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[Viktor Reznov]

Não é só bom senso, é questão de lógica mesmo. Eles já operam todo um sistema logístico da SAAB na sua força aérea inclusive com o SAAB 340 AEW&C e os Gripen C\D. Não tem nem porque simplesmente mudar tudo isso para outro operador quando o que eles tem já se mostrou superlativo frente aos chineses, e o é em relação a todos os vizinhos próximos.
O que há de se fazer é aumentar a frota atual de caças, e reforçar a rede NCW que já possuem para a sua força aérea.
E a um custo bem mais acessível que o tio Sam oferece. E sem as coleiras de sempre.

E também com o melhor míssil BVR do ocidente, quiçá do mundo.

[knigh7]

https://www.cavok.com.br/pentagono-reje ... -16-e-f-15

Se a Tailândia tiver o mínimo de bom senso, eles compram o Gripen E e fecham um pacote pra atualizar seus Gripen C e D ao padrão de eletrônica embarcada do Gripen, como a Força Aérea Sueca pretende fazer com os seus caças.

Eu também gostaria. Mas na Indochina e Mar da China, a Tailândia pode ser o unico país que o Gripen E tenha chances. O EUA estão fazendo aocrdos estratégicos até com a Papua-Nova Guiné.


Os veículos de imprensa brasileios (não me refiro aos especializados em Defesa) apenas reduzem os interesses da China em Taiwan, sendo que aquele país é o maior reclamante de fronteiras DO MUNDO.

A ambição sobre Taiwan está inserido num contexto geopolítico chinês muito maior de expansão.

A China esperou se fortalecer para iniciar efetivamente a política expansionista. E não é democrática, assim como a grande maioria dos países da ex-URSS. É por isso que eu me refiro a aliança China e Rússia, com alguns coadjuvantes como "Eixo". Claro que não são nazistas ou fascistas, mas de fato guardam algumas semelhanças da última metade da década de 1930 que me trazem à memória. E veja o que o Putin disse em Davos 1 ano antes da invasão da Ucrânia:

“Temos toda razão para acreditar que as tensões podem ser ainda mais agravadas”, alertou o presidente da Rússia, citando especialistas que comparam a atual situação internacional à das décadas de 1920 e 1930, às vésperas da II Guerra Mundial.
https://oantagonista.uol.com.br/mundo/p ... ooperacao/

[Túlio]

https://www.cavok.com.br/pentagono-reje ... -16-e-f-15

Se a Tailândia tiver o mínimo de bom senso, eles compram o Gripen E e fecham um pacote pra atualizar seus Gripen C e D ao padrão de eletrônica embarcada do Gripen, como a Força Aérea Sueca pretende fazer com os seus caças.

Mas, se pensarmos um pouco, os camones não deixam de ter suas razões: se com Gripen C/D os caras já treinam direto com os chinas, imagina com F-35, é dar barbada pros caras, tipo saber o que um potencial inimigo pode e não pode fazer e em cima disso bolar táticas para neutralizá-lo ou pelo menos reduzir sua letalidade.

[knigh7]

Eu também escrevia que os Chineses faziam exercicios com a Força Aerea da Tailândia´e se constituiria um problema. É possível que os suecos ofereçam alguma versão do "E" downgraded. Resta saber se o tailandeses aceitariam isso...

[Túlio]

Eu também escrevia que os Chineses faziam exercicios com a Força Aerea da Tailândia´e se constituiria um problema. É possível que os suecos ofereçam alguma versão do "E" downgraded. Resta saber se o tailandeses aceitariam isso...

Sei lá, acho difícil negar que o Gripen E/F (junto com F-16 e demais Eurocanards) seja hoje um caça de segunda linha para os BIG DOGS; nem precisa fazer downgrade, a treta entre eles é com Su-57/75, J-20/31, F-22/35 e por aí vai.

Só aqui no cafundós é que Eurocanard e Teen Fighter ainda é primeira linha, é por isso que vivo dizendo que, aqui na AS, 36 Gripen E/F com Meteor e 5 AEW&C já dá e sobra, não tem nem vai ter tão cedo nada que encare.

[FCarvalho]

Não é só bom senso, é questão de lógica mesmo. Eles já operam todo um sistema logístico da SAAB na sua força aérea inclusive com o SAAB 340 AEW&C e os Gripen C\D. Não tem nem porque simplesmente mudar tudo isso para outro operador quando o que eles tem já se mostrou superlativo frente aos chineses, e o é em relação a todos os vizinhos próximos.
O que há de se fazer é aumentar a frota atual de caças, e reforçar a rede NCW que já possuem para a sua força aérea.
E a um custo bem mais acessível que o tio Sam oferece. E sem as coleiras de sempre.

E também com o melhor míssil BVR do ocidente, quiçá do mundo.

Exatamente. Uma das características mais destacadas pelo pilotos do GDA no Gripen E\F é justamente a tríade radar, IRST e Meteor. Sem contar a baita suite de guerra eletrônica que o caça possui. E tudo isso podendo ser levado para os modelos C\D.
Se forem espertos, vão encher o saco dos norte americanos visando obter a melhor oferta para os caças suecos.

[FCarvalho]

O problema @Túlio é que não dá para apostar tudo nessa de 36 Gripen E e estamos resolvidos.
Vejas o que aconteceu na Ucrânia e o no mundo apenas nas duas primeiras décadas do século XX e podemos antever, como disse o @knigh7 um certo ar de dejavu.
Vamos arriscar, de novo, repetir os mesmos erros de antes.
Sei não.

[knigh7]

Eu também escrevia que os Chineses faziam exercicios com a Força Aerea da Tailândia´e se constituiria um problema. É possível que os suecos ofereçam alguma versão do "E" downgraded. Resta saber se o tailandeses aceitariam isso...

Sei lá, acho difícil negar que o Gripen E/F (junto com F-16 e demais Eurocanards) seja hoje um caça de segunda linha para os BIG DOGS; nem precisa fazer downgrade, a treta entre eles é com Su-57/75, J-20/31, F-22/35 e por aí vai.

Só aqui no cafundós é que Eurocanard e Teen Fighter ainda é primeira linha, é por isso que vivo dizendo que, aqui na AS, 36 Gripen E/F com Meteor e 5 AEW&C já dá e sobra, não tem nem vai ter tão cedo nada que encare.

Túlio,

O planejamento da US NAVY é de empregar até 20 F-35 em cada porta aviões. E operarão 24 Super Hornets (dividido em 2 esquadrões).

https://www.thedrive.com/the-war-zone/4 ... rier-decks

[knigh7]

O problema @Túlio é que não dá para apostar tudo nessa de 36 Gripen E e estamos resolvidos.
Vejas o que aconteceu na Ucrânia e o no mundo apenas nas duas primeiras décadas do século XX e podemos antever, como disse o @knigh7 um certo ar de dejavu.
Vamos arriscar, de novo, repetir os mesmos erros de antes.
Sei não.

Em períodos de guerra o Brasil não vai deixar os outras regiões desprotegidas e o domínio do espaço aéreo no teatro de operações dá uma vantagem enorme num conflito. E para isso precisa haver aeronaves voando. E ainda tem de contar com a diagonal de manutenção e aeronaves de conversão operacional.
36 é muito pouco.

O Saito ao dizer que o mínimo seria 60 Gripens (de 66 pretendidos) está com a razão. Se bem que o Saito não deveria dizer o mínimo, pois os políticos vão acabar liberando dinheiro para apenas 60 e não 66...

[FCarvalho]

A FAB cedo ou tarde irá entrar na moda dos 5a G. Se com ou sem os suecos só o tempo irá dizer.
Sou por aquele dito popular que diz que cachorro mordido de cobra tem medo até de linguiça. Então, não seria nada mal olhar para os projetos da Turquia e Índia pensando no centenário da FAB e no complemento aos Gripen E\F, que com alguma sorte, e responsabilidade, estarão um nível acima dos que recebemos agora.
Defesa aérea baseada em hi-lo para nós sempre foi, e ainda vejo como, uma solução adequada e capaz de fornecer todos os inputs necessários ao que a FAB pode suportar em termos de orçamento e organização.
A ver.

[Túlio]

Sei lá, acho difícil negar que o Gripen E/F (junto com F-16 e demais Eurocanards) seja hoje um caça de segunda linha para os BIG DOGS; nem precisa fazer downgrade, a treta entre eles é com Su-57/75, J-20/31, F-22/35 e por aí vai.

Só aqui no cafundós é que Eurocanard e Teen Fighter ainda é primeira linha, é por isso que vivo dizendo que, aqui na AS, 36 Gripen E/F com Meteor e 5 AEW&C já dá e sobra, não tem nem vai ter tão cedo nada que encare.

Túlio,

O planejamento da US NAVY é de empregar até 20 F-35 em cada porta aviões. E operarão 24 Super Hornets (dividido em 2 esquadrões).

https://www.thedrive.com/the-war-zone/4 ... rier-decks

Caro Manuel, ambos lemos há muito mais de uma década essa xaropada entre F-35 e F-18 e pensava que ninguém mais duvidava que era só política; nenhum dos dois consegue nem chegar perto da Rússia ou China sem arriscar o próprio CVN em que estão baseados; já os dois classe QE do UK vindo pra cá com uns 72 F-35 nem trezentos Gripen seguram.

E meu nobre @FCarvalho, favor informar quando tiver algo parecido com uma Rússia aqui na vizinhança, tri? Ainda mais com os militares que temos...

[FCarvalho]

O problema @Túlio é que não dá para apostar tudo nessa de 36 Gripen E e estamos resolvidos.
Vejas o que aconteceu na Ucrânia e o no mundo apenas nas duas primeiras décadas do século XX e podemos antever, como disse o @knigh7 um certo ar de dejavu.
Vamos arriscar, de novo, repetir os mesmos erros de antes.
Sei não.

Em períodos de guerra o Brasil não vai deixar os outras regiões desprotegidas e o domínio do espaço aéreo no teatro de operações dá uma vantagem enorme num conflito. E para isso precisa haver aeronaves voando. E ainda tem de contar com a diagonal de manutenção e aeronaves de conversão operacional.
36 é muito pouco.
O Saito ao dizer que o mínimo seria 60 Gripens (de 66 pretendidos) está com a razão. Se bem que o Saito não deveria dizer o mínimo, pois os políticos vão acabar liberando dinheiro para apenas 60 e não 66...

No Brasil nunca foi politicamente correto dar nomes aos bois. Isso fere os diplomatas e gera inseguranças nos militares.
O planejamento estratégico da FAB, e demais forças, nunca em momento algum diz claramente quais são as nossas reais necessidades para defender o país em situações A, B ou C de inimigos ou ameaças X, Y ou Z. Simplesmente limita-se a tentar convencer o poder político a manter o status quo, desde que "não meta medo em ninguém".
Neste sentido falta-nos, sei lá, culhão mesmo, para chegar e dizer, a FAB precisa de XX esquadrões de caça com YY quantidades de aviões, e nada menos que isso, para dar conta da defesa aérea do país. Mas vai dizer isso para um brigadeiro em uma reunião no congresso, ou até com o cmte em chefe das ffaa's, qualquer que seja.
Eu advogo uma coisa simples. A FAB tem a obrigação de cobrir 8,5 milhões km2 de território, 17 mil km de fronteira seca, outros 7500 km de litoral mais 5,2 milhões km2 de ZEE\plataforma continental. Temos limites com 10 países e tem XX número de caças do outro lado. Então obrigatoriamente precisamos de YY quantidades de caças para cumprir o que diz a constituição. É isso ou extingue a FAB ou tranforma em correio aéreo ou taxi aéreo. Fim.
Mas não tem MD com culhão, e nem interesse nisso. Nem os brigadeiros tem.
Fazer o que.

[knigh7]

Túlio,

O planejamento da US NAVY é de empregar até 20 F-35 em cada porta aviões. E operarão 24 Super Hornets (dividido em 2 esquadrões).

https://www.thedrive.com/the-war-zone/4 ... rier-decks

Caro Manuel, ambos lemos há muito mais de uma década essa xaropada entre F-35 e F-18 e pensava que ninguém mais duvidava que era só política; nenhum dos dois consegue nem chegar perto da Rússia ou China sem arriscar o próprio CVN em que estão baseados; já os dois classe QE do UK vindo pra cá com uns 72 F-35 nem trezentos Gripen seguram.

E meu nobre @FCarvalho, favor informar quando tiver algo parecido com uma Rússia aqui na vizinhança, tri? Ainda mais com os militares que temos...

Mas a US Navy faz exercícios lá com os NAes. Eles podem ficar mais afastados. A China numa guerra com eles a primeira coisa que irá fazer é mandar pros ares as pistas naquelas ilhas próximas que serviriam para a USAF atacá-las no Leste e Sudeste chines, como Okinawa. Elas não são grandes o suficiente para terem várias opções de pistas. E eles vão neutralizá-las. Para os B-1 e B-2 isso não é problema. Podem até atacar a partir da Austrália. Mas para os caças da USAF sim.

Existe um motivo pelo qual a US NAVY tem uma classe de navios de apoio logístico (a Supply) com turbinas para navegarem a 25kt: são para abastecer os Carriers Strike Groups. Eles navegam a velocidades muito altas para dificultar deles serem atacados. E não abrirão mão de classes futuras que tenham capacidade de reabastecimento em velocidades altas.

[Túlio]

Mas a US Navy faz exercícios lá com os NAes. Eles podem ficar mais afastados. A China numa guerra com eles a primeira coisa que irá fazer é mandar pros ares as pistas naquelas ilhas próximas que serviriam para a USAF atacá-las no Leste e Sudeste chines, como Okinawa. Elas não são grandes o suficiente para terem várias opções de pistas. E eles vão neutralizá-las. Para os B-1 e B-2 isso não é problema. Podem até atacar a partir da Austrália. Mas para os caças da USAF sim.

"Treino é treino, jogo é jogo", como dizia o cara aquele. IMHO os CVN e seus caças serão apenas decoys sacrificáveis num caso real, quando os SSBN é que farão o papel principal; idem para os B1, talvez os Spirit consigam alguma coisa mas, como não tem caça com alcance suficiente para escoltá-los, sei não...

Existe um motivo pelo qual a US NAVY tem uma classe de navios de apoio logístico (a Supply) com turbinas para navegarem a 25kt: são para abastecer os Carriers Strike Groups. Eles navegam a velocidades muito altas para dificultar deles serem atacados. E não abrirão mão de classes futuras que tenham capacidade de reabastecimento em velocidades altas.

Que eu saiba (e admito que possa estar errado) a Classe Supply tem apenas uns 4 cascos (dificilmente mais do que 2 disponíveis a qualquer momento) com custo de Mnt altíssimo e já estão pensando em abandonar o conceito, caro demais para o que oferece. No fim a coisa vai ser resolvida é debaixo d'água (e se não der já era pros camones). Repito que posso estar errado, mas sabes de algo que os possa substituir e esteja já no roadmap da USN/USMC? Eu não.

De qualquer modo, o debate era eu dizendo que Teen Fighters e Eurocanards (Gripen incluso) já são segunda linha lá em cima, tens algo a observar sobre isso? Porque o Super Hornet eu, tu e todo mundo sabemos que é o Bomb Truck a ser escoltado pelo F-35.

[knigh7]

Os caças da USAF vão operar restritos a partir de 1.200km de distância seja das 4 ilhas principais do arquipéago Japão (Hokaido, Honshu, Kyushu e Shikoku) pois há muitas pistas, nas ilhas ao Sul das Filipinas (pois as pistas da Ilha de Luzon não são muitas e a China conseguiria tirá-las de operação rápido).

Os EUA tês 11 NAes, sendo 3 em manutenção. Poderiam mandar no máximo 5 (ou 6 se desconsiderarem um na retaguarda) ficando 2 para o resto do mundo. Embora os que não necessitam d revisão de parque não embarquem, outros têm os cheks (A, B, C). Vão ter uns 80, 90 F-35C para combater. O SH não é bom para dogfight,mas o APG-79 é bastante potente. Não vão investir num radar desses apenas para o caça ser um "bomb truck" e pela quantdade de F-35 que a NAVY vai ter nos NAes nem tem como só para ataque.

Quanto aos F-35B, só entregaram 114 unidades (dados do ano passado) e são os que tem a disponibilidade mais baixa, beirando a metade.

Os EUA não tem nem como empregar os caças de 4,5ª geração contra a China apenas para ataque. Vão ter de empregar também para superioridade aérea, CAP, interceptação etc.