Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Aviação do Exército

#4921 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 26, 2023 1:06 pm

knigh7 escreveu: Sáb Ago 26, 2023 1:01 am Carvalho, só coloca 16 soldados no AW149 se ficar sem os 2 atiradores, que tem os assentos voltados para fora.
Segue a página 65 do Manual de Voo do Black Hawk, versão "L". São 11 assentos para tropas+2 atiradores (e há espaço entre as cadeiras).
Se tirar os assentos dos atiradores, pode-se colocar uma outra fileira de assentos.
E para encerrar, para te mostrar como os 2 helis têm espaços semelhantes, praticamente iguais: o volume da cabine do AW149 tem 395 pés³. E o do Black Hawk 396 pés³.
fontes:
https://www.globalsecurity.org/military ... -specs.htm
https://www.globalair.com/aircraft-for- ... pecid=1576
O layout de 16 assentos é para missões de transporte, usados em deslocamentos não operacionais, mas que também pode ser usado em caso de necessidade ou urgência. Nestes casos pode-se abrir mão dos tripulantes da cabine em favor da maior capacidade de transporte. Para assalto, podem ser usado 10, 12 e 14 assentos mais 2 tbripulantes, depende da organização. Como disse, a Avex usa como padrão o transporte de um GC. Então está dentro do requisito.

A única coisa que o BH ganha é em termos de peso de carga transportado, que está na faixa das 4 ton. O do AW-149 é metade disso. Mas para este tipo de missão o EB emprega normalmente os Cougar e Jaguar, muito mais capazes e com espaço de sobra.

Temos que fazer uma conta que vai além da simples compra de prateleira. Entre um que pode oferecer off set, e outros ganhos para o EB, e ao país, e outro que não oferece nada, e ainda cobra um monte de exigência e limitações, o que é melhor para nós?




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Re: Aviação do Exército

#4922 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 26, 2023 1:22 pm

FIGHTERCOM escreveu: Sáb Ago 26, 2023 6:28 am Mas aí existe uma grande diferença! Porque eles vivenciaram a operação desses vetores na prática. Pode ter um viés? Pode, mas existe o benefício da dúvida. Certeza mesmo é que a sua opnião é puramente acadêmica, baseada em leituras na internet. Quer um exemplo?
"Para a realidade amazônica o H225M é o helo que melhor se adapta as condições, ou a falta delas, na região. Possui capacidades de tropa x carga x alcance que o tornam a melhor solução."
Enfatiza capacidades tropa x carga x alcance para dizer que algo é melhor e ignora todo o resto. Meu caro, vamos ignorar disponibilidade, custo e suporte? Dentre outras coisas!
Reflita sobre o que anda escrevendo.
Abraços,
Wesley
Comprar BH sem concorrência pública e com valores que a legislação obriga off set em qualquer certame público é no mínimo de um viés muito suspeito. Mas talvez eles não queiram se dar o trabalho de fazer novos RO e RLTI, mais RFP direcionados apenas para poder comprar o que querem desde sempre.
Aliás, não tem nem como dizer que não existem outras opções, dado que não há sequer requisitos estabelecidos para a compra de um novo helo.
E sim, eles tem experiência prática e tem os números e custos nas mãos. Sabem onde lhes aperta o calo. Mas não é só por isso que se vai permitir compras direcionadas apenas porque eles gostam de filme americano.
Quanto aos Jaguar, afirmo e reafirmo o que disse com base em dados que o próprio EB emitiu, e que são abertos e podem ser encontrados na internet. Mesmo aqui houveram debates sobre isso quando da celeuma sobre a compra dos aviões para a Avex.
O BH ganha em termos de custos menores, mas no resto ele perde para o H225M em todos os aspectos que se possa comparar. Aliás, são considerados helos de categorias diferentes, mas concorrem n mesma seara de clientes.
O H225M é mais caro por ser um helo de 11 ton, com as respectivas condicionantes. Não tem como ele ser mais barato que um BH.
Os helos franceses tem mais de 15 anos de operação no Brasil, e somente um único acidente com vítimas, recente. São mais de 10 mil horas de voo sem incidentes ou acidentes que tivessem tolhido a operacionalidade das forças. Isso não se pode negar. Em termos de disponibilidade, operacionalidade, suporte, etc, estes helos não deixam nada a dever aos helo americano. Prova disso é que não se encontra nenhuma reclamação oficial deles da parte dos militares. E quem os opera, é só ver a opinião dos pilotos e técnicos dos esquadrões, são todas positivas.
Repito a pergunta: entre um helo que temos aqui operando, com suporte e logística estabelecidos, mas a custos que são altos para o padrão orçamentário da defesa, e outro helo que não oferece nada, e ainda cobra uma série de exigências e impõe mais ainda limitações de uso, o que é melhor para nós.
É mais fácil negociar benesses com italianos e franceses do que com norte americanos, que quando nos vendem algo, o que é raro, o fazem como se estivessem nos fazendo um favor, e ainda temos de dizer obrigado meu senhor. :?




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Re: Aviação do Exército

#4923 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 26, 2023 1:25 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Ago 26, 2023 11:04 am Eu sinceramente deixaria de lado algumas capacidades para escolher o AW149 visando, talvez, o AW249 e uma parceria estratégica com a Itália pra vendermos o KC-390, que era o argumento dos que defendem a FAB adquirir o M346. Acho que teríamos um benefício muito maior, até por eu já saber que a Leonardo anda tentando buscar parceria com a Embraer e a Akaer aqui no Brasil.
É uma questão relativamente fácil de ser respondida.
De quem nós mais podemos tirar vantagens negociando novos helos :?:
Franceses, italianos ou norte americanos.
A resposta parece meio óbvia.
Mas os fã boys de filmes de cowboy gostam mesmo é de aparecer.




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Re: Aviação do Exército

#4924 Mensagem por gogogas » Sáb Ago 26, 2023 5:15 pm

O FMS e muito generoso pra os pobres, olha so a aquisição do Caracal que vai reduzir algumas unidades para beneficiar outras. Os Black Hawks sera novo e com o financiamento a longo prazo ,bem que a MB poderia embarcar nessa e adquirir mais SH-16




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Re: Aviação do Exército

#4925 Mensagem por knigh7 » Sáb Ago 26, 2023 5:36 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Ago 26, 2023 11:04 am
Eu sinceramente deixaria de lado algumas capacidades para escolher o AW149 visando, talvez, o AW249 e uma parceria estratégica com a Itália pra vendermos o KC-390, que era o argumento dos que defendem a FAB adquirir o M346. Acho que teríamos um benefício muito maior, até por eu já saber que a Leonardo anda tentando buscar parceria com a Embraer e a Akaer aqui no Brasil.
O Comandante da Brigada de Aviação do Exército Italiano, a Bda Friulli, em entrevista a T&D há uns 4 anos atrás declarou que estava sendo oferecido ao Brasil a participação no desenvolvimento do AW249.

Precisa saber se interessa ao Estado injetar dinheiro nisso. Antes não era. Será que passou a ser? Ademais, está havendo por aí uma supervalorização nessa aquisição de 12 helicópteros utilitários. Coisa que cucaracha latino-americano que está acostumado a comprar pouco e acha que está abafando quando faz uma compra dessas.

12 helicópteros utilitários...12.




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Re: Aviação do Exército

#4926 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 26, 2023 9:55 pm

Helos de combate no EB só na próxima década, e se houver um PAC depois do atual.
A introdução é para 2031. Se como todos os projetos atuais foram defenestrados em seus cronogramas, é quase certo que este também será no próximo PEEx.
O EB parece muito satisfeito em operar Esquilo com cabide de .50 e foguete 70mm, e BH fingindo ser Apache.




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Re: Aviação do Exército

#4927 Mensagem por gabriel219 » Sáb Ago 26, 2023 10:10 pm

FIGHTERCOM escreveu: Sáb Ago 26, 2023 12:33 pm Se ainda fosse um pedido conjunto das três forças, era o caso de se pensar. Mas para 12 unidades, não vale nem o esforço.

Abraços,

Wesley
Minha fala sobre uma possível fábrica aqui seria nessa linha, com adição do AW249. Mas sendo apenas 12, continuaria no AW149, porém comprando de prateleira mesmo. Aposto que são mais baratos do que os UH-60M.




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Re: Aviação do Exército

#4928 Mensagem por knigh7 » Sáb Ago 26, 2023 10:42 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Ago 26, 2023 9:55 pm Helos de combate no EB só na próxima década, e se houver um PAC depois do atual.
A introdução é para 2031. Se como todos os projetos atuais foram defenestrados em seus cronogramas, é quase certo que este também será no próximo PEEx.
O EB parece muito satisfeito em operar Esquilo com cabide de .50 e foguete 70mm, e BH fingindo ser Apache.
Pela apresentação na CREDN/CRE e na entrevista do chefe do EME, Gen. Fernando Soares ao Estadão,com relação a novos programas para investimento, EB está dando prioridade a 3:

-AAAe de média altura
-Aqusição de 12 helis utilitários para substituir o BH e Cougar
-Aquisição das 36 VBCOAP 155mm SR.

E isso tendo que conciliar com os outros projetos que são de longo prazo já em execução com esse tradicional orçamento de investimento.

Entao a gente faz o seguinte: vamos permanecer sem AAAe de média altura para adquirir um heli de ataque :roll: . Ou então podemos bolar uma solução e combinar com o Congresso e com o Presidência para passarem a um outro patamar de orçamento de investimento. Quem sabe eles acatam... :roll:. Só estou acompanhando esse drama há 30 anos... :roll:




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Re: Aviação do Exército

#4929 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 26, 2023 10:59 pm

knigh7 escreveu: Sáb Ago 26, 2023 10:42 pm
FCarvalho escreveu: Sáb Ago 26, 2023 9:55 pm Helos de combate no EB só na próxima década, e se houver um PAC depois do atual.
A introdução é para 2031. Se como todos os projetos atuais foram defenestrados em seus cronogramas, é quase certo que este também será no próximo PEEx.
O EB parece muito satisfeito em operar Esquilo com cabide de .50 e foguete 70mm, e BH fingindo ser Apache.
Pela apresentação na CREDN/CRE e na entrevista do chefe do EME, Gen. Fernando Soares ao Estadão,o EB está dando prioridade investimentos a 3 novos programas:
-AAAé de média altura
-Aqusição de 12 helis utiitários para substituir o BH e Cougar
-Da VBCAP 155mm SR.
E isso tendo que conciliar com os outros projetos que são de longo prazo já em execução com esse tradicional orçamento de investimento.
A gente pode ficar sem AAAe de média altura para adquirir um heli de ataque. Difícil né? Ou então pode bolar uma solução e combinar com o Congresso e com o Presidência para aumento do nivel de investimento. Quem sabe eles não acatam... :roll:
O EB está em uma sinuca de bico com todos estes projetos ao mesmo tempo.
E ainda que coloquem as compras a conta gotas anualmente, o orçamento não irá comportar mais do que mantém mal e porcamente hoje.
E não há nenhum indício de que irá melhorar nos próximos anos, ao contrário. O tal PAC da defesa é a prova disso.
Duvido que vá haver helos de ataque no EB antes de 2040.




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Re: Aviação do Exército

#4930 Mensagem por FCarvalho » Sáb Ago 26, 2023 11:01 pm

gabriel219 escreveu: Sáb Ago 26, 2023 10:10 pm
FIGHTERCOM escreveu: Sáb Ago 26, 2023 12:33 pm Se ainda fosse um pedido conjunto das três forças, era o caso de se pensar. Mas para 12 unidades, não vale nem o esforço.
Abraços,
Wesley
Minha fala sobre uma possível fábrica aqui seria nessa linha, com adição do AW249. Mas sendo apenas 12, continuaria no AW149, porém comprando de prateleira mesmo. Aposto que são mais baratos do que os UH-60M.
No que depender apenas do EB estas compras não vão parar em apenas 12 unidades.




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Re: Aviação do Exército

#4931 Mensagem por knigh7 » Sáb Ago 26, 2023 11:21 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Ago 26, 2023 10:59 pm
knigh7 escreveu: Sáb Ago 26, 2023 10:42 pm
Pela apresentação na CREDN/CRE e na entrevista do chefe do EME, Gen. Fernando Soares ao Estadão,o EB está dando prioridade investimentos a 3 novos programas:
-AAAé de média altura
-Aqusição de 12 helis utiitários para substituir o BH e Cougar
-Da VBCAP 155mm SR.
E isso tendo que conciliar com os outros projetos que são de longo prazo já em execução com esse tradicional orçamento de investimento.
A gente pode ficar sem AAAe de média altura para adquirir um heli de ataque. Difícil né? Ou então pode bolar uma solução e combinar com o Congresso e com o Presidência para aumento do nivel de investimento. Quem sabe eles não acatam... :roll:
O EB está em uma sinuca de bico com todos estes projetos ao mesmo tempo.
E ainda que coloquem as compras a conta gotas anualmente, o orçamento não irá comportar mais do que mantém mal e porcamente hoje.
E não há nenhum indício de que irá melhorar nos próximos anos, ao contrário. O tal PAC da defesa é a prova disso.
Duvido que vá haver helos de ataque no EB antes de 2040.
Sim, o EB tem de encarar escolhas difícieis de reequipamento. Nessa situação não colocaria um heli de ataque puro. Deixaria para a próxima década. Aliás, teremos um desafio enorme nos próximos anos de começar a substituição dos Leo1A5, e CCs não são veículos baratos.




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Re: Aviação do Exército

#4932 Mensagem por knigh7 » Dom Ago 27, 2023 5:51 am

FCarvalho escreveu: Sáb Ago 26, 2023 11:01 pm
gabriel219 escreveu: Sáb Ago 26, 2023 10:10 pm
Minha fala sobre uma possível fábrica aqui seria nessa linha, com adição do AW249. Mas sendo apenas 12, continuaria no AW149, porém comprando de prateleira mesmo. Aposto que são mais baratos do que os UH-60M.
No que depender apenas do EB estas compras não vão parar em apenas 12 unidades.
Só se for mais 4, voltando ao planejamento original de 16 em apoio ao SISFRON no Amazônia. Vale ressaltar que as células do Pantera (que ainda estamos recebendo) foram reconstruídas, permitindo operá-las por, no mínimo, mais 20 anos. Ou seja, começar a substituí-las será para meados da década de 2030.




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Re: Aviação do Exército

#4933 Mensagem por FCarvalho » Seg Ago 28, 2023 12:48 pm

knigh7 escreveu: Sáb Ago 26, 2023 11:21 pm Sim, o EB tem de encarar escolhas difícieis de reequipamento. Nessa situação não colocaria um heli de ataque puro. Deixaria para a próxima década. Aliás, teremos um desafio enorme nos próximos anos de começar a substituição dos Leo1A5, e CCs não são veículos baratos.
Ficaram tanto tempo enrolando as substituições necessárias que agora não tem mais o que fazer. Ou é 8 ou 80. Não tem como fazer modernização e comprar novo ao mesmo tempo. Um deles vai ter que sair da lista de investimentos se quiserem ter o outro.

Mas podem comprar 12 BH novos de fábrica, que mesmo via FMS, não vão sair barato. E isso vai para a orçamento engordar a linha de "contas a pagar". E note-se, se esta compra for aprovada, FAB e MB não vão aceitar ficar para trás. É mais um problema para resolver no curto prazo.

O helo de ataque com essa história de armar BH é justamente para tapar um buraco previsível e esperado. Este projeto pode ser dado como postergardo ad infinitum. O que na minha opinião é lastimável, vide que tínhamos a chance mesmo de participar de dois projetos em andamento. Agora vai sobrar compras de prateleira, se muito.

O primeiro Pantera K2 foi entregue em dezembro de 2012, ou seja, a 11 anos atrás. A vida operacional dele deve ser de mais 9 anos, no máximo. Assim sucessivamente as demais 33 unidades devem começar a ser substituídas, paulatinamente a partir de 2032, ou até mesmo antes. É mais um furo no bolso do EB, que por esta época ainda estará enrolado tentando pagar Centauro 2, e quiçá CC e IFV SL novos, se conseguir fazer isso, caso o Leopard 1A5 não sejam modernizados, e que seriam entregues até 2030. E ainda tem Guarani e suas VBE, AAe, Sisfron, artilharia, etc. Enfim, estão f... e mal pagos.

Azar o nosso.




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Re: Aviação do Exército

#4934 Mensagem por FCarvalho » Seg Ago 28, 2023 12:58 pm

knigh7 escreveu: Dom Ago 27, 2023 5:51 am
FCarvalho escreveu: Sáb Ago 26, 2023 11:01 pm No que depender apenas do EB estas compras não vão parar em apenas 12 unidades.
Só se for mais 4, voltando ao planejamento original de 16 em apoio ao SISFRON no Amazônia. Vale ressaltar que as células do Pantera (que ainda estamos recebendo) foram reconstruídas, permitindo operá-las por, no mínimo, mais 20 anos. Ou seja, começar a substituí-las será para meados da década de 2030.
Sim, uma nova compra terá de ser feita no final desta década ou no começo da próxima para substituir as 34 unidades do Pantera K2. Como disse no post anterior, a primeira unidade modernizada entregue irá completar 11 anos de atividade agora em dezembro. Então, a partir de 2032 temos que ter um substituto para ele. Ou seja, a escolha e o contrato tem de ser feito antes, diria em 2030 no máximo, para poder começar a receber naquele ano.

Evidentemente não vão conseguir substituir estes helos na proporção 1x1, caso queiram fazê-lo por mais BH. Com 12 modelos voando, de preferência nas duas OM da Avex aqui na região norte, talvez eles concebam adquirir mas 12 para operar no 3o Bavex em MS, onde as condições são parecidas.

Neste aspecto, seria possível concentrar todos os Jaguar em SP, onde ficam perto da Helibras, ou distribuir parte deles para a região sul, criando mais um Bavex. O nordeste como sempre vai ficar chupando o dedo, já que não é considerado para nada no planejamento do EB.

De qualquer forma, no final desta década ainda vamos estar contando os centavos no bolso para tentar pagar os muitos projetos que estarão na lista de contas a pagar. De onde vai sair os recursos para mais BH ou outro helo, só vendo para crer.

E ainda tem os Esquilo... :roll:




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Re: Aviação do Exército

#4935 Mensagem por FCarvalho » Seg Ago 28, 2023 1:33 pm

Manoel, naquele desenho que colocaste aqui do layout interno do BH, são 10 assentos de tropa e 2 para tripulantes. Isso dá para levar um GC de selva completo.

Como a doutrina da Avex prevê ainda um Bavex levar 1 companhia de infantaria em missão de assalto, seriam necessários pelo menos 12 BH só para fazer isso naquela configuração. Sem considerar disponibilidade da frota.

Então, para deixar um Bavex equipado com o helo norte americano em condições de cumprir com a doutrina atual, seriam necessários de 14 a 16 unidades por OM. Se apenas o 3o, 4o e o 2o Bavex, que deve ser enviado para Belém, creio, forem dotados com ele, estamos falando de ao menos 36 unidades, que é o mínimo do mínimo como visto acima. E o EB não costuma fazer compras de material novo atentando para este pequeno detalhe chamado disponibilidade, mas para o orçamento.

Me permito pensar que talvez, em uma hipótese surreal de aquisições algum governo deixe o EB comprar quantos quiser, resta saber se os primos ricos iriam nos permitir operar uma quantidade tal destes helos que não lhes pareça "causar um desequilíbrio militar" entre os países da América do Sul. :roll:

Bom, a Colombia opera mais de 80 BH. Mas o país é alinhado militarmente ao USA desde há muito, e eles não fazem questão de questionar isso, pelo contrário. Já o Brasil nunca foi exatamente visto com um aliado, apesar dos discursos. E ainda tem a FAB e MB nessa conta.




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