ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Ainda prefiro adaptar o canhão 40 Mk IV na TORC30, adicionar o Girafe 1X e pronto, temos a nossa torre AAe para veículos bldos e motorizados.
Com seria tendência a uma defesa de ponto fixa, também.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Finalmente uma das lições que estão sendo aprendidos na guerra da Ucrânia, começando a ser experimentqda no EB
- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Depois de mais de um ano e olha que essas lições nem são da Guerra da Ucrânia, mas UAV desse tipo é usado desde 2015 na Síria.
- cabeça de martelo
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A quantidade e tipos diferentes de munições que o lançador sul coreano é capaz de utilizar demonstra de forma clara e inequívoca a absoluta necessidade de investimento permanente e de longo prazo no sistema a partir de compras locais e exportação. Algo que o Astros nunca teve e não terá.
Por essas e outras a Avibras está na situação que está. De novo.
Quanto ao sistema anti balístico israelense, só tem como se provar a validade do conceito na prática.
Alguém se habilita?
Para a Ucrânia eles não vendem, não emprestam e não cedem para teste.
Por essas e outras a Avibras está na situação que está. De novo.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A coisa aqui é tão nefasta e insolúvel do ponto de vista de investimento de longo prazo na BIDS, que mesmo a forma mais simples de manter a Avibras em sã condições financeiras, e que seria comprar mais sistemas Astros ao longo do tempo foi descartada depois que se juntou todos os GMF em Goiás. O assunto morreu alí. E as chances da empresa fazer evoluir o sistema concomitante as compras seguintes do EB também.
Ofereceram o AV-MMA para defesa AAe. Ponto. Todos os esforços de obter um novo sistema AAe para as ffaa's deveriam focar no desenvolvimento desta versão a partir da escolha de um míssil eleito pelo MD. Canhões viriam na sequência como a própria empresa demonstrou. Mas ficou tudo por isso mesmo.
Defesa de costa idem, que por aqui não passa de retórica acadêmico militar. Pouco importa se temos +7500km de litoral. Os dois GMF de Formosa dão conta.
Enfim, as necessidades aqui são tantas e tamanhas que a Avibras teria que abrir outra linha de produção só para atender exportações.
Mas sempre foi mais fácil manter doutrina...
Ofereceram o AV-MMA para defesa AAe. Ponto. Todos os esforços de obter um novo sistema AAe para as ffaa's deveriam focar no desenvolvimento desta versão a partir da escolha de um míssil eleito pelo MD. Canhões viriam na sequência como a própria empresa demonstrou. Mas ficou tudo por isso mesmo.
Defesa de costa idem, que por aqui não passa de retórica acadêmico militar. Pouco importa se temos +7500km de litoral. Os dois GMF de Formosa dão conta.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Falando em obuseiros AR e AP para a AD do exército, revendo novamente a sua organização tal como reza o manual destas OM, foi possível chegar a números bastante chamativos, no caso, por exemplo, de se optar por manter somente obuseiros AR nos GAC AD.
Em havendo vontade, interesse e decisão de parte do comando do EB, existe a possibilidade de se chegar a compras de pouco mais de 500 unidades de obuseiros AR a fim de equipar todas as AD existentes, e as demais que vigem apenas no papel. Este número inclui também a disposição de GAC completos para as escolas de formação e centro de instrução.
Tais GAC AD podem variar em sua composição entre 18 e 32 peças, de acordo com as escolhas feitas pelo exército.
No caso de se eleger a VBCOAP SR para os GAC AD, vide o seu alto custo em relação as peças rebocadas, as quantidades na melhor das hipóteses poderiam chegar até 280 unidades nas mesmas condições acima apresentadas.
Penso que já ficou mais que evidente a importância da artilharia de campanha que hora vemos na guerra da Ucrânia, e que já se tinha visto também nos conflitos anteriores, como em Nagorno-Karabath e na própria guerra civil líbia e síria. Não me parece um renascimento da arma de artilharia e sua importância, mas uma clara e inequívoca prova de sua necessidade e indispensável presença em qualquer TO e tipo de conflito.
Espero que o EB, e CFN também, possam ver tudo isso que tem acontecido nos últimos anos e rever, para melhor, os seus planejamentos em relação a organização da artilharia de campanha, que não por acaso sempre foi menosprezada nos planejamentos estratégicos destas forças em suas necessidades. E quando houve respostas para elas, sempre foi na forma de soluções de oportunidade, sem compromisso com o longo prazo e com a indústria e a logística nacional.
Como mostrei acima, e no outro tópico do ASTROS, temos espaço de sobra para crescer e aparecer em termos de artilharia de campanha. Só nos resta saber o quanto o comando do EB está envolvido, e disposto, a investir não apenas para tapar buracos, mas dar à sua artilharia de campanha verdadeiras capacidades para operar no TO moderno. E temos muitas coisas para resolver neste assunto. Deixar para depois não é, na minha opinião, uma alternativa razoável e muito menos lógica.
A ver.
Em havendo vontade, interesse e decisão de parte do comando do EB, existe a possibilidade de se chegar a compras de pouco mais de 500 unidades de obuseiros AR a fim de equipar todas as AD existentes, e as demais que vigem apenas no papel. Este número inclui também a disposição de GAC completos para as escolas de formação e centro de instrução.
Tais GAC AD podem variar em sua composição entre 18 e 32 peças, de acordo com as escolhas feitas pelo exército.
No caso de se eleger a VBCOAP SR para os GAC AD, vide o seu alto custo em relação as peças rebocadas, as quantidades na melhor das hipóteses poderiam chegar até 280 unidades nas mesmas condições acima apresentadas.
Penso que já ficou mais que evidente a importância da artilharia de campanha que hora vemos na guerra da Ucrânia, e que já se tinha visto também nos conflitos anteriores, como em Nagorno-Karabath e na própria guerra civil líbia e síria. Não me parece um renascimento da arma de artilharia e sua importância, mas uma clara e inequívoca prova de sua necessidade e indispensável presença em qualquer TO e tipo de conflito.
Espero que o EB, e CFN também, possam ver tudo isso que tem acontecido nos últimos anos e rever, para melhor, os seus planejamentos em relação a organização da artilharia de campanha, que não por acaso sempre foi menosprezada nos planejamentos estratégicos destas forças em suas necessidades. E quando houve respostas para elas, sempre foi na forma de soluções de oportunidade, sem compromisso com o longo prazo e com a indústria e a logística nacional.
Como mostrei acima, e no outro tópico do ASTROS, temos espaço de sobra para crescer e aparecer em termos de artilharia de campanha. Só nos resta saber o quanto o comando do EB está envolvido, e disposto, a investir não apenas para tapar buracos, mas dar à sua artilharia de campanha verdadeiras capacidades para operar no TO moderno. E temos muitas coisas para resolver neste assunto. Deixar para depois não é, na minha opinião, uma alternativa razoável e muito menos lógica.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Já que as forças armadas brasileiras e o EDGE Grup estão estreitando suas parceria, seria interessante os ASTROS ter está capacidade abaixo:
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Já que as forças armadas brasileiras e o EDGE Grup estão estreitando suas parceria, seria interessante os ASTROS ter está capacidade abaixo:
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Cedo ou tarde terá. Se não a plataforma básica, algo derivado.
O árabes não estão aqui apenas para fazer parcerias caracu. Eles precisam vender o seu peixe aqui para poder ganhar em outras vizinhanças na AL. O Brasil é só o primeiro passo/cliente.
A guerra na Ucrânia está dando um baita susto em muita gente nas ffaa's.
O que uma boa guerra na idolatrada Europa não faz nas pobres almas neste país de merda.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Muito esperto levar MLRS para disparar míssil a poucos Kms da fronteira com o inimigo.
- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Não sei na Polônia e em outros lugares, mas ao menos aqui MRLS são coisa nível divisão de exército para cima. Neste aspecto, nem em sonho o EB coloca uma bateria de ASTROS perto da fronteira se houver a mínima chance de ser atingindo por fogo inimigo, seja lá do jeito que for.
O MRLS sul coreano dará à Polônia capacidades de ataque em profundidade que deixarão Belarus e Rússia com as orelhas em pé, já que eles não precisarão aproximar seus sistemas do território do vizinho para atingi-los, principalmente aquele primeiro. O desenho acima é bem ilustrativo das capacidades que o sistema oferecerá aos poloneses.
Uma lástima que a Avibras não teve sequer condições de oferecer o ASTROS 2020 a fim de concorrer com os outros sistemas que eles estavam escolhendo. Talvez até tenham dado uma olhada, mas se o fizeram, não chegou a empolgar, principalmente pelo estado da empresa e quiçá a incapacidade de atender os requisitos poloneses.
Aliás, a mim me parece que maior ameaça hoje a sistemas MRLS não é artilharia de tubo ou outros MRLS a nível terrestre, mas VANT's, que estão cada vez mais autônomos - em auto controle e alcance - podendo descobrir onde tais sistemas estão a partir de um bom sistema ISR. Isso só reforça a necessidade de nós aqui dispormos de maiores e melhores recursos para efeito de contra bateria o mais rápido possível. O tal radar contra bateria do exército já chega atrasado à lista de projetos estratégicos. E sequer temos experiência prática com este tipo de radar.
O MRLS sul coreano dará à Polônia capacidades de ataque em profundidade que deixarão Belarus e Rússia com as orelhas em pé, já que eles não precisarão aproximar seus sistemas do território do vizinho para atingi-los, principalmente aquele primeiro. O desenho acima é bem ilustrativo das capacidades que o sistema oferecerá aos poloneses.
Uma lástima que a Avibras não teve sequer condições de oferecer o ASTROS 2020 a fim de concorrer com os outros sistemas que eles estavam escolhendo. Talvez até tenham dado uma olhada, mas se o fizeram, não chegou a empolgar, principalmente pelo estado da empresa e quiçá a incapacidade de atender os requisitos poloneses.
Aliás, a mim me parece que maior ameaça hoje a sistemas MRLS não é artilharia de tubo ou outros MRLS a nível terrestre, mas VANT's, que estão cada vez mais autônomos - em auto controle e alcance - podendo descobrir onde tais sistemas estão a partir de um bom sistema ISR. Isso só reforça a necessidade de nós aqui dispormos de maiores e melhores recursos para efeito de contra bateria o mais rápido possível. O tal radar contra bateria do exército já chega atrasado à lista de projetos estratégicos. E sequer temos experiência prática com este tipo de radar.
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