Não. Os americanos iriam ao socorro de Israel, além de pressionar eles a não usar o artefato nuclear. Israel para o Eixo da Resistência é o "Pequeno Satã", antecedendo a isso, existe o "Grande Satã", eles sabem que os americanos baixariam o porrete pra cima deles se atacassem Israel no cenário descrito pelo Guga, eles só fariam isso se Israel atacasse primeiro o Irã. Além disso, o Guga está certo na sua declaração inicial, todos nós saberemos o momento que o Hezbollah entrou na briga efetivamente.
ISRAEL
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Re: ISRAEL
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Re: ISRAEL
Ola, desculpe novamente a inocência. Mas por que uma organização como o Hamas inicia uma operação como essa claramente já voltando-se logo de inicio p uma guerra (captura de reféns) sabendo que as forças de ambos são desproporcionais e que por obvio um massacre ocorreria? Está certo que busčam um reconhecimento que não vem pelas vias tradicionais (nem internacionais) mas não seria melhor esperar uma resposta de um país como o Irã com o Hezbollah (mais bem preparado e etc) para, em seguida, buscar estratégicamente se aproveitar da situação?Suetham escreveu: ↑Qua Out 11, 2023 11:03 pmNão. Os americanos iriam ao socorro de Israel, além de pressionar eles a não usar o artefato nuclear. Israel para o Eixo da Resistência é o "Pequeno Satã", antecedendo a isso, existe o "Grande Satã", eles sabem que os americanos baixariam o porrete pra cima deles se atacassem Israel no cenário descrito pelo Guga, eles só fariam isso se Israel atacasse primeiro o Irã. Além disso, o Guga está certo na sua declaração inicial, todos nós saberemos o momento que o Hezbollah entrou na briga efetivamente.
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Re: ISRAEL
Os EUA apoiando a Ucrânia, entrando num outro conflito no Oriente Médio (os EUA atacando vai puxar vários grupos muçulmanos para combatê-lo com armas fornecidas principalmente pelo Irã) e tendo ao mesmo tempo que cuidar do problema do Mar do Sul da China e Taiwan, do conflito de proxies que está tendo com a Rússia na África e além de tudo estão num jogo de poder com a Marinha da Russia (sobretudo envolvendo submarinos russos) no Oceano Atlântico e no Pacífico (há no Báltico, mas a OTAN cuidam).Suetham escreveu: ↑Qua Out 11, 2023 11:03 pmNão. Os americanos iriam ao socorro de Israel, além de pressionar eles a não usar o artefato nuclear. Israel para o Eixo da Resistência é o "Pequeno Satã", antecedendo a isso, existe o "Grande Satã", eles sabem que os americanos baixariam o porrete pra cima deles se atacassem Israel no cenário descrito pelo Guga, eles só fariam isso se Israel atacasse primeiro o Irã. Além disso, o Guga está certo na sua declaração inicial, todos nós saberemos o momento que o Hezbollah entrou na briga efetivamente.
2 NAes não resolvem um vespeiro no Oriente Médio. Mais caças e bombardeiros da USAF no OM? Pode ser. Provavelmente terão de desfalcar áres importantes. Um dos problemas identificado pelo Pentágono no US Army que houve nas 2 primeiras décadas deste século foi eles terem de ter abandonado a regra do 1/3: 1/3 em prontidão-operação, 1/3 em treinamento e 1/3 em desmobilização/mobilização. Estavam com metade em prontidão/operação e outra metade em treinamento/mobilização/desmobilzação.
Hoje em dia o número de unidades em prontidão é 1/3. Menor. Evidentemente, se eles se envolverem em mais conflitos podem abandonar esse ciclo, que pode voltar os mesmos problemas: estafa, aumento de rejeição ao ingresso (vale ressaltar que eles nao estão conseguindo completar as vagas), aumento dos pedidos de baixa ao fim dos contratos de 2 anos, menor treinamento, mais casos de insubordinação.
Vale ressaltar que eu nao sei quantos foguetes o Hezbollah tem para atormentar os israelenses. Mas certamente deve ser muito mais que o Hamas que fica ali num cercadinho pequeno. A utilização de bombas nucleares é uma das últimas opções. Mas dependendo do quadro que se desenrolar naquela área problemática aonde Israel não bem-quisto pela maioria dos muçulmanos e a divisão dos EUA em várias distrações estratégicas, caso a guerra entre numa escala pior, com vários inimigos entrando contra Israel, eu não descartaria que ele fosse levado a tomar a medida drástica de utilizar algumas bombas nucleares táticas.
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Re: ISRAEL
A única solução que vejo plausível para a treta é permitir que os palestinos tenham um país (o que tem direito perante a ONU e direito internacional) e fortalecer o Fatah de modo que eles mesmos se livrem do Hamas. Qualquer coisa fora disso concordo com o senhor do MI6. Uma potência estrangeira matando terroristas e civis só vai gerar mais voluntários para a causa.
A solução pra isso tem que ser de Árabes para Árabes (palestinos noncado).
Dito isso, nem Hamas nem Israel querem solucionar o problema de fato.
A solução pra isso tem que ser de Árabes para Árabes (palestinos noncado).
Dito isso, nem Hamas nem Israel querem solucionar o problema de fato.
Abraços
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Re: ISRAEL
Ninguém saberia a real motivação deles, se alguém souber, precisa contar pra todos, porque ainda é um fator desconhecido, o que temos são algumas indicações. No meu entendimento, com os recursos que adquiriram via terceiros, a maioria deles do Irã - o Hamas mesmo menciona isso agradecendo o apoio iraniano - visavam surpreender o mundo muçulmano com suas ações e motivá-los a aumentar o apoio para a causa palestina, até mesmo incitando ações diretas contra Israel/aliados, demonstrando que a IDF não é tão forte como demonstra, embora, eu acredito que o Hamas não esperava que o governo de Israel não desse a mínima para os israelenses/estrangeiros mantidos em cativeiro, eles queriam a libertação de centenas de terroristas presos em Israel em troca da soltura dos que foram capturados por eles, vale lembrar que isso é inédito na história do Hamas x Israel.prometheus escreveu: ↑Qui Out 12, 2023 12:01 amOla, desculpe novamente a inocência. Mas por que uma organização como o Hamas inicia uma operação como essa claramente já voltando-se logo de inicio p uma guerra (captura de reféns) sabendo que as forças de ambos são desproporcionais e que por obvio um massacre ocorreria? Está certo que busčam um reconhecimento que não vem pelas vias tradicionais (nem internacionais) mas não seria melhor esperar uma resposta de um país como o Irã com o Hezbollah (mais bem preparado e etc) para, em seguida, buscar estratégicamente se aproveitar da situação?Suetham escreveu: ↑Qua Out 11, 2023 11:03 pm
Não. Os americanos iriam ao socorro de Israel, além de pressionar eles a não usar o artefato nuclear. Israel para o Eixo da Resistência é o "Pequeno Satã", antecedendo a isso, existe o "Grande Satã", eles sabem que os americanos baixariam o porrete pra cima deles se atacassem Israel no cenário descrito pelo Guga, eles só fariam isso se Israel atacasse primeiro o Irã. Além disso, o Guga está certo na sua declaração inicial, todos nós saberemos o momento que o Hezbollah entrou na briga efetivamente.
Não dá para discorrer sobre o assunto sem entrar em outras questões. Alguns históricos sobre tudo isso:
1 - Conflito
Existem duas dimensões do conflito envolvendo Israel:
a) religioso - entre o mundo islâmico e o judaísmo apoiado pelo cristianismo evangélico, sendo a mesquita de Al-Aqsa o elemento principal
b) secular - entre Israel e a Palestina com foco na condição de Estado e nacionalidade dos palestinos
A dimensão secular é de importância secundária e só é utilizada por intervenientes que consideram as motivações religiosas demasiado inconvenientes ou perigosas, por exemplo, o regime secular no Egito. A dimensão religiosa é o principal motor do conflito no que diz respeito ao envolvimento dos países do Golfo(GCC) e da população muçulmana em geral em todo o mundo. A dimensão religiosa e a jihad em geral são um tremendo empreendimento comercial que as organizações jihadistas capitalizam. O modelo de negócio vende a jihad que é melhor entendida como um análogo contemporâneo das cruzadas medievais e não das conquistas árabes iniciais. É uma recaptura da terra sagrada muçulmana tomada pelos infiéis.
2 - Israel
O principal interesse de Israel é secular e as suas instituições centrais - tanto o governo como as forças armadas/segurança são de natureza secular. O aspecto religioso do sionismo só recentemente emergiu como uma força líder devido às consequências da evolução política e demográfica do país ao longo de muitas décadas. Só se tornará mais proeminente com o tempo à medida que as taxas de natalidade diminuem, exceto na demografia religiosa. O interesse religioso é o deslocamento total da população não-judia e a transformação de Israel num regime mono religioso. O recente escândalo com um haredi cuspindo nos cristãos é um exemplo dessa mentalidade.
https://www.timesofisrael.com/condemnat ... jerusalem/
Um grande problema é a recente reforma judicial que colocou o Supremo Tribunal de Israel sob o controle do Knesset(Parlamento), dando ao ministro(Netanyahu), o controle sobre o pessoal que até recentemente estava protegido da intervenção política do Supremo Tribunal - aqui seria o equivalente do Presidente do Senado do Brasil - Rodrigo Pacheco - assumir todo o controle político do STF. Isto significa que o pessoal “secular” das forças armadas/inteligência pode ser substituído por pessoal “religioso”. O Sionismo Revisionista (partido Likud) é “secular”. O Sionismo Religioso (partido Shas etc) e o Supremacismo Judaico (partido Otzma Yehudit etc) são “religiosos”. Este é um novo paradigma esquerda-direita que substituiu o anterior baseado no Sionismo Trabalhista x Sionismo Revisionista.
O Ministro da Justiça responsável pela reforma – Itama Ben-Gvir (Otzma Yehudit) – é amplamente odiado e deverá ser usado como bode expiatório por Netanyahu(Likud) que tem um interesse pessoal em evitar processos judiciais.
3 - Hamas(Já falei anteriormente)
https://defesabrasil.com/forum/viewtopi ... 6#p5641996
4 - Violência
Desde 1967, pode-se afirmar objetivamente que Israel se empenha na limpeza sistemática e deliberada da Palestina, as declarações recentes demonstram que eles querem expulsar os palestinos e enviá-los para o Sinai, mas o Egito nunca concordará com isso. As motivações ou o reajuste de atitude são irrelevantes. Esta é a tendência geral imutável e encontra cada vez mais apoio entre a população que evolui demograficamente do Sionismo Trabalhista passando pelo Sionismo Revisionista, até ao Sionismo Religioso/Supremacismo Judaico. A brutalidade da IDF não é significativamente diferente das ações do Hamas, mas é enquadrada de forma diferente pela propaganda israelense e americana. Por exemplo, a prática de profanar os corpos dos mortos é usada por ambos os lados, embora escolham métodos diferentes para o público, por exemplo, recusam-se a devolver os corpos às famílias como "castigo". Israel utiliza deliberadamente métodos culturais e psicológicos de opressão contra a população palestina como um todo, numa escala muito maior, devido às restrições à violência física impostas por interventores externos. Essa malícia é em grande parte desconhecida no Ocidente devido a insights e propaganda limitados.
5 - Civis
O Hamas "oficialmente" não tolera ataques a civis. Contudo, um detalhe importante é esquecido na propaganda israelense no Ocidente. Todos os colonos recebem armas do governo israelense e, como os assentamentos em territórios capturados depois de 1967 são ilegais da perspectiva deles, todos os colonos são considerados militantes pelo Hamas. Da mesma forma, todos os colonos em território capturado em 1948 e anexados a Israel em violação da Carta da ONU são tratados da mesma maneira e a população israelense nesses territórios são tratadas como militantes, uma vez que habitam território ilegal e recebem armas do governo israelense. Hamas identifica “ território ocupado” pela população expulsa, não fronteiras legais e constituídas, por isso eles chamam Israel de "Palestina ocupada". Qualquer casa pertencente a palestinos expulsos é “ocupada”. Além disso, o Hamas considera que o recrutamento universal que afeta tanto homens como mulheres é um elemento anulador. A doutrina de defesa de Israel é de defesa total. No que diz respeito ao Hamas em Israel, não existem “civis” no sentido ocidental do termo. Israel distorce deliberadamente esse fato e apresenta os colonos armados e os reservistas como equivalentes a civis que nunca serviram nas forças armadas e estão desarmados.
6 - Motivação
A motivação dos ataques é religioso e cultural. Os militantes que lutam na jihad são tratados como heróis entre a população muçulmana radical. Os jihadistas têm uma motivação de combate fundamentalmente diferente dos israelenses seculares e a lógica ocidental não pode ser aplicada a isso. A morte heroica em martírio é um fator motivador para as populações religiosas e empobrecidas e o Hamas fornece apoio material às famílias. Os únicos israelenses com motivação religiosa estão isentos do serviço militar(haredis sob o acordo Torato Umanuto). O Hamas tem interesse no objetivo em promover os “mártires”, enquanto Israel tem interesse em limitar a informação sobre as vítimas. A censura militar em Israel afeta todos os aspectos da sociedade e da mídia israelense e é constantemente combatido por organizações cívicas. Em termos de políticas de segurança, Israel está muito mais próximo de um regime militar do que de uma democracia ocidental.
7 - Propaganda
O Hamas fez e ainda está fazendo ampla propaganda das suas ações para incitar uma revolta em todos os territórios palestinos, membros palestinos na Cisjordânia já estão começando essa incitação. A natureza horrível do conteúdo é deliberada e dirigida à população que sofre brutalidade e depredações semelhantes por parte das forças israelenses e dos colonos. Pretende proporcionar uma sensação de empoderamento e desencadear raiva e reações violentas ao mostrar Israel como fraco. O Hamas não conseguiu obter uma resposta ampla desde o início das hostilidades - até o Hezbollah - e a Fatah pode ser responsável por esse fracasso, mas isso pode mudar à medida que a IDF entrar em Gaza. As respostas de outros países muçulmanos foram em grande parte silenciadas, mas isso também pode mudar ao longo do tempo, à medida que a IDF entrar em Gaza.
Israel tenta deliberadamente limitar a propagação da narrativa do Hamas, já que a agitação em massa na Palestina e nos países muçulmanos é o seu maior medo, aliás, o pesadelo diplomático para Israel/EUA é juntar a Turquia, Arábia Saudita e Irã na condenação das ações que, por ventura, serão iniciadas em Gaza, Biden já parece bem mais reticente quanto a isso. Contudo, o foco dos israelenses está em mudar a narrativa para negar o “heroísmo” que é o fator motivador do Hamas, comparando-os ao ISIS. Israel entende que não tem capacidade de influenciar a percepção nos países muçulmanos, por isso bombardeia os países ocidentais com propaganda, redes de trolls nas redes sociais para equilibrar isso.
Você percebe que isso está descarado quando até mesmo o India Today faz artigo desmentindo alegações:
https://www.indiatoday.in/amp/fact-chec ... 2023-10-11
E, essa não é a primeira alegação envolvendo vídeos gerados na Guatemala, ontem mesmo vi um vídeo de uma menina decapitada dizendo ser o Hamas, mas os fatos foram verificados e descobriram que também eram da Guatemala, a propaganda está totalmente ativa nas redes sociais e fica até difícil compartilhar notícias, porque a quantidade de desinformação está extremamente alto.
Se o Hezbollah agir, agirá após a IDF realizar a incursão terrestre em Gaza, eles não farão nada substancialmente maior do que criar dor de cabeça para a IDF ao norte antes de totalmente se comprometerem visualizando sinais de desgaste de Israel e, mesmo assim, não creio que eles farão essa invasão pelo norte, eles irão convidar a IDF a partir para a ofensiva, enquanto eles realizam os disparos de foguetes em direção à Israel:
O mais próximo do que o Hezbollah pode fazer seria a incursão semelhante ao Hamas, só que em uma escala maior, nada mais do que isso. É um exército profissional com mais de 50 mil soldados, com fogos de longo alcance que, mesmo que diminuíssemos em termos de eficácia, seriam semelhantes aos da AFU, isso criaria alvos viáveis como depósitos da linha de frente, peças de artilharia da IDF e veículos blindados, eles não poderiam sustentar o avanço, ainda mais em desvantagem numérica. Se o Hezbollah entrar, será o grupo pró-iraniano na briga atuando na posição de defesa.
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Re: ISRAEL
Primeiramente, eu gostaria de deixar claro que o governo Biden, está a todo custo, agindo pra evitar esse cenário. Está muito além da política comum da região. Uma guerra no Oriente Médio agora provocará um choque letal na economia global e iniciará inevitavelmente um conflito global pela simples dinâmica do colapso econômico que afetará a todos. Estão no meio de uma guerra por procuração com a Rússia, não haverá proteção nenhuma para a quebra dos mercados e do intercâmbio comercial com a Ásia. Ninguém precisa desta confusão agora e é precisamente por isso que o Hamas e o Irã a iniciaram. A administração Biden deve evitar esse cenário porque isso seria uma bagunça para os EUA, a menos que Washington falhe espetacularmente, a China não intervirá em qualquer cenário. A China joga o jogo a longo prazo e não é do seu interesse catapultar os republicanos beliciosos. É benéfico para a China que a administração Biden seja considerada competente em termos de segurança, a China ganha tempo com isso. Eu não me preocuparia muito com o cenário da China nesse momento. Ao mesmo tempo, uma demonstração de poder brando é muito do interesse da China(está apoiando o Egito logisticamente com a ação humanitária nas fronteiras), mas isso será impossível com uma escalada descontrolada. Por isso, a China vai atuar como um fator estabilizador dos acontecimentos, mas apenas indiretamente, enquanto os EUA estão a ser testado direto e abertamente.knigh7 escreveu: ↑Qui Out 12, 2023 12:14 am Os EUA apoiando a Ucrânia, entrando num outro conflito no Oriente Médio (os EUA atacando vai puxar vários grupos muçulmanos para combatê-lo com armas fornecidas principalmente pelo Irã) e tendo ao mesmo tempo que cuidar do problema do Mar do Sul da China e Taiwan, do conflito de proxies que está tendo com a Rússia na África e além de tudo estão num jogo de poder com a Marinha da Russia (sobretudo envolvendo submarinos russos) no Oceano Atlântico e no Pacífico (há no Báltico, mas a OTAN cuidam).
Existiu a alegação de que o HMS Queen Elizabeth seria enviado, mas esse boato já foi desmentido, mas mesmo que fosse verdade, não alteraria o quadro de composição lá, porque o NAe britânico só tem 8 aeronaves a bordo e limitada escolta, mas ainda são extremamente necessários no Extremo Norte. Dois NAes + toda a composição disponível no CENTCOM, incluindo um ARG centrado no USS Bataan, seria mais do que suficiente para conter terceiros atores estatais ou não-estatais a agir de maneira surpresa contra Israel, enquanto este ainda está engajado na Cisjordânia, Gaza e fronteira norte, temos que lembrar que a IDF está mobilizada, hoje a composição de forças de Israel são 530k.knigh7 escreveu: ↑Qui Out 12, 2023 12:14 am 2 NAes não resolvem um vespeiro no Oriente Médio. Mais caças e bombardeiros da USAF no OM? Pode ser. Provavelmente terão de desfalcar áres importantes. Um dos problemas identificado pelo Pentágono no US Army que houve nas 2 primeiras décadas deste século foi eles terem de ter abandonado a regra do 1/3: 1/3 em prontidão-operação, 1/3 em treinamento e 1/3 em desmobilização/mobilização. Estavam com metade em prontidão/operação e outra metade em treinamento/mobilização/desmobilzação.
Hoje em dia o número de unidades em prontidão é 1/3. Menor. Evidentemente, se eles se envolverem em mais conflitos podem abandonar esse ciclo, que pode voltar os mesmos problemas: estafa, aumento de rejeição ao ingresso (vale ressaltar que eles nao estão conseguindo completar as vagas), aumento dos pedidos de baixa ao fim dos contratos de 2 anos, menor treinamento, mais casos de insubordinação.
Vale ressaltar que eu nao sei quantos foguetes o Hezbollah tem para atormentar os israelenses. Mas certamente deve ser muito mais que o Hamas que fica ali num cercadinho pequeno. A utilização de bombas nucleares é uma das últimas opções. Mas dependendo do quadro que se desenrolar naquela área problemática aonde Israel não bem-quisto pela maioria dos muçulmanos e a divisão dos EUA em várias distrações estratégicas, caso a guerra entre numa escala pior, com vários inimigos entrando contra Israel, eu não descartaria que ele fosse levado a tomar a medida drástica de utilizar algumas bombas nucleares táticas.
A IDF tem uma vantagem clara aqui contra os inimigos: a tecnologia. No entanto, essa vantagem concentra-se mais fortemente nas duas áreas que não podem ajudar no combate às forças irregulares, especialmente em terreno urbano: força aérea e marinha. Juntamente com as defesas aéreas, é também para onde foi destinada a maior parte do financiamento nos últimos anos. A IAF é muito útil contra ameaças indiretas e ataques a alvos do Hezbollah no Líbano ou na Síria ou bombardeando Gaza, mas não é útil quando a infantaria da IDF lutar em cidades israelenses contra a infantaria do Hamas. A IAF não consegue executar bem o CAS, porque não o fez e não é adequada para esse propósito.
Se tomarmos TMB como fonte, são 334 aeronaves com capacidade de combate:
16 F-15A
6 F-15B
17 F-15C
19 F-15D
25 F-15I(E)
50 F-16C
49 F-16D
98 F-16I(D)
24 F-35A
Adicionalmente 26 AH-64A e 17 AH-64D. Não são tantos se considerarmos o desgaste, muito menos as perdas causadas por ataques com mísseis.
Quanto às forças terrestres:
CC: 330 Merkava IV e 160 Merkava III em serviço ativo com ~900 CC de ambos os tipos na reserva.
VCI/VBTP: 260 Namer, ~100 Achzarit (chassi T-55 modificado), ~400 Nagmachon (chassi Centurion) e 500 M113A2 (5.000 M113A1/A2 no estoque)
Artilharia:
250 M109A5 apenas em serviço ativo com mais de 300 peças em reserva.
Esta é a força militar total componente que agora precisa realizar as seguintes missões:
1 - Proteger a fronteira norte com a Síria e o Líbano
2 - Manter a Cisjordânia sob controle
3 - Recuperar o território perdido e cercar Gaza
4 - Entrar em Gaza e eliminar o Hamas e a Jihad Islâmica
A força terrestre da IDF não é tão forte tecnologicamente como as pessoas podem imaginar com base na propaganda, porque essa propaganda omite deliberadamente a relativa fraqueza dos oponentes(Estados árabes). E, ainda assim essa tecnologia será usada pelo pessoal da IDF menos experiente da história de Israel.
Dois CVNs sinalizam presença no TO e atuam como forma de dissuasão. Dois CVNs têm entre 8 a 10 E-2s, bem como todos os AN/SPY-1 em escolta para aumentar a área de vigilância dos radares de defesa aérea israelenses. O Hezbollah tem uma ordem de grandeza de mísseis muito maior que o Hamas. Também pode ter defesas aéreas mais capazes. Se você olhar para o número de caças com capacidade de combate da IAF, 334 dessas não é tão grande e duas alas de CVNs fornecem 100 caças adicionais como um impedimento, liberando efetivamente tudo o que a IDF designou para o TO do norte.
Se o Hezbollah decidir entrar na luta, mesmo lançando os tais milhares de mísseis que o Sr. Guga explanou, será um moedor de carne para qualquer força estacionada na fronteira norte de Israel e, embora não cruzem a linha por todas as razões anteriormente citadas, continuarão a cutucar a IDF e continuarão a fazer isso para nunca dar-lhes momentos de sossego e manter a IDF engajado no norte. O Hezbollah vai querer que a IDF avance para o sul do Líbano, porque é isso que eles esperam e provavelmente estarão preparadas para a defesa. E, o Hezbollah de 2023 é incomparavelmente mais capaz do que o Hezbollah de 2006.
Também não esqueçamos que os EUA reconheceu as Colinas de Golã como território israelense em 2019, os EUA são o único país que as reconhece como de Israel. A Síria quer de volta, porque as Colinas de Golã proporcionam acesso ao recurso mais importante da região: água doce. Israel e a Jordânia são dois dos países mais carentes de água do mundo e a Síria não fica muito atrás.
De acordo com o mapa ao vivo, a IDF bombardeou posições da SAA perto das Colinas de Golã há dois dias atrás e continua bombardeando, além de momentos atrás ter bombardeado aeroportos de Damasco e Aleppo.
https://www.otempo.com.br/mundo/israel- ... -1.3252828
Senta aí que a jornada será longa. Ainda há muito pânico e generalização em demasiado.
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Re: ISRAEL
https://archive.li/VfvbL https://www.yahoo.com/news/china-social ... ccounter=1
In China, social media is bursting with support for Palestine — and blame for Washington
https://www.reuters.com/article/israel- ... FKBN31A1VZ
How a secretive Hamas commander masterminded the attack on Israel
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Re: ISRAEL
E porque o governo israelita não tem inocentes, leiam isto:
Opinion
The Hamas horror is also a lesson on the price of populism
By Yuval Noah Harari
Israelis are struggling to understand what has just hit us. We first compared the current disaster to the 1973 Yom Kippur War. Fifty years ago, the armies of Egypt and Syria launched a surprise attack and inflicted on Israel a string of military defeats, before the Israel Defense Forces regrouped, regained the initiative and turned the tables.
But as more and more horrific stories and images emerge about the massacre of entire communities, it dawned on us that what has happened is nothing like the Yom Kippur War. In newspapers, on social media and in family gatherings, people are making comparisons to the Jewish people’s darkest hours — as when the mobile killing units of the Nazi Einsatzgruppen surrounded and murdered Jewish villagers during the Holocaust, and when pogroms were waged against Jews in the Russian Empire.
I personally have family and friends in the kibbutzim Be’eri and Kfar Aza, and have heard many horrifying stories. Hamas had full control of these two communities for hours. The terrorists went from house to house, systematically murdering families, killing parents in front of their children and taking hostages, even babies and grandmothers. Terrified survivors locked themselves inside cupboards and cellars, calling to the army and police for help that failed to come until, often, too late.
My 99-year-old uncle and his 89-year-old wife are members of Be’eri. All contact with them was cut shortly after Hamas took over the kibbutz. They hid in their house for hours as dozens of terrorists went rampaging and butchering. I received word that they survived. I know many people who have just received the worst news of their lives.
My aunt and uncle are two tough Jews — born in Eastern Europe in the interwar years, they have already lost one world in the Holocaust. We grew up with stories about defenseless Jews hiding from the Nazis in cupboards and cellars, with no one coming to help them. The state of Israel was founded to ensure that this would never happen again.
So how did it happen? How did the state of Israel go missing in action?
On one level, Israelis are paying the price for years of hubris, during which our governments and many ordinary Israelis felt we were so much stronger than the Palestinians, that we could just ignore them. There is much to criticize about the way Israel has abandoned the attempt to make peace with the Palestinians and has held for decades millions of Palestinians under occupation.
But this does not justify the atrocities committed by Hamas, which in any case has never countenanced any possibility for a peace treaty with Israel and has done everything in its power to sabotage the Oslo peace process. Anyone who wants peace must condemn and impose sanctions on Hamas and demand the immediate release of all hostages and Hamas’s complete disarmament.
Moreover, irrespective of how much blame one ascribes to Israel, this does not explain the dysfunction of the state. History isn’t a morality tale.
The real explanation for Israel’s dysfunction is populism rather than any alleged immorality. For many years, Israel has been governed by a populist strongman, Benjamin Netanyahu, who is a public-relations genius but an incompetent prime minister. He has repeatedly preferred his personal interests over the national interest and has built his career on dividing the nation against itself. He has appointed people to key positions based on loyalty more than qualifications, took credit for every success while never taking responsibility for failures, and seemed to give little importance to either telling or hearing the truth.
The coalition Netanyahu established in December 2022 has been by far the worst. It is an alliance of messianic zealots and shameless opportunists, who ignored Israel’s many problems — including the deteriorating security situation — and focused instead on grabbing unlimited power for themselves. In pursuit of this goal, they adopted extremely divisive policies, spread outrageous conspiracy theories about state institutions that oppose their policies, and labeled the country’s serving elites as “deep state” traitors.
The government was repeatedly warned by its own security forces and by numerous experts that its policies were endangering Israel and eroding Israeli deterrence at a time of mounting external threats. Yet when the IDF’s chief of staff asked for a meeting with Netanyahu to warn him about the security implications of the government’s policies, Netanyahu refused to meet him. When Defense Minister Yoav Gallant nevertheless raised the alarm, Netanyahu fired him. He was then forced to reinstate Gallant only because of an outbreak of popular outrage. Such behavior over many years enabled a calamity to strike Israel.
No matter what one thinks of Israel and the Israeli-Palestinian conflict, the way populism corroded the Israeli state should serve as a warning to other democracies all over the world.
Israel can still save itself from catastrophe. It still enjoys a decisive military edge over Hamas, as well as over its many other enemies. The long memory of Jewish suffering is now galvanizing the nation. The IDF and other state organs are recovering from their initial shock. Civil society is mobilizing like never before, filling many gaps left by governmental dysfunction. Citizens stand in long queues to donate blood, welcome refugees from the war zone into their homes and donate food, clothes and other necessities.
In this hour of need, we also call upon our friends throughout the world to stand by us. There is much to criticize about Israel’s past behavior. The past cannot be changed, but hopefully once victory over Hamas is secured, Israelis will not only hold our current government to account, but will also abandon populist conspiracies and messianic fantasies — and make an honest effort to realize Israel’s founding ideals of democracy at home and peace abroad.
https://www.washingtonpost.com/opinions ... i-security
Opinion
The Hamas horror is also a lesson on the price of populism
By Yuval Noah Harari
Israelis are struggling to understand what has just hit us. We first compared the current disaster to the 1973 Yom Kippur War. Fifty years ago, the armies of Egypt and Syria launched a surprise attack and inflicted on Israel a string of military defeats, before the Israel Defense Forces regrouped, regained the initiative and turned the tables.
But as more and more horrific stories and images emerge about the massacre of entire communities, it dawned on us that what has happened is nothing like the Yom Kippur War. In newspapers, on social media and in family gatherings, people are making comparisons to the Jewish people’s darkest hours — as when the mobile killing units of the Nazi Einsatzgruppen surrounded and murdered Jewish villagers during the Holocaust, and when pogroms were waged against Jews in the Russian Empire.
I personally have family and friends in the kibbutzim Be’eri and Kfar Aza, and have heard many horrifying stories. Hamas had full control of these two communities for hours. The terrorists went from house to house, systematically murdering families, killing parents in front of their children and taking hostages, even babies and grandmothers. Terrified survivors locked themselves inside cupboards and cellars, calling to the army and police for help that failed to come until, often, too late.
My 99-year-old uncle and his 89-year-old wife are members of Be’eri. All contact with them was cut shortly after Hamas took over the kibbutz. They hid in their house for hours as dozens of terrorists went rampaging and butchering. I received word that they survived. I know many people who have just received the worst news of their lives.
My aunt and uncle are two tough Jews — born in Eastern Europe in the interwar years, they have already lost one world in the Holocaust. We grew up with stories about defenseless Jews hiding from the Nazis in cupboards and cellars, with no one coming to help them. The state of Israel was founded to ensure that this would never happen again.
So how did it happen? How did the state of Israel go missing in action?
On one level, Israelis are paying the price for years of hubris, during which our governments and many ordinary Israelis felt we were so much stronger than the Palestinians, that we could just ignore them. There is much to criticize about the way Israel has abandoned the attempt to make peace with the Palestinians and has held for decades millions of Palestinians under occupation.
But this does not justify the atrocities committed by Hamas, which in any case has never countenanced any possibility for a peace treaty with Israel and has done everything in its power to sabotage the Oslo peace process. Anyone who wants peace must condemn and impose sanctions on Hamas and demand the immediate release of all hostages and Hamas’s complete disarmament.
Moreover, irrespective of how much blame one ascribes to Israel, this does not explain the dysfunction of the state. History isn’t a morality tale.
The real explanation for Israel’s dysfunction is populism rather than any alleged immorality. For many years, Israel has been governed by a populist strongman, Benjamin Netanyahu, who is a public-relations genius but an incompetent prime minister. He has repeatedly preferred his personal interests over the national interest and has built his career on dividing the nation against itself. He has appointed people to key positions based on loyalty more than qualifications, took credit for every success while never taking responsibility for failures, and seemed to give little importance to either telling or hearing the truth.
The coalition Netanyahu established in December 2022 has been by far the worst. It is an alliance of messianic zealots and shameless opportunists, who ignored Israel’s many problems — including the deteriorating security situation — and focused instead on grabbing unlimited power for themselves. In pursuit of this goal, they adopted extremely divisive policies, spread outrageous conspiracy theories about state institutions that oppose their policies, and labeled the country’s serving elites as “deep state” traitors.
The government was repeatedly warned by its own security forces and by numerous experts that its policies were endangering Israel and eroding Israeli deterrence at a time of mounting external threats. Yet when the IDF’s chief of staff asked for a meeting with Netanyahu to warn him about the security implications of the government’s policies, Netanyahu refused to meet him. When Defense Minister Yoav Gallant nevertheless raised the alarm, Netanyahu fired him. He was then forced to reinstate Gallant only because of an outbreak of popular outrage. Such behavior over many years enabled a calamity to strike Israel.
No matter what one thinks of Israel and the Israeli-Palestinian conflict, the way populism corroded the Israeli state should serve as a warning to other democracies all over the world.
Israel can still save itself from catastrophe. It still enjoys a decisive military edge over Hamas, as well as over its many other enemies. The long memory of Jewish suffering is now galvanizing the nation. The IDF and other state organs are recovering from their initial shock. Civil society is mobilizing like never before, filling many gaps left by governmental dysfunction. Citizens stand in long queues to donate blood, welcome refugees from the war zone into their homes and donate food, clothes and other necessities.
In this hour of need, we also call upon our friends throughout the world to stand by us. There is much to criticize about Israel’s past behavior. The past cannot be changed, but hopefully once victory over Hamas is secured, Israelis will not only hold our current government to account, but will also abandon populist conspiracies and messianic fantasies — and make an honest effort to realize Israel’s founding ideals of democracy at home and peace abroad.
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Re: ISRAEL
Ano passado fui passear em Israel (aliás, recomendo, é um país bem legal e eles amam brasileiros, várias pessoas sabem palavras em português - é bem comum a gurizada de lá passar um ano sabático pelo América do Sul ao sair do exército).Suetham escreveu: ↑Qui Out 12, 2023 10:20 am
6 - Motivação
A motivação dos ataques é religioso e cultural. Os militantes que lutam na jihad são tratados como heróis entre a população muçulmana radical. Os jihadistas têm uma motivação de combate fundamentalmente diferente dos israelenses seculares e a lógica ocidental não pode ser aplicada a isso. A morte heroica em martírio é um fator motivador para as populações religiosas e empobrecidas e o Hamas fornece apoio material às famílias. Os únicos israelenses com motivação religiosa estão isentos do serviço militar(haredis sob o acordo Torato Umanuto). O Hamas tem interesse no objetivo em promover os “mártires”, enquanto Israel tem interesse em limitar a informação sobre as vítimas. A censura militar em Israel afeta todos os aspectos da sociedade e da mídia israelense e é constantemente combatido por organizações cívicas. Em termos de políticas de segurança, Israel está muito mais próximo de um regime militar do que de uma democracia ocidental.
Foi interessante ver in loco o nível de caos que a parte religiosa gera.
Eu não sabia, mas o Muro das Lamentações (é literalmente um muro de contenção de encosta) é a base do planalto onde existia o (segundo) Templo de Salomão. Local esse que atualmente encontra-se a Esplanada das Mesquitas, local da mesquita de Al-Aqsa.
Isso por si só já seria motivo de treta, mas o maior problema é o que preconiza a doutrina judaico-cristã radical: o Messias somente retornará a terra e os judeus e cristãos serão finalmente unificados quando for restituído o reino de Israel e reconstruído (pela terceira vez) o templo de Salamão.
Ou seja, pra fé cristã e judia (radical) é necessário que se destrua a Mesquita de Al-Aqsa (local onde Maomé ascendeu aos céus segundo os muçulmanos - terceiro local mais sagrado para eles) e se faça um templo novo no lugar.
Essa treta não tem fim!
PS.: É por isso que os evangélicos radicais do ocidente têm adoração por Israel (o que eu não entendia, visto que judeu nem acredita em cristo).
Editado pela última vez por Duka em Qui Out 12, 2023 11:40 am, em um total de 1 vez.
Abraços