Programa de Reaparelhamento da Marinha
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- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A tara por criticar governo por cegueira ideológica faz o rapaz não identificar o óbvio: não metem o selo porque não querem e porque não, simples assim, não há motivos e temos que buscar outros que validem o que testamos e aprovamos. Se a AIEA não quiser, cara na moral, paciência.
Já estamos maduros em conhecimento de sanções pra saber o quão facilmente acabam sendo burladas desde 2015 - Irã consegue, quem dirá Brasil que o mercado de exportação está com pendência maior que a China e o que o EUA importa de nós dificilmente irão conseguir trocar por algo, se sancionarem, isso acaba batendo em Washington com empresas no EUA afetadas, se não nós estaríamos sendo sancionados a muito, mas muito tempo - e as sanções à Rússia desde o ano passado comprova isso.
A questão é: se a AIEA não carimbar, não deveríamos fazer com que isso seja um impeditivo para ter um desenvolvimento nuclear satisfatório. Deixem que tentem a sorte sancionando, mas isso jamais tem que ser um impeditivo para nós. Tentem lembrar da Índia, eu não dei o exemplo acima desse país à toa.
Já estamos maduros em conhecimento de sanções pra saber o quão facilmente acabam sendo burladas desde 2015 - Irã consegue, quem dirá Brasil que o mercado de exportação está com pendência maior que a China e o que o EUA importa de nós dificilmente irão conseguir trocar por algo, se sancionarem, isso acaba batendo em Washington com empresas no EUA afetadas, se não nós estaríamos sendo sancionados a muito, mas muito tempo - e as sanções à Rússia desde o ano passado comprova isso.
A questão é: se a AIEA não carimbar, não deveríamos fazer com que isso seja um impeditivo para ter um desenvolvimento nuclear satisfatório. Deixem que tentem a sorte sancionando, mas isso jamais tem que ser um impeditivo para nós. Tentem lembrar da Índia, eu não dei o exemplo acima desse país à toa.
- mauri
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Verdade amigo, a nossa capacidade numca esteve em julgamento e as ameaças e boicotes sempre estiveram presentes, como você mesmo disse, antes mesmo do regime militar e em varias áreas, não só a nuclear.FCarvalho escreveu: Qua Ago 02, 2023 1:32 pm O problema nunca foi se o que fazemos está pronto ou não, serve ou não, mas os interesses norte americanos que abertamente são contra qualquer tipo de avanço tecnológico do Brasil na área nuclear. E isso desde os acordos com os alemães na década de 1970 para as usinas nucleares.
Desde essa época, ou talvez até antes, pois o governo militar já pensava nisso há muito tempo, os nortes americanos dificultam toda e qualquer ação nossa no sentido de prover recursos, pessoal e tecnologia para o setor.
Não é diferente com o programa espacial brasileiro.
Não esperem que a AIEA seja boazinha e dê um selo para nós de bom grado, porque isso não vai acontecer.
Resta saber como o atual governo irá respaldar, ou não, a proposta enviada novamente pelo comando da marinha a fim de encerrar mais este imbróglio.
E se resolverem não dar o selo por causa de alguma "inconformidade", a coisa toda vai ficar bem mais difícil, já que por aqui nada na área da defesa tem real valor estratégico para a gestão do momento.
Mas infelizmente, vez por outra entra um doido na presidência que, além de fazermos passar vergonha, deixa-nos os abacaxis como este de agora, que foi deixado pelo Sr. Collor de Mello, o Brasil jamais deveria ter assinado estes tratados e era pra ter dado continuidade ao projeto na serra do cachimbo.
Mas acredito que o atual governo é diferente do anterior, tem pessoas capacitadas em todas as áreas e com certeza irá resolver este problema da melhor maneira possível, alias, eu soube que a França vai se comprometer também com a parte do reator e do combustível, evitando assim qualquer boicote, e vai mais além, será feito um convênio para que o IPEN possa fazer os testes com o nosso combustível sem precisar levá-los para a Europa.
Vamos aproveitar o efeito AUKUS, é um troco perfeito para a França, eles ainda não digeriram esta perda por lá.
- Lucubus
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Gabriel, ainda não consegui entender o tal da certificação do combustível nuclear.... ja foi testado no reator de Halden na Noruega que é certificado pela AIEA, exportamosgabriel219 escreveu: Qua Ago 02, 2023 3:27 pm A tara por criticar governo por cegueira ideológica faz o rapaz não identificar o óbvio: não metem o selo porque não querem e porque não, simples assim, não há motivos e temos que buscar outros que validem o que testamos e aprovamos. Se a AIEA não quiser, cara na moral, paciência.
Já estamos maduros em conhecimento de sanções pra saber o quão facilmente acabam sendo burladas desde 2015 - Irã consegue, quem dirá Brasil que o mercado de exportação está com pendência maior que a China e o que o EUA importa de nós dificilmente irão conseguir trocar por algo, se sancionarem, isso acaba batendo em Washington com empresas no EUA afetadas, se não nós estaríamos sendo sancionados a muito, mas muito tempo - e as sanções à Rússia desde o ano passado comprova isso.
A questão é: se a AIEA não carimbar, não deveríamos fazer com que isso seja um impeditivo para ter um desenvolvimento nuclear satisfatório. Deixem que tentem a sorte sancionando, mas isso jamais tem que ser um impeditivo para nós. Tentem lembrar da Índia, eu não dei o exemplo acima desse país à toa.
este mesmo combustível para centrais elétricas da Argentina e o utilizamos no Brasil. Será que vamos ter uma ANAC Naval/Nuclear brasileira" ?
- J.Ricardo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Para o Brasil essa Aukus caiu do céu.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
@Lucubus uma excelente pergunta, pois eu teria que entender a composição do combustível, algo que nunca irei nem chegar "perto".
Mas cara, na moral, eu estou me cagando pra AIEA, especialmente depois de saber algumas coisas que não posso nem se quer dar a ideia do que seria. Na minha visão, temos que fazer o Reator nosso e nosso combustível, com ou sem certificação da AIEA.
Se tivermos medo de sanção, daqui a pouco nos ameaçaram de sanções caso não internacionalizemos a Amazônia.
Mas cara, na moral, eu estou me cagando pra AIEA, especialmente depois de saber algumas coisas que não posso nem se quer dar a ideia do que seria. Na minha visão, temos que fazer o Reator nosso e nosso combustível, com ou sem certificação da AIEA.
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- mauri
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Vai nos ajudar muito este incidente, desde os anos 60 que os EUA tem procurado fechar as portas para os paises que dominam o ciclo nuclear, o motivo é o medo que estes paises possam produzir armas nucleares. Porem estas retaliações não funcionaram completamente, é tanto que algumas nações avançaram na produção de armas em detrimento destas proibições (Israel, Índia, Paquistão e Coréia do Norte), outras avançaram no uso pacífico e sem detonações nucleares, como é o caso do Brasil.
Mas a grande maioria desistiu completamente e poucos passaram para uma fase de implementação ou mesmo chegarem perto de adquirir tais capacidades.
A África do Sul desmantelou seu pequeno arsenal, a Perestroika dissoveu a Iugoslávia e pôs fim às ambições nucleares de Belgrado e de Kiev, enquanto a Coreia do Sul, Síria, Iraque e Líbia foram submetidas a pressões diplomáticas ou preventivas ações militares.
Mas ai veio o fim do período de boas relações entre a Russia e China com os EUA, e os americanos jogaram a primeira pedra contra China com este acordo nuclear chamado Aukus com a Austrália, cujo o objeivo é cutuca a China, mas não perceberam que isso contrariou um aliado poderoso que é a França.
Por outro lado, os russos e os chineses estão oferecendo um acesso mais competitivo a essas tecnologias, uma estratégia de mercado que pode enfraquecer o regime de não proliferação no longo prazo. Arábia Saudita, Egito, Turquia e Emirados Árabes Unidos estão de olho e querem avançar em seus programas.
Para o Brasil, a hora é essa, ou avançamos completamente ou perderemos mais uma oportunidade, vamos torcer que a França realmente cutuque os EUA nos ajudando no desenvolvimento completo do nosso sistema nuclear, é um empurãozinho que está nos faltando pois a tecnologia já temos de sobra.
Abaixo um link que mostra que a França abriu mesmo os olhos, e já agem no espirito anti-americano.
https://sputniknewsbr.com.br/20230803/f ... 85883.html
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Nós vamos "pagar royalties" aos franceses pelo PROSUB e SUBNUC por várias décadas ainda. E é bom mesmo que esta relação seja pautada em um processo ganha-ganha entre ambos.
Os franceses estão bem ressabiados agora em relação aos USA, como estavam nos anos 1960 com o De Gaulle. E deveriam ter aprendido que os yankees só são aliados deles mesmos.
Talvez eles aprendam de uma vez com mais essa da AUKUS. Se não foram arrogantes demais como de costume para perceber os próprios erros.
Os franceses estão bem ressabiados agora em relação aos USA, como estavam nos anos 1960 com o De Gaulle. E deveriam ter aprendido que os yankees só são aliados deles mesmos.
Talvez eles aprendam de uma vez com mais essa da AUKUS. Se não foram arrogantes demais como de costume para perceber os próprios erros.
Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O Edge Group sozinho tem condições de equipar todo o CFN em sua quase totalidade tal é o gigantismo e a diversidades de seus investimentos.
Quem não deve estar gostando é o pessoal da Judéia, que tem cadeira cativa em todos os projetos militares por aqui.
Mas esse é um movimento mais que bem vindo. Diversificar nossas fontes é algo que já deveríamos ter feito há muito tempo. Mas tivemos que esperar outros países crescerem e aparecerem na área da Defesa, e que estavam anos luz atrás de nós 40 anos atrás, para podermos nos desculpar com o tio Sam e a velha Europa a fim de nos permitir comprar insumos que não sejam made in USA ou UE.
Penso que vai valer muito essa guinada de fornecedores e novas parcerias.
Tomara que dure mais do que o último sopro de vida da BIDS por aqui anos atrás.
Quem não deve estar gostando é o pessoal da Judéia, que tem cadeira cativa em todos os projetos militares por aqui.
Mas esse é um movimento mais que bem vindo. Diversificar nossas fontes é algo que já deveríamos ter feito há muito tempo. Mas tivemos que esperar outros países crescerem e aparecerem na área da Defesa, e que estavam anos luz atrás de nós 40 anos atrás, para podermos nos desculpar com o tio Sam e a velha Europa a fim de nos permitir comprar insumos que não sejam made in USA ou UE.
Penso que vai valer muito essa guinada de fornecedores e novas parcerias.
Tomara que dure mais do que o último sopro de vida da BIDS por aqui anos atrás.
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- Lucubus
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Por enquanto, a EDGE na minha opinião, é uma DESAER anabolisada
"Tengo miedo" como dizem los hermanos
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- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Uma baita comparação descabida, pois a Edge faz seu nome comprando empresas para formar o conglomerado de hoje, empresas essas que já vendem e possuem clientes, como Halcon, Milrem, Lahab, Al Tariq e a APT. A Desaer é basicamente uma empresa de projetos e nada mais, nem capacidade industrial ela possui.
- Lucubus
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
bom, entao um total desconhecimento meu.... pergunta: estes clientes são dos EAU ou de onde?gabriel219 escreveu: Sex Ago 04, 2023 4:28 pm Uma baita comparação descabida, pois a Edge faz seu nome comprando empresas para formar o conglomerado de hoje, empresas essas que já vendem e possuem clientes, como Halcon, Milrem, Lahab, Al Tariq e a APT. A Desaer é basicamente uma empresa de projetos e nada mais, nem capacidade industrial ela possui.
nos videos postados eu somente vi protótipos de UAVs, e cápsulas de munição..... tem algum produto com escala de venda?
- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Cara, eu sei que a EAU é o principal cliente, que já era antes das empresas que te falei. Eles fornecem pra outros países do OM, mas não sei especificar quais são.Lucubus escreveu: Sex Ago 04, 2023 5:24 pm bom, entao um total desconhecimento meu.... pergunta: estes clientes são dos EAU ou de onde?
nos videos postados eu somente vi protótipos de UAVs, e cápsulas de munição..... tem algum produto com escala de venda?
Quanto a produtos, vários: Al-Tariq, HAS-250, TheMIS...
A Edge está entre os 25 maiores fornecedores de produtos de Defesa do mundo.
- Viking
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FOTOS: O novo navio de assalto anfíbio de fabricação chinesa da Tailândia em operação
https://www.naval.com.br/blog/2023/08/0 ... -operacao/
Prezados colegas, saudações.
Destaquei esta notícia do PN para nossa reflexão. As imagens mostram um navio aparentemente moderno e bem construído, naturalmente a Marinha tailandesa não iria obter um navio que não atendesse seus requerimentos operativos vislumbrando o emprego em um conflito. O que ''salta os olhos'' e o valor divulgado de USD 200 milhões investidos na obtenção do navio.
A MB tem um exemplo de navio bem sucedido construído na China o Vital de Oliveira. Já que somos integrantes do bloco econômico BRICS não seria sensato a MB obter navios anfíbios e de apoio junto ao seu parceiro comercial. Com cerca de USD 800 milhões poderiam ser obtidos, por exemplo, 3 navios anfíbios e 1 de apoio logístico, em função de premência de tempo construídos na China.
Sds
https://www.naval.com.br/blog/2023/08/0 ... -operacao/
Prezados colegas, saudações.
Destaquei esta notícia do PN para nossa reflexão. As imagens mostram um navio aparentemente moderno e bem construído, naturalmente a Marinha tailandesa não iria obter um navio que não atendesse seus requerimentos operativos vislumbrando o emprego em um conflito. O que ''salta os olhos'' e o valor divulgado de USD 200 milhões investidos na obtenção do navio.
A MB tem um exemplo de navio bem sucedido construído na China o Vital de Oliveira. Já que somos integrantes do bloco econômico BRICS não seria sensato a MB obter navios anfíbios e de apoio junto ao seu parceiro comercial. Com cerca de USD 800 milhões poderiam ser obtidos, por exemplo, 3 navios anfíbios e 1 de apoio logístico, em função de premência de tempo construídos na China.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá Nauta.
Não apenas pelos custos, mas também pela questão tecnológica a indústria naval chinesa há tempos é uma opção crível para a renovação da esquadra. O problema como sempre segue sendo a eterna falta de visão e os ideologismos reinantes nas ffaa's enquanto puxadinho da OTAN que pensam ser no aspecto técnico, doutrinário e industrial. Não existe um "padrão BR" para nós, apenas a cópia pura e simples do padrão dos outros, tido como os mais avançados do mundo.
Podem até ser, mas para quem se pretende dispor da maior autonomia possível no campo da defesa, atrelar tudo e todos a um único padrão exógeno e que nada tem a ver com nossa realidade é no mínimo perigoso e questionável. Não digo para negar ou trocar pura e simplesmente o padrão STANAG adotado, mas que nos demos a liberdade de onde e quando necessário ou oportuno for, dispor de outros padrões que se adequem as necessidades que temos por aqui a fim de permitir múltiplos fornecedores, possibilidades de negócios e fontes de insumos, produtos e soluções.
Nenhuma das ffaa's morre ou termina engessada se adotar um padrão diferente do atual. E mesmo que não se queira abrir mão do STANAG, o que é óbvio não se fará em tempo algum, os chineses, pagando, vendem tudo e mais um pouco no padrão OTAN para quem quiser.
Um navio de 25 mil ton por supostamente US 200 milhões, há que no mínimo procurar mais e melhores informações sobre. Ademais, se podemos impor 40% de insumos nacionais em uma fraveta alemã para a marinha, qual o problema de pedir o mesmo tanto, mais ou menos participação em um navio chinês, construído aqui ou na China?
A questão é: o quanto estamos dispostos, o poder político, a questionar, e mesmo quebrar, os rígidos padrões adotados pelos militares hoje a fim de permitir novas possibilidades de soluções para os eternos problemas da defesa, adequando-os via planejamento de longo prazo?
Não apenas pelos custos, mas também pela questão tecnológica a indústria naval chinesa há tempos é uma opção crível para a renovação da esquadra. O problema como sempre segue sendo a eterna falta de visão e os ideologismos reinantes nas ffaa's enquanto puxadinho da OTAN que pensam ser no aspecto técnico, doutrinário e industrial. Não existe um "padrão BR" para nós, apenas a cópia pura e simples do padrão dos outros, tido como os mais avançados do mundo.
Podem até ser, mas para quem se pretende dispor da maior autonomia possível no campo da defesa, atrelar tudo e todos a um único padrão exógeno e que nada tem a ver com nossa realidade é no mínimo perigoso e questionável. Não digo para negar ou trocar pura e simplesmente o padrão STANAG adotado, mas que nos demos a liberdade de onde e quando necessário ou oportuno for, dispor de outros padrões que se adequem as necessidades que temos por aqui a fim de permitir múltiplos fornecedores, possibilidades de negócios e fontes de insumos, produtos e soluções.
Nenhuma das ffaa's morre ou termina engessada se adotar um padrão diferente do atual. E mesmo que não se queira abrir mão do STANAG, o que é óbvio não se fará em tempo algum, os chineses, pagando, vendem tudo e mais um pouco no padrão OTAN para quem quiser.
Um navio de 25 mil ton por supostamente US 200 milhões, há que no mínimo procurar mais e melhores informações sobre. Ademais, se podemos impor 40% de insumos nacionais em uma fraveta alemã para a marinha, qual o problema de pedir o mesmo tanto, mais ou menos participação em um navio chinês, construído aqui ou na China?
A questão é: o quanto estamos dispostos, o poder político, a questionar, e mesmo quebrar, os rígidos padrões adotados pelos militares hoje a fim de permitir novas possibilidades de soluções para os eternos problemas da defesa, adequando-os via planejamento de longo prazo?
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