FIGHTERCOM escreveu: ↑Sáb Ago 26, 2023 12:45 pm
A coerência dos caras é igual uma montanha russa. Tem tópicos com questionamentos interessantes e lúcidos, mas tem outros que pelo amor de Deus. Chega a ser ridículo não perceber o perrengue que a MB está tendo com a sua força de surperfície e aparece aqui para defender a aquisição de Gripens.
Abraços,
Wesley
Se existe qualquer possibilidade de futuro para o VF-1, ela está nos F-18 legacy australianos estocados em excelentes condições. Agora a viabilidade econômica desse futuro, deve ser a mesma de eu comprar um Mercedes EQS-53.
Sinceramente, o futuro da aviação de asa fixa da MB deveria estar em herdar a patrulha marítima da FAB, que é outra força que quer abraçar o mundo com bracinhos de T-rex, e deveria focar cada centavo que pudesse na compra de mais Gripens.
Um abraço e t+
O VF-1 completou 25 anos de existência, e neste meio tempo em nenhum momento ele foi priorizado ou recebeu qualquer destaque dentro do planejamento da marinha ou dos governos de plantão. Ou seja, em termos institucionais, a recriação da asa fixa na MB foi apenas importante para a aviação naval, e parou por aí. Apesar de no PAEMB figurarem investimentos para a compra de 48 caças e a criação de mais um esquadrão na região norte\nordeste.
O VF-1 tem a mesma idade do programa FX da FAB - não por acaso também lançado no mesmo ano de sua criação - e no entanto, nunca teve o sex appeal do mesmo. Mas a FAB conseguiu depois de 21 anos receber o seu primeiro caça, com um esquadrão completo sendo algo esperado apenas para daqui a dois ou três anos. Ou seja, quando o FX estiver perto de completar as suas bodas de ouro.
De quem será mesmo a responsabilidade por tudo isso...
Pablo Maica escreveu: ↑Seg Out 09, 2023 4:12 pm
Só o fato de o VF-1 estar completando 25 anos de operação com A-4 tendo estando há mais de 10 anos sem fazer um catrapo, com uma quantidade de aeronaves que basicamente se traduz em uma capacidade de combate inócua, já me faz duvidar que tenha gente dentro da MB que já passou do crack e está no k9.
Um abraço e t+
O A-4 foi um passeio tresloucado no parquinho, vejamos:
1- Redução de 50% do número originalmente previsto para modernização. Coisa do tipo: começou ruim (12 un) e depois ficou pior (6 un).
2- Uma modernização que não conseguiu integrar nenhum armamento moderno. SE tivesse algum míssil anti-navio, pelo menos teria formado alguma doutrina. Mas nem isso!
Não existe a palavra nunca na administração pública. Só FAÇA ou NÃO FAÇA.
E ambas dependem de uma coisa simples: vontade política.
Mesmo não existindo esse tipo de coisa em relação à defesa no Brasil, os ventos mudam ao sabor das marés.
Hoje ninguém dá a mínima para Nae e caças navais. Amanhã eles podem ser indispensáveis, mesmo que a contra gosto.
A ver o que o futuro nos reserva.
Pablo Maica escreveu: ↑Seg Out 09, 2023 4:12 pm
Só o fato de o VF-1 estar completando 25 anos de operação com A-4 tendo estando há mais de 10 anos sem fazer um catrapo, com uma quantidade de aeronaves que basicamente se traduz em uma capacidade de combate inócua, já me faz duvidar que tenha gente dentro da MB que já passou do crack e está no k9.
Um abraço e t+
O A-4 foi um passeio tresloucado no parquinho, vejamos:
1- Redução de 50% do número originalmente previsto para modernização. Coisa do tipo: começou ruim (12 un) e depois ficou pior (6 un).
2- Uma modernização que não conseguiu integrar nenhum armamento moderno. SE tivesse algum míssil anti-navio, pelo menos teria formado alguma doutrina. Mas nem isso!
Programa CV-X e KF-21N
Uma perspectiva a ser vista para a próxima década, ou para o próximo PEM 2060.
Os coreanos estão arrebentando em apresentar conceitos de novos projetos, faltando apenas alguém que page para sair do papel.
Foi decidido ter 6 DDGs Aegis desde o início da construção da primeira unidade em 2006, hoje 17 anos depois, a quarta unidade esta em construção....
Ate aí ok, demorou, mas pelo menos se iniciou a construção da quarta unidade, porem as 3 primeiras unidades foram compradas com o sistema Aegis degradado para poder reduzir custos de aquisição hoje 17 anos depois eles ainda não fizeram nenhum upgrade no sistema...
Isto ai pode sair do papel mas vai demorar muito, muito mesmo.
gabriel219 escreveu: ↑Qua Out 18, 2023 3:04 pm
Não é possível que ainda tenha quem ainda pense em NAe na MB. Deve ser algum alucinógeno muito forte ou alguma patologia, não é possível.
O A-140 Atlântico vai durar até 2038, pelo menos. A MB planeja começar a pensar na sua substituição lá para 2035, tendo em vista o novo PEM 2060.
Como o pessoal parece empolgado agora com essa ideia de VANT naval, é muito provável que o seu substituto seja planejado para operar não apenas helos, mas VANT e até mesmo UCAV embarcados.
Com muita sorte, mas bota sorte mesmo nisso, o VF-1 ainda estará operando por esse tempo. Obviamente não mais com os A-4K\KU mas com um caça tampão, até que se tome uma decisão definitiva sobre se a MB deve ou não ter um Nae e os nav ios correspondentes ao seu GT, ou se vamos transformá-la na maior, melhor e mais cara guarda costeira de guerra do mundo ocidental. A tendência é essa.
Em tempo, a MB planeja manter os A-4 até o final desta década, se muito começo dos anos 2030. Após isso será buscado um caça usado para servir de tampão até que se tome uma decisão final sobre o seu destino, que por óbvio está ligado ao fato da MB ter ou não ter um Nae e seus GT.
Aparentemente caminhamos para não sermos nem guarda costeira e nem marinha de guerra, enquanto o VF-1 caminha célere para a insolvência material. Não duvido nada que ele acabe como o Corsário, que durante 10 anos existiu apenas no papel, sem dispor de aeronaves e tripulantes, com seus membros espalhados pela FAB a fim de não perder até o básico do voo.
Daqui a alguns anos vai existir a possibilidade de se comprar Gripen C\D usados, ou mesmo o seu Leasing, enquanto hoje há caças F-18 C\D e mesmo E\F à disposição no mercado norte americano. Finlândia, Suiça, Kuwait e Austrália também podem ser considerados fornecedores hipotéticos, já que estarão substituindo seus Hornet pelos F-35.
Sem caças a MB não irá ficar. Não existe tal hipótese agora e nem no futuro. Se á FAB parar nos 50 Gripen E\F como muita gente supõe por agora, pode ser que no começo da próxima década a MB consiga os seus junto à Embraer novos de fábrica, uma vez que a tendência é que Nae sejam descartados de uma vez por todas sob qualquer governo, indiferente as suas ideologias.