Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17341 Mensagem por Viking » Seg Abr 03, 2023 12:34 pm

FCarvalho escreveu: Dom Abr 02, 2023 10:40 pm
Viking escreveu: Dom Abr 02, 2023 6:10 pm Para quem torce pelas compras de oportunidade surgem na RN algumas possibilidades interessantes. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
https://www.navylookout.com/why-has-the ... in-a-year/
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Que será que a MB está esperando, além de recursos, óbvio, que não compra o casco do Wave Knight e o Wave Ruler :?: :idea:
Ambos são navios contemporâneos do A-140 Atlântico.
Dariam um bom caldo ainda por muito anos, e de quebra serviriam bem ao lado do seu ex-capitânea na RN.
Também sou da opinião que pelo menos um destes navios seria uma boa compra de oportunidade por serem relativamente novos e poderem servir pelo menos os próximos 20 anos na MB. Este navio substituiria com vantagens o Gastão Motta e manteria a diminuta, atual e futura, Esquadra brasileira relativamente atualizada em operações, por exemplo, de Replenishment, CONREP e VERTREP. ´

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17342 Mensagem por Viking » Seg Abr 03, 2023 1:07 pm

FABIO escreveu: Dom Abr 02, 2023 9:57 pm Boa noite amigos seria uma boa
a MB comprar pelo menos duas type 23 e os navios classe Echo.??

Prezado Fabio, saudações.

Salvo melhor informação os valores em £ milhões por cada um destes navios distanciou a possibilidade de obtenção dos mesmos pela MB. Os ingleses alegaram a modernização recente dos mesmos. Por não terem surgido compradores anunciados até o momento e possível uma negociação.
Entretanto e preciso ter uma visão geral do assunto.
Estes navios seriam uma boa compra de oportunidade? A principio sim devido aos seguintes fatos:
1. Foram modernizados recentemente. Estão equipados com o radar ARTISAN, o mesmo do A 120 e com o CAMM o mesmo míssil das FCT. São de operação econômica por ter propulsão diesel-elétrica, e
2. Navios desta classe continuarão em serviço na RN até 2035, assim como os chilenos um pouco mais, o que representa no futuro menos problemas logísticos.

A MB teria benefícios na obtenção de alguns destes navios?

1. Sim, teria benéficos em tese por ampliar o numero de navios escolta e introduzir meios pelo menos três gerações mais atuais que as atuais fragatas. Entretanto esta afirmação seria correta caso a MB não estivesse em pleno andamento em seu programa de navios escolta e planejando os NaPa de 500 e 2.000 ton.

Considerando o exposto os recursos para obter navios escolta de segunda mão de elevado custo não se justifica frente aos programas em andamento ou planejados.
E mais viável que estes recursos, caso estejam disponíveis, sejam aplicados por exemplo nos NaPa 500 BR que logo precisarão substituir a classe Grajaú.
Em minha opinião a MB deveria concentrar seus esforços, além do PROSUB, nos programas em andamento.
O PFCT deveria ser ampliado para oito navios até 2032. Em seguida a meta objetiva seria pelo menos 4 navios de 6.000 ton da classe MEKO A300.
Os NaPa 500 deveriam ter como meta pelo menos 20 navios.
O primeiro lote de NaPaOc deveria ser de seis navios.

Espero que o Almirantado também tenha esta visão referente compras de oportunidade de navios escolta.
Outros navios como auxiliares, hidrográficos, apoio logístico e anfíbios em bom estado e por valor factível acredito que podem continuar a serem obtidos, ficando o foco de construção restrito ao PROSUB, PFCT/A300 e PRONAPA, que para o Brasil varonil já e um grande esforço. E bom lembrar que estes meios precisam ter verbas para operação e manutenção, sem contar com as aeronaves embarcadas. :mrgreen:

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17343 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 03, 2023 1:50 pm

Viking escreveu: Seg Abr 03, 2023 12:34 pm
FCarvalho escreveu: Dom Abr 02, 2023 10:40 pm Que será que a MB está esperando, além de recursos, óbvio, que não compra o casco do Wave Knight e o Wave Ruler :?: :idea:
Ambos são navios contemporâneos do A-140 Atlântico.
Dariam um bom caldo ainda por muito anos, e de quebra serviriam bem ao lado do seu ex-capitânea na RN.
Também sou da opinião que pelo menos um destes navios seria uma boa compra de oportunidade por serem relativamente novos e poderem servir pelo menos os próximos 20 anos na MB. Este navio substituiria com vantagens o Gastão Motta e manteria a diminuta, atual e futura, Esquadra brasileira relativamente atualizada em operações, por exemplo, de Replenishment, CONREP e VERTREP. ´
Sds
Fico na esperança que essa seja mais uma daquelas compras de oportunidade no mercado britânico e usados que a MB não fala nada ou finge sem interesse para no final apresentar os dois navios como suas mais "novos" meios de apoio à esquadra.
No Brasil quanto menos se fala dos negócios em defesa, menos gente aparece para tentar atrapalhar.
Ao menos neste aspecto os almirantes fazem muito bem a si e ao país.
Com apenas 2 navios tanque estamos mais que bem nos próximos vinte anos considerando o número previsto de escoltas até 2030, o NAM Atlântico e o NDM Bahia.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17344 Mensagem por FCarvalho » Seg Abr 03, 2023 2:07 pm

Viking escreveu: Seg Abr 03, 2023 1:07 pm Espero que o Almirantado também tenha esta visão referente compras de oportunidade de navios escolta.
Outros navios como auxiliares, hidrográficos, apoio logístico e anfíbios em bom estado e por valor factível acredito que podem continuar a serem obtidos, ficando o foco de construção restrito ao PROSUB, PFCT/A300 e PRONAPA, que para o Brasil varonil já e um grande esforço. E bom lembrar que estes meios precisam ter verbas para operação e manutenção, sem contar com as aeronaves embarcadas. :mrgreen:
Sds
Se me permites, gostaria de fazer um aparte em relação a este trecho da sua resposta.

Os programas anteriores de planejamento da força naval levavam em conta a construção de uma esquadra que influenciava diretamente todas as áreas de operação da MB. Assim foram constituídas as quantidades, tipos e meios específicos para a aviação naval, submarinos, apoio e anfíbio. Mas fato é que daqueles programas hoje não resta praticamente nada, a não ser, e não sem muito esforço, o Prosub; que não por acaso encontra-se descaracterizado de seus objetivos iniciais, sendo levado a pagode ano após ano pelo poder público.

Isto não é diferente da aviação de asa fixa e rotativa, que dos meios aventados há mais de vinte anos atrás, praticamente só o UH-15A\B saíram do papel, mesmo que a duras penas, e mesmo assim, em quantidades muito longe das necessidades demandadas pela aviação naval.

Tudo isso mostra que inevitavelmente qualquer planejamento militar a fim de oferecer o mínimo de previsibilidade e constância aos investimentos no poder naval foram literalmente defenestrados pela inépcia, incompetência e pela corrupção latente do poder político e administração pública no país. É simplesmente impossível tentar fazer qualquer tipo de projeto em um país que não consegue, ou não quer, condizente com aquilo que se propõe em seus documentos norteadores da Defesa. Isto posto, me parece ser dispensável pensar que esta ou aquela quantidade e\ou material possa vir à luz dentro dos cronogramas propostos uma vez que não há envolvimento e interesse nos mesmos, a não ser que o retorno político seja propício. E paramos por aí em matéria de investimento em Defesa.

Lamentavelmente podemos dizer hoje que não temos um planejamento estratégico real para o poder naval brasileiro. E tanto que o PEM 2040 sequer alude a quantidades e cronogramas de investimento em relação aos recursos propostos, se limitando, se muito, a dizer da importância de se ter e operar esse ou aquele meio, mas sem vincular os esforços necessários, e indicar responsabilidades por cada um deles.

Ficamos, e estamos, na verdade a ver navios neste atual plano da marinha. E sem conseguir enxergar novos horizontes.

Parece que baixaram as velas e estamos apenas ao sabor da ondas, onde quer que elas nos levem. Fazer o que.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17345 Mensagem por Viking » Qua Abr 05, 2023 2:36 pm

FCarvalho escreveu: Seg Abr 03, 2023 2:07 pm
Viking escreveu: Seg Abr 03, 2023 1:07 pm Espero que o Almirantado também tenha esta visão referente compras de oportunidade de navios escolta.
Outros navios como auxiliares, hidrográficos, apoio logístico e anfíbios em bom estado e por valor factível acredito que podem continuar a serem obtidos, ficando o foco de construção restrito ao PROSUB, PFCT/A300 e PRONAPA, que para o Brasil varonil já e um grande esforço. E bom lembrar que estes meios precisam ter verbas para operação e manutenção, sem contar com as aeronaves embarcadas. :mrgreen:
Sds
Se me permites, gostaria de fazer um aparte em relação a este trecho da sua resposta.

Os programas anteriores de planejamento da força naval levavam em conta a construção de uma esquadra que influenciava diretamente todas as áreas de operação da MB. Assim foram constituídas as quantidades, tipos e meios específicos para a aviação naval, submarinos, apoio e anfíbio. Mas fato é que daqueles programas hoje não resta praticamente nada, a não ser, e não sem muito esforço, o Prosub; que não por acaso encontra-se descaracterizado de seus objetivos iniciais, sendo levado a pagode ano após ano pelo poder público.

Isto não é diferente da aviação de asa fixa e rotativa, que dos meios aventados há mais de vinte anos atrás, praticamente só o UH-15A\B saíram do papel, mesmo que a duras penas, e mesmo assim, em quantidades muito longe das necessidades demandadas pela aviação naval.

Tudo isso mostra que inevitavelmente qualquer planejamento militar a fim de oferecer o mínimo de previsibilidade e constância aos investimentos no poder naval foram literalmente defenestrados pela inépcia, incompetência e pela corrupção latente do poder político e administração pública no país. É simplesmente impossível tentar fazer qualquer tipo de projeto em um país que não consegue, ou não quer, condizente com aquilo que se propõe em seus documentos norteadores da Defesa. Isto posto, me parece ser dispensável pensar que esta ou aquela quantidade e\ou material possa vir à luz dentro dos cronogramas propostos uma vez que não há envolvimento e interesse nos mesmos, a não ser que o retorno político seja propício. E paramos por aí em matéria de investimento em Defesa.

Lamentavelmente podemos dizer hoje que não temos um planejamento estratégico real para o poder naval brasileiro. E tanto que o PEM 2040 sequer alude a quantidades e cronogramas de investimento em relação aos recursos propostos, se limitando, se muito, a dizer da importância de se ter e operar esse ou aquele meio, mas sem vincular os esforços necessários, e indicar responsabilidades por cada um deles.

Ficamos, e estamos, na verdade a ver navios neste atual plano da marinha. E sem conseguir enxergar novos horizontes.

Parece que baixaram as velas e estamos apenas ao sabor da ondas, onde quer que elas nos levem. Fazer o que.

Voto com o redator. De fato o PEM 2040 e praticamente uma carta de intenções. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17346 Mensagem por FCarvalho » Qui Abr 06, 2023 3:12 pm

As vezes acho que Defesa no Brasil nunca passou disso na verdade. Um grande e ilusório pacote de boas intenções, e nada mais.
Pura ilusão de ótica.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17347 Mensagem por Viking » Sáb Abr 15, 2023 4:13 pm

Possibilidade interessante de capacidades de um AUV nacional incorporado aos sistemas dos novos caça minas.


https://tecnodefesa.com.br/dgs-defense- ... -autonoma/




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17348 Mensagem por Viking » Ter Abr 25, 2023 2:28 pm

https://www.naval.com.br/blog/2023/04/2 ... o-chinesa/


As vezes eu me pergunto: Qual a dificuldade da MB encomendar pelo menos dois navios desta classe e resolver o problema de navios anfíbios da Esquadra? Eu não vejo nenhuma restrição na obtenção, por exemplo, de navios anfíbios e de apoio logístico da China. O Vital de Oliveira foi construído em Xinhui e tem prestado excelentes serviços. Com um investimento relativamente baixo e em pouco tempo teríamos navios anfíbios no estado da arte. Fazemos parte ou não dos BRICS?

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17349 Mensagem por FCarvalho » Ter Abr 25, 2023 3:41 pm

Viking escreveu: Ter Abr 25, 2023 2:28 pm https://www.naval.com.br/blog/2023/04/2 ... o-chinesa/
As vezes eu me pergunto: Qual a dificuldade da MB encomendar pelo menos dois navios desta classe e resolver o problema de navios anfíbios da Esquadra? Eu não vejo nenhuma restrição na obtenção, por exemplo, de navios anfíbios e de apoio logístico da China. O Vital de Oliveira foi construído em Xinhui e tem prestado excelentes serviços. Com um investimento relativamente baixo e em pouco tempo teríamos navios anfíbios no estado da arte. Fazemos parte ou não dos BRICS?
Sds
Como já disse de outras vezes, sem que o MD faça o seu dever de casa e acabe, ou diminua e muito, esse ranço que existe nas ffaa's sobre qualquer coisa que não seja padrão OTAN\STANAG, estamos f... e mal pagos.
A MB, e de restos EB e FAB não compram nada chinês menos pelo equipamento e duvidosa qualidade, do que para não deixarem seus ídolos estadunidenses magoados.
Houvesse política pública real e unificada de fato sobre compras materiais debaixo da gestão do MD, e talvez comprar navios chineses não fosse a panaceia que é.
Mas para a MB, não existe nada e nem ninguém fora da Europa e Estados Unidos enquanto fornecedor de produtos e soluções para nós.
E se eventualmente fossem comprados navios chineses, teríamos que ter o cuidado de não deixar que as muitas exigências dos requisitos para sua adaptação "as necessidades" da MB tornassem a compra e seus valores majorados aos limites do bom senso, como aconteceu com as FCT.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17350 Mensagem por Viking » Sáb Abr 29, 2023 7:07 pm

[009]
FCarvalho escreveu: Ter Abr 25, 2023 3:41 pm
Viking escreveu: Ter Abr 25, 2023 2:28 pm https://www.naval.com.br/blog/2023/04/2 ... o-chinesa/
As vezes eu me pergunto: Qual a dificuldade da MB encomendar pelo menos dois navios desta classe e resolver o problema de navios anfíbios da Esquadra? Eu não vejo nenhuma restrição na obtenção, por exemplo, de navios anfíbios e de apoio logístico da China. O Vital de Oliveira foi construído em Xinhui e tem prestado excelentes serviços. Com um investimento relativamente baixo e em pouco tempo teríamos navios anfíbios no estado da arte. Fazemos parte ou não dos BRICS?
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Como já disse de outras vezes, sem que o MD faça o seu dever de casa e acabe, ou diminua e muito, esse ranço que existe nas ffaa's sobre qualquer coisa que não seja padrão OTAN\STANAG, estamos f... e mal pagos.
A MB, e de restos EB e FAB não compram nada chinês menos pelo equipamento e duvidosa qualidade, do que para não deixarem seus ídolos estadunidenses magoados.
Houvesse política pública real e unificada de fato sobre compras materiais debaixo da gestão do MD, e talvez comprar navios chineses não fosse a panaceia que é.
Mas para a MB, não existe nada e nem ninguém fora da Europa e Estados Unidos enquanto fornecedor de produtos e soluções para nós.
E se eventualmente fossem comprados navios chineses, teríamos que ter o cuidado de não deixar que as muitas exigências dos requisitos para sua adaptação "as necessidades" da MB tornassem a compra e seus valores majorados aos limites do bom senso, como aconteceu com as FCT.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17351 Mensagem por FIGHTERCOM » Dom Abr 30, 2023 9:36 am

FCarvalho escreveu: Ter Abr 25, 2023 3:41 pm
Viking escreveu: Ter Abr 25, 2023 2:28 pm https://www.naval.com.br/blog/2023/04/2 ... o-chinesa/
As vezes eu me pergunto: Qual a dificuldade da MB encomendar pelo menos dois navios desta classe e resolver o problema de navios anfíbios da Esquadra? Eu não vejo nenhuma restrição na obtenção, por exemplo, de navios anfíbios e de apoio logístico da China. O Vital de Oliveira foi construído em Xinhui e tem prestado excelentes serviços. Com um investimento relativamente baixo e em pouco tempo teríamos navios anfíbios no estado da arte. Fazemos parte ou não dos BRICS?
Sds
Como já disse de outras vezes, sem que o MD faça o seu dever de casa e acabe, ou diminua e muito, esse ranço que existe nas ffaa's sobre qualquer coisa que não seja padrão OTAN\STANAG, estamos f... e mal pagos.
A MB, e de restos EB e FAB não compram nada chinês menos pelo equipamento e duvidosa qualidade, do que para não deixarem seus ídolos estadunidenses magoados.
Houvesse política pública real e unificada de fato sobre compras materiais debaixo da gestão do MD, e talvez comprar navios chineses não fosse a panaceia que é.
Mas para a MB, não existe nada e nem ninguém fora da Europa e Estados Unidos enquanto fornecedor de produtos e soluções para nós.
E se eventualmente fossem comprados navios chineses, teríamos que ter o cuidado de não deixar que as muitas exigências dos requisitos para sua adaptação "as necessidades" da MB tornassem a compra e seus valores majorados aos limites do bom senso, como aconteceu com as FCT.
Com essa Nova Guerra Fria, agora entre EUA e China, vai ser difícil comprar equipamentos dos chineses.


Abraços,

Wesley




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17352 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 30, 2023 3:53 pm

FIGHTERCOM escreveu: Dom Abr 30, 2023 9:36 am
FCarvalho escreveu: Ter Abr 25, 2023 3:41 pm Como já disse de outras vezes, sem que o MD faça o seu dever de casa e acabe, ou diminua e muito, esse ranço que existe nas ffaa's sobre qualquer coisa que não seja padrão OTAN\STANAG, estamos f... e mal pagos.
A MB, e de restos EB e FAB não compram nada chinês menos pelo equipamento e duvidosa qualidade, do que para não deixarem seus ídolos estadunidenses magoados.
Houvesse política pública real e unificada de fato sobre compras materiais debaixo da gestão do MD, e talvez comprar navios chineses não fosse a panaceia que é.
Mas para a MB, não existe nada e nem ninguém fora da Europa e Estados Unidos enquanto fornecedor de produtos e soluções para nós.
E se eventualmente fossem comprados navios chineses, teríamos que ter o cuidado de não deixar que as muitas exigências dos requisitos para sua adaptação "as necessidades" da MB tornassem a compra e seus valores majorados aos limites do bom senso, como aconteceu com as FCT.
Com essa Nova Guerra Fria, agora entre EUA e China, vai ser difícil comprar equipamentos dos chineses.
Abraços,
Wesley
Concordo, mas será igualmente ou tão mais difícil esperar facilidades de fornecedores europeus e norte americanos, todos enrolados até o pescoço com os gargalos da logística militar de seus países devido ao apoio à Ucrânia na sua guerra contra os russos. E este é um cenário que não parece irá mudar no curto prazo. E isto com certeza terá impacto direto nos custos dos produtos e soluções oferecidos por eles. Principalmente no que tange os itens mais básicos, que é o grosso do apoio sendo dado aos ucranianos.
Qualquer coisa que vier da China terá que ser pactuado governo a governo, desde que o daqui esteja disposto a pagar o preço pela escolhas que fizer. Tanto fora como dentro de casa.
A ver.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17353 Mensagem por knigh7 » Sáb Mai 06, 2023 4:30 am

Da apresentação do Comandante da MB na Comissão de Rel Exteriores e Def Nacional. 04/05/23:

Imagem

Imagem

A MB vai planeja adquirir 6 navios de contraminagem e varredura mesmo:
Imagem

Imagem




Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Mai 06, 2023 11:05 am, em um total de 4 vezes.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17354 Mensagem por knigh7 » Sáb Mai 06, 2023 5:20 am

O Comandante Olsen ao mostrar as carências de investimentos que a MB enfrenta foi aflitivo.

Pelo menos ele fez o que pode para os congressistas.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#17355 Mensagem por FIGHTERCOM » Sáb Mai 06, 2023 8:07 am

Eu queria estar lá para perguntar sobre a modernização dos KC 2 Trader.

Abraços,

Wesley




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