UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
Notei que tanto o RO quanto o RTLI publicados esta semana sobre a modernzação dos Leo1A5, uma maior presença do termo "padrão OTAN" nos requisitos.
Olha lá se depois dos estudos do GT sobre o novo CC e da VBC FUZ sejam publicados novos ROs e RTLIs também com mais expressões "padrão OTAN" em requsisitos absolutos para tirar os chinas.
Olha lá se depois dos estudos do GT sobre o novo CC e da VBC FUZ sejam publicados novos ROs e RTLIs também com mais expressões "padrão OTAN" em requsisitos absolutos para tirar os chinas.
- FCarvalho
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Re: UM MBT NACIONAL
Provavelmente haverá um novo documento com RO e RTLI adequados à realidade atual e à previsão de disponibilidade de CC e IFV que possam ser encaixados no orçamento. E também em atenção às empresas que demonstraram interesse em participar dos programas.
Dentre as 11 citas até agora, há soluções em MMBT e MBT. Algumas podem oferecer ambas alternativas.
Segundo a Norinco, eles podem adaptar quaisquer tipos de alteração solicitadas pelo EB a fim de tornar o VT-4 palatável ao padrão OTAN. Mas isso obviamente tem um custo.
É razoável admitir que o EB irá manter seus fornecedores tradicionais. Mas creio que no final, o problema custo vai falar mais alto na decisão. E a simples presença dos chineses irá ajudar muito a fazer com que todos se esforcem para oferecer as melhores alternativas financeiras possíveis.
Bom pra nós.
Dentre as 11 citas até agora, há soluções em MMBT e MBT. Algumas podem oferecer ambas alternativas.
Segundo a Norinco, eles podem adaptar quaisquer tipos de alteração solicitadas pelo EB a fim de tornar o VT-4 palatável ao padrão OTAN. Mas isso obviamente tem um custo.
É razoável admitir que o EB irá manter seus fornecedores tradicionais. Mas creio que no final, o problema custo vai falar mais alto na decisão. E a simples presença dos chineses irá ajudar muito a fazer com que todos se esforcem para oferecer as melhores alternativas financeiras possíveis.
Bom pra nós.
Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Mai 07, 2023 7:23 pm, em um total de 1 vez.
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Re: UM MBT NACIONAL
Nenhuma.FCarvalho escreveu: ↑Sex Mai 05, 2023 9:04 pm Uma questão que me veio à mente em relação ao CC chinês no processo da VBC CC.
Que empresas européias admitiram, ou seriam autorizadas por seus governos, a dispor os canhões 120/50 ou maior, conforme o RO emitido, em um bldo chinês para o Brasil, caso o EB assim demande?
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Re: UM MBT NACIONAL
A outra opção é admitir um CC e IFV chineses com tot, off set e muitas outras coisas no segundo mais importante exército abaixo da linha do equador, e considerado fundamental nas relações diplomático-militares entre norte e sul.Viktor Reznov escreveu: ↑Dom Mai 07, 2023 7:19 pmNenhuma.FCarvalho escreveu: ↑Sex Mai 05, 2023 9:04 pm Uma questão que me veio à mente em relação ao CC chinês no processo da VBC CC.
Que empresas européias admitiram, ou seriam autorizadas por seus governos, a dispor os canhões 120/50 ou maior, conforme o RO emitido, em um bldo chinês para o Brasil, caso o EB assim demande?
Seria aceitável do ponto de vista geopolítico?
Tenho cá minhas dúvidas. Principalmente por parte dos vizinhos ricos do norte.
Estão fazendo um escarcel para impedir a FAA de comprar FC-1, imagina permitir que o EB compre milhares de bldos chineses com direito a tudo o que está nos RO\RTLI, com as devidas consequências no longo prazo.
Vai que o EB acaba gostando...
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Re: UM MBT NACIONAL
Eu porém creio que os Israelenses estariam dispostos a fornecer todos os eletrônicos e um canhão de 55 calibres 120mm pra manter qualquer tanque Chinês em acordo com os padrões da OTAN.FCarvalho escreveu: ↑Dom Mai 07, 2023 7:28 pmA outra opção é admitir um CC e IFV chineses com tot, off set e muitas outras coisas no segundo mais importante exército abaixo da linha do equador, e considerado fundamental nas relações diplomático-militares entre norte e sul.
Seria aceitável do ponto de vista geopolítico?
Tenho cá minhas dúvidas. Principalmente por parte dos vizinhos ricos do norte.
Estão fazendo um escarcel para impedir a FAA de comprar FC-1, imagina permitir que o EB compre milhares de bldos chineses com direito a tudo o que está nos RO\RTLI, com as devidas consequências no longo prazo.
Vai que o EB acaba gostando...
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Re: UM MBT NACIONAL
Não que acredito que material chinês seja superior ao "padrão OTAN", mas esse tipo de atitude só demonstra como são vira-latas os responsáveis por isso.knigh7 escreveu: ↑Sex Mai 05, 2023 9:39 pm Notei que tanto o RO quanto o RTLI publicados esta semana sobre a modernzação dos Leo1A5, uma maior presença do termo "padrão OTAN" nos requisitos.
Olha lá se depois dos estudos do GT sobre o novo CC e da VBC FUZ sejam publicados novos ROs e RTLIs também com mais expressões "padrão OTAN" em requsisitos absolutos para tirar os chinas.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: UM MBT NACIONAL
Da forma como o cenário está sendo traçado para esta questão das VBC CC, é muito provável que o exército busque ampliar o máximo possível a homogeneidade de sistemas embarcados deste ou de qualquer outro bldo com os Centauro II e a família Guarani. A questão custo e escala sempre irá ditar as soluções a serem eleitas. Pouco se comenta aqui no DB e em outras mídias, mas o exército tem uma série de sistemas sendo atualmente desenvolvidos para emprego em seus bldos e demais viaturas. E a presença destes sistemas me parece será condição sine qua non a ser defendida na hora de decidir quem leva a VBC CC. Pois nem todo mundo aceita passivamente colocar outros sistemas que não os seus nos produtos que oferece. Vide o exemplo das FCT. Os chineses dizem estar dispostos "a abrir a caixa preta" do VT-4 a fim de adequar o mesmo às necessidades e requisitos do EB. O quanto isso vai custar, a saber.Viktor Reznov escreveu: ↑Dom Mai 07, 2023 7:35 pmEu porém creio que os Israelenses estariam dispostos a fornecer todos os eletrônicos e um canhão de 55 calibres 120mm pra manter qualquer tanque Chinês em acordo com os padrões da OTAN.
Me parece que indiferente ao CC que seja eleito para este programa, é mister dizer que, pelo menos em termos de sistemas embarcados, a BIDS com ou sem parceria de empresas estrangeiras, tem algo a oferecer para o mesmo, e que deve ser privilegiado de alguma forma no contrato de aquisição. O exército está muito focado em detalhar de forma bem objetiva a questão da manutenção e operação destes veículos no país a partir da indústria nacional. Esse é um fator importante que deve ser levado em conta. E vai pesar bastante. Criar condições para que haja mínima dependência de insumos e fornecedores estrangeiros é um dos objetivos do RTLI da VBC CC. Mas pouca gente prestou atenção nisso.
Quanto aos israelenses, eles tem um canhão 120\44 que é oferecido no mercado. Fazer algo maior que isso sob demanda do EB para apenas 65 unidades é inviável do ponto de vista econômico e industrial\comercial. Mas caso os chineses fossem os vencedores da VBC CC, as chances desse contrato para 65 veículos se tornar uma compra de centenas de unidades sobe exponencialmente. E isso com certeza vai colocar muita pressão sobre todos os concorrentes.
Não ficaria surpreso que o EB aceite de bom grado a ideia de um VT-4 BR se a proposta chinesa dispuser de condições financeiras que facilitem o acesso a mais bldos do que o previsto agora, e de lambuja possamos colocar nele tudo e mais um pouco descrito no RO\RTLI da VBC CC no tal padrão OTAN. Se israelense, italiano, isso acaba sendo um detalhe menos importante do que a possibilidade de poder até mesmo montar estes veículos aqui com mais de 50% de insumos nacionais, e criar uma base logística nacional para a plena manutenção e operação dele.
As lições que a guerra na Ucrânia tem tido lá suas influências sobre os requisitos e as decisões que o EB anda tomando sobre diversos programas e projetos. A ver se dá certo.
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Re: UM MBT NACIONAL
A despeito de sistemas embarcados para blindados, e outros veículos, de cabeça lembro que o EB está desenvolvendo o que segue:
1. Sistema de Gerenciamento de Campo de Batalha;
2. Sistema de Comando e Controle;
3. Sistema de Comunicação - RDS Defesa;
4. Data Link BR 2;
Na área de optrônica\eletroópticos temos algumas empresas na BIDS que oferecem ou podem desenvolver produtos adequados aos requisitos da VBC CC, mesmo não sendo os melhores do mundo. Que eu saiba, podemos fazer aqui telêmetros laser, sistemas ópticos para observação, mira e visada, além de painéis e software para intercambio entre diversos sistemas que operem no CC. A proposta da ARES para a modernização do EE-9, e mesmo da Equitron antes dela, demonstram que temos aqui capacidade de engenharia de sobra para propor, produzir e\ou manter, equipamentos nacionais e estrangeiros em níveis de excelência.
Só não sei se existe hoje, amanhã e nem depois, disposição do EB, e mesmo do próprio MD e GF, para suportar soluções nas VBC CC e VBC Fuz referenciadas em produtos e soluções com base na BIDS. Porque isso dá trabalho, leva mais tempo, e pode sair muito mais caro. Mas Defesa, como educação, só funciona no longo prazo. E se queremos de fato manter um indústria de defesa aqui, bem, no mínimo haveríamos de começar tentando organizar os requisitos dos projetos estratégicos olhando o longo prazo e a indústria nacional. Mas isso pega mal em qualquer propaganda no horário eleitoral.
1. Sistema de Gerenciamento de Campo de Batalha;
2. Sistema de Comando e Controle;
3. Sistema de Comunicação - RDS Defesa;
4. Data Link BR 2;
Na área de optrônica\eletroópticos temos algumas empresas na BIDS que oferecem ou podem desenvolver produtos adequados aos requisitos da VBC CC, mesmo não sendo os melhores do mundo. Que eu saiba, podemos fazer aqui telêmetros laser, sistemas ópticos para observação, mira e visada, além de painéis e software para intercambio entre diversos sistemas que operem no CC. A proposta da ARES para a modernização do EE-9, e mesmo da Equitron antes dela, demonstram que temos aqui capacidade de engenharia de sobra para propor, produzir e\ou manter, equipamentos nacionais e estrangeiros em níveis de excelência.
Só não sei se existe hoje, amanhã e nem depois, disposição do EB, e mesmo do próprio MD e GF, para suportar soluções nas VBC CC e VBC Fuz referenciadas em produtos e soluções com base na BIDS. Porque isso dá trabalho, leva mais tempo, e pode sair muito mais caro. Mas Defesa, como educação, só funciona no longo prazo. E se queremos de fato manter um indústria de defesa aqui, bem, no mínimo haveríamos de começar tentando organizar os requisitos dos projetos estratégicos olhando o longo prazo e a indústria nacional. Mas isso pega mal em qualquer propaganda no horário eleitoral.
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Re: UM MBT NACIONAL
Com a Coréia do Sul se interessando no KC-390, onde há a oportunidade para a aquisição de 16 aeronaves, considerando a quantidade de C-130 que eles possuem, abre-se uma grande janela para um trade-off e este é o K2. Existem duas novas variantes interessantes que surgiram ano passado do mesmo, chamado K-2M:
Os dados acima correspondem a versão K2-ME, oferecida ao Egito, em negociação desde 2021. O Egito emitiu urgência para substituir seus M60, especialmente após o aquecimento da região e anda tendo problemas para modernizar seus M1A1, especialmente após as ruins relações que vem tendo com o Biden, tanto que ano passado optou com adquirir 500 T-90MS e produzirá localmente. Esses substituirão os T-62, dado que os T-55 já estão todos praticamente na reserva - não me surpreenderia de ver BMPT-55 ou BMPT-62 no Egito, futuramente.
Nesse caso, sobra espaço pro K2 e a versão apresentada pros Egípcios em 2021 e esta agora é bem diferente, o que me demonstra que as negociações estão quentes. A versão com o Trophy pesa não mais que 60 toneladas, o que entra nos requisitos do EB quanto a pontes classe 60 e rodovias classe 04 em transporte nos cava-los mecânicos.
Poderíamos sugerir mudanças, como a troca do Trophy pelo IFLK. Se trocar o Trophy (820 kg) pelo Iron Fist HV (250 kg) - o LEDS também pode ser oferecido através da SAM -, a massa do MBT deve ficar ainda menor. No local do Trophy, poderia haver um compartimento onde houvesse a opção de drones loitering, da classe do Hero 30 ou S300 para uso contra possíveis pontos onde podem haver infantaria com armas Anticarro, sem arriscar uma visada direta, isso diminuiria a necessidade do uso de munições anti-infantaria, como M339. No outro lado onde fica o outro módulo do Trophy, uma estação para drones quadrirrotores para reconhecimento e aumentar consciência situacional, podendo guiar munições NLOS, como Hero 30, Spike-ER2 dos Fuz Blind ou mesmo do VBCI ou munições como KSTAM II.
A diminuição da necessidade de munições como M339 abriria o leque para remoção do Ammorack localizada no lado direito da parte frontal do K2, onde poderia configurar um assento para um quarto ocupante, operador de sistemas e dos drones, em específico. O atual autoloader do K2 tem capacidade para 16 munições, mas pode ser expansível para 30 munições. Tal opção é estudada na versão PIP do projeto, em que poderíamos participar, ainda ganhando umas ToT's, assim o espaço vazio serviria perfeitamente para um quarto ocupante. O Leclerc, por exemplo, em que o K2 tem uma versão melhorada de seu autoloader, pode transportar 22 munições no mesmo.
Toda essa modificações proposta faria um K2BR possuir no máximo 60 toneladas, não passaria disso. E claro, ao invés de seis polias, sete polias.
Essas modificações sugeridas acima são possíveis e poderiam ser diluídas com financiamento e cooperação entre ambos os países. A Hyundai se mostrou bem flexível quanto ao desenvolvimento e modularidade de versões específicas para cada comprador, para nós não seria diferente.
A BID entraria de cabeça no projeto e o que não falta é banco Sul-Coreano para financiar isso, basta o EB mudar o ROB e elevar o limite de peso dos VBCs para 60 toneladas. Imagino que esse seja o único impeditivo da Hyundai não ofertar pro Brasil o K2, pois já ofertou para Colômbia e Chile, atualmente para o Marrocos, então estão oferecendo pra qualquer um. Aliás, até mesmo vontade dos Sul-Coreanos havia para um projeto como este, rivalizando com os carros de nova geração Europeus, como EMBT e o Panther.
Essa é a opção mais viável ao Brasil, inclusive eu incluiria um leasing de K1E1 ou K1 88, com canhões 105 mm, para complementar e substituir imediatamente os Leopard 1A5 e os M60 - Leopard 1BE devem terem sido todos canibalizados ou inoperantes - e manter o uso dos estoques, até adquire um punhado de 105 mm APFSDS dos estoques Sul-Coreanos - qualquer uma versão do K274 -, até a chegada desse K2BR. Posso afirmar com toda a certeza que esse leasing custaria o mesmo ou até menos que a modernização dos nossos Leopard 1A5.
Os dados acima correspondem a versão K2-ME, oferecida ao Egito, em negociação desde 2021. O Egito emitiu urgência para substituir seus M60, especialmente após o aquecimento da região e anda tendo problemas para modernizar seus M1A1, especialmente após as ruins relações que vem tendo com o Biden, tanto que ano passado optou com adquirir 500 T-90MS e produzirá localmente. Esses substituirão os T-62, dado que os T-55 já estão todos praticamente na reserva - não me surpreenderia de ver BMPT-55 ou BMPT-62 no Egito, futuramente.
Nesse caso, sobra espaço pro K2 e a versão apresentada pros Egípcios em 2021 e esta agora é bem diferente, o que me demonstra que as negociações estão quentes. A versão com o Trophy pesa não mais que 60 toneladas, o que entra nos requisitos do EB quanto a pontes classe 60 e rodovias classe 04 em transporte nos cava-los mecânicos.
Poderíamos sugerir mudanças, como a troca do Trophy pelo IFLK. Se trocar o Trophy (820 kg) pelo Iron Fist HV (250 kg) - o LEDS também pode ser oferecido através da SAM -, a massa do MBT deve ficar ainda menor. No local do Trophy, poderia haver um compartimento onde houvesse a opção de drones loitering, da classe do Hero 30 ou S300 para uso contra possíveis pontos onde podem haver infantaria com armas Anticarro, sem arriscar uma visada direta, isso diminuiria a necessidade do uso de munições anti-infantaria, como M339. No outro lado onde fica o outro módulo do Trophy, uma estação para drones quadrirrotores para reconhecimento e aumentar consciência situacional, podendo guiar munições NLOS, como Hero 30, Spike-ER2 dos Fuz Blind ou mesmo do VBCI ou munições como KSTAM II.
A diminuição da necessidade de munições como M339 abriria o leque para remoção do Ammorack localizada no lado direito da parte frontal do K2, onde poderia configurar um assento para um quarto ocupante, operador de sistemas e dos drones, em específico. O atual autoloader do K2 tem capacidade para 16 munições, mas pode ser expansível para 30 munições. Tal opção é estudada na versão PIP do projeto, em que poderíamos participar, ainda ganhando umas ToT's, assim o espaço vazio serviria perfeitamente para um quarto ocupante. O Leclerc, por exemplo, em que o K2 tem uma versão melhorada de seu autoloader, pode transportar 22 munições no mesmo.
Toda essa modificações proposta faria um K2BR possuir no máximo 60 toneladas, não passaria disso. E claro, ao invés de seis polias, sete polias.
Essas modificações sugeridas acima são possíveis e poderiam ser diluídas com financiamento e cooperação entre ambos os países. A Hyundai se mostrou bem flexível quanto ao desenvolvimento e modularidade de versões específicas para cada comprador, para nós não seria diferente.
A BID entraria de cabeça no projeto e o que não falta é banco Sul-Coreano para financiar isso, basta o EB mudar o ROB e elevar o limite de peso dos VBCs para 60 toneladas. Imagino que esse seja o único impeditivo da Hyundai não ofertar pro Brasil o K2, pois já ofertou para Colômbia e Chile, atualmente para o Marrocos, então estão oferecendo pra qualquer um. Aliás, até mesmo vontade dos Sul-Coreanos havia para um projeto como este, rivalizando com os carros de nova geração Europeus, como EMBT e o Panther.
Essa é a opção mais viável ao Brasil, inclusive eu incluiria um leasing de K1E1 ou K1 88, com canhões 105 mm, para complementar e substituir imediatamente os Leopard 1A5 e os M60 - Leopard 1BE devem terem sido todos canibalizados ou inoperantes - e manter o uso dos estoques, até adquire um punhado de 105 mm APFSDS dos estoques Sul-Coreanos - qualquer uma versão do K274 -, até a chegada desse K2BR. Posso afirmar com toda a certeza que esse leasing custaria o mesmo ou até menos que a modernização dos nossos Leopard 1A5.
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Re: UM MBT NACIONAL
@Strike91 K2BR e CV90BR seria um puta combo, dois trade-off e com possibilidade de financiamento por bancos locais - com BNDES como fiador -, mas imagino que mandaram a que estava disponível, pois passarão a produzir a versão CV90 Mk IV. interessante que aparentemente ele está com o 35 mm Bushmaster III, bem que, caso escolhido, o EB poderia evoluir pra versão 50 mm do mesmo canhão.
Enquanto isso, íamos formando doutrina com M113 travestido de VBCI - até colocaria Remax em alguns, pra simular uma torreta remota - e K1/K1E1 (leasing) e Leopard 1A5 restantes.
É totalmente possível o leasing dos K1, já chegou a ser oferecido para três países, um deles a Colômbia, quando foi oferecido Leasing ou compra de K1A1 (120 mm). Como disse antes, o custo proposto no programa por casa 1A5 modernizado paga o leasing com folga e até adquire APFSDS de estoque, coisa que precisamos com urgência.
Ambos poderiam ser fabricados aqui com expansão da SAM e da Hyundai, geraria mais de uma dezena de milhares de empregos, diretos e indiretos. Aqui falo na expansão para substituir completamente nossos meios, que são nulos praticamente.
Enquanto isso, íamos formando doutrina com M113 travestido de VBCI - até colocaria Remax em alguns, pra simular uma torreta remota - e K1/K1E1 (leasing) e Leopard 1A5 restantes.
É totalmente possível o leasing dos K1, já chegou a ser oferecido para três países, um deles a Colômbia, quando foi oferecido Leasing ou compra de K1A1 (120 mm). Como disse antes, o custo proposto no programa por casa 1A5 modernizado paga o leasing com folga e até adquire APFSDS de estoque, coisa que precisamos com urgência.
Ambos poderiam ser fabricados aqui com expansão da SAM e da Hyundai, geraria mais de uma dezena de milhares de empregos, diretos e indiretos. Aqui falo na expansão para substituir completamente nossos meios, que são nulos praticamente.
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Re: UM MBT NACIONAL
gabriel219 escreveu: ↑Ter Mai 09, 2023 7:12 pm @Strike91 K2BR e CV90BR seria um puta combo, dois trade-off e com possibilidade de financiamento por bancos locais - com BNDES como fiador -, mas imagino que mandaram a que estava disponível, pois passarão a produzir a versão CV90 Mk IV. interessante que aparentemente ele está com o 35 mm Bushmaster III, bem que, caso escolhido, o EB poderia evoluir pra versão 50 mm do mesmo canhão.
Enquanto isso, íamos formando doutrina com M113 travestido de VBCI - até colocaria Remax em alguns, pra simular uma torreta remota - e K1/K1E1 (leasing) e Leopard 1A5 restantes.
É totalmente possível o leasing dos K1, já chegou a ser oferecido para três países, um deles a Colômbia, quando foi oferecido Leasing ou compra de K1A1 (120 mm). Como disse antes, o custo proposto no programa por casa 1A5 modernizado paga o leasing com folga e até adquire APFSDS de estoque, coisa que precisamos com urgência.
Ambos poderiam ser fabricados aqui com expansão da SAM e da Hyundai, geraria mais de uma dezena de milhares de empregos, diretos e indiretos. Aqui falo na expansão para substituir completamente nossos meios, que são nulos praticamente.
Concordo @gabriel219, está também seria minha escolha preferencial para ser os novos blindados do EB!! Neste cenário de proposta vencedora, com produção/montagem nacional e com uma quantidade de veículos condizente com a necessidade das nossas forças, finalmente teríamos uma força blindada digna aos anseios e importância do nosso país!!!
Colegas de DB, em um cenário "pseudo" fictício onde a escolha do programa de blindados do EB tenha como os vencedores o K2BR e CV90BR, no seu entendimento qual seria a real quantidade de veículos necessários para suprir as necessidades do EB como uma força blindada respeitável ou "quiçá" temida ??
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Re: UM MBT NACIONAL
Strike91 escreveu: ↑Ter Mai 09, 2023 8:13 pmgabriel219 escreveu: ↑Ter Mai 09, 2023 7:12 pm @Strike91 K2BR e CV90BR seria um puta combo, dois trade-off e com possibilidade de financiamento por bancos locais - com BNDES como fiador -, mas imagino que mandaram a que estava disponível, pois passarão a produzir a versão CV90 Mk IV. interessante que aparentemente ele está com o 35 mm Bushmaster III, bem que, caso escolhido, o EB poderia evoluir pra versão 50 mm do mesmo canhão.
Enquanto isso, íamos formando doutrina com M113 travestido de VBCI - até colocaria Remax em alguns, pra simular uma torreta remota - e K1/K1E1 (leasing) e Leopard 1A5 restantes.
É totalmente possível o leasing dos K1, já chegou a ser oferecido para três países, um deles a Colômbia, quando foi oferecido Leasing ou compra de K1A1 (120 mm). Como disse antes, o custo proposto no programa por casa 1A5 modernizado paga o leasing com folga e até adquire APFSDS de estoque, coisa que precisamos com urgência.
Ambos poderiam ser fabricados aqui com expansão da SAM e da Hyundai, geraria mais de uma dezena de milhares de empregos, diretos e indiretos. Aqui falo na expansão para substituir completamente nossos meios, que são nulos praticamente.
Concordo @gabriel219, está também seria minha escolha preferencial para ser os novos blindados do EB!! Neste cenário de proposta vencedora, com produção/montagem nacional e com uma quantidade de veículos condizente com a necessidade das nossas forças, finalmente teríamos uma força blindada digna aos anseios e importância do nosso país!!!
Colegas de DB, em um cenário "pseudo" fictício onde a escolha do programa de blindados do EB tenha como os vencedores o K2BR e CV90BR, no seu entendimento qual seria a real quantidade de veículos necessários para suprir as necessidades do EB como uma força blindada respeitável ou "quiçá" temida ??
Por cima e no calor do momento, minha projeção seria a seguinte para força blindada BR.
- 1300 Guaranis em várias versões.
- 650 CV90BR em várias versões
- 450 K2BR, adicionaria umas 50 unidades para os fuzileiros.
- 450 Centauros
- 95 k9BR 155mm para complementar os atuais.
- 700 VBMT-LSR 4×4 (uma versão com torre antiaérea)
- 1500 Marruas várias versões (inclusive a nova versão blindada)
- 200 Super Trucks blindados
Apenas uma imaginação minha...
- gabriel219
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Re: UM MBT NACIONAL
@Strike91, penso que o mínimo necessário é substituir tudo o que temos e transformar BIBs e RCCs em RCBs, tirar os RCBs das Bda Cav Mec e substituir por outra OM para criar uma terceira Bda Blind.
Neste caso, seriam necessários 414 + 30 VBC CC (K2BR) e 324 + 30 VBCI (CV90 MkIV). O número de viaturas que utilizariam tanto o chassis do K2 quanto do CV90 seriam maiores, mas quis abordar exatamente a quantidade de viaturas de combate.
O K2 possui versão ARV e também CEV, seria um pulo pra um lança pontes. Já o CV90, nem precisa de comentários sobre as demais VBEs. É um número que preciso refletir posteriormente.
Se fabricássemos o chassis do K2 no país, eu gostaria de ver muito um HIFV ou HCSV (Heavy Combat Support Vehicle), como um BMPT-72, para operar em Esquadrões de Reconhecimento Blindado - organização que penso para complementar os 3x RCBs de uma Bda Blind - mas ai é conversa pra o outro tópico.
Neste caso, seriam necessários 414 + 30 VBC CC (K2BR) e 324 + 30 VBCI (CV90 MkIV). O número de viaturas que utilizariam tanto o chassis do K2 quanto do CV90 seriam maiores, mas quis abordar exatamente a quantidade de viaturas de combate.
O K2 possui versão ARV e também CEV, seria um pulo pra um lança pontes. Já o CV90, nem precisa de comentários sobre as demais VBEs. É um número que preciso refletir posteriormente.
Se fabricássemos o chassis do K2 no país, eu gostaria de ver muito um HIFV ou HCSV (Heavy Combat Support Vehicle), como um BMPT-72, para operar em Esquadrões de Reconhecimento Blindado - organização que penso para complementar os 3x RCBs de uma Bda Blind - mas ai é conversa pra o outro tópico.