ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
humm... havia notícias recentes de que a concorrência ainda estaria aberta. Mas e já escolheram, azar da Avibras, que perdeu uma chance única de colocar o seu sistema na Europa, e quem sabe dali captalisar outros cliente para o continente e quiçá para o mundo.
Fica para um outro dia quem sabe.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
MAC JEE apresenta novas munições para calibre 155mm
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... ibre-155mm
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... ibre-155mm
- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
As imagens estão corretas ou realmente são da classe da M107? Se for, são basicamente as mesmas M107 da Imbel e da ENGEPROM, que são tão antigas quando minha véia antes dela ser um espermatozoide e acertam o alvo igual um cego com miupía.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
mais uma gabriel
SIATT propõem desenvolvimento de munição de morteiro guiada no AGR
https://tecnodefesa.com.br/siatt-propoe ... da-no-agr/
SIATT propõem desenvolvimento de munição de morteiro guiada no AGR
https://tecnodefesa.com.br/siatt-propoe ... da-no-agr/
- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Mas isso ai é excelente, o problema é que a MacJee apostou numa munição extremamente ultrapassada. M107 é uma das primeiras 155 mm e ela tem a fala de ser muito errática, tanto que o EB costuma utilizar ela a 9.6 km do alvo para ter um CEP bom, como já foi explicado aqui por um Coronel.Lucubus escreveu: Qua Mai 31, 2023 2:15 pm mais uma gabriel
SIATT propõem desenvolvimento de munição de morteiro guiada no AGR
https://tecnodefesa.com.br/siatt-propoe ... da-no-agr/
- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Quanto ao PULLS, é um HIMARS de baixo custo, porém, em minha opinião, melhor do que ele. A Avibrás preferiu desenvolver coisas inúteis como gastar milhões no projeto do Guará, que o EB já havia desistido desde o Haiti e numa gestão péssima, na época em que o PULLS estava sendo lançado e ainda só lançava foguetes burros 122 mm, quando Israel oferecia a tudo que era país com equipamento Soviético propostas de renovar seu MEM sem que se desfaça de sua munição. Se a Avibrás tivesse dado prioridade total ao projeto do Astros, o Astros AFC hoje teria tomado o lugar do PULLS fácil.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A artilharia do EB ainda utiliza os M-114 nos GAC AD. Não tem nem como em pensar fabricar ou projetar coisa melhor que já é utilizado hoje se os principais obuseiros não conseguem disparar tal munição.gabriel219 escreveu: Qua Mai 31, 2023 1:55 pm As imagens estão corretas ou realmente são da classe da M107? Se for, são basicamente as mesmas M107 da Imbel e da ENGEPROM, que são tão antigas quando minha véia antes dela ser um espermatozoide e acertam o alvo igual um cego com miupía.
O caso dos M-109A5 é parecido, com a peça principal sendo bem antiga também, e tendo dificuldades de operar com qualquer coisa mais moderna.
Talvez seja o caso de aproveitar a oportunidade para trocar os tubos a partir da indicação do vencedor da VBCOAP SR.
Quem ganhar leva também de lambuja a troca dos tubos daqueles obuseiros norte americanos.
Acho que não seria tão caro assim, e ainda criaria maior uniformidade logística e também de munições. Abriria inclusive a oportunidade para a BIDS pensar em oferecer munições mais modernas. Ou mesmo produzir aqui sob licença o que já tem no mercado.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A Avibras não consegue sequer vender o modelo básico para o principal cliente que é o EB, não vai vender para ninguém lá fora qualquer coisa que faça com o ASTROS por aqui.gabriel219 escreveu: Qua Mai 31, 2023 2:34 pm Quanto ao PULLS, é um HIMARS de baixo custo, porém, em minha opinião, melhor do que ele. A Avibrás preferiu desenvolver coisas inúteis como gastar milhões no projeto do Guará, que o EB já havia desistido desde o Haiti e numa gestão péssima, na época em que o PULLS estava sendo lançado e ainda só lançava foguetes burros 122 mm, quando Israel oferecia a tudo que era país com equipamento Soviético propostas de renovar seu MEM sem que se desfaça de sua munição. Se a Avibrás tivesse dado prioridade total ao projeto do Astros, o Astros AFC hoje teria tomado o lugar do PULLS fácil.
E sem o abit do mercado interno, mais difícil de encontrar clientes antigos e novos lá fora.
O exército nem sonha em comprar novas unidades do ASTROS, quanto mais AFC ou 8x8.
Vai precisar de muita sorte, e competência, para poder arrumar vendas no mercado externo sem a ajuda das compras do exército.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
@FCarvalho não tem nada a ver a antiguidade dos M114 para disparar munições modernas, muito menos ainda no M109A5, que recebeu reparo e canhões novos antes da modernização da BAE Systems, o que mais influencia na pressão interna é a carga de propelente e não o projétil em si. Já foi explicado isso aqui quando houve o debate sobre o M198 disparar ou não Excallibur e provei que sim com os propelentes utilizados no M777, com cargas até nível 3, o que permitia alcance de 40 km no M198, algo reconhecido pela Raytheon's.
Os próprios Sauditas viviam disparando M795 nos M114 deles. O problema do M114 é quanto a munições de maior alcance, especialmente RAP, já que seu tubo tem pouco calibre para a necessária impulsão de projéteis RAP, algo inexistente no M109A5.
A única desculpa de mantermos o M107 como munição padrão é pura preguiça dos Generais de se atualizarem.
Os próprios Sauditas viviam disparando M795 nos M114 deles. O problema do M114 é quanto a munições de maior alcance, especialmente RAP, já que seu tubo tem pouco calibre para a necessária impulsão de projéteis RAP, algo inexistente no M109A5.
A única desculpa de mantermos o M107 como munição padrão é pura preguiça dos Generais de se atualizarem.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Olá Gabriel.
Entendo que o EB tem pouca ou nenhuma pólvora para queimar os poucos cartuchos de que deve dispor em reserva.
Tradicionalmente fazemos poucos exercícios com tiros reais em qualquer OM, e a artilharia não é diferente.
Neste aspecto manter um tipo de munição básica, conhecida e, principalmente, que se fabrique aqui, com custos aceitáveis para o orçamento de custeio é a solução menos ruim.
Até porque os obuseiros que estão aí, penso, não nos permitem ainda investir em algo realmente moderno como padrão para todos os tipos munições e respectivas cargas que valha a pena o investimento na sua produção no país. Sob licença ou desenvolvimento próprio.
Talvez a introdução dos novos VBCOAP SR ajude a trazer uma outra perspectiva sobre este assunto, já que trará consigo também a possibilidade de produção no país de modelos mais atuais de munições que poderão ser utilizadas. Mesmo nos M-109A5, o que permitiria um maior número de unidades a encomendar, ajudando também na escala de custos.
Prefiro esperar pela solução dos novos obuseiros SR antes de comprar qualquer coisa nova em munições para começar a pensar na melhor solução deste problema. Até para tentar induzir a BIDS a investir permanente em novos produtos nesta área. E quem sabe com um nível de produção condizente com exportações e a manutenção de estoques por aqui que não sejam apenas para "manter doutrina".
Entendo que o EB tem pouca ou nenhuma pólvora para queimar os poucos cartuchos de que deve dispor em reserva.
Tradicionalmente fazemos poucos exercícios com tiros reais em qualquer OM, e a artilharia não é diferente.
Neste aspecto manter um tipo de munição básica, conhecida e, principalmente, que se fabrique aqui, com custos aceitáveis para o orçamento de custeio é a solução menos ruim.
Até porque os obuseiros que estão aí, penso, não nos permitem ainda investir em algo realmente moderno como padrão para todos os tipos munições e respectivas cargas que valha a pena o investimento na sua produção no país. Sob licença ou desenvolvimento próprio.
Talvez a introdução dos novos VBCOAP SR ajude a trazer uma outra perspectiva sobre este assunto, já que trará consigo também a possibilidade de produção no país de modelos mais atuais de munições que poderão ser utilizadas. Mesmo nos M-109A5, o que permitiria um maior número de unidades a encomendar, ajudando também na escala de custos.
Prefiro esperar pela solução dos novos obuseiros SR antes de comprar qualquer coisa nova em munições para começar a pensar na melhor solução deste problema. Até para tentar induzir a BIDS a investir permanente em novos produtos nesta área. E quem sabe com um nível de produção condizente com exportações e a manutenção de estoques por aqui que não sejam apenas para "manter doutrina".
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Seria interessante uma versão de artilharia 155mm no Centauro 2BR ou até em uma evolução do Guarino 2.0
- FCarvalho
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Achei estranho até agora os alemães não darem as caras nesta concorrência da VBCOAP SR.
Ao menos publicamente.
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- gabriel219
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Isso deve custar mais que um PZH2000. Um caminhão 6x6-10x10 faz o tamanho menor a uma fração do custo.Strike91 escreveu: Qui Jun 01, 2023 6:49 pm Seria interessante uma versão de artilharia 155mm no Centauro 2BR ou até em uma evolução do Guarino 2.0
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O RCH155 também é oferecido sobre um MAN HX3 ou Trekker italiano.
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