ISRAEL
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Re: ISRAEL
Isto aqui gera mais brutalidade, virando um ciclo:
https://www.estadao.com.br/internaciona ... 40-mortes/
https://www.estadao.com.br/internaciona ... 40-mortes/
- Suetham
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Re: ISRAEL
André Lajst entende o que está acontecendo, enquanto o sujeito viaja sobre o Hamas se nuclearizar
Uma notícia muito interessante se for verdadeiro que eu já vinculei que o @knigh7 comentou acima:
Israel tem cerca de 170 mil soldados ativos e cerca de 460 mil reservas primárias, das quais 300 mil já foram previamente mobilizados. Estima-se que o Hamas tenha até 60 mil combatentes, dos quais 10 mil são treinados e experientes, por exemplo, veteranos da Síria e Iraque. A Faixa de Gaza é uma área densamente povoada com uma população nominal de pouco menos de 2,3 milhões. Embora seja impossível dizer quantos civis permanecerão lá, isso deveria dar alguma indicação sobre que tipo de batalha ocorrerá lá. Assumindo o cálculo padrão de forças em terreno urbano seja 8-10:1, a IDF teria que comprometer todas as suas forças para uma ofensiva total, o que explicaria essa mobilização adicional de reservistas da Europa.Israel approved the decision to call up another 360 000 reservists
In particular, we are talking about reservists from Europe
The Israeli government on Tuesday approved the decision to call up another 360 000 reservists, including those in European countries. This was reported by the newspaper Yedioth Ahronoth.
According to the media, the planes belonging to the Israel Defense Forces will be sent to several European countries where reservists with Israeli citizenship live and who want to join the defense of the Jewish state from attacks by the Palestinian radical movement Hamas.
Se o Hezbollah projetar uma ameaça credível para Israel e o Hamas resistir, a IDF teria que decretar uma mobilização geral. A força terrestre da IDF é principalmente uma força recrutada com treinamento básico que não viu nenhuma grande operação de combate desde a Guerra do Líbano de 2006, onde o Hezbollah venceu tecnicamente. Toda a experiência dos recrutas da IDF consiste em fornecer segurança em um ambiente preparado. Já se passaram quase duas décadas desde que a IDF teve presença constante em Gaza e estão completamente despreparadas para uma batalha geral no que diz respeito às operações de infantaria. Ao mesmo tempo, o apoio aéreo e a artilharia serão limitados, na medida em que os civis permanecerem em Gaza, o que ainda é um fator desconhecido.
Alegadamente, o Irã está coordenando esta operação e teve participação no planejamento. É muito tempo para preparar defesas e tirar lições básicas disso. O ataque de sábado foi muito descarado e flagrante, então presumo que eles estão preparados para afogar a IDF em sangue, pelo menos em publicações oficiais eles dizem que sim. Veremos se a IDF se preparou para não repetir os erros de 2006.
Para entender o que eu estou dizendo, compreenda que os linha dura de Israel estão tentando aproveitar este momento para fazer a sua propaganda anti-Irã através de meios de comunicação amigáveis como o WSJ, mas neste momento é absolutamente claro que foi tomada a decisão de não escalar a situação com o Irã, independentemente dos fatos. Interessante nesta entrevista com o embaixador israelense nos EUA, quando ele é questionado sobre o Irã e seu envolvimento:
Ao minuto 4:20, qual é o primeiro comentário dele?
Como eu disse aqui:"I want to be precise in my words."
https://defesabrasil.com/forum/viewtopi ... 8#p5641878
Quem eventualmente ganhará com tudo isso, inevitavelmente acabará sendo o Irã. O grau de ramificações e consequências das ações da IDF serão totalmente positivo para o Irã, o maior beneficiário disso tudo:
A destruição do Hamas é de total interesse do Irã por vários motivos, um deles o próprio liusivaya explicou nesse post do Telegram. O Hamas e o Irã não estão totalmente do mesmo lado, apesar da retórica de união entre eles, mas esse apoio é só com relação a resolução de Israel. O Hamas é uma organização islâmica sunita derivada das fileiras da Irmandade Muçulmana sobre a qual, o Irã xiita não tem controle direto. A perda do Hamas enfraquecerá, portanto, todos os atores sunitas que o utilizam como palco para pressão militar/diplomática indireta sobre Israel. Além disso, independentemente do resultado desses acontecimentos, Israel ficará enfraquecido, o Hezbollah será o único ator não-estatal da região capaz de se envolver militarmente contra a IDF e será totalmente controlado a partir de Teerã. Todas as outras organizações terão de se envolver diretamente ou através de grupos militantes mal organizados. Esta será uma enorme vantagem que não aparece para o Irã na região desde a queda de Saddam pelos EUA.
O interesse do Irã também é pela agitação geral na Palestina e o fim da estabilidade entre Israel e os vizinhos árabes em consequência da operação da IDF em Gaza. A Arábia Saudita está em vias de desistir da normalização com Israel, deu apoio diplomático para a Palestina e a operação terrestre da IDF em Gaza ainda nem começou, os EUA atuam nos bastidores tentando salvar o acordo, mas isso provavelmente não acontecerá assim que os combates no terreno começarem.
Sendo assim, ao empurrar o Hamas para um confronto direto contra a IDF em Gaza, o Irã não perde nada e ganha tudo com isso. Ganha com o agravamento da opinião pública islâmica com o massacre de palestinos e, ao mesmo tempo, qualquer indignação dirigida aos ataques contra civis israelenses não serão de responsabilidade do Irã. Muito provavelmente o que o Irã fez foi ajudar o Hamas a combater os sistemas defensivos da IDF, além disso, pelo que eu vejo, o apoio é muito mais profundo do que poderíamos imaginar inicialmente e, ainda não vimos o que eles podem fazer com a IDF com esta realizando a ofensiva terrestre, devem estar guardando surpresas ou não. A violência e o sequestro de reféns talvez não faziam parte do plano, mas acabaram sendo de responsabilidade total do Hamas, isentando o Irã de qualquer culpa nesse quesito.
Continuo cético relativamente à entrada efetiva do Hezbollah na luta AINDA, porque isso agravaria ainda mais a instabilidade na região. Penso que continuarão a fazer demonstrações de ameaças e tentarão concentrar o máximo possível de recursos da IDF, tornando a operação em Gaza tão difícil e dispendiosa quanto possível para Israel. Sendo assim, seria simplesmente lógico entrar numa guerra depois que o inimigo se esgotasse. Também seria ilógico tentar uma operação ofensiva quando está em vantagem na defesa. O Hezbollah tentará, portanto, fazer tudo para atrair Israel para uma guerra em duas frentes, simultaneamente ou sucessivamente.
14:00-15:00
Esse sujeito não deveria se surpreender com o apoio ao Hamas/Palestina em função dos compartilhamentos de conteúdos que o Hamas divulga, em uma região mergulhada em conflitos contínuos, as pessoas estão extremamente insensíveis a esse tipo de conteúdo e, portanto, o que eles consideram normal pode ser repulsivo para nós(ocidentais). Eles não procuram o nosso apoio, mas sim o apoio de outras nações muçulmanas e isso funciona.
3:20 kkkkkkkkkkkkkkk nem o Lajst estava aguentando as besteiras do sabichão
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Re: ISRAEL
Pelo que eu entendi, IDF mobilizou 300k iniciais, depois expandiu para 360k, aumentando em mais 60k, o número de efetivos mobilizados.
Dessa forma:
Ativo: 170k
Reservistas: 360k
Total: 530k
Pelo que estavam divulgando e que pelo visto não se divulgaram corretamente, IDF teria mobilizado 300k, depois teria mobilizado mais 360k, totalizando 660k. Com o pessoal da ativa, o número total da composição de forças seria de 830k, tornando esta a maior mobilização já realizada na história de Israel.
Consultando as fontes e mídias tradicionais, parece que a mobilização foi realmente 360k, não 660k.
Cabe lembrar que o número oficial de reservistas são 460k.
- knigh7
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