Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Vou soltar polêmica
O certo a se fazer é transferir esses A4 para a FAB (para treinamento avançado) e a FAB transferir os P-3 Orion para a MB
A MB tem que esquecer aviação de caça pelas próximas 3 décadas.
O certo a se fazer é transferir esses A4 para a FAB (para treinamento avançado) e a FAB transferir os P-3 Orion para a MB
A MB tem que esquecer aviação de caça pelas próximas 3 décadas.
- gabriel219
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Mas isso ai nem é polêmica e, pra mim, esses A-4 poderiam completar o esquadrão de AMX, apenas pra manter os pilotos.
Não há sentido dos P-3AM serem da FAB, deviam estar com a MB a tempos, até pra já ir construindo um sistema de patrulha, com responsabilidade total da Marinha.
O resto é drone.
Qualquer coisa que fuja isso é alucinação esquizofrênica.
Não há sentido dos P-3AM serem da FAB, deviam estar com a MB a tempos, até pra já ir construindo um sistema de patrulha, com responsabilidade total da Marinha.
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- FCarvalho
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Não sinto dizer, mas, a MB não irá abrir mão do VF-1 e muito menos dos SkyHawk. E a FAB nem de longe quer conversa com estes caças. São vetores em fim de vida útil e sem qualquer capacidade efetiva de combate, servindo apenas para manter as tripulações da marinha com a carteira de piloto em dia.
Quanto aos P-3AM eles só continuam na FAB porque ela não repassa as verbas para a MB operar os mesmos, e esta por sua vez não tem verbas para operar estes aviões, e toda a infraestrutura necessária a ele.
Na verdade, antes de receber estes aviões a aviação naval precisa criar todo um sistema em volta deles na Macega a fim de que possam ser incorporados de forma efetiva, sem soluções de continuidade. Mas para isso é necessário selecionar, formar e treinar tripulações que hoje ela não tem. E isso dá muito trabalho, gastos e tempo que não tem como encaixar no orçamento atual. E se isso não mudar, nada feito.
Aliás, mesmo que a FAB repassasse tudo o que ela tem hoje dos P-3AM para a aviação naval, no mínimo ela ficaria sem a verba destinada a manter o esquadrão funcionando no ano seguinte, vide que o ministério da fazenda seria o primeiro a reter os recursos e destiná-los a outro fim sob a justificativa de que a FAB não precisa mais deles por não ter mais que empenhar nos P-3 que seriam repassados à marinha. Até isso pesa na hora de decidir as coisas. Mesmo que eles fossem transferidos para a MB, nada diz que ela receberia os recursos para manter o esquadrão voando e operacional.
Enfim, volto a frisar. O Brasil quer ter um Nae ou não? Melhor dizendo, precisamos de um Nae?
Bom, algum dia governo, sociedade e a politicalha local vão ter que decidir sobre o assunto. Enquanto isso, a MB tenta fazer o papel que lhe cabe com a doutrina e a realidade existente.
Quanto aos P-3AM eles só continuam na FAB porque ela não repassa as verbas para a MB operar os mesmos, e esta por sua vez não tem verbas para operar estes aviões, e toda a infraestrutura necessária a ele.
Na verdade, antes de receber estes aviões a aviação naval precisa criar todo um sistema em volta deles na Macega a fim de que possam ser incorporados de forma efetiva, sem soluções de continuidade. Mas para isso é necessário selecionar, formar e treinar tripulações que hoje ela não tem. E isso dá muito trabalho, gastos e tempo que não tem como encaixar no orçamento atual. E se isso não mudar, nada feito.
Aliás, mesmo que a FAB repassasse tudo o que ela tem hoje dos P-3AM para a aviação naval, no mínimo ela ficaria sem a verba destinada a manter o esquadrão funcionando no ano seguinte, vide que o ministério da fazenda seria o primeiro a reter os recursos e destiná-los a outro fim sob a justificativa de que a FAB não precisa mais deles por não ter mais que empenhar nos P-3 que seriam repassados à marinha. Até isso pesa na hora de decidir as coisas. Mesmo que eles fossem transferidos para a MB, nada diz que ela receberia os recursos para manter o esquadrão voando e operacional.
Enfim, volto a frisar. O Brasil quer ter um Nae ou não? Melhor dizendo, precisamos de um Nae?
Bom, algum dia governo, sociedade e a politicalha local vão ter que decidir sobre o assunto. Enquanto isso, a MB tenta fazer o papel que lhe cabe com a doutrina e a realidade existente.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
A FAB é a criança mimada das forças armadas, negligencia certas missões, mas não deixa ninguém mais fazê-las. Passou décadas sem um avião de patrulha de verdade, ai quando a MB embarcou na furada do VF-1, a FAB correu para marcar seu território e deu jeito de comprar remendar os P-3. Jogou areia no plano do EB de ter sua aviação de asa fixa na Amazônia, e está jogando fora os melhores helicópteros de ataque do continente.gabriel219 escreveu: ↑Seg Out 30, 2023 1:35 pm Mas isso ai nem é polêmica e, pra mim, esses A-4 poderiam completar o esquadrão de AMX, apenas pra manter os pilotos.
Não há sentido dos P-3AM serem da FAB, deviam estar com a MB a tempos, até pra já ir construindo um sistema de patrulha, com responsabilidade total da Marinha.
O resto é drone.
Qualquer coisa que fuja isso é alucinação esquizofrênica.
A coisa minimamente coerente a fazer seria mandar esses P-3 para MB e pegar esses A-4 e vender para alguma PMC, para tentar comprar ou trocar pelo que puder de componentes de F-5, para esses coitados conseguirem segurar a barra por mais uns anos.
Um abraço e t+
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Se houvesse um MD com culhões para decidir alguma coisa na área de defesa para e pelas ffaa's, com certeza suas sugestões poderiam ser acatadas e até postas em prática, mas o MD só existe para fazer sombra, nada mais.Pablo Maica escreveu: ↑Ter Out 31, 2023 10:36 pmA FAB é a criança mimada das forças armadas, negligencia certas missões, mas não deixa ninguém mais fazê-las. Passou décadas sem um avião de patrulha de verdade, ai quando a MB embarcou na furada do VF-1, a FAB correu para marcar seu território e deu jeito de comprar remendar os P-3. Jogou areia no plano do EB de ter sua aviação de asa fixa na Amazônia, e está jogando fora os melhores helicópteros de ataque do continente.gabriel219 escreveu: ↑Seg Out 30, 2023 1:35 pm Mas isso ai nem é polêmica e, pra mim, esses A-4 poderiam completar o esquadrão de AMX, apenas pra manter os pilotos.
Não há sentido dos P-3AM serem da FAB, deviam estar com a MB a tempos, até pra já ir construindo um sistema de patrulha, com responsabilidade total da Marinha.
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A coisa minimamente coerente a fazer seria mandar esses P-3 para MB e pegar esses A-4 e vender para alguma PMC, para tentar comprar ou trocar pelo que puder de componentes de F-5, para esses coitados conseguirem segurar a barra por mais uns anos.
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Enquanto isso, continua tudo como antes na casa de abrantes.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
As vezes eu penso que se nós tivéssemos um MD que valesse um único centavo dos impostos que pagamos para ele existir e não fazer nada, o programa FX poderia ter se tornado uma solução palatável e lógica para o GDA e VF-1.
Mas, em 24 anos, a única coisa que o MD conseguiu provar até agora é que ele não serve para nada mesmo.
Fazer o que.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Voto com o relator.FCarvalho escreveu: ↑Qua Nov 01, 2023 6:12 pm As vezes eu penso que se nós tivéssemos um MD que valesse um único centavo dos impostos que pagamos para ele existir e não fazer nada, o programa FX poderia ter se tornado uma solução palatável e lógica para o GDA e VF-1.
Mas, em 24 anos, a única coisa que o MD conseguiu provar até agora é que ele não serve para nada mesmo.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Talvez, se houver um mínimo de bom senso e sinal de inteligência na MB, a próxima leva de caças para a FAB, que terá de ser realizada em algum momento no futuro, possa ser a saída natural para a modernização do VF-1.Viking escreveu: ↑Sex Nov 03, 2023 2:19 amVoto com o relator.FCarvalho escreveu: ↑Qua Nov 01, 2023 6:12 pm As vezes eu penso que se nós tivéssemos um MD que valesse um único centavo dos impostos que pagamos para ele existir e não fazer nada, o programa FX poderia ter se tornado uma solução palatável e lógica para o GDA e VF-1.
Mas, em 24 anos, a única coisa que o MD conseguiu provar até agora é que ele não serve para nada mesmo.
Fazer o que.
Até o momento a FAB só tem "garantias" de um negócio entre governos para a troca de KC-390 por mais F-39. Este pequeno lote vai ajudar a força aérea a manter a linha de produção da Embraer aberta mais um tempo, até que se resolva o segundo lote.
E aí reside a solução, a meu ver, para o VF-1, uma vez que 14 unidades como foi aventado na imprensa, seriam produzidos e entregues entre 2028 e 2030, presumo, a se manter o atual ritmo de entregas para a FAB.
Obviamente que os Suecos tem todo interesse em ver seus caças com o cocar da aviação naval, e sob qualquer ponto de vista industrial, comercial e financeiro, o Gripen E\F é a solução ideal para a MB para os próximos 20 a 30 anos, uma vez que a ideia de um Nae está descartada até o final do atual PEM 2040, salvo uma reviravolta monumental no campo da defesa por aqui, o que não deve acontecer até onde a vista alcança. Pelo contrário, seguimos céleres na manutenção do ostracismo e da irrelevância do tema por muitos anos a fio.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
O VF-1 aparentemente não foi contemplado na nova estratégia de defesa marítima da marinha.
Isto permanecendo assim, e com a vida útil das células modernizadas não passando desta década, dois caminhos se avizinham a esta OM: a extinção ou a substituição dos vetores atuais por novos ou usados.
No caso desta última, as operações continuarão sendo feitas a partir de terra, já que o documento da marinha não deixa claro se o NAM para a força de projeção será efetivamente um Nae ou apenas um navio com capacidade de levar meios de asa fixa, também.
De qualquer forma, teremos um resultado para esta novela até 2030, ou talvez antes, dependendo da celeridade com que o governo de plantão se disponha a resolver o assunto.
A ver.
Isto permanecendo assim, e com a vida útil das células modernizadas não passando desta década, dois caminhos se avizinham a esta OM: a extinção ou a substituição dos vetores atuais por novos ou usados.
No caso desta última, as operações continuarão sendo feitas a partir de terra, já que o documento da marinha não deixa claro se o NAM para a força de projeção será efetivamente um Nae ou apenas um navio com capacidade de levar meios de asa fixa, também.
De qualquer forma, teremos um resultado para esta novela até 2030, ou talvez antes, dependendo da celeridade com que o governo de plantão se disponha a resolver o assunto.
A ver.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Saiba como foi a participação das aeronaves brasileiras junto com o porta-aviões USS George Washington
Caças da Marinha Brasileira treinaram manobras de pouso e arremetida no porta-aviões da Marinha dos EUA durante a operação "Southern Seas 2024"
https://www.cavok.com.br/saiba-como-foi ... washington
O VF-1 foi condenado à morte por inanição, uma vez que não consta absolutamente nada sobre a modernização desta OM na estratégia apresentada recentemente pela MB.
Vai virar guarda costeira de vez.
Caças da Marinha Brasileira treinaram manobras de pouso e arremetida no porta-aviões da Marinha dos EUA durante a operação "Southern Seas 2024"
https://www.cavok.com.br/saiba-como-foi ... washington
O VF-1 foi condenado à morte por inanição, uma vez que não consta absolutamente nada sobre a modernização desta OM na estratégia apresentada recentemente pela MB.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Tudo que começa errado, termina errado!FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 09, 2024 7:51 pm Saiba como foi a participação das aeronaves brasileiras junto com o porta-aviões USS George Washington
Caças da Marinha Brasileira treinaram manobras de pouso e arremetida no porta-aviões da Marinha dos EUA durante a operação "Southern Seas 2024"
https://www.cavok.com.br/saiba-como-foi ... washington
O VF-1 foi condenado à morte por inanição, uma vez que não consta absolutamente nada sobre a modernização desta OM na estratégia apresentada recentemente pela MB.
Vai virar guarda costeira de vez.
Simples assim.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Não é que começou errado, visto que a asa fixa na aviação naval foi rediviva a partir de 1997, com os A-4 comprados em 1998 junto com a criação do VF-1 no mesmo ano. É injusto comparar a situação da MB há quase trinta anos atrás com agora.FIGHTERCOM escreveu: ↑Seg Jun 10, 2024 6:21 pm Tudo que começa errado, termina errado!
Simples assim.
Abraços,
Wesley
Havia todo um planejamento de longo prazo para que esse retorno fosse feito de maneira coerente, racional e uniforme. Mas, nenhum planejamento sobrevive à realidade brasileira, por melhor que seja.
Vejas que a MB propôs a substituição dos A-4 há quase vinte anos atrás, mas nada saiu do papel, e estamos na merda em que estamos menos pela falta de capacidade de planejamento naval do que pela incompetência e irresponsabilidade dos políticos e dos governos de dispor-se a sustentar, como reza a lei, os planejamento do setor de defesa do país.
Por outro lado, o fato do VF-1 não estar citado na estratégia, significa, também, que soluções de oportunidade devem ser engendradas para ele assim que aparecerem no horizonte. O mesmo se pode dizer de quase tudo que está escrito lá.
A ver.
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Re: Esquadrão VF-1 (Esquadrão Falcão)
Para não misturar alhos com bugalhos no tópico do Gripen E\FX-2.
A razão prática pela qual penso o VF-1 seguirá vivo apesar de não constar no atual planejamento naval é o simples fato de que esta OM sob o ponto de vista da doutrina de guerra naval é indispensável às operações da esquadra, ou do arremedo de esquadra proposto naquele documento.
Com apenas 8 navios planejados, se todos chegarem a ser produzidos, teremos meios disponíveis suficientes para alocar 5 a 6 unidades operacionais. Além destes navios de escolta, dois Navios Aeródromos Multipropósito - NAM serão também adquiridos, ainda que a MB não deixe claro o que de fato serão estes navios. Mas a proposição é ambos navios sejam equipados com capacidade de operação de asa fixa, o que deixa larga margem para muitas interpretações e especulações.
Há de convir, no entanto, que com apenas 8 navios de escolta é impossível admitir-se a operação de um Nae clássico, na forma como é conhecido hoje. Ou seja, podemos estar diante de um futuro onde a aviação de asa fixa naval operará sempre a partir de terra, como de fato já fez e faz desde seu início há três décadas atrás.
Neste sentido, a substituição dos A-4 do VF-1 está a meu ver sendo tratada apenas dentro da instituição e, prioritariamente, enquanto compra de oportunidade, assim como a provável obtenção no futuro de mais navios de escolta, além dos 8 previstos.
As opções para substituir os Skyhawk da MB são poucas, mesmo admitindo-se o fato de que eles não operarão embarcados, tendo em vista a ausência de meios próprios no futuro. A aposentadoria destes jatos ainda não está oficialmente planejada, mas segundo diversas fontes dentro da MB ligadas a aviação naval, a sua substituição é intentada até o fim da presente década, ou seja, a MB tem mais 5 anos e meio para decidir o que fazer e escolher um novo vetor, com vista a receber o mesmo a partir de 2030.
Como pré-candidatos temos em primeiro lugar o Gripen e versões, por óbvio, já que é produzido aqui e existe todo um contexto político e militar ao seu redor. A priori, modelos usados C\D ex-força aérea sueca podem ser a opção primária, assim que se tornarem disponíveis. Operar o mesmo caça da FAB é, por assim dizer, do ponto de vista logístico e operacional a solução mais salutar e apropriada. A compra de modelos E\F novos, embora descartada em princípio, pode ser olhada como solução no longo prazo, assim que a FAB tiver suas necessidades atendidas, mesmo que a troco de caixa. Isto é esperado acontecer até 2030, com ou sem segundo lote a depender das inferências governamentais de momento.
Em segundo, há a opção do Rafale francês usado, no caso, modelos F2\F3 navais ex-Marine Nationale. Estes caças devem começar a sobrar na aviação naval francesa substituídos pelos F-4 que estão entrando em operação por estes dias, e que serão complementados pelos F-5 ainda em desenvolvimento. A França pretende operar os seus Rafale navais ainda por mais vinte anos, pelo menos, tendo em vista o cronograma de desenvolvimento do caça de 6a G em conjunto com alemães e espanhóis e sua proposta versão naval.
Por fim, sobra o F-18E\F Super Hornet, que como sabido, estão no osso e extremamente surrados pelas operações quase que ininterruptas a que estão sendo forçados pela US Navy e USMC. A produção está encerrada, e a encomenda de novos modelos de exportação praticamente inexiste. O alto custo de operação é um fator contra o F-18 já bem conhecido da FAB, e da própria MB, que mantém estreitos laços com a aviação naval norte americana. A opção por modelos C\D também é algo que poderá ser olhado, mas os modelos existentes, e que serão dispostos nos próximos anos, uma vez substituídos pelos F-35 na Europa tão pouco qualificam estes jatos como solução adequada para o VF-1. Os operadores terrestres do F-18 são Espanha, Finlândia, Suíça e Kuwait. Todos com suas frotas em condições poucos recomendáveis em termos de vida útil das células.
Como se pode observar, no que depender de soluções de oportunidade, a vida do VF-1 caminha para engendrar mais vetores usados, obtidos a preços de ocasião para poder dar-lhe uma sobrevida na próxima década. A simples troca do A-4 por um vetor ainda que usado mas plenamente operacional favorecerá em muito o esquadrão, trazendo a possibilidade de atuar verdadeiramente como uma unidade operacional, e não apenas uma escola de manutenção em voo para os caçadores navais.
A compra de caças novos de fábrica é algo que somente será possível, talvez, lá pelos anos 2040 quando, e se, todos os projetos nomeados agora na Estratégia de Defesa Naval da MB estiverem atendidos em seus fundamentos primários.
Não acredito que a MB tenha em mente a obtenção de novos meios para o VF-1 no curto e médio prazo, a não que o governo de plantão gere a demanda e garanta o negócio do ponto de vista industrial e econômico. Mas isto é praticamente descartado, ao menos até o fim desta década, tendo em vista a situação das contas públicas do país.
Por outro lado, situações não previstas\esperadas no contexto sul americano podem levar a decisões inopinadas e tempestivas neste caso, uma vez que a atitude do país em relação à sua defesa é, por princípio, sempre reativa. O problema é que comprar pode ser um ato falho de qualquer governo de plantão, mas operar, manter e obter plenas capacidades de ação de um vetor e caça não é algo que se faça no curtíssimo prazo, indiferente o vetor e seus fornecedores.
Caças como o KF-21 Boramae, o KAAN turco, o AMCA da força aérea e o futuro caça naval de 5a G indiano, são vetores para os quais muito provavelmente a MB irá voltar seus olhos com vistas à década de 2040 para o VF-1.
Se por ventura a FAB conseguir dar provimento a um futuro caça de 6a G junto com os suecos, ou outro país, é possível, e desejável, que a MB entre no processo a fim de dispor também do mesmo vetor da força aérea. A parceria com a SAAB, se lograr êxito no que tange o processo de desenvolvimento do Gripen E\F, tende a reforçar esta perspectiva.
Uma questão porém é fato. A MB, ao que parece, se se vir premida por optar entre a aviação de caça e a aviação de patrulha marítima, aparentemente já fez a sua escolha. Ao menos por agora.
A razão prática pela qual penso o VF-1 seguirá vivo apesar de não constar no atual planejamento naval é o simples fato de que esta OM sob o ponto de vista da doutrina de guerra naval é indispensável às operações da esquadra, ou do arremedo de esquadra proposto naquele documento.
Com apenas 8 navios planejados, se todos chegarem a ser produzidos, teremos meios disponíveis suficientes para alocar 5 a 6 unidades operacionais. Além destes navios de escolta, dois Navios Aeródromos Multipropósito - NAM serão também adquiridos, ainda que a MB não deixe claro o que de fato serão estes navios. Mas a proposição é ambos navios sejam equipados com capacidade de operação de asa fixa, o que deixa larga margem para muitas interpretações e especulações.
Há de convir, no entanto, que com apenas 8 navios de escolta é impossível admitir-se a operação de um Nae clássico, na forma como é conhecido hoje. Ou seja, podemos estar diante de um futuro onde a aviação de asa fixa naval operará sempre a partir de terra, como de fato já fez e faz desde seu início há três décadas atrás.
Neste sentido, a substituição dos A-4 do VF-1 está a meu ver sendo tratada apenas dentro da instituição e, prioritariamente, enquanto compra de oportunidade, assim como a provável obtenção no futuro de mais navios de escolta, além dos 8 previstos.
As opções para substituir os Skyhawk da MB são poucas, mesmo admitindo-se o fato de que eles não operarão embarcados, tendo em vista a ausência de meios próprios no futuro. A aposentadoria destes jatos ainda não está oficialmente planejada, mas segundo diversas fontes dentro da MB ligadas a aviação naval, a sua substituição é intentada até o fim da presente década, ou seja, a MB tem mais 5 anos e meio para decidir o que fazer e escolher um novo vetor, com vista a receber o mesmo a partir de 2030.
Como pré-candidatos temos em primeiro lugar o Gripen e versões, por óbvio, já que é produzido aqui e existe todo um contexto político e militar ao seu redor. A priori, modelos usados C\D ex-força aérea sueca podem ser a opção primária, assim que se tornarem disponíveis. Operar o mesmo caça da FAB é, por assim dizer, do ponto de vista logístico e operacional a solução mais salutar e apropriada. A compra de modelos E\F novos, embora descartada em princípio, pode ser olhada como solução no longo prazo, assim que a FAB tiver suas necessidades atendidas, mesmo que a troco de caixa. Isto é esperado acontecer até 2030, com ou sem segundo lote a depender das inferências governamentais de momento.
Em segundo, há a opção do Rafale francês usado, no caso, modelos F2\F3 navais ex-Marine Nationale. Estes caças devem começar a sobrar na aviação naval francesa substituídos pelos F-4 que estão entrando em operação por estes dias, e que serão complementados pelos F-5 ainda em desenvolvimento. A França pretende operar os seus Rafale navais ainda por mais vinte anos, pelo menos, tendo em vista o cronograma de desenvolvimento do caça de 6a G em conjunto com alemães e espanhóis e sua proposta versão naval.
Por fim, sobra o F-18E\F Super Hornet, que como sabido, estão no osso e extremamente surrados pelas operações quase que ininterruptas a que estão sendo forçados pela US Navy e USMC. A produção está encerrada, e a encomenda de novos modelos de exportação praticamente inexiste. O alto custo de operação é um fator contra o F-18 já bem conhecido da FAB, e da própria MB, que mantém estreitos laços com a aviação naval norte americana. A opção por modelos C\D também é algo que poderá ser olhado, mas os modelos existentes, e que serão dispostos nos próximos anos, uma vez substituídos pelos F-35 na Europa tão pouco qualificam estes jatos como solução adequada para o VF-1. Os operadores terrestres do F-18 são Espanha, Finlândia, Suíça e Kuwait. Todos com suas frotas em condições poucos recomendáveis em termos de vida útil das células.
Como se pode observar, no que depender de soluções de oportunidade, a vida do VF-1 caminha para engendrar mais vetores usados, obtidos a preços de ocasião para poder dar-lhe uma sobrevida na próxima década. A simples troca do A-4 por um vetor ainda que usado mas plenamente operacional favorecerá em muito o esquadrão, trazendo a possibilidade de atuar verdadeiramente como uma unidade operacional, e não apenas uma escola de manutenção em voo para os caçadores navais.
A compra de caças novos de fábrica é algo que somente será possível, talvez, lá pelos anos 2040 quando, e se, todos os projetos nomeados agora na Estratégia de Defesa Naval da MB estiverem atendidos em seus fundamentos primários.
Não acredito que a MB tenha em mente a obtenção de novos meios para o VF-1 no curto e médio prazo, a não que o governo de plantão gere a demanda e garanta o negócio do ponto de vista industrial e econômico. Mas isto é praticamente descartado, ao menos até o fim desta década, tendo em vista a situação das contas públicas do país.
Por outro lado, situações não previstas\esperadas no contexto sul americano podem levar a decisões inopinadas e tempestivas neste caso, uma vez que a atitude do país em relação à sua defesa é, por princípio, sempre reativa. O problema é que comprar pode ser um ato falho de qualquer governo de plantão, mas operar, manter e obter plenas capacidades de ação de um vetor e caça não é algo que se faça no curtíssimo prazo, indiferente o vetor e seus fornecedores.
Caças como o KF-21 Boramae, o KAAN turco, o AMCA da força aérea e o futuro caça naval de 5a G indiano, são vetores para os quais muito provavelmente a MB irá voltar seus olhos com vistas à década de 2040 para o VF-1.
Se por ventura a FAB conseguir dar provimento a um futuro caça de 6a G junto com os suecos, ou outro país, é possível, e desejável, que a MB entre no processo a fim de dispor também do mesmo vetor da força aérea. A parceria com a SAAB, se lograr êxito no que tange o processo de desenvolvimento do Gripen E\F, tende a reforçar esta perspectiva.
Uma questão porém é fato. A MB, ao que parece, se se vir premida por optar entre a aviação de caça e a aviação de patrulha marítima, aparentemente já fez a sua escolha. Ao menos por agora.
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