concederem independência, ficamos sem um caso para apresentar; assim, eu não ajudaria com um tostão a salvar um pedaço do Commonwealth, até ia curtir ver os venecas enfiando a mão no fogo pra gente ficar com a nossa castanha no fim.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: VENEZUELA
O problema é que a única forma da Venezuela invadir, sem precisar se vender pro Irã e China, esperando 30 anos pra reequipar suas tropas e construir uma força aerotransportável e anfíbia, é usando Roraima pra chegar até a Guiana.
Tentaram isso uma vez e se deram mal, mas aqui temos um Alto-Comando com as bundas arreganhadas e um GF com o pau duro, então é aliar a fome com a vontade de comer, não duvido.
Tentaram isso uma vez e se deram mal, mas aqui temos um Alto-Comando com as bundas arreganhadas e um GF com o pau duro, então é aliar a fome com a vontade de comer, não duvido.
- FCarvalho
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Re: VENEZUELA
Na torcida pela invasão venezuelana da Guiana. E se usarem o Brasil para chegar lá, melhor ainda.
Vamos ver o fórum movimentado como há anos não se vê.
Detalhe. Mesmo que as ffaa's queiram esboçar uma reação a uma eventual entrada de venezuelanos em Roraima, como visto na entrevista do Alte Olsen paraoa Estadão, vamos levar alguns meses até termos alguma coisa pronta para tentar uma retomada do território mais ao norte do país.
Não sem antes ter de vencer a nossa própria guerra interna contra o governo, o partido do governo, o congresso, o judiciário, a imprensa, e todo mundo que acreditou mesmo um dia que o Brasil sempre foi um país feliz e pacífico.
Se ganharmos, bem, aí então vamos pensar nos muitos problemas materiais e humanos a resolver antes de começarmos uma briga para a qual nunca estivemos preparados, como sempre.
Cruzem os dedos para o bigode de Caracas resolver fazer a nossa alegria aqui no DB.
Vamos ver o fórum movimentado como há anos não se vê.
Detalhe. Mesmo que as ffaa's queiram esboçar uma reação a uma eventual entrada de venezuelanos em Roraima, como visto na entrevista do Alte Olsen paraoa Estadão, vamos levar alguns meses até termos alguma coisa pronta para tentar uma retomada do território mais ao norte do país.
Não sem antes ter de vencer a nossa própria guerra interna contra o governo, o partido do governo, o congresso, o judiciário, a imprensa, e todo mundo que acreditou mesmo um dia que o Brasil sempre foi um país feliz e pacífico.
Se ganharmos, bem, aí então vamos pensar nos muitos problemas materiais e humanos a resolver antes de começarmos uma briga para a qual nunca estivemos preparados, como sempre.
Cruzem os dedos para o bigode de Caracas resolver fazer a nossa alegria aqui no DB.
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Re: VENEZUELA
Isso daí seria um importante acontecimento pra estratégia da China, para que a China ganhe Taiwan sem lutar (o que é ideal), os EUA precisam se espalhar por tantas frentes quanto possível para desencadear a retirada ou o colapso da projeção de poder, isso ê o que os próprios americanos chamam de "distração estratégica", isto significa que, teoricamente assim que Israel não conseguir resolver isto rapidamente, há uma grande probabilidade de outro conflito começar, talvez até mesmo na América Latina(vide Venezuela). Eu diria que isso está bem dentro das possibilidades.
Qualquer conflito na Ásia está demasiado próximo da própria esfera de influência da China, onde a estabilidade é priorizada contra os EUA, a profundidade estratégica exaustiva é tão importante com a exaustão do volume de recursos comprometidos, porque a profundidade estratégica inclui o tempo numa extensão muito maior. Com o apoio prestado na Europa, no Oriente Médio e na América Latina, o ativo mais importante dos COCOM dos EUA – a capacidade logística – é levado ao máximo. A mesma frota de navios e aeronaves não pode operar tão eficientemente em duas direções quanto em uma (Europa e OM são atendidos pela Europa). E, ao contrário da América do Sul ou da Europa, Israel precisa de uma tábua de salvação logística contínua. É por isso que Israel deve resolver a situação de Gaza o mais rapidamente possível.
Qualquer conflito na Ásia está demasiado próximo da própria esfera de influência da China, onde a estabilidade é priorizada contra os EUA, a profundidade estratégica exaustiva é tão importante com a exaustão do volume de recursos comprometidos, porque a profundidade estratégica inclui o tempo numa extensão muito maior. Com o apoio prestado na Europa, no Oriente Médio e na América Latina, o ativo mais importante dos COCOM dos EUA – a capacidade logística – é levado ao máximo. A mesma frota de navios e aeronaves não pode operar tão eficientemente em duas direções quanto em uma (Europa e OM são atendidos pela Europa). E, ao contrário da América do Sul ou da Europa, Israel precisa de uma tábua de salvação logística contínua. É por isso que Israel deve resolver a situação de Gaza o mais rapidamente possível.
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Re: VENEZUELA
O que pode incomodar de fato os norte americanos, e os próprios militares aqui, é o fato do único governo latino americano com alguma capacidade de influenciar a Venezuela se tornar condescendente com uma eventual ação militar na Guiana. Mesmo que à revelia de todas as advertências do MD, cmtes militares, ABIN, e quem mais estiver por perto.
Para alguns quadros perto do PR e também com influência em Brasília, seria uma forma indireta de atingir os norte americanos e manter a plateia e a militância em uníssono com o governo, que aproveitaria a chance para dar uma de "pacificador", uma vez que o país vizinho estaria em nosso entorno estratégico, com os militares norte americanos sabendo de antemão que qualquer presença sua perto das fronteiras da Amazônia seria vista por aqui como uma ameaça direta ao país. E aí está feito o caldo.
Só tem que combinar com os militares, que veriam a utilização do nosso território pelos venezuelanos, mesmo que só de passagem, como um motivo imediato de guerra. Como o PR lidaria com a reação dos militares é que ficamos a dever. Mesmo na merda em que estamos, no mínimo do mínimo iriam exigir do Planalto e congresso ação imediata. Mas eu tenho aqui para mim, que do jeito que as relações estão hoje, ou a não relação, entre caserna e políticos em geral, a menor menção de atividade militar venezuelana em nossas direção, vai deixar todos os cmtes militares de sobreaviso, tendo em mente que, sabedores de eventual uso político que se pretenderia da mesma por aqui, e alocar de forma muito discreta suas forças de modo a deixar claro aos vizinhos que a mínima intromissão em nosso lado da fronteira seria respondido imediatamente, sem nem pedir autorização a ninguém. Quando o pessoal olhar, já era.
E como quase tudo aqui no norte só vira notícia rápido no resto do país quando é notícia ruim, ou tem ecologia no meio, bom, podemos prever que a reação dos engravatados em Brasília teria que ser muito calculada, a fim de não ser um tiro no próprio pé. Ainda mais em ano eleitora. E impedir os militares de cumprir com a sua missão básica ainda que sob a falsa justificativa de "negociações" seria vista no mínimo como o estopim para ruas lotadas e protestos do tipo "fora Lula" e "impeachment já" no mesmo dia.
Duvido que alguém em Brasília vá querer arriscar dar essa sopa para a oposição ou quem quer que seja. Em tempos de guerra as coisas tendem a não funcionar exatamente da mesma forma que nos dias insalubres de paz que se vive por aqui.
A ver.
Para alguns quadros perto do PR e também com influência em Brasília, seria uma forma indireta de atingir os norte americanos e manter a plateia e a militância em uníssono com o governo, que aproveitaria a chance para dar uma de "pacificador", uma vez que o país vizinho estaria em nosso entorno estratégico, com os militares norte americanos sabendo de antemão que qualquer presença sua perto das fronteiras da Amazônia seria vista por aqui como uma ameaça direta ao país. E aí está feito o caldo.
Só tem que combinar com os militares, que veriam a utilização do nosso território pelos venezuelanos, mesmo que só de passagem, como um motivo imediato de guerra. Como o PR lidaria com a reação dos militares é que ficamos a dever. Mesmo na merda em que estamos, no mínimo do mínimo iriam exigir do Planalto e congresso ação imediata. Mas eu tenho aqui para mim, que do jeito que as relações estão hoje, ou a não relação, entre caserna e políticos em geral, a menor menção de atividade militar venezuelana em nossas direção, vai deixar todos os cmtes militares de sobreaviso, tendo em mente que, sabedores de eventual uso político que se pretenderia da mesma por aqui, e alocar de forma muito discreta suas forças de modo a deixar claro aos vizinhos que a mínima intromissão em nosso lado da fronteira seria respondido imediatamente, sem nem pedir autorização a ninguém. Quando o pessoal olhar, já era.
E como quase tudo aqui no norte só vira notícia rápido no resto do país quando é notícia ruim, ou tem ecologia no meio, bom, podemos prever que a reação dos engravatados em Brasília teria que ser muito calculada, a fim de não ser um tiro no próprio pé. Ainda mais em ano eleitora. E impedir os militares de cumprir com a sua missão básica ainda que sob a falsa justificativa de "negociações" seria vista no mínimo como o estopim para ruas lotadas e protestos do tipo "fora Lula" e "impeachment já" no mesmo dia.
Duvido que alguém em Brasília vá querer arriscar dar essa sopa para a oposição ou quem quer que seja. Em tempos de guerra as coisas tendem a não funcionar exatamente da mesma forma que nos dias insalubres de paz que se vive por aqui.
A ver.
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Re: VENEZUELA
Nova crise na mesa de Lula: Venezuela ameaça anexar a Guiana
Cleptocracia de Nicolás Maduro aumentou a instabilidade política na América do Sul: deslocou tropas e ameaça anexar área da Guiana com rese...
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/jose-c ... -a-guiana/
Está ficando cada vez mais legal.
A ver se mais uma dessas ideias geniosas do EB com ilhas de modernidade serve para alguma coisa. Hoje elas atendem pelo acrônimo de FORPRON.
Cleptocracia de Nicolás Maduro aumentou a instabilidade política na América do Sul: deslocou tropas e ameaça anexar área da Guiana com rese...
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Está ficando cada vez mais legal.
A ver se mais uma dessas ideias geniosas do EB com ilhas de modernidade serve para alguma coisa. Hoje elas atendem pelo acrônimo de FORPRON.
Editado pela última vez por FCarvalho em Qui Nov 02, 2023 4:21 pm, em um total de 1 vez.
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Re: VENEZUELA
Guiana pede à CIJ que suspenda referendo na Venezuela sobre região disputada
Leia mais em: https://www.opovo.com.br/noticias/mundo ... utada.html
___________________________________________
Tensão aumenta entre Venezuela e Guiana; entenda o que está em jogo
Países disputam há mais de um século território rico em petróleo
https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2 ... tenda.html
___________________________________________
Discurso agressivo da Venezuela e referendo aumentam temor de guerra com a Guiana
Por Fábio Galão
Ditadura de Nicolás Maduro alega que a Venezuela tem soberania sobre 70% do território da Guiana e convocou referendo que fala sobre criar novo estado na região| Foto: EFE/Carlos López
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/d ... -a-guiana/
__________________________________________
Venezuela x Guiana: entenda tudo sobre o conflito na região
Disputa territorial por região rica em petróleo é o principal foco de tensão na América do Sul
https://revistaforum.com.br/global/2023 ... 46852.html
Leia mais em: https://www.opovo.com.br/noticias/mundo ... utada.html
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Tensão aumenta entre Venezuela e Guiana; entenda o que está em jogo
Países disputam há mais de um século território rico em petróleo
https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2 ... tenda.html
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Discurso agressivo da Venezuela e referendo aumentam temor de guerra com a Guiana
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Ditadura de Nicolás Maduro alega que a Venezuela tem soberania sobre 70% do território da Guiana e convocou referendo que fala sobre criar novo estado na região| Foto: EFE/Carlos López
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/d ... -a-guiana/
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Venezuela x Guiana: entenda tudo sobre o conflito na região
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Re: VENEZUELA
CARACAS
CIJ convoca audiência sobre região disputada por Venezuela e Guiana
https://www.em.com.br/app/noticia/inter ... iana.shtml
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) programou uma audiência sobre o Essequibo, uma região rica em petróleo disputada por Guiana e Venezuela, para 14 de novembro, três semanas antes de um referendo organizado por Caracas e rejeitado por Georgetown.
CIJ convoca audiência sobre região disputada por Venezuela e Guiana
https://www.em.com.br/app/noticia/inter ... iana.shtml
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) programou uma audiência sobre o Essequibo, uma região rica em petróleo disputada por Guiana e Venezuela, para 14 de novembro, três semanas antes de um referendo organizado por Caracas e rejeitado por Georgetown.
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Re: VENEZUELA
CARACAS
Governo e oposição da Venezuela criticam líder da OEA por postura sobre Guiana
AFP
02/11/2023
O governo e a oposição da Venezuela, normalmente com posições antagônicas em tudo, concordaram, nesta quinta-feira (2), em condenar a postura do secretário-geral da OEA, Luis Almagro, sobre a centenária disputa com a Guiana pelo território de Essequibo, zona rica em petróleo.
https://www.em.com.br/app/noticia/inter ... -gui.shtml
Governo e oposição da Venezuela criticam líder da OEA por postura sobre Guiana
AFP
02/11/2023
O governo e a oposição da Venezuela, normalmente com posições antagônicas em tudo, concordaram, nesta quinta-feira (2), em condenar a postura do secretário-geral da OEA, Luis Almagro, sobre a centenária disputa com a Guiana pelo território de Essequibo, zona rica em petróleo.
https://www.em.com.br/app/noticia/inter ... -gui.shtml
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Re: VENEZUELA
Até o presente momento, nenhum movimento ou suspiro de parte do governo e MD em relação à Roraima.
Naturalmente, o governo está mais preocupado com milícias e traficantes que queimam carros e ónibus no RJ atrapalhando a praia do pessoal do que com questões de segurança e geopolítica.
A ver mais para frente quando o tal do "referendo" na Venezuela proclamar o resultado, já esperado, sobre a anexação do país vizinho quase que por inteiro.
Da última vez que o EB tentou trazer algo para cá, levou 2 semanas só na fase de transporte. Se somar todo o tempo que leva desde uma decisão até a prontidão no local designado, vamos levar aí por baixo uns vinte e tantos dias para dar uma resposta efetiva a qualquer movimentação militar na nossa fronteira.
Nenhuma novidade até aí.
Naturalmente, o governo está mais preocupado com milícias e traficantes que queimam carros e ónibus no RJ atrapalhando a praia do pessoal do que com questões de segurança e geopolítica.
A ver mais para frente quando o tal do "referendo" na Venezuela proclamar o resultado, já esperado, sobre a anexação do país vizinho quase que por inteiro.
Da última vez que o EB tentou trazer algo para cá, levou 2 semanas só na fase de transporte. Se somar todo o tempo que leva desde uma decisão até a prontidão no local designado, vamos levar aí por baixo uns vinte e tantos dias para dar uma resposta efetiva a qualquer movimentação militar na nossa fronteira.
Nenhuma novidade até aí.
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Re: VENEZUELA
A nível de registro, estas são as GU a nível brigada que foram certificadas FORPRON até novembro de 2023:
Bda Inf Pqdt - Rio de Janeiro
12a Bda Inf Amv - São Paulo
15a Bda Inf Mec - Paraná
6a Bda Inf Blda - Rio Grande do Sul
4a Bda Cav Mec - Mato Grosso do Sul
10ª Brigada de Inf Mtz - Pernambuco
1ª Bda Inf Slv - Roraima
23ª Bda Inf Slv - Pará
Outras OM que ainda estão em fase de certificação em nível SU e\ou GU:
9a Bda Inf Mtz (Mec) - Rio de Janeiro
11a Bda Inf Mec - São Paulo
5a Bda Cav Blda - Paraná
3a Bda Inf Mtz (Mec) - Goiás
A 4a Bda Inf Mth (Minas Gerais) aparentemente não está prevista para ser uma OM da Forpron, mas, por outro lado, apesar de estar restrita aos estados do sudeste e sul em termos de área operacional, as características da região de fronteira de Roraima com Venezuela e Guiana são apropriadas à sua atuação no TO. Se a brigada dispõe ou irá dispor de recursos e ferramentas humanas, técnicas, logísticas e operacionais para atuar naquela área, a ver.
Como disse no post anterior, o EB já possui experiência de levar e trazer de volta material bldo de MS até Roraima, e as perspectivas atuais não são melhores de quando este exercício foi realizado anos atrás. Com apenas 2 KC-30 e 6 KC-390 a FAB tem pouca ou nenhuma capacidade de transportar infantaria mecanizada\blda junto a seus elementos de manobra e de apoio. Não temos como levar equipamento mais pesado destas OM via área.
Estamos na dependência das vias de transporte fluvial e\ou naval, sendo que aquelas não estão disponíveis a pleno uso hoje, vide a seca na região norte. Mesmo o Rio Amazonas está limitado para embarcações de grande calado em toda a sua extensão, e até balsas comumente utilizadas pelo EB, FAB e demais empresas de transporte da região encontram muitas dificuldades para trafegar entre Belém até Manaus, operando mesmo com restrições severas, com o nível do rio devendo e seus afluentes devendo retornar a níveis de segurança aceitáveis apenas em mais 3 a 4 meses. O Rio Negro e o Rio Branco que chega até Roraima não tem trafegabilidade neste momento para grandes embarcações e\ou balsas.
Em qualquer contexto, as ffaa's nos próximos 6 meses vão estar extremamente dependentes de transporte aéreo, a fim de sustentar qualquer ação na região norte, principalmente no Estado de Roraima e na fronteira com a Venezuela, sendo que esta última vai da Cabeça do Cachorro ao norte do Amazonas até a tríplice fronteira com a Guiana.
Em que pese os esforços da FAB com o 7o ETA e o 1o\9o Gav em Manaus com os seus Caravan e C-105 Amazonas, um eventual imbróglio mais ao norte irá nos pegar, novamente, com as calças nas mãos e, pior, despreparados e sem o apoio dos recursos naturais da região que são, ou deveriam ser na teoria, um de nossos maiores aliados em qualquer evento militar por aqui.
A fronteira com as três Guianas só são acessíveis por via fluvial ou aérea, com raríssimas exceções. Isto server para os PEF e qualquer localidade civil ao longo daquela área. E hoje em dia, está difícil até mesmo a navegação aérea, dada a extensão das queimadas e a sua influência sobre a climatologia em todos os lugares da região.
Podemos, e devemos, até transportar muita infantaria e suas tralhas individuais para a região norte, mas, estamos limitados, a meu ver, em relação a todas as outras armas, quadros e serviços, dado que é quase impossível o transporte fluvial na região hoje e no futuro a curto prazo. Se a mãe natureza nos der uma forcinha, pode ser que Dezembro esteja melhor, pois os rios já começaram a encher novamente. Mas este é um processo longo, demorado e diferenciado em todas as várias calhas do Rio Amazonas, com níveis de navegação segura só sendo possível no ano que vem. E isto, pelo que tenho acompanhado, deve ser generalizado em toda a região.
Para nossa reflexão.
Bda Inf Pqdt - Rio de Janeiro
12a Bda Inf Amv - São Paulo
15a Bda Inf Mec - Paraná
6a Bda Inf Blda - Rio Grande do Sul
4a Bda Cav Mec - Mato Grosso do Sul
10ª Brigada de Inf Mtz - Pernambuco
1ª Bda Inf Slv - Roraima
23ª Bda Inf Slv - Pará
Outras OM que ainda estão em fase de certificação em nível SU e\ou GU:
9a Bda Inf Mtz (Mec) - Rio de Janeiro
11a Bda Inf Mec - São Paulo
5a Bda Cav Blda - Paraná
3a Bda Inf Mtz (Mec) - Goiás
A 4a Bda Inf Mth (Minas Gerais) aparentemente não está prevista para ser uma OM da Forpron, mas, por outro lado, apesar de estar restrita aos estados do sudeste e sul em termos de área operacional, as características da região de fronteira de Roraima com Venezuela e Guiana são apropriadas à sua atuação no TO. Se a brigada dispõe ou irá dispor de recursos e ferramentas humanas, técnicas, logísticas e operacionais para atuar naquela área, a ver.
Como disse no post anterior, o EB já possui experiência de levar e trazer de volta material bldo de MS até Roraima, e as perspectivas atuais não são melhores de quando este exercício foi realizado anos atrás. Com apenas 2 KC-30 e 6 KC-390 a FAB tem pouca ou nenhuma capacidade de transportar infantaria mecanizada\blda junto a seus elementos de manobra e de apoio. Não temos como levar equipamento mais pesado destas OM via área.
Estamos na dependência das vias de transporte fluvial e\ou naval, sendo que aquelas não estão disponíveis a pleno uso hoje, vide a seca na região norte. Mesmo o Rio Amazonas está limitado para embarcações de grande calado em toda a sua extensão, e até balsas comumente utilizadas pelo EB, FAB e demais empresas de transporte da região encontram muitas dificuldades para trafegar entre Belém até Manaus, operando mesmo com restrições severas, com o nível do rio devendo e seus afluentes devendo retornar a níveis de segurança aceitáveis apenas em mais 3 a 4 meses. O Rio Negro e o Rio Branco que chega até Roraima não tem trafegabilidade neste momento para grandes embarcações e\ou balsas.
Em qualquer contexto, as ffaa's nos próximos 6 meses vão estar extremamente dependentes de transporte aéreo, a fim de sustentar qualquer ação na região norte, principalmente no Estado de Roraima e na fronteira com a Venezuela, sendo que esta última vai da Cabeça do Cachorro ao norte do Amazonas até a tríplice fronteira com a Guiana.
Em que pese os esforços da FAB com o 7o ETA e o 1o\9o Gav em Manaus com os seus Caravan e C-105 Amazonas, um eventual imbróglio mais ao norte irá nos pegar, novamente, com as calças nas mãos e, pior, despreparados e sem o apoio dos recursos naturais da região que são, ou deveriam ser na teoria, um de nossos maiores aliados em qualquer evento militar por aqui.
A fronteira com as três Guianas só são acessíveis por via fluvial ou aérea, com raríssimas exceções. Isto server para os PEF e qualquer localidade civil ao longo daquela área. E hoje em dia, está difícil até mesmo a navegação aérea, dada a extensão das queimadas e a sua influência sobre a climatologia em todos os lugares da região.
Podemos, e devemos, até transportar muita infantaria e suas tralhas individuais para a região norte, mas, estamos limitados, a meu ver, em relação a todas as outras armas, quadros e serviços, dado que é quase impossível o transporte fluvial na região hoje e no futuro a curto prazo. Se a mãe natureza nos der uma forcinha, pode ser que Dezembro esteja melhor, pois os rios já começaram a encher novamente. Mas este é um processo longo, demorado e diferenciado em todas as várias calhas do Rio Amazonas, com níveis de navegação segura só sendo possível no ano que vem. E isto, pelo que tenho acompanhado, deve ser generalizado em toda a região.
Para nossa reflexão.
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Re: VENEZUELA
Ontem o Ricardo Cabral, que é professor da ECEME , historiador, militar da reserva, que costuma aparecer na Record opinando sobre questões de conflito, deu uma visão de como a Venezuela poderia agir caso ela pretendesse dominar a região de Esequibo no futuro: através de Forças Especiais realizando guerra irregular.
É uma opnião interessante: não gera altos custos, não fica explícito mas desestabiliza o local e é o que mais vem ocorrendo no mundo.
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