12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Ideia já antiga e muito discutida dentro do EB e nunca implementada pela eterna falta de recursos.
Os PelRec dos BIL já faziam isso mesmo antes da 12a ser transformada em Bda Amv.
O que há por fazer agora é estruturar a organização desta companhia, e conseguir os recursos necessários para que possa atuar no TO em proveito da brigada, algo que os PelRec já fazem há anos, mas sem todos os recursos disponíveis.
Há de se lembrar também que a CiaPrec Pqdt realiza este tipo de missão para a 12a Amv.
Então, ao menos no aspecto teórico nós já temos muitos subsídios coletados ao longo de anos de operações dos PelRec e Cia Prec Pqdt.
O que mais precisa, talvez, é querer tirar a ideia do papel mesmo, e botar os recursos financeiros necessários, sem meias soluções.
Aliás, a CiaPrec está até hoje na espera de ser elevada a Btl, mas, como sempre, o dindin não ajuda.
Mas lagosta e caviar sempre tem para todo mundo.
Os PelRec dos BIL já faziam isso mesmo antes da 12a ser transformada em Bda Amv.
O que há por fazer agora é estruturar a organização desta companhia, e conseguir os recursos necessários para que possa atuar no TO em proveito da brigada, algo que os PelRec já fazem há anos, mas sem todos os recursos disponíveis.
Há de se lembrar também que a CiaPrec Pqdt realiza este tipo de missão para a 12a Amv.
Então, ao menos no aspecto teórico nós já temos muitos subsídios coletados ao longo de anos de operações dos PelRec e Cia Prec Pqdt.
O que mais precisa, talvez, é querer tirar a ideia do papel mesmo, e botar os recursos financeiros necessários, sem meias soluções.
Aliás, a CiaPrec está até hoje na espera de ser elevada a Btl, mas, como sempre, o dindin não ajuda.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Eu ainda gostaria de ver no EB uma versão tupiniquim dos Rangers americanos. Por mais dantesca que pareça a ideia. Mas faz falta em um exército movido a recrutas e cachaça ter tropas regulares muito bem equipadas e adestradas para eventualidades.
A bda pqdt tinha-se a ideia de torná-la quaternária, e até hoje não saiu do papel. Enquanto isso a 4 bda Mth é quaternária com um batalhão no RJ e outros 3 em MG. E sequer faz parte da Forpron ou de algum dos planos mirabolantes do EB para modernização. Na verdade não é prioridade em nada.
Vai entender.
A bda pqdt tinha-se a ideia de torná-la quaternária, e até hoje não saiu do papel. Enquanto isso a 4 bda Mth é quaternária com um batalhão no RJ e outros 3 em MG. E sequer faz parte da Forpron ou de algum dos planos mirabolantes do EB para modernização. Na verdade não é prioridade em nada.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Podiam fazer como os Britânicos, criavam um Batalhão no seio da Brigada Paraquedista. Salvo erro um dos vossos BIParas é "diferenciado", mas não sei se chega a tanto.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 2:49 pm Eu ainda gostaria de ver no EB uma versão tupiniquim dos Rangers americanos. Por mais dantesca que pareça a ideia. Mas faz falta em um exército movido a recrutas e cachaça ter tropas regulares muito bem equipadas e adestradas para eventualidades.
A bda pqdt tinha-se a ideia de torná-la quaternária, e até hoje não saiu do papel. Enquanto isso a 4 bda Mth é quaternária com um batalhão no RJ e outros 3 em MG. E sequer faz parte da Forpron ou de algum dos planos mirabolantes do EB para modernização. Na verdade não é prioridade em nada.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Nós temos o Batalhão de Ação de Comandos que atua de modo menos irregular que o Batalhão de Forças Especiais.cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 3:58 pmPodiam fazer como os Britânicos, criavam um Batalhão no seio da Brigada Paraquedista. Salvo erro um dos vossos BIParas é "diferenciado", mas não sei se chega a tanto.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 2:49 pm Eu ainda gostaria de ver no EB uma versão tupiniquim dos Rangers americanos. Por mais dantesca que pareça a ideia. Mas faz falta em um exército movido a recrutas e cachaça ter tropas regulares muito bem equipadas e adestradas para eventualidades.
A bda pqdt tinha-se a ideia de torná-la quaternária, e até hoje não saiu do papel. Enquanto isso a 4 bda Mth é quaternária com um batalhão no RJ e outros 3 em MG. E sequer faz parte da Forpron ou de algum dos planos mirabolantes do EB para modernização. Na verdade não é prioridade em nada.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Os batalhões pqdt tem o que o exército chama de Forças Tarefas - FT, com cada uma "especializada" em determinado tipo de missão, como lançamento em meio fluvial e aquático, pantanal, operações urbanas, montanha, etc. É o valor de uma companhia dentro do batalhão.cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 3:58 pmPodiam fazer como os Britânicos, criavam um Batalhão no seio da Brigada Paraquedista. Salvo erro um dos vossos BIParas é "diferenciado", mas não sei se chega a tanto.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 2:49 pm Eu ainda gostaria de ver no EB uma versão tupiniquim dos Rangers americanos. Por mais dantesca que pareça a ideia. Mas faz falta em um exército movido a recrutas e cachaça ter tropas regulares muito bem equipadas e adestradas para eventualidades.
A bda pqdt tinha-se a ideia de torná-la quaternária, e até hoje não saiu do papel. Enquanto isso a 4 bda Mth é quaternária com um batalhão no RJ e outros 3 em MG. E sequer faz parte da Forpron ou de algum dos planos mirabolantes do EB para modernização. Na verdade não é prioridade em nada.
Vai entender.
A coisa mais próxima dos Ranger na brigada paraquedistas é a Cia Prec em termos de capacidades humanas e material. Mas como o nome diz, é apenas uma companhia, que na verdade nem chega a tanto.
Se a brigada fosse adicionada com mais um batalhão, não seria problema que esta quarta OM fosse treinada e equipada para este tipo de funções, já que a missão dos Precs é bem definida. Me parece seria não a solução ideal, mas seria melhor do que não ter nada. E que fosse de preferência totalmente profissional, com cabos e soldados engajados. vindos do SMO.
Tal batalhão poderia ser organizado com cerca de 1100 homens, se algumas alterações fossem feitas na organização e distribuição de material e pessoal de pelotão até batalhão. Mas isso sou apenas eu pensando aqui com os meus botões.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
O BAC não chega sequer ao tamanho de um batalhão convencional de infantaria, que no Brasil via de regra já não é lá grande. E isso não porque não pode, mas porque o EB não quer mesmo. Não tem dindin pra todo mundo. Idem o BtlOpsEsp.knigh7 escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 4:44 pmNós temos o Batalhão de Ação de Comandos que atua de modo menos irregular que o Batalhão de Forças Especiais.cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 3:58 pm Podiam fazer como os Britânicos, criavam um Batalhão no seio da Brigada Paraquedista. Salvo erro um dos vossos BIParas é "diferenciado", mas não sei se chega a tanto.
A 3a CiaOpsEsp em Manaus tem estudos provados e enviados ao EME para sua elevação a batalhão. Está dormindo até hoje em alguma gaveta em Brasília no comando do exército.
Comparado ao tamanho do EB, temos poucas, muito poucas mesmo forças de operações especiais ou de intervenção rápida. Se as quantidades já não ajudam para um país do tamanho do nosso, com os problemas que temos, imagina se formos falar em material e operações.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Entendo que já temos uma tropa Rangers, que é o 1º Batalhão de Ações de Comando (1º BAC), unidade orgânica do COpEsp, em Goiânia.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 2:49 pm Eu ainda gostaria de ver no EB uma versão tupiniquim dos Rangers americanos. Por mais dantesca que pareça a ideia. Mas faz falta em um exército movido a recrutas e cachaça ter tropas regulares muito bem equipadas e adestradas para eventualidades.
A bda pqdt tinha-se a ideia de torná-la quaternária, e até hoje não saiu do papel. Enquanto isso a 4 bda Mth é quaternária com um batalhão no RJ e outros 3 em MG. E sequer faz parte da Forpron ou de algum dos planos mirabolantes do EB para modernização. Na verdade não é prioridade em nada.
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Gostaria que a atual Cia Prec Pqdt e a futura Cia Prec Amv fossem elevadas à nível de unidade, de modo que tivéssemos 3 Unidades "Rangers": o 1º BAC, o 2º BAC (a partir da futura Cia Prec Amv) e o 3º BAC (a partir da atual Cia Prec Pqdt).
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Não tem absolutamente nada a ver. Os vossos Comandos têm uma formação mais longa e profunda que o RASP (8 semanas), a forma como se recruta e seleciona os militares de ambas as unidade também é ela muito diferente. Os Ranger Norte-Americanos são Infantaria ligeira de assalto mais bem treinada e selecionada, os Comandos Portugueses estão a meio termo e os vossos estão num patamar que noutros países seriam considerados de Operações Especiais. Ou acham que há muitas unidades de Comandos formados quase inteiramente por Sargentos e Oficiais no mundo?RobsonBCruz escreveu: ↑Sáb Set 30, 2023 10:10 amEntendo que já temos uma tropa Rangers, que é o 1º Batalhão de Ações de Comando (1º BAC), unidade orgânica do COpEsp, em Goiânia.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 2:49 pm Eu ainda gostaria de ver no EB uma versão tupiniquim dos Rangers americanos. Por mais dantesca que pareça a ideia. Mas faz falta em um exército movido a recrutas e cachaça ter tropas regulares muito bem equipadas e adestradas para eventualidades.
A bda pqdt tinha-se a ideia de torná-la quaternária, e até hoje não saiu do papel. Enquanto isso a 4 bda Mth é quaternária com um batalhão no RJ e outros 3 em MG. E sequer faz parte da Forpron ou de algum dos planos mirabolantes do EB para modernização. Na verdade não é prioridade em nada.
Vai entender.
Gostaria que a atual Cia Prec Pqdt e a futura Cia Prec Amv fossem elevadas à nível de unidade, de modo que tivéssemos 3 Unidades "Rangers": o 1º BAC, o 2º BAC (a partir da futura Cia Prec Amv) e o 3º BAC (a partir da atual Cia Prec Pqdt).
Precursores são acima de tudo uma unidade de reconhecimento, eles até podem fazer missões de ações diretas, mas nunca serão tão capazes como uma unidade pensada em concreto para esse tipo de missão como são os Comandos.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Tu ainda não percebeste que os Rangers Norte-Americanos no resto da Europa seriam considerados uma "mera" unidade Paraquedista. Tu sabes o que é a formação na 82ª Divisão Aerotransportada? Eles fazem a recruta (Exército normal), depois fazem a Especialidade (Exército normal) e após isso fazem um Curso de Paraquedismo que é uma semana de torres e outra a saltar e já são Paraquedistas!...FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 5:35 pmOs batalhões pqdt tem o que o exército chama de Forças Tarefas - FT, com cada uma "especializada" em determinado tipo de missão, como lançamento em meio fluvial e aquático, pantanal, operações urbanas, montanha, etc. É o valor de uma companhia dentro do batalhão.cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 3:58 pm
Podiam fazer como os Britânicos, criavam um Batalhão no seio da Brigada Paraquedista. Salvo erro um dos vossos BIParas é "diferenciado", mas não sei se chega a tanto.
A coisa mais próxima dos Ranger na brigada paraquedistas é a Cia Prec em termos de capacidades humanas e material. Mas como o nome diz, é apenas uma companhia, que na verdade nem chega a tanto.
Se a brigada fosse adicionada com mais um batalhão, não seria problema que esta quarta OM fosse treinada e equipada para este tipo de funções, já que a missão dos Precs é bem definida. Me parece seria não a solução ideal, mas seria melhor do que não ter nada. E que fosse de preferência totalmente profissional, com cabos e soldados engajados. vindos do SMO.
Tal batalhão poderia ser organizado com cerca de 1100 homens, se algumas alterações fossem feitas na organização e distribuição de material e pessoal de pelotão até batalhão. Mas isso sou apenas eu pensando aqui com os meus botões.
É mais difícil entrar para a 101ª Divisão (Aeromóvel), do que para a 82ª Divisão Aerotransportada, porque pelo menos estes têm que passar uma uma selecção de 9 dias (melhor que nada).
Se conseguires dizer-me uma coisa que os Rangers fazem em 8 semanas de RASP que um Paraquedista não faça no seu Curso de Combate (9 semanas em Portugal), eu agradeço, porque muito sinceramente eu não conheço de todo.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Creio que a formação dos Rangers americanos pode deixar a dever em certos aspectos em termos de especialidade, mas à miúde, são uma tropa diferenciada para cobrir situações em que tropas regulares não se sairiam tão bem quanto. Principalmente aqui onde a maioria ainda é formada por recrutas no SMO. E com ciclos de rodízio muito longos na formação da tropa. Quando se tem um soldado "pronto" ele já tem que deixar a caserna.cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Set 30, 2023 11:10 am Tu ainda não percebeste que os Rangers Norte-Americanos no resto da Europa seriam considerados uma "mera" unidade Paraquedista. Tu sabes o que é a formação na 82ª Divisão Aerotransportada? Eles fazem a recruta (Exército normal), depois fazem a Especialidade (Exército normal) e após isso fazem um Curso de Paraquedismo que é uma semana de torres e outra a saltar e já são Paraquedistas!...
É mais difícil entrar para a 101ª Divisão (Aeromóvel), do que para a 82ª Divisão Aerotransportada, porque pelo menos estes têm que passar uma uma selecção de 9 dias (melhor que nada).
Se conseguires dizer-me uma coisa que os Rangers fazem em 8 semanas de RASP que um Paraquedista não faça no seu Curso de Combate (9 semanas em Portugal), eu agradeço, porque muito sinceramente eu não conheço de todo.
No caso do Brasil, temos apenas a bda pqdt e a 12a Bda Amv enquanto forças de pronta resposta e que se assemelhariam aos Rangers, mas mesmo assim, ainda com diferenças a se notar em treinamento, formação, recursos e tempo de serviço.
A mim me parece que um batalhão Ranger tupiniquim poderia juntar em uma única OM todas aas qualidades daquelas duas GU e focados em missões de ação diretas que não as do BAC, que aqui são especializados em ações com pequenas unidades, até pela própria falta de "músculos" que a unidade. Seria uma unidade formada apenas por pessoal profissional e efetivo, do soldado a general. E poderíamos aproveitar muita gente que aqui tem de sair da caserna quando quer ficar, engajando cabos e soldados até por 8 ou 9 anos. Não seria um problema arrumar por aqui quem quisesse fazer parte de tal nova organização, mesmo que fosse apenas um batalhão reforçado. Mas já seria melhor do que temos agora com cerca de 75% das OM de pronta resposta formadas por recrutas que se muito não chegarão aos 12 meses do SMO.
Por tradição, que o EB adora, eu batizaria tal unidade como Batalhão de Caçadores. Poderia estar ligada diretamente à bda pqdt ou à 12a Amv. Mas na minha ignóbil opinião, poderia ser uma unidade independente ligada diretamente ao cmdo de operações terrestres.
Os Pelopes que resistiram ao tempo e à indiferença dos vários cmtes do EB são um lembrete do que podemos fazer com o pouco que temos em mãos quando se tem comandantes com culhão e focados em operacionalidade e não em burocratas e almofadinhas preocupados em alçar cargos e mesada. Se conseguimos dotar tal unidade com tudo e mais um pouco que merece ter, com certeza teríamos uma das unidades de infantaria mais operacionais das Américas, quiçá do mundo.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Aqui vou concordar com o Cabeça de Martelo. As CiaPrec são unidades especializadas e como tal, estão focadas na missão primária que é reconhecimento, não são feitas e nem treinadas para combate direto, como proponho ser uma unidade Ranger à moda da casa. Mesmo em nível batalhão elas continuam sendo OM de reconhecimento.RobsonBCruz escreveu: ↑Sáb Set 30, 2023 10:10 amEntendo que já temos uma tropa Rangers, que é o 1º Batalhão de Ações de Comando (1º BAC), unidade orgânica do COpEsp, em Goiânia.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 29, 2023 2:49 pm Eu ainda gostaria de ver no EB uma versão tupiniquim dos Rangers americanos. Por mais dantesca que pareça a ideia. Mas faz falta em um exército movido a recrutas e cachaça ter tropas regulares muito bem equipadas e adestradas para eventualidades.
A bda pqdt tinha-se a ideia de torná-la quaternária, e até hoje não saiu do papel. Enquanto isso a 4 bda Mth é quaternária com um batalhão no RJ e outros 3 em MG. E sequer faz parte da Forpron ou de algum dos planos mirabolantes do EB para modernização. Na verdade não é prioridade em nada.
Vai entender.
Gostaria que a atual Cia Prec Pqdt e a futura Cia Prec Amv fossem elevadas à nível de unidade, de modo que tivéssemos 3 Unidades "Rangers": o 1º BAC, o 2º BAC (a partir da futura Cia Prec Amv) e o 3º BAC (a partir da atual Cia Prec Pqdt).
Um batalhão Ranger aqui deve atuar com mais qualidade e desempenho as funções de infantaria leve, só que com as qualidade postas nas bdas Pqdt e Amv, contando com todos os recursos que hoje nos faltam em termos materiais e humanos.
O BAC é uma unidade de elite entre as consideradas de elite, e sua formação e organização limitam as operações que podem conceber e desempenhar. É uma OM pequena em termos de recursos humanos e material, mas serve bem ao seu propósito dentro daquilo que o EB espera e deseja dela.
Mas continuamos sem ter massa de manobra em termos de forças especiais, e isso é uma tremenda falha do exército. E pqdt e Amv não podem ser consideradas forças especiais.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
A título de informação, nós temos aqui cerca de 65 especializações que os militares combatentes podem fazer ao longo da carreira, qual sejam: guerra na selva, montanha, pantanal, caatinga, pqdt e Amv.
Cada região possui no geral uma OM dedicada a cada especialidade, com oficiais e sargentos fazendo os respectivos cursos. Cabos e soldados só recebem o treinamento no estilo mínimo básico necessário dentro do SMO em suas regiões. Apenas o pessoal do btl FE e BAC tem mais de um curso ao mesmo tempo enquanto servem naquelas OM, posto as características de suas missões.
Em todo caso, a bda pqdt e a 12a Amv ao longo do ano fazem treinamentos aqui na minha região, mas, via de regra não há treinamento ou preparação específica para atuar em ambiente de selva, contando apenas com algum preâmbulo que se faça antes das atividades. E isso vale para oficiais, sargentos e soldados. Pode haver um ou outro oficial e sargento com curso no CIGS, mas isso não chega a ser norma, pelo contrário. Desta forma, o desempenho em atividades em terreno de selva fica comprometido as limitações do treinamento básico que estas tropas recebem. O mais dantesco destas situações é quando se vê o exército priorizando tais OM em detrimento das OM de selva quando de alguma questão nas fronteiras. Ou seja, estamos mais perto e somos conhecedores do terreno e ambiente, e estamos treinados e ambientados, mas o exercito prefere enviar tropas a 3 mil km de distância, sem treinamento, sem preparação e sem qualquer adicional de qualificação para guerra na selva.
Tal situação pode ser vista e repetida também em relação a ambientes como o Pantanal e Caatinga, onde estas tropas tem pouco ou nenhum conhecimento, menos ainda formação, ao passo que as OM locais mesmo com poucos recursos\treinamento de que dispõe, são tratadas como tropa de segunda classe.
Tirando o comando de operações especiais, pqdt e amv não tem nada a acrescentar em ambientes diversos daqueles em que estão baseados, a não ser números. E até para isso somos deficitários, uma vez que tais tropas não contam com todos os recursos que lhe fazem jus. Ao contrário, sofrem também, mesmo que em menor proporção, das limitações materiais e tecnológicas de todo o exército.
Neste aspecto, uma OM do tipo Ranger, com formação dual e capaz de atuar efetivamente em todos os ambientes naturais do Brasil seria um reforço muito bem vindo em termos de força de pronto emprego. As Forpron, ainda que como conceito básico de preparação, não são e não serão em quantidade e qualidade necessários a fomentar respostas a eventuais querelas que tenhamos que resolver, desde que não escaladas. Se for assim, vamos estar em situação de baixar a calças enquanto é tempo.
Cada região possui no geral uma OM dedicada a cada especialidade, com oficiais e sargentos fazendo os respectivos cursos. Cabos e soldados só recebem o treinamento no estilo mínimo básico necessário dentro do SMO em suas regiões. Apenas o pessoal do btl FE e BAC tem mais de um curso ao mesmo tempo enquanto servem naquelas OM, posto as características de suas missões.
Em todo caso, a bda pqdt e a 12a Amv ao longo do ano fazem treinamentos aqui na minha região, mas, via de regra não há treinamento ou preparação específica para atuar em ambiente de selva, contando apenas com algum preâmbulo que se faça antes das atividades. E isso vale para oficiais, sargentos e soldados. Pode haver um ou outro oficial e sargento com curso no CIGS, mas isso não chega a ser norma, pelo contrário. Desta forma, o desempenho em atividades em terreno de selva fica comprometido as limitações do treinamento básico que estas tropas recebem. O mais dantesco destas situações é quando se vê o exército priorizando tais OM em detrimento das OM de selva quando de alguma questão nas fronteiras. Ou seja, estamos mais perto e somos conhecedores do terreno e ambiente, e estamos treinados e ambientados, mas o exercito prefere enviar tropas a 3 mil km de distância, sem treinamento, sem preparação e sem qualquer adicional de qualificação para guerra na selva.
Tal situação pode ser vista e repetida também em relação a ambientes como o Pantanal e Caatinga, onde estas tropas tem pouco ou nenhum conhecimento, menos ainda formação, ao passo que as OM locais mesmo com poucos recursos\treinamento de que dispõe, são tratadas como tropa de segunda classe.
Tirando o comando de operações especiais, pqdt e amv não tem nada a acrescentar em ambientes diversos daqueles em que estão baseados, a não ser números. E até para isso somos deficitários, uma vez que tais tropas não contam com todos os recursos que lhe fazem jus. Ao contrário, sofrem também, mesmo que em menor proporção, das limitações materiais e tecnológicas de todo o exército.
Neste aspecto, uma OM do tipo Ranger, com formação dual e capaz de atuar efetivamente em todos os ambientes naturais do Brasil seria um reforço muito bem vindo em termos de força de pronto emprego. As Forpron, ainda que como conceito básico de preparação, não são e não serão em quantidade e qualidade necessários a fomentar respostas a eventuais querelas que tenhamos que resolver, desde que não escaladas. Se for assim, vamos estar em situação de baixar a calças enquanto é tempo.
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Re: 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)
Não é mais assim na Brigada PQD. Antes, de fato, eles concentravam no 26º Batalhão como uma força mais bem preparada. Mas quando eles entraram no ciclo de preparo das FORPORON, os 3 batalhões ( o 25º, 26º e 27º) se alternam na prontidão a cada 8 meses. Mas a brigada PQD tem um nível alto de núcleo-base (80%). Nucleo-base são militares que passaram do 1º ano na força.
Com relação aos PelOps, ainda de fato existem informalmente. Um colega meu, que serviu no 28º BIL de Campinas há uns 15 anos atrás, fazia parte do PelOps. E ralava pra caralho.