EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[FCarvalho]

A se confirmar as 60 undes até 2034 são mais 660 VBTP Guarani. Somadas ao que se tem hoje, passam de 1.300 undes.

Dessas 660 ao menos 200 e poucas devem ser VBE e VBC anunciadas até agora. Ainda falta definir outos modelos, pendentes de RO ou estudo de viabilidade para desenvolvimento e aquisições.

Isso supondo que haverá essa separação entre as versões.

De qualquer forma, os números acima indicam a intenção do EB em terminar esse projeto o quanto antes, mesmo sem possuir todas as bdas mec inf e cav completas.

Ao que parece a ideia é focar no desenvolvimento de todas as VBE e VBC descritas desde o início do projeto e inserir as mesmas no máximo possível de OM mecanizadas. Já que sem elas as VBTP não são úteis por si só.

A ver

[knigh7]

Quase isso. O contrato é de 1.260 Guaranis dentre as diversas versões 6x6.

[Brasileiro]

Da apresentação do Comandante do EB na Comissão de Rel Exteriores e Def Nacional. 04/05/23:

Que míssil é esse nessa versão antiaérea?

[knigh7]

Da apresentação do Comandante do EB na Comissão de Rel Exteriores e Def Nacional. 04/05/23:

Que míssil é esse nessa versão antiaérea?

É bem ausente de detalhes. É só um desenho:

[Viktor Reznov]

Que míssil é esse nessa versão antiaérea?

É bem ausente de detalhes. É só um desenho:

Sim, eu também acho que é só um modelo 3D genérico. Nada realmente específico ou que possa ser considerado relevante.

[FCarvalho]

Quase isso. O contrato é de 1.260 Guaranis dentre as diversas versões 6x6.

Na apresentação são 656 Guarani até dez\2023. Se somados as 660 viaturas adicionais entre 2024 e 2034, temos 1.316 unidades.

No caso das 4 bdas inf mec os 12 BIMec em tese demandam 576 VBTP. Tirando esse numero das 656 da tabela mostrada, supõe-se que ao menos 80 veículos estão servindo em outras OM que não de infantaria, seja como VBE ou VBTP no caso dos RCM e EsqCavMec. E como nem todos os BIMec foram transformados ainda, esse número de 80 deve ser bem maior.

Notar que há VBTP Guarani servindo em OM de comunicação, Engenharia e Cia's Comando e Apoio. Isso é o que já vi sobre.

No mais, se somarmos as VBE\VBC das 4 bda inf mec, temos por baixo demanda para pouco mais de 200 viaturas Guarani nestas versões. Se levar em conta as 4 bdas cav mec, então passamos de 400 unidades se somadas as duas. No caso dos 12 RCM destas bgdas, como são 18 VBTP Guarani por OM, no papel, claro, temos aí mais 216 veículos.

Sei lá. Quanto mais tento checar alguma paridade entre a realidade das OM com a contabilidade do planejamento do EB, mas os números não batem. Aliás, é preciso lembrar que a maioria das OM cav e inf mec sequer são\serão unidades completas. Isso responde a pergunta - mas não justifica - o porque dos números nunca batem.

[Lucubus]

Ucrânia solicita compra de até 450 Guarani Ambulância

Por Paulo Roberto Bastos Jr. -maio 8, 20233403



No dia 27 de abril, o Governo da Ucrânia, através de seu Gabinete de Adidância da Defesa junto à Embaixada da Ucrânia, protocolou junto ao Ministério da Defesa do Brasil, uma solicitação de exportação das viaturas blindadas 6X6 Guarani para emergência humanitária.

No documento, endereçado ao ministro da Defesa José Múcio Monteiro, é solicitada a aquisição de até 450 viaturas Guarani, na versão ambulância, destinados ao Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia (Derzhavna sluzhba Ukrayiny z nadzvychaynykh sytuatsi), pintados nas cores laranja e amarelo e destinados a evacuação de civis das zonas de conflito e transporte de feridos das zonas de combate até os hospitais.

Para o Brasil, esta venda seria de grande importância, pois garantiria o desenvolvimento da versão ambulância (sem ônus para o Exército Brasileiro), permitiria ampliar a linha de produção da IDV, em Sete Lagoas/MG (gerando mais empregos), além que seus royalties poderiam ser revertidos para o desenvolvimento de outras versões, tão necessárias para a Força Terrestre. Outra vantagem é que a Ucrânia esta disposta a adquirir a viatura com um novo sistema de comando e controle (C2) nacional, aumentando ainda mais a participação da base industrial de defesa brasileira.

As viaturas seriam pagas por aliados do Brasil e da Ucrânia, à vista, e teriam a garantia que não seriam utilizadas diretamente nas tarefas de combate, mas para questões humanitárias.

O texto de solicitação abre dizendo que a “Ucrânia é uma nação soberana e que desde fevereiro de 2022 está enfrentando uma ameaça existencial, após ter seu território invadido pela Federação Russa”.

O Brasil, mesmo signatário da Carta das Nações Unidas de 1945, que condena a “ameaça ou o uso da força contra a integridade territorial”, manteve-se neutro perante a agressão russa, (uma clara violação a este documento), negando outra solicitação de exportação de viaturas Guarani, essa de até 1.000 unidades, porem para o Exército Ucraniano, feita em 23 de setembro de 2022. A própria IDV, fabricante do Guarani, também solicitou a autorização para iniciar as negociações, mas esta foi negada.

Segundo fontes militares consultadas por T&D, oficialmente a carta ainda não chegou às mãos do ministro, apesar de ter sido protocolada há mais de dez dias.

Uma nova negativa do Itamaraty, como a ocorrida anteriormente, pode comprometer ainda mais a imagem do Brasil perante a opinião publica mundial, pois não se trata da venda de um sistema de armas, mas de um equipamento para proteger a vida da população ucraniana, que é indiscriminadamente bombardeada por forças russas que não respeitam os protocolos internacionais de evacuação de civis das zonas de conflito.

Esta é uma chance que não pode ser perdida, pois vai dar grande visibilidade aos produtos da indústria brasileira e mostrar as boas intenções do novo governo para a proteção e pelo direito internacional dos cidadãos.

Com a palavra, o governo da República Federativa do Brasil!



Os Guarani seriam pintados nas cores dos serviços de emergência e resgate ucranianos, como este Sherp ATV, o que comprova que não seriam empregadas em combate

https://tecnodefesa.com.br/ucrania-soli ... mbulancia/

[Viktor Reznov]

Esta é uma chance que não pode ser perdida, pois vai dar grande visibilidade aos produtos da indústria brasileira e mostrar as boas intenções do novo governo para a proteção e pelo direito internacional dos cidadãos.

Não se preocupe pois o Lula não perde uma oportunidade de fazer o Brasil passar vergonha. O governo dele é capacho de Moscou então você já sabe qual resposta vai ser.

[arcanjo]

https://tecnodefesa.com.br/ucrania-soli ... mbulancia/

Parece que providenciaram uma "proteção" para os hélices de propulsão anfíbia. Seria uma melhoria destinada ao Guarani 2.0?

abs.

arcanjo

[Lucubus]

não tenho a menor idéia

[FCarvalho]

Como se trata de um "veículo humanitário" o Itamaraty vai deixar exportar sim. E podemos dizer aos russos que não estamos vendendo armas para a Ucrânia, que estamos mantendo nossa neutralidade, que observamos estritamente os regimentos legais da lei humanitária internacional, etc.
E o MD vai poder propagandear que o governo é responsável e diligente com a indústria de defesa do país e com as ffaa's.
Aliás, a VBE Ambulância sequer existe ainda. Está em fase de estudo de conceito. De concreto mesmo só os estudos de viabilidade emanados recentemente. O EB andou testando o VBTP Guarani como ambulância a título de informações técnicas sobre a melhor disposição interna do veículo, e " se poderia ser adaptado como VBE Ambulância".
Seria legal aproveitar para vender também as VBC Posto de Comando, Comunicações e Orientação Tiro, além da versão de Engenharia. Nenhuma delas atira. E ainda salvam vidas.
Agora uma coisa séria. Os ucranianos estão tão f... em termos de veículos tipo VBE para apoiar suas tropas que até mesmo um simples resgate na frente de combate ou próximo dela tem que ser feito a base de improviso, usando desde Hummvee, M-113, quando tem, ou qualquer outra coisa que tenha rodas.
É lastimável, diria vergonhoso, a recusa em exportar os VBTP Guarani em todas as suas versões para a Ucrânia a título de "neutralidade" que nunca existiu de verdade. E que se f... os russos e suas exportações. Pouca farinha, meu pirão primeiro. Todo mundo faz isso em RI. Só o Brasil que é um fodão politicamente correto não pode porque depois o que é que vão falar da gente lá na ONU e nos blogs, instagrans e facebook da vida.
Aliás, já que é para exportar material "humanitário", temos isso aqui também:



E eu ainda nem sei porque não vendemos a família toda para os ucranianos.

[knigh7]

O Estadão confirmou a proposta feita pelos ucranianos.

https://www.estadao.com.br/politica/ucr ... manitaria/

Quero ver a.desculpa que o Lula vai dar para recusar a venda.

[gabriel219]

O Estadão confirmou a proposta feita pelos ucranianos.

https://www.estadao.com.br/politica/ucr ... manitaria/

Quero ver a.desculpa que o Lula vai dar para recusar a venda.

Dificilmente seria aprovado algo do tipo, até porque eu fico me questionando como que a Ucrânia irá pagar por esses meios. Os Poloneses, por exemplo, fizeram exigências para congelar ativos Ucranianos para fornecer 200 Rosomak, não vejo como nós podemos fazer isso. Aliás a própria Ucrânia é credora nossa, já que não pagou sua parte quanto aos acordos de Alcântara.

Está na matéria que "seria paga por Aliados do Brasil e Ucrânia". Isso é vago demais, vide o caso da Polônia com os Rosomak. Nenhum país da OTAN irá pagar pelos Rosomak, mas sim a promessa da própria Ucrânia, com bens congelados como garantia. Se um país da OTAN teve que exigir isso, quero saber o que faz pensar que EUA, UK e companhia irão pagar à vista, de bom grado, ao Brasil, que recentemente lambe as bolas de Rússia e China.

E aposto a minha alma que essas viaturas não serão usadas como ambulância. A Ucrânia está utilizando caminhões civis para transportar até obuseiros, além de ônibus de escolas infantis e ambulâncias comuns para transportar tropas.

Por outro lado, creio que venderíamos o dobro desse número para a Algéria e Egito, ambos pensando em formar novas OMs mecanizadas e substituir seus meios antiquadíssimos. Podemos usar a força dos BRICS para fechar a venda de Guaranis para ambos os países e ainda acelerar o desenvolvimento de versões do Guarani, que deverão ser requisitadas por ambos os países.

[Lucubus]

O Estadão confirmou a proposta feita pelos ucranianos.

https://www.estadao.com.br/politica/ucr ... manitaria/

Quero ver a.desculpa que o Lula vai dar para recusar a venda.

Dificilmente seria aprovado algo do tipo, até porque eu fico me questionando como que a Ucrânia irá pagar por esses meios. Os Poloneses, por exemplo, fizeram exigências para congelar ativos Ucranianos para fornecer 200 Rosomak, não vejo como nós podemos fazer isso. Aliás a própria Ucrânia é credora nossa, já que não pagou sua parte quanto aos acordos de Alcântara.

Está na matéria que "seria paga por Aliados do Brasil e Ucrânia". Isso é vago demais, vide o caso da Polônia com os Rosomak. Nenhum país da OTAN irá pagar pelos Rosomak, mas sim a promessa da própria Ucrânia, com bens congelados como garantia. Se um país da OTAN teve que exigir isso, quero saber o que faz pensar que EUA, UK e companhia irão pagar à vista, de bom grado, ao Brasil, que recentemente lambe as bolas de Rússia e China.

E aposto a minha alma que essas viaturas não serão usadas como ambulância. A Ucrânia está utilizando caminhões civis para transportar até obuseiros, além de ônibus de escolas infantis e ambulâncias comuns para transportar tropas.

Por outro lado, creio que venderíamos o dobro desse número para a Algéria e Egito, ambos pensando em formar novas OMs mecanizadas e substituir seus meios antiquadíssimos. Podemos usar a força dos BRICS para fechar a venda de Guaranis para ambos os países e ainda acelerar o desenvolvimento de versões do Guarani, que deverão ser requisitadas por ambos os países.

estão adaptando a torre do BMP-2 em T-62

[gabriel219]

estão adaptando a torre do BMP-2 em T-62

É uma ótima solução, especialmente se for transformada na Berezhok. Eu sempre advoguei que os Russos fizessem o mesmo com os T-55.

O BMPT-72 tem se mostrado superior que carros de combate em ambientes mais fechados e está com um desempenho excelente na Ucrânia. Esse conceito de HIFV baseado no chassis de carros de combate ainda irá virar tendência.