knigh7 escreveu: Qua Abr 19, 2023 9:49 pm
FCarvalho escreveu: Ter Abr 11, 2023 10:18 pm
Fica a curiosidade. O Astros III teria o interesse do EB?
Porque uma plataforma com até 12 SS-150 seria algo descomunal em poder de fogo.
Claro, se de fato o que for apresentado na LAAD tenha algo a ver aquele primeiro modelo.
Ou pode ser apenas a troca do chassi para um 8x8 e a modernização do container carregador da LMU.
A ver.
Desconsiderando o tamanho da crise financeira da Avibrás. Na minha opinião, deveríamos antes nos concentrar na aquisição dos mísseis, que seriam o AV-MTC e o SS-150.
Mísseis são demorados para produzir e caros. Seria muito difícil um míssil de cruzeiro, com as capacidades que o AV-MTC tem, custar abaixo de R$ 1 milhão a unidade. A partir daí já se vè a dificuldade que teríamos se fôssemos tentar conciliar a aquisição deles com mais aquisições de viaturas, sendo que já teremos ao todo 18 viaturas-lançadoras de mísseis. Com essas 18 já proporciona uma boa capacidade de emprego deles.
A paranóia do exército com mobilidade é tão grande que um Astros 8x8 sequer teria chances. Mesmo que isso significasse formar mais GMF em outras regiões do país. A ideia de "mandar a cavalaria" salvar o dia em qualquer lugar fora do eixo Rio-São Paulo é tão funesta e equivocada, mas firme e inconteste dentro do EB, que podemos esperar sentados, porque qualquer coisa que não couber dentro do KC-390 está automaticamente descartado por princípio.
Com apenas 18 LMU temos dois grupos capengas e incompletos, já que segundo as contas do Pepê, que diz que uma bateria no EB tem 4 lançadores. Como cada grupo deve ter 3 baterias, seriam, em tese, ao menos 12 lançadores para cada um, ou seja, 24 unidades. Isso me parece bem o exército, que economiza até onde não pode só para poder dizer que tem alguma coisa moderna para "manter doutrina". A própria Avibras diz que uma bateria ASTROS é formada por 6 veículos, os manuais também dizem isso, e que pode até serem 8 unidades, mas nós aqui preferimos manter as aparências só para constar. Bom, temos espaço, segundo a doutrina e os manuais, para 36 a 48 LMU nos dois GMF, se quiséssemos. Mas isso é outra coisa que simplesmente não vai acontecer. Só para constar, também, um grupo de artilharia no EB pode ter até 4 baterias, conforme os manuais. Mas nem nos melhores sonhos um GMF chegaria perto disso.
No mais, a versão 8x8 como já disse aqui, nos oferece a possibilidade de formar novamente uma artilharia de costa, a meu ver tão necessária quanto obrigatória, para quem tem um litoral com mais de 7 mil km de extensão, e mesmo servindo como base para o futuro sistema AAe das forças armadas, independente do míssil escolhido. E isso seria só o começo.
De resto faço minhas as palavras do
@Brasileiro que resumiu muito bem o dever de casa do Estado brasileiro, nunca cumprido em relação à BID e muito menos com a Avibras.