Força Aérea Portuguesa (FAP)

[cabeça de martelo]

https://www.edrmagazine.eu/embraer-look ... tary-sales

O que se sabe mais sobre isto???

Pouco ou nada. Já há pessoal a jurar que é mentira, outro que é verdade. Daqui a 3 anos saberemos.

[LM]

17/09/2023
Três meios aéreos da Força Aérea estiveram empenhados numa missão exigente e complexa para resgatar um casal e a filha de cinco anos que se encontravam num veleiro à deriva a cerca de 600 km de Ovar, durante praticamente todo o dia de ontem, 16 de setembro.

O casal e a criança, de nacionalidade francesa, navegavam em alto mar, com ondulações de sete metros, quando o mastro da embarcação partiu e o veleiro ficou à deriva, sem comunicações e sem energia.

O alerta foi dado pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (MRCC) que informou o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento das Lajes (RCC) da ativação de um Emergency Position-Indicating Radio Beacons – EPIRB. Quando ativado, este aparelho envia sinais intermitentes que possibilitam a localização das pessoas, embarcações ou aeronaves em situações de emergência.

De imediato, foi posta em prática uma ação de Busca e Salvamento com elevado grau de complexidade e exigência para as tripulações, quer pela elevada distância a que embarcação se encontrava da costa, quer pelas condições meteorológicas extremamente adversas, o que obrigou à ativação de três meios aéreos da Força Aérea para que toda a operação decorresse em segurança.

Em primeira instância, foi ativado um avião C-295M para confirmar a existência da emergência e encontrar a origem do sinal.

Imediatamente após ser confirmada a necessidade de extrair as pessoas da embarcação e de ter sido detetada a localização exata do veleiro, foi ativado para o local um helicóptero EH-101 Merlin para proceder à extração dos tripulantes.

O helicóptero que descolou da Base Aérea N.º 6, no Montijo, fez ainda uma paragem no Aeródromo de Manobra N.º 1, em Ovar, para reabastecer, permitindo assim que pudesse descolar novamente carregado de combustível para cumprir a missão.

Dada a longa distância a que a embarcação se encontrava da costa, obrigando o helicóptero a atuar no limite da sua autonomia, foi também ativado um P-3C Cup+ Orion que fez o acompanhamento da missão garantindo que toda a operação de resgate decorria em segurança.

O casal e a criança, que apresentavam alguns sinais de hipotermia, foram recuperados com sucesso e posteriormente transportados para a cidade do Porto após terem recebido os primeiros cuidados de saúde ainda a bordo do helicóptero.

A tripulação do helicóptero destaca a coragem da menina de cinco anos que não hesitou em saltar para a água com sete metros de ondulação, e de noite, para ser retirada pelo Recuperador-Salvador.

[FCarvalho]

Parabéns á FAP pelo resgate.
Este tipo de situação acontece cá toda hora, mas ninguém gosta de falar a sério em uma guarda costeira para servir de referência nestas missões, já que MB e FAB não abrem mão de seus tostões, além dos parcos recursos materiais, para dar lugar a uma organização especializada nisso.
Agora imaginem ter a responsabilidade de exercer a busca e salvamento ao longo de 15 milhões de km2 com mal e porcamente uma dúzia de helos e aviões a disposição e ainda tendo que concorrer com outras prioridades.
Muitas vidas se salvam, mas outras tantas mais se perdem sem sequer sabermos por causa de fisiologismos, omissão e negligência.
Um dia se paga tudo isso.

[P44]

Reciclando sucata

[cabeça de martelo]

As sucatas vão ser mais operacionais do que os Merlin. Disso não tenho dúvida.

[FCarvalho]

As sucatas vão ser mais operacionais do que os Merlin. Disso não tenho dúvida.

Por quê?
O que há com os Merlin?

[cabeça de martelo]

As sucatas vão ser mais operacionais do que os Merlin. Disso não tenho dúvida.

Por quê?
O que há com os Merlin?

Falta de peças, peças muito caras e parte da manutenção nas mãos de empresas privadas devido à má negociação feita durante a aquisição destes meios.

http://www.passarodeferro.com/2023/06/m ... os-em.html

[FCarvalho]

O Merlin sempre foi um helo muito caro de comprar e manter desde o seu lançamento. Mas quem comprou eles aí devia saber disto.

A MB declinou de comprar o mesmo em substituição ao Sea King na época, preferindo os Sea Hawk norte americano, que mesmo caros de comprar( + US 40 milhões), tem se mostrado vetores mais palatáveis ao custo de operação, e que a aviação naval pode sustentar. Não é bem o caso do helo ítalo-britânico.

Conquanto, não deixa de ser um baita helo para o fim que se destina.

[cabeça de martelo]

Esquadra 751
Montijo, Distrito de Setúbal ·

— em Base Aérea N°6 Montijo.

[FCarvalho]

Em matéria de SAR, para se bem honesto, já que sou fã de carteirinha do Merlin desde o primeiro protótipo, ele é inigualável nesta missão.
Não tem nem como comparar Black Hawk recapado com o helo ítalo-britânico.
E se dessem um jeito de arrumar a bagunça que fizeram no contrato de compra dele com um bom CLS para suporte das operações, seria melhor para a FAP comprar mais destes helos.
Aliás, mesmo com os problemas atuais, ele tem se prestado a muito mais do que se poderia esperar de um helo desta categoria, que a nível mundial não tem muitos concorrentes.
E o BH nunca foi um deles.
Estranho é a RAF querer substituir os Puma por modelos menores e mais leves, como os que se apresentam por agora.
Mas os requisitos são deles, não nossos. Mesmo assim, o Merlin seria um substituto natural para os Puma.
Sei lá. Repassaram tudo para a RN, e agora estão tentando arrumar a casa com a saída dos já vetustos Puma franceses.
Cada um no seu quadrado.

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

Arista delivers first Black Hawk to Portuguese Air Force


© Jay Hare, Dothan Eagle

The helicopter will be used for firefighting services

The first of six UH-60 Black Hawks, ordered by the Forca Aerea Portuguesa (Portuguese Air Force), has been delivered by US-based Arista Aviation.

It is the first time the company has contracted with a foreign government.

The helicopter has been fully customized to provide firefighting services in Portugal, by allowing the transport of 12 firefighters, equipment, and up to 780 gallons of water.

Steve Soler, Arista Program Manager and liaison with the Portuguese government on the contract, said: “The helicopter is an extremely versatile aircraft, allowing it to be used in a variety of military, government and private sector operations.

“Arista has taken these aircraft to the next level with instrumentation advancements and accessory upgrades, allowing the expansion of usability, and providing these workhorses second lives in many industries in addition to the firefighting mission of the six Black Hawks for Portugal, to include passenger and equipment transportation, police work, drug enforcement, air ambulance, traffic/weather reporting and high altitude observation.”

The contract includes the delivery of a total of six UH-60 Black Hawks over the course of the next three years, training for six pilots and 21 mechanics, and five years of onsite maintenance and logistical support.

“Through this partnership of companies, we are satisfying the requirements of the Portuguese Air Force for an aircraft to use to help fight their fires, train their pilots, and then train their maintenance personnel,” said Soler.


https://www.airmedandrescue.com/latest/ ... PfWtiiv6QI

[FCarvalho]

Se estes helos vão servir essencialmente no trabalho de bombeiros para combater os incêndios regulares que acontecem por aí, é até vantajoso comprar os mesmos usados, pois podem ser muito uteis, apesar da pouca capacidade de transportar água.
Mas para quem não tem aviões próprios para isso, já é um grande avanço.
Os KC-390 também devem dar uma forcinha no segmento. Mas a FAP vai precisar comprar os kit para isso.

[cabeça de martelo]

Se estes helos vão servir essencialmente no trabalho de bombeiros para combater os incêndios regulares que acontecem por aí, é até vantajoso comprar os mesmos usados, pois podem ser muito uteis, apesar da pouca capacidade de transportar água.
Mas para quem não tem aviões próprios para isso, já é um grande avanço.
Os KC-390 também devem dar uma forcinha no segmento. Mas a FAP vai precisar comprar os kit para isso.

O governo "vendeu" os KC-390 aos portugueses como sendo de combate aos incêndios florestais, já a FAP quer manter nos próximos anos os C130 para fazer o dito combate...

[Túlio]

Se estes helos vão servir essencialmente no trabalho de bombeiros para combater os incêndios regulares que acontecem por aí, é até vantajoso comprar os mesmos usados, pois podem ser muito uteis, apesar da pouca capacidade de transportar água.
Mas para quem não tem aviões próprios para isso, já é um grande avanço.
Os KC-390 também devem dar uma forcinha no segmento. Mas a FAP vai precisar comprar os kit para isso.

O governo "vendeu" os KC-390 aos portugueses como sendo de combate aos incêndios florestais, já a FAP quer manter nos próximos anos os C130 para fazer o dito combate...

Fazem bem, IMHO: os 390 seriam mais úteis transportando equipamentos pesados e insumos para áreas próximas aos fogos e os helis para transportar (e, se necessário, remover) pessoal, que é quem realmente acaba com o fogo; os 130 seriam mais para ajudar a extinguir focos específicos e, com o equipamento adequado, talvez até para manter informado e proteger de cima quem está no chão.