AVIBRAS
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Re: AVIBRAS
Temos assim o primeiro "cliente" do missel de cruzeiro AV-MTC 300 e foguetes SS-150...
Interessante é que segundo fontes no evento, o acordo de cooperação com a SCOPA envolve a produção de foguetes, alguns componentes e atualização dos lançadores atuais sauditas para o novo padrão ASTROS 3 em solo árabe!
Será que que o acordo envolve produção de mísseis e foguetes guiados na Arábia Saudita?
E caso positivo a Avibras teria viabilidade de produzir o AV-MTC 300 e foguetes SS-150 lá e aqui...
- gabriel219
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Re: AVIBRAS
Não sei até quanto seria interessante produzir MTC 300 lá, o SS-150 é praticamente mandatório, de uso geral, enquanto o míssil seria para alvos específicos, portanto demanda uma menor quantidade.
Esse é um desejo bem antigo da Arábia Saudita, lembro de um colega que tive na Avibrás que os Sauditas haviam pedido isso antes do Yemen, inclusive sobre o MTC-300, quando estava em maturação, mas a gestão da Avibrás estava sem tempo com projetos de sucesso como Guará 4WS.
Com Astros sendo fabricado em partes - na munição, quase o total - na Arábia Saudita, é um salto para ela se encaixar em vários projetos no Oriente Médio, agora a Avibrás tem que aproveitar esse punch para entrar na Argélia e na Hungria, ainda mais essa que retalhou a negativa de venda do HIMARS com outra negativa à Suécia na OTAN e o primeiro tem um potencial grande para fornecimento, são 72 sistemas bem antiquados para serem substituídos, 48 de cada (BM-14 e BM-21) e o Astros Mk6 pode disparar agora foguetes 122 mm, como testados pra Indonésia.
Esse é um desejo bem antigo da Arábia Saudita, lembro de um colega que tive na Avibrás que os Sauditas haviam pedido isso antes do Yemen, inclusive sobre o MTC-300, quando estava em maturação, mas a gestão da Avibrás estava sem tempo com projetos de sucesso como Guará 4WS.
Com Astros sendo fabricado em partes - na munição, quase o total - na Arábia Saudita, é um salto para ela se encaixar em vários projetos no Oriente Médio, agora a Avibrás tem que aproveitar esse punch para entrar na Argélia e na Hungria, ainda mais essa que retalhou a negativa de venda do HIMARS com outra negativa à Suécia na OTAN e o primeiro tem um potencial grande para fornecimento, são 72 sistemas bem antiquados para serem substituídos, 48 de cada (BM-14 e BM-21) e o Astros Mk6 pode disparar agora foguetes 122 mm, como testados pra Indonésia.
- Viktor Reznov
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Re: AVIBRAS
Acho uma ótima idéia também, e do jeito que as coisas estão indo lá na Europa e na Ásia, é capaz que a Arábia Saudita acabe tendo que tomar vergonha na cara e enfrentarem o Irã sozinho numa futura guerra, e num cenário como esse o ASTROS com foguetes de 150km de alcance e mísseis MTC-300 farão um estrago descomunal.gabriel219 escreveu: ↑Ter Ago 01, 2023 5:02 pm Não sei até quanto seria interessante produzir MTC 300 lá, o SS-150 é praticamente mandatório, de uso geral, enquanto o míssil seria para alvos específicos, portanto demanda uma menor quantidade.
Esse é um desejo bem antigo da Arábia Saudita, lembro de um colega que tive na Avibrás que os Sauditas haviam pedido isso antes do Yemen, inclusive sobre o MTC-300, quando estava em maturação, mas a gestão da Avibrás estava sem tempo com projetos de sucesso como Guará 4WS.
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Re: AVIBRAS
A questão é que os Sauditas são conhecidos por usarem os melhores equipamentos feitos pelo Homem da pior maneira possível. Se não cuidarem, serão alvos pra drones Iranianos.
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Re: AVIBRAS
Pois é, não só eles são profundamente incompetentes como também insistem em usarem milícias de salafistas como bucha de canhão e no fim isso acaba saindo pela culatra e eles perdem todos os equipamentos que doam pra esses radicais, pq eles são sempre trucidados em combate.gabriel219 escreveu: ↑Ter Ago 01, 2023 8:38 pm A questão é que os Sauditas são conhecidos por usarem os melhores equipamentos feitos pelo Homem da pior maneira possível. Se não cuidarem, serão alvos pra drones Iranianos.
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Re: AVIBRAS
A Avibras pode até liberar a fabricação de foguetes para os sautidas, mas o MTC-300 eu creio ser muito difícil. Isso geraria muitos imbróglios diplomáticos, e o atual governo gosta de posar de pacifista-ecológico politicamente correto. E os europeus adoram isso.
Seria um chute no saco um MTC ou SS-150 cair no Iêmen bem em cima de um alvo não militar por algum "erro de uso" usuário.
E isso acontece toda hora por lá.
Mas quem liga...
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Re: AVIBRAS
Strike91 escreveu: ↑Ter Ago 01, 2023 4:15 pm
Temos assim o primeiro "cliente" do missel de cruzeiro AV-MTC 300 e foguetes SS-150...
Interessante é que segundo fontes no evento, o acordo de cooperação com a SCOPA envolve a produção de foguetes, alguns componentes e atualização dos lançadores atuais sauditas para o novo padrão ASTROS 3 em solo árabe!
Será que que o acordo envolve produção de mísseis e foguetes guiados na Arábia Saudita?
E caso positivo a Avibras teria viabilidade de produzir o AV-MTC 300 e foguetes SS-150 lá e aqui...
Aparentemente com a compra de "pedaços" da Avibras pela SCOPA Saudita e agora pelo EDGE Grup dos EAU, a empresa já começa a ganhar fôlego para terminar seus projetos e contratar mais mão de obra!
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Re: AVIBRAS
Até onde posso saber, a Avibras não está vendendo ou vendeu partes da empresa para ninguém. O que houve é um memorando de entendimento com os sauditas e árabes, mas nada que diga respeito a compra de ações da empresas.
Isso teria que ter autorização, salgo engano, do juiz e do próprio governo como credor da empresa, já que ela ainda está em processo de restauração.
Podem ter comprado foguetes e até o míssil, mas comprar ações e tornar-se dono da empresa, creio não é o caso. O conselho diretor da empresa também teria que aprovar isso. E até onde se sabe, o atual dono da Avibras não abre mão de um centímetro do controle total dela.
Isso teria que ter autorização, salgo engano, do juiz e do próprio governo como credor da empresa, já que ela ainda está em processo de restauração.
Podem ter comprado foguetes e até o míssil, mas comprar ações e tornar-se dono da empresa, creio não é o caso. O conselho diretor da empresa também teria que aprovar isso. E até onde se sabe, o atual dono da Avibras não abre mão de um centímetro do controle total dela.
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Re: AVIBRAS
Caro colega @FCarvalho, ja deixei a palavra pedaços entre ("") justamente para destacar o nível de ironia e provocação no termo inserido no contexto da frase/texto!!FCarvalho escreveu: ↑Ter Ago 08, 2023 5:34 pm Até onde posso saber, a Avibras não está vendendo ou vendeu partes da empresa para ninguém. O que houve é um memorando de entendimento com os sauditas e árabes, mas nada que diga respeito a compra de ações da empresas.
Isso teria que ter autorização, salgo engano, do juiz e do próprio governo como credor da empresa, já que ela ainda está em processo de restauração.
Podem ter comprado foguetes e até o míssil, mas comprar ações e tornar-se dono da empresa, creio não é o caso. O conselho diretor da empresa também teria que aprovar isso. E até onde se sabe, o atual dono da Avibras não abre mão de um centímetro do controle total dela.
Não leve tudo ao português clássico, adicione a sua interpretação de texto uma dose de ironia e malícia...
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Re: AVIBRAS
Supostamente teremos um míssil de cruzeiro naval desenvolvido entre SIATT, EDGE Group e Avibras equipando as futuras fragatas.
Aparentemente estão analisando utilizar uma versão extentida da micro turbina desenvolvida pela Avibras neste novo projeto de míssil de cruzeiro... Será que existe alguma possibilidade da união de Avibras, SIATT e EDGE group com suas respectivas tecnologias e expertise no desenvolvimento de uma "família" de mísseis de cruzeiros (Ar, terra, naval e sub) baseado no MTC-300???
Está reunião que contou com a presença do ministro da defesa, oficiais de alta patentes das três forças e 48 empresas do setor de defesa localizadas no parque tecnológico de São José dos Campos.
Se de fato confirmar, seria um caminho natural de benéfico para todos os envolvidos no meu ponto de vista.
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Re: AVIBRAS
A ideia sempre foi desenvolver uma família de mísseis, ainda que os programas de cada força funcionem separadamente.
Com a entrada do Edge Group e o aporte financeiro e tecnológico que ele trás consigo, é provável que vejamos no futuro a médio prazo o lançamento de diferentes versões de mísseis baseadas no MTC.
Falta saber se seremos os primeiros a comprar, ou se vamos dar esta honra para terceiros.
Aposto na segunda hipótese.
Com a entrada do Edge Group e o aporte financeiro e tecnológico que ele trás consigo, é provável que vejamos no futuro a médio prazo o lançamento de diferentes versões de mísseis baseadas no MTC.
Falta saber se seremos os primeiros a comprar, ou se vamos dar esta honra para terceiros.
Aposto na segunda hipótese.
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Re: AVIBRAS
Ótimo vídeo, parabéns pelo achado @Aim For The Top!!!
Impressionante a nível industrial e de engenharia tudo que à Avibras conseguir reunir e desenvolver em suas instalações!