ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
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Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
Então quando eu leio e vejo na Tv não sei quantos incêndios na Amazónia e no Cerrado, estou a ver quantos focos de incêndio e a quantos km de distância? É porque num país minúsculo como Portugal é normal na época quente haver dezenas de focos diferentes num único dia.
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Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Jun 27, 2023 1:37 pm Então quando eu leio e vejo na Tv não sei quantos incêndios na Amazónia e no Cerrado, estou a ver quantos focos de incêndio e a quantos km de distância? É porque num país minúsculo como Portugal é normal na época quente haver dezenas de focos diferentes num único dia.
Em que te afectam? Quantas vezes tiveste que respirar fuligem oriunda da Amazónia Brasileira (sabias que há Amazónia em Países vizinhos também, nunca mencionados em vossos meRdia, e que na Bolívia, p ex, há tribos indígenas cuja religião determina tacarem fogo na floresta para "purificá-la"? Uns anos atrás fizeram isto, na presença do próprio Evil Morales; o fogo se descontrolou e passou pro lado de cá: adivinhes QUEM levou a culpa, como sempre... ) e quantas dos EUA, Canadá, Espanha e até de Portugal mesmo? Estou até estranhando estarem falando sem parar no caso atual, o que me leva a crer que não há como ocultar-vos o que aí vem...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
Mas, ao final, "todes querem ver a Greta, ou até tucar na Greta..."
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Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
A água da torneira está saindo morna. Para terem uma ideia do calor que está fazendo aqui no interior de SP...
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Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
“Não neguem água a quem está a morrer de sede”: Andaluzia desespera com seca e pede ajuda a Portugal
Por Pedro Zagacho Goncalves 12:01, 13 Out 2023
A Andaluzia enfrenta há vários anos problemas de seca, decorrentes da falta de precipitação e, na região, é Huelva, onde fica o Parque Nacional de Doñana e que tem profunda dependência do setor agrícola, um dos exemplo mais gritantes dos efeitos da seca. A situação agravou-se nos últimos anos e, agora o governo regional do PP vê um ‘remendo’ temporário para o problema, enquanto não se desenvolvem obras para garantir o abastecimento de água, em Portugal, mais precisamente na barragem do Alqueva.
O executivo liderado por Juanma Moreno pediu ajuda ao Governo português, sendo que as negociações já estarão a decorrer, adianta o El Confidencial. A ideia é usar, assinala o jornal, “recursos da barragem mais importante da Europa Ocidental , reservatório só superado no continente pelos da Ucrânia ou da Rússia”, que neste momento está a 70% da sua capacidade – e que no total é maior do que todos os reservatórios de água na Andaluzia juntos.
A Junta da Andaluzia indica que os portugueses só necessitam de 600 hectómetros cúbicos ao longo do ano, e que uma ‘partilha’ de “100 hectómetros, dar-nos-iam vida para salvar as colheitas”.
Está a ser negociada uma transferência temporária de recursos, que é uma medida contemplada no Acordo de Albufeira que Portugal e Espanha assinaram, com o objetivo de definir a gestão das bacias hidrográficas partilhadas entre os dois países (Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana). Este recurso pode ser ativado excecionalmente, e pode ser justificado pela situação de seca grave que a região espanhola enfrenta.
Em Huelva, foram aplicadas restrições de 50% à água na irrigação de campos agrícolas, com a bacia que abastece a região a ter apenas 371 hectómetros cúbicos disponíveis, nem um terço da sua capacidade.
Foi esta semana que o Governo local conseguiu o apoio maioritário necessário para que o Governo central negoceie com Portugal, e também para que o problema singular da falta de água na Andaluzia seja levado a Bruxelas. “Não neguem um copo de água a quem está a morrer de sede”, pediu uma deputada do PP, citada pelo mesmo jornal, no debate desta semana.
https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... -portugal/
Por Pedro Zagacho Goncalves 12:01, 13 Out 2023
A Andaluzia enfrenta há vários anos problemas de seca, decorrentes da falta de precipitação e, na região, é Huelva, onde fica o Parque Nacional de Doñana e que tem profunda dependência do setor agrícola, um dos exemplo mais gritantes dos efeitos da seca. A situação agravou-se nos últimos anos e, agora o governo regional do PP vê um ‘remendo’ temporário para o problema, enquanto não se desenvolvem obras para garantir o abastecimento de água, em Portugal, mais precisamente na barragem do Alqueva.
O executivo liderado por Juanma Moreno pediu ajuda ao Governo português, sendo que as negociações já estarão a decorrer, adianta o El Confidencial. A ideia é usar, assinala o jornal, “recursos da barragem mais importante da Europa Ocidental , reservatório só superado no continente pelos da Ucrânia ou da Rússia”, que neste momento está a 70% da sua capacidade – e que no total é maior do que todos os reservatórios de água na Andaluzia juntos.
A Junta da Andaluzia indica que os portugueses só necessitam de 600 hectómetros cúbicos ao longo do ano, e que uma ‘partilha’ de “100 hectómetros, dar-nos-iam vida para salvar as colheitas”.
Está a ser negociada uma transferência temporária de recursos, que é uma medida contemplada no Acordo de Albufeira que Portugal e Espanha assinaram, com o objetivo de definir a gestão das bacias hidrográficas partilhadas entre os dois países (Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana). Este recurso pode ser ativado excecionalmente, e pode ser justificado pela situação de seca grave que a região espanhola enfrenta.
Em Huelva, foram aplicadas restrições de 50% à água na irrigação de campos agrícolas, com a bacia que abastece a região a ter apenas 371 hectómetros cúbicos disponíveis, nem um terço da sua capacidade.
Foi esta semana que o Governo local conseguiu o apoio maioritário necessário para que o Governo central negoceie com Portugal, e também para que o problema singular da falta de água na Andaluzia seja levado a Bruxelas. “Não neguem um copo de água a quem está a morrer de sede”, pediu uma deputada do PP, citada pelo mesmo jornal, no debate desta semana.
https://executivedigest.sapo.pt/noticia ... -portugal/
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Re: ECO-DEFESABRASIL - CONSERVAÇÃO, INCÊNDIOS, AMEAÇAS
Seca: Algarve quer segunda dessalinizadora e transvases de água a partir do Norte
Por Green Savers com Lusa
A situação de seca cada vez mais grave no Algarve levou hoje responsáveis políticos da região a defenderem a realização de estudos para a construção de uma segunda dessalinizadora e o transvase de água a partir do Norte.
“Temos de criar consensos sobre [a construção de] uma segunda dessalinizadora para a região e encontrar investimentos”, disse o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, José Apolinário.
Numa intervenção na conferência “Água e Sustentabilidade”, que hoje decorre na Universidade do Algarve, em Faro, aquele responsável sublinhou que o clima está a mudar no Sul “a um ritmo maior” do que se previa, insistindo na necessidade de “haver consensos mínimos” para lutar contra a falta de água na região.
O dirigente regional também referiu que a possibilidade de se levar água da barragem do Alqueva, no Alentejo, para o Algarve, já foi identificada há alguns anos, defendendo que essa possibilidade “não pode ser colocada de parte”.
José Apolinário apontou o “sentimento crescente na região” no sentido de se executarem os investimentos que estão em curso e que preveem a construção de uma dessalinizadora e, também, de se começar a pensar no que virá a seguir.
“Julgamos que está na altura de estudar já a construção da segunda dessalinizadora [no Algarve], para [nos] dar uma robustez e independência muito maior de São Pedro. Não podemos ficar à espera que chova”, defendeu o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina.
Para o representante dos 16 municípios da região mais a sul do Continente, o país também tem de estudar a opção de levar a água do Norte para o Sul, até para uma boa gestão das cheias, que acontecem com mais frequência no Norte, acrescentou.
“Temos de romper com o preconceito de fazer transvases do Norte para o Sul”, pois “a água que cai no Norte tem de chegar ao Sul”, insistiu António Miguel Pina, que é também presidente da câmara de Olhão.
Outro autarca presente na conferência, o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, sugeriu ao ministro do Ambiente um aumento da capacidade de produção para a unidade de dessalinização prevista para a região.
O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado, assegurou que há abertura a outras soluções, defendendo que se pode e deve “analisar tudo”, mas que, neste momento, o foco deve estar na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para Portugal.
A Águas do Algarve já entregou o estudo de impacto ambiental da futura dessalinizadora do Algarve, aguardando agora luz verde da APA para abrir o concurso para a sua construção.
A nova unidade de produção de água doce a partir de água salgada deverá ficar localizada em Albufeira, sendo financiada no âmbito do PRR, com um investimento de cerca de 50 milhões de euros.
A dessalinizadora vai produzir 16 milhões de metros cúbicos de água, o que significa mais de 20% das necessidades de abastecimento público do Algarve, estimado em 72 milhões de metros cúbicos, segundo a Águas do Algarve.
O PRR é um programa com um período de execução até 2026 que visa implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia de covid-19, reforçando o objetivo de convergência com a Europa, ao longo da próxima década.
https://greensavers.sapo.pt/seca-algarv ... -do-norte/
Por Green Savers com Lusa
A situação de seca cada vez mais grave no Algarve levou hoje responsáveis políticos da região a defenderem a realização de estudos para a construção de uma segunda dessalinizadora e o transvase de água a partir do Norte.
“Temos de criar consensos sobre [a construção de] uma segunda dessalinizadora para a região e encontrar investimentos”, disse o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, José Apolinário.
Numa intervenção na conferência “Água e Sustentabilidade”, que hoje decorre na Universidade do Algarve, em Faro, aquele responsável sublinhou que o clima está a mudar no Sul “a um ritmo maior” do que se previa, insistindo na necessidade de “haver consensos mínimos” para lutar contra a falta de água na região.
O dirigente regional também referiu que a possibilidade de se levar água da barragem do Alqueva, no Alentejo, para o Algarve, já foi identificada há alguns anos, defendendo que essa possibilidade “não pode ser colocada de parte”.
José Apolinário apontou o “sentimento crescente na região” no sentido de se executarem os investimentos que estão em curso e que preveem a construção de uma dessalinizadora e, também, de se começar a pensar no que virá a seguir.
“Julgamos que está na altura de estudar já a construção da segunda dessalinizadora [no Algarve], para [nos] dar uma robustez e independência muito maior de São Pedro. Não podemos ficar à espera que chova”, defendeu o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina.
Para o representante dos 16 municípios da região mais a sul do Continente, o país também tem de estudar a opção de levar a água do Norte para o Sul, até para uma boa gestão das cheias, que acontecem com mais frequência no Norte, acrescentou.
“Temos de romper com o preconceito de fazer transvases do Norte para o Sul”, pois “a água que cai no Norte tem de chegar ao Sul”, insistiu António Miguel Pina, que é também presidente da câmara de Olhão.
Outro autarca presente na conferência, o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, sugeriu ao ministro do Ambiente um aumento da capacidade de produção para a unidade de dessalinização prevista para a região.
O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado, assegurou que há abertura a outras soluções, defendendo que se pode e deve “analisar tudo”, mas que, neste momento, o foco deve estar na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para Portugal.
A Águas do Algarve já entregou o estudo de impacto ambiental da futura dessalinizadora do Algarve, aguardando agora luz verde da APA para abrir o concurso para a sua construção.
A nova unidade de produção de água doce a partir de água salgada deverá ficar localizada em Albufeira, sendo financiada no âmbito do PRR, com um investimento de cerca de 50 milhões de euros.
A dessalinizadora vai produzir 16 milhões de metros cúbicos de água, o que significa mais de 20% das necessidades de abastecimento público do Algarve, estimado em 72 milhões de metros cúbicos, segundo a Águas do Algarve.
O PRR é um programa com um período de execução até 2026 que visa implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia de covid-19, reforçando o objetivo de convergência com a Europa, ao longo da próxima década.
https://greensavers.sapo.pt/seca-algarv ... -do-norte/
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