Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
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Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Um documento norteador para as ações a serem empreendidas nos próximos 8 anos e que subsidiarão o que virá a ser a FAB em 2041 no seu centenário.
Vale a pena ler, e debater aqui as mudanças pretendidas. A próxima década será prolífica em matéria de evolução doutrinal e material para a FAB.
http://www.fab.mil.br/Download/arquivos/pemaer.pdf
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Um exemplo de cooperação que pode render bons resultados para o SISCEAB
Israel recebeu sistema de radar passivo Kolchuga-M da Ucrânia
https://www.forte.jor.br/2019/01/20/isr ... a-ucrania/
https://en.uos.ua/produktsiya/tehnika-pvo/rls/111-
Israel recebeu sistema de radar passivo Kolchuga-M da Ucrânia
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Há a perspectiva de desenvolvimento de soluções em radares para defesa aérea e civil no plano da FAB.Aim For The Top escreveu: ↑Qui Jan 06, 2022 10:11 pm Nova apresentação de power point sobre os programas estratégicos da FAB com uma nova imagem do MICLA-BR sendo testado. página 28
https://www.gov.br/defesa/pt-br/arquivo ... ileira.pdf
Aqui temos dois pontos. Um, existe a EDS/Embraer como a empresa nacional com capacidade e tecnologia para desenvolver os vários tipos de radar que se requer; e dois, temos a Ominsys que já fabrica aqui os modelos franceses que a Thales dispõe, e com negócios de longa data com a FAB.
Correndo por fora há a Lookheed Martin e os seus sistemas C2 e radar operados no Cindacta 4 a partir da implantação do Sivam.
Conforme eu pude verificar, existem mais de 300 radares no Brasil que compõe o SISCEAB e a grande maioria possui mais de duas décadas de uso contínuo. Daí a necessidade de inserir a modernização e/ou substituição destes por modelos mais atualizados. É um mercado gigantesco e que a FAB pretende, se a proposta for esta, nacionalizar o máximo possível as soluções adotadas.
Para quem tiver a curiosidade de ver, deixo aqui o link da INVAP a título de conhecimento dos avanços que esta empresa argentina tem feito no setor de radares e P&D:
https://www.invap.com.ar/
Existem também algumas iniciativas sobre o desenvolvimento de radares no Peru, Colômbia e Chile que poderiam ser úteis para nós de forma pontual dentro deste projeto de modernização do SISCEAB.
Agora é saber se tudo já está arranjado com os franceses e/ou americanos ou se teremos espaços para outras iniciativas.
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Resumo dos investimentos priorizados pela FAB até 2027. Mais 5 anos até o término deste documento atual.
5 PROJETOS ESTRATÉGICOS
5.1.4 Desta forma, os 18 Projetos Estratégicos da FAB, neste momento, são:
1. ARP-REC
2. Carponis
3. E-99M
4. F-X2
5. KC-390
6. MICLA-BR
7. Míssil BVR,
8. VLM
9. Adequação da Ala 2
10. ADS-B Continental
11. ATN-BR
12. CEA
13. Centro de Controle Guaratinguetá
14. Estande Operacional
15. Radar de Defesa Aérea
16. IFF Modo 4
17. LINK-BR2
18. PROPHIPER
1. O projeto ARP-REC consiste no desenvolvimento de um sistema ARP (Aeronave Remotamente Pilotada) para REC (Reconhecimento Aéreo). Essa aeronave deve ser capaz de operar em rede, em grandes altitudes, controlada via satélite, possuindo uma ampla área de atuação e aplicação, a depender da carga útil embarcada.
2. O projeto Carponis, componente do PESE (Programa Estratégico de Sistemas Espaciais) do Ministério da Defesa, consiste em uma constelação de satélites de sensoriamento remoto óptico, de alta resolução, capaz de coletar informações detalhadas de áreas e objetos de interesse militar dentro e fora do território nacional. Essas informações servirão para o planejamento, acompanhamento, condução e avaliação das operações militares, haja vista que permitem a observação sistemática e detalhada de áreas da superfície terrestre sem limitações impostas por fronteiras e pelo alcance dos sensores a bordo de aeronaves. Dessa forma, o Carponis amplia a capacidade atual de reconhecimento e vigilância das Forças Armadas.
3. O projeto E-99M consiste na modernização dos sensores aeroembarcados da frota de aeronaves E-99 da FAB, utilizadas para cumprir missões de controle e alarme em voo. A aeronave pode atuar numa vasta gama de missões, entre as quais: comando e controle;
vigilância e controle de fronteiras; vigilância marítima; monitoramento de sinais de comunicações; coordenação de operações de busca e salvamento; vetoração de caças e gerenciamento do espaço aéreo.
4. O projeto F-X2 consiste na aquisição de aeronaves novas de caça de múltiplo emprego, simuladores de voo, logística inicial relacionada e armamentos necessários à sua operação, bem como exige a transferência de tecnologia necessária para autonomia na operação e manutenção da frota durante o seu ciclo de vida e capacitação do parque industrial aeroespacial brasileiro no desenvolvimento de um futuro caça de 5ª geração.
5. O projeto KC-390 consiste na aquisição de aeronave de transporte militar e de reabastecimento em voo, desenvolvida no âmbito do projeto KC-X, pela indústria nacional. Essa aeronave irá substituir o C-130 Hércules que, devido ao seu envelhecimento e à dificuldade de aquisição de suprimentos, apresenta baixa disponibilidade e alto custo de operação.
6. O projeto MICLA-BR (Míssil de Cruzeiro de Longo Alcance) consiste no desenvolvimento de um míssil de cruzeiro com 300 km de alcance, com propulsão baseada em motor a reação, para lançamento por plataformas aéreas e de superfície. Será equipado com sistema de navegação e controle por coordenadas referenciadas, empregando sistema inercial/GPS e sistema redundante de navegação por correlação de
imagem. O MICLA poderá ainda ser dotado, em função do tipo de missão, de sensor de proximidade Infravermelho (IR) ou radar de abertura sintética (Synthetic Aperture Radar - SAR), com câmera na faixa do visível/IR ou sensor magnético.
7. O projeto Míssil BVR (Beyond Visual Range) consiste na aquisição de mísseis ar-ar, guiados por radar ativo, para lançamento além do alcance visual. Os mísseis deverão ser capazes de operar num ambiente saturado por contramedidas eletrônicas contra alvos
manobráveis a longas distâncias.
8. O projeto VLM (Veículo Lançador de Microssatélites) consiste no desenvolvimento de um foguete destinado ao lançamento de cargas úteis especiais ou microssatélites (até 150 kg) em órbitas equatoriais e polares ou de reentrada. O desenvolvimento do VLM atende às diretrizes estratégicas do setor espacial de alcançar a capacidade de lançar satélites, ampliar as parcerias com outros países priorizando o desenvolvimento conjunto de projetos tecnológicos e industriais de interesse mútuo, fomentar a formação e capacitação de especialistas necessários ao setor espacial brasileiro, e consolidar a indústria espacial brasileira aumentando sua competitividade e elevando sua capacidade de inovação.
9. O projeto ADS-B Continental (Automatic Dependent Surveillance - Broadcast) consiste na implantação de estações terrestres ADS-B, distribuídas estrategicamente no território brasileiro, atendendo todo o espaço aéreo continental para operações em rota e as
Áreas Terminais (TMA) que englobam grandes aeroportos. O ADS-B consiste em uma forma cooperativa para obtenção de dados de vigilância, na qual a aeronave transmite periodicamente, por radiodifusão, a sua posição no espaço, bem como outros dados de interesse para uso dos centros de controle de tráfego aéreo, de gestão de fluxo aéreo e pelos demais interessados. Dessa maneira, a implantação do ADS-B, em todo o território nacional, complementará o sistema de vigilância por radares existentes no país, propiciando a cobertura e identificação de aeronaves a uma distância e altitude que os sistemas convencionais de radares podem não abranger, bem como transmitindo informações entre a aeronave e o órgão de controle com uma frequência de atualização muito maior.
10. O projeto ATN-BR (Rede de Telecomunicações Aeronáuticas do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro) consiste na implantação de uma rede de comunicações operacionais, baseada em IP, que propiciará escalabilidade, confiabilidade e disponibilidade ao tráfego operacional do SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro). O conceito da ATN-BR está ligado à consecução de projeto de Parceria PúblicoPrivada (PPP), cujo objeto contratual, visa à gestão da rede integrada de comunicações do COMAER, a qual será operada pelo Parceiro Privado, que, além de ter a responsabilidade por mantê-la em funcionamento adequado aos parâmetros de desempenho estabelecidos no Contrato, será incumbido também de prover sua atualização tecnológica.
11. O Projeto CEA (Centro Espacial de Alcântara) consiste na consolidação do complexo aeroespacial brasileiro, visando disponibilizar para organizações públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, toda a infraestrutura de preparação, lançamento e rastreio de objetos espaciais na região de Alcântara. O modelo de implantação e utilização do CEA está em discussão no âmbito do Governo Federal, sobretudo no Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB), possibilitando que eventuais investidores apresentem seus respectivos planos de negócios. O projeto prevê a construção de novos sítios de lançamento na região e formação continuada de recursos humanos para atuar em toda cadeia operacional, conforme concebido desde a instalação do CLA no local. No entanto, ainda existem pendências fundiárias para a ocupação de 12.000 hectares a nordeste do atual CLA. O escopo do projeto do CEA também passa pela melhoria na infraestrutura aeroportuária, viária, portuária e de acomodação e hospedagem.
12. O Projeto Centro de Controle Guaratinguetá consiste na concentração dos Controles de Aproximação (APP) do Rio de Janeiro e de São Paulo em uma única estrutura sediada no município de Guaratinguetá.
13. O projeto Estande Operacional consiste em dotar a FAB de um moderno centro de treinamento operacional e de emprego de material bélico, ativo e inerte, habilitado a testar equipamentos e armamentos em desenvolvimento ou em processo de homologação ou certificação. Devido a suas dimensões e localização, o Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV) apresenta-se como melhor alternativa para a implantação desse centro de treinamento e emprego. Para tanto, será necessário modernizá-lo com equipamentos eletrônicos que retratem um ambiente operacional com características muito próximas às reais, principalmente com relação ao uso do espectro eletromagnético.
14. O projeto Radar de Defesa Aérea consiste no desenvolvimento de vários tipos de radares nacionais, de uso militar e civil, aplicáveis ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), englobando radares para vigilância, controle de interceptação, direção de tiro, aproximação de precisão, AEW, sensoriamento remoto e trajetografia. O desenvolvimento de radares nacionais segue a linha de busca de uma autonomia nacional, além de permitir o desenvolvimento tecnológico brasileiro e abrir possibilidades de economia de recursos com a aquisição de equipamentos a um menor custo, bem como possibilitar exportações de produtos de alto valor agregado.
15. O projeto IFF Modo 4 (Identification Friend or Foe - identificação amigo-inimigo) consiste no desenvolvimento de um interrogador que opere nos modos 1,2,3 A/C e no modo 4 (criptografado), bem como o transponder a ser embarcado na aeronave. O projeto justifica-se pela necessidade de um sistema de identificação amigo-inimigo em ambientes com elevada densidade de tráfego aéreo, aumentando-se a consciência situacional e evitando-se o fratricídio.
16. O projeto LINK-BR2 consiste no desenvolvimento de um protocolo que permita que diferentes tipos de aeronaves da FAB se interconectem por intermédio de enlace de dados em rede e troquem dados entre si, em pleno voo. O projeto também proporciona a interoperabilidade entre as Forças, uma vez que está prevista a integração com EB e MB, com a inserção de estações de solo e embarcações neste ciclo de troca de dados, permitindo, dentre outros, a transmissão de imagens de sensores, arquivos de texto e dados referentes ao posicionamento de tropas. O emprego de um sistema de enlace de dados representa um grande diferencial para a FAB, em especial para as aeronaves de combate, pois permite que elas compartilhem mutuamente informações sem a necessidade de comunicação por voz, aumentando a consciência situacional e a segurança de voo. O projeto envolve não apenas a aquisição de um sistema, mas seu desenvolvimento no
Brasil, o que converge em uma oportunidade para a indústria nacional adquirir novas tecnologias para a fabricação de equipamentos.
17. O projeto PROPHIPER (Propulsão Hipersônica) consiste no desenvolvimento de um demonstrador tecnológico de aeronave com propulsão hipersônica. O demonstrador é o 14-X, protótipo de aeronave hipersônica não-tripulada, equipada com um motor scramjet que é integrado na fuselagem e não tem partes móveis. Com essa linha de pesquisa, o Brasil se posiciona entre os poucos países do mundo que buscam dominar essa tecnologia, que é considerada um dos meios mais eficientes de acesso ao espaço no futuro, podendo ser utilizada para colocar satélites em órbita e fazer voos suborbitais.
5 PROJETOS ESTRATÉGICOS
5.1.4 Desta forma, os 18 Projetos Estratégicos da FAB, neste momento, são:
1. ARP-REC
2. Carponis
3. E-99M
4. F-X2
5. KC-390
6. MICLA-BR
7. Míssil BVR,
8. VLM
9. Adequação da Ala 2
10. ADS-B Continental
11. ATN-BR
12. CEA
13. Centro de Controle Guaratinguetá
14. Estande Operacional
15. Radar de Defesa Aérea
16. IFF Modo 4
17. LINK-BR2
18. PROPHIPER
1. O projeto ARP-REC consiste no desenvolvimento de um sistema ARP (Aeronave Remotamente Pilotada) para REC (Reconhecimento Aéreo). Essa aeronave deve ser capaz de operar em rede, em grandes altitudes, controlada via satélite, possuindo uma ampla área de atuação e aplicação, a depender da carga útil embarcada.
2. O projeto Carponis, componente do PESE (Programa Estratégico de Sistemas Espaciais) do Ministério da Defesa, consiste em uma constelação de satélites de sensoriamento remoto óptico, de alta resolução, capaz de coletar informações detalhadas de áreas e objetos de interesse militar dentro e fora do território nacional. Essas informações servirão para o planejamento, acompanhamento, condução e avaliação das operações militares, haja vista que permitem a observação sistemática e detalhada de áreas da superfície terrestre sem limitações impostas por fronteiras e pelo alcance dos sensores a bordo de aeronaves. Dessa forma, o Carponis amplia a capacidade atual de reconhecimento e vigilância das Forças Armadas.
3. O projeto E-99M consiste na modernização dos sensores aeroembarcados da frota de aeronaves E-99 da FAB, utilizadas para cumprir missões de controle e alarme em voo. A aeronave pode atuar numa vasta gama de missões, entre as quais: comando e controle;
vigilância e controle de fronteiras; vigilância marítima; monitoramento de sinais de comunicações; coordenação de operações de busca e salvamento; vetoração de caças e gerenciamento do espaço aéreo.
4. O projeto F-X2 consiste na aquisição de aeronaves novas de caça de múltiplo emprego, simuladores de voo, logística inicial relacionada e armamentos necessários à sua operação, bem como exige a transferência de tecnologia necessária para autonomia na operação e manutenção da frota durante o seu ciclo de vida e capacitação do parque industrial aeroespacial brasileiro no desenvolvimento de um futuro caça de 5ª geração.
5. O projeto KC-390 consiste na aquisição de aeronave de transporte militar e de reabastecimento em voo, desenvolvida no âmbito do projeto KC-X, pela indústria nacional. Essa aeronave irá substituir o C-130 Hércules que, devido ao seu envelhecimento e à dificuldade de aquisição de suprimentos, apresenta baixa disponibilidade e alto custo de operação.
6. O projeto MICLA-BR (Míssil de Cruzeiro de Longo Alcance) consiste no desenvolvimento de um míssil de cruzeiro com 300 km de alcance, com propulsão baseada em motor a reação, para lançamento por plataformas aéreas e de superfície. Será equipado com sistema de navegação e controle por coordenadas referenciadas, empregando sistema inercial/GPS e sistema redundante de navegação por correlação de
imagem. O MICLA poderá ainda ser dotado, em função do tipo de missão, de sensor de proximidade Infravermelho (IR) ou radar de abertura sintética (Synthetic Aperture Radar - SAR), com câmera na faixa do visível/IR ou sensor magnético.
7. O projeto Míssil BVR (Beyond Visual Range) consiste na aquisição de mísseis ar-ar, guiados por radar ativo, para lançamento além do alcance visual. Os mísseis deverão ser capazes de operar num ambiente saturado por contramedidas eletrônicas contra alvos
manobráveis a longas distâncias.
8. O projeto VLM (Veículo Lançador de Microssatélites) consiste no desenvolvimento de um foguete destinado ao lançamento de cargas úteis especiais ou microssatélites (até 150 kg) em órbitas equatoriais e polares ou de reentrada. O desenvolvimento do VLM atende às diretrizes estratégicas do setor espacial de alcançar a capacidade de lançar satélites, ampliar as parcerias com outros países priorizando o desenvolvimento conjunto de projetos tecnológicos e industriais de interesse mútuo, fomentar a formação e capacitação de especialistas necessários ao setor espacial brasileiro, e consolidar a indústria espacial brasileira aumentando sua competitividade e elevando sua capacidade de inovação.
9. O projeto ADS-B Continental (Automatic Dependent Surveillance - Broadcast) consiste na implantação de estações terrestres ADS-B, distribuídas estrategicamente no território brasileiro, atendendo todo o espaço aéreo continental para operações em rota e as
Áreas Terminais (TMA) que englobam grandes aeroportos. O ADS-B consiste em uma forma cooperativa para obtenção de dados de vigilância, na qual a aeronave transmite periodicamente, por radiodifusão, a sua posição no espaço, bem como outros dados de interesse para uso dos centros de controle de tráfego aéreo, de gestão de fluxo aéreo e pelos demais interessados. Dessa maneira, a implantação do ADS-B, em todo o território nacional, complementará o sistema de vigilância por radares existentes no país, propiciando a cobertura e identificação de aeronaves a uma distância e altitude que os sistemas convencionais de radares podem não abranger, bem como transmitindo informações entre a aeronave e o órgão de controle com uma frequência de atualização muito maior.
10. O projeto ATN-BR (Rede de Telecomunicações Aeronáuticas do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro) consiste na implantação de uma rede de comunicações operacionais, baseada em IP, que propiciará escalabilidade, confiabilidade e disponibilidade ao tráfego operacional do SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro). O conceito da ATN-BR está ligado à consecução de projeto de Parceria PúblicoPrivada (PPP), cujo objeto contratual, visa à gestão da rede integrada de comunicações do COMAER, a qual será operada pelo Parceiro Privado, que, além de ter a responsabilidade por mantê-la em funcionamento adequado aos parâmetros de desempenho estabelecidos no Contrato, será incumbido também de prover sua atualização tecnológica.
11. O Projeto CEA (Centro Espacial de Alcântara) consiste na consolidação do complexo aeroespacial brasileiro, visando disponibilizar para organizações públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, toda a infraestrutura de preparação, lançamento e rastreio de objetos espaciais na região de Alcântara. O modelo de implantação e utilização do CEA está em discussão no âmbito do Governo Federal, sobretudo no Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB), possibilitando que eventuais investidores apresentem seus respectivos planos de negócios. O projeto prevê a construção de novos sítios de lançamento na região e formação continuada de recursos humanos para atuar em toda cadeia operacional, conforme concebido desde a instalação do CLA no local. No entanto, ainda existem pendências fundiárias para a ocupação de 12.000 hectares a nordeste do atual CLA. O escopo do projeto do CEA também passa pela melhoria na infraestrutura aeroportuária, viária, portuária e de acomodação e hospedagem.
12. O Projeto Centro de Controle Guaratinguetá consiste na concentração dos Controles de Aproximação (APP) do Rio de Janeiro e de São Paulo em uma única estrutura sediada no município de Guaratinguetá.
13. O projeto Estande Operacional consiste em dotar a FAB de um moderno centro de treinamento operacional e de emprego de material bélico, ativo e inerte, habilitado a testar equipamentos e armamentos em desenvolvimento ou em processo de homologação ou certificação. Devido a suas dimensões e localização, o Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV) apresenta-se como melhor alternativa para a implantação desse centro de treinamento e emprego. Para tanto, será necessário modernizá-lo com equipamentos eletrônicos que retratem um ambiente operacional com características muito próximas às reais, principalmente com relação ao uso do espectro eletromagnético.
14. O projeto Radar de Defesa Aérea consiste no desenvolvimento de vários tipos de radares nacionais, de uso militar e civil, aplicáveis ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), englobando radares para vigilância, controle de interceptação, direção de tiro, aproximação de precisão, AEW, sensoriamento remoto e trajetografia. O desenvolvimento de radares nacionais segue a linha de busca de uma autonomia nacional, além de permitir o desenvolvimento tecnológico brasileiro e abrir possibilidades de economia de recursos com a aquisição de equipamentos a um menor custo, bem como possibilitar exportações de produtos de alto valor agregado.
15. O projeto IFF Modo 4 (Identification Friend or Foe - identificação amigo-inimigo) consiste no desenvolvimento de um interrogador que opere nos modos 1,2,3 A/C e no modo 4 (criptografado), bem como o transponder a ser embarcado na aeronave. O projeto justifica-se pela necessidade de um sistema de identificação amigo-inimigo em ambientes com elevada densidade de tráfego aéreo, aumentando-se a consciência situacional e evitando-se o fratricídio.
16. O projeto LINK-BR2 consiste no desenvolvimento de um protocolo que permita que diferentes tipos de aeronaves da FAB se interconectem por intermédio de enlace de dados em rede e troquem dados entre si, em pleno voo. O projeto também proporciona a interoperabilidade entre as Forças, uma vez que está prevista a integração com EB e MB, com a inserção de estações de solo e embarcações neste ciclo de troca de dados, permitindo, dentre outros, a transmissão de imagens de sensores, arquivos de texto e dados referentes ao posicionamento de tropas. O emprego de um sistema de enlace de dados representa um grande diferencial para a FAB, em especial para as aeronaves de combate, pois permite que elas compartilhem mutuamente informações sem a necessidade de comunicação por voz, aumentando a consciência situacional e a segurança de voo. O projeto envolve não apenas a aquisição de um sistema, mas seu desenvolvimento no
Brasil, o que converge em uma oportunidade para a indústria nacional adquirir novas tecnologias para a fabricação de equipamentos.
17. O projeto PROPHIPER (Propulsão Hipersônica) consiste no desenvolvimento de um demonstrador tecnológico de aeronave com propulsão hipersônica. O demonstrador é o 14-X, protótipo de aeronave hipersônica não-tripulada, equipada com um motor scramjet que é integrado na fuselagem e não tem partes móveis. Com essa linha de pesquisa, o Brasil se posiciona entre os poucos países do mundo que buscam dominar essa tecnologia, que é considerada um dos meios mais eficientes de acesso ao espaço no futuro, podendo ser utilizada para colocar satélites em órbita e fazer voos suborbitais.
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Convido os colegas que se interessarem a debater e a vincular informações atualizadas sobre os 18 projetos estratégicos da FAB à luz dos últimos acontecimentos e de que forma essa nova estrutura de relações mundiais pode nos afetar e aos projetos aqui descritos, sua importância e de que forma eles podem ou não ser inseridos no compêndio das atividades de Estado prioritárias, bem como seu financiamento a fim de que consigam alcançar os objetivos propostos.
Alguns deles possuem tópicos próprios mas outros podem ter aqui o seu espaço de discussão de forma a não apenas debatê-los de forma individual, mas correlacionados sempre que possível ao avanço dos demais.
Bom debate a todos e grato desde já por quem quiser colaborar.
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Radares passivos: O fim do stealth?
Por Luiz Padilha
https://www.defesaaereanaval.com.br/geo ... do-stealth
O que é um radar passivo?
https://www.netinbag.com/pt/science/wha ... radar.html
Detecção de Alvos em Sistemas de Radares Passivos
http://hdl.handle.net/10400.26/34178
Como funciona um radar passivo
https://www.manutencaoesuprimentos.com. ... #gsc.tab=0
Projeto Radar de Defesa Aérea
Por Luiz Padilha
https://www.defesaaereanaval.com.br/geo ... do-stealth
O que é um radar passivo?
https://www.netinbag.com/pt/science/wha ... radar.html
Detecção de Alvos em Sistemas de Radares Passivos
http://hdl.handle.net/10400.26/34178
Como funciona um radar passivo
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Projeto Radar de Defesa Aérea
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Análise de desempenho de radares LPI (Low Probalility of Intercept) frente a sensores passivos aeroembarcados de guerra eletrônica
Renan Miranda Richter \ Thiago de Souza Mansur Pereira
Palavras-chave: Modulação intrapulso, Guerra Eletrônica, Sinais Radar, Sensores Passivos
Resumo
Este artigo traz um estudo acerca da mensuração dos riscos advindos dos radares LPI (Low Probability of Intercept) frente a sensores passivos aeroembarcados de Guerra Eletrônica. Atualmente, tais radares representam o “estado da arte” do combate eletromagnético e ensejam cada vez mais atenção por parte das equipagens oponentes. Estes equipamentos utilizam comumente técnicas de modulação intrapulso, as quais conseguem tornar suas transmissões deveras furtivas, com alcance e resolução radares bastante otimizados. O contraponto feito a sensores passivos justifica-se pelo fato de que a priori tais equipamentos possuem uma vantagem de detecção em distância se comparados ao radar em geral e por isso são bastante difundidos como plataformas stand-off. A análise teórica do artigo repousa sobre os conceitos de modulação intrapulso do tipo LFM (Linear Frequency Modulation) e das equações radar/sensor passivo. Conduziram-se também simulações direcionadas aos aspectos de perda de detecção em distância levando-se em conta alguns cenários de variação de parâmetros do radar e do sensor passivo. O resultado da análise permitiu confirmar o quão um radar LPI pode ser um equipamento de extremo valor em um teatro de operações e o quanto as Forças Armadas brasileiras devem estar atentas ao advento de tais dispositivos.
https://revistaeletronica.fab.mil.br/in ... le/view/74
Renan Miranda Richter \ Thiago de Souza Mansur Pereira
Palavras-chave: Modulação intrapulso, Guerra Eletrônica, Sinais Radar, Sensores Passivos
Resumo
Este artigo traz um estudo acerca da mensuração dos riscos advindos dos radares LPI (Low Probability of Intercept) frente a sensores passivos aeroembarcados de Guerra Eletrônica. Atualmente, tais radares representam o “estado da arte” do combate eletromagnético e ensejam cada vez mais atenção por parte das equipagens oponentes. Estes equipamentos utilizam comumente técnicas de modulação intrapulso, as quais conseguem tornar suas transmissões deveras furtivas, com alcance e resolução radares bastante otimizados. O contraponto feito a sensores passivos justifica-se pelo fato de que a priori tais equipamentos possuem uma vantagem de detecção em distância se comparados ao radar em geral e por isso são bastante difundidos como plataformas stand-off. A análise teórica do artigo repousa sobre os conceitos de modulação intrapulso do tipo LFM (Linear Frequency Modulation) e das equações radar/sensor passivo. Conduziram-se também simulações direcionadas aos aspectos de perda de detecção em distância levando-se em conta alguns cenários de variação de parâmetros do radar e do sensor passivo. O resultado da análise permitiu confirmar o quão um radar LPI pode ser um equipamento de extremo valor em um teatro de operações e o quanto as Forças Armadas brasileiras devem estar atentas ao advento de tais dispositivos.
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Radar passivo ‘TwInvis’ da Hensoldt demonstra capacidade de controle de tráfego aéreo
Por Alexandre Galante \ 29 de julho de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/07/29/rad ... ego-aereo/
A quem puder responder, é possível desenvolver um radar passivo e sistemas adjacentes no Brasil sem depender de importações ou transferencia de tecnologia(pergunta)
Os custos desse desenvolvimento seriam aceitáveis dentro do padrão orçamentário da FAB em investimento de P&D.
Por Alexandre Galante \ 29 de julho de 2019
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A quem puder responder, é possível desenvolver um radar passivo e sistemas adjacentes no Brasil sem depender de importações ou transferencia de tecnologia(pergunta)
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Para quem quiser saber sobre os planejamentos da Força Aérea Brasileira.
https://www.fab.mil.br/planejamento
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Projetos Estratégicos da Força Aérea Brasileira
14. O projeto Radar de Defesa Aérea:
Consiste no desenvolvimento de vários tipos de radares nacionais, de uso militar e civil, aplicáveis ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), englobando:
a. radares para vigilância;
b. controle de interceptação;
c. direção de tiro;
d. aproximação de precisão;
e. AEW;
f. sensoriamento remoto;
g. trajetografia.
O desenvolvimento de radares nacionais segue a linha de busca de uma autonomia nacional, além de permitir o desenvolvimento tecnológico brasileiro e abrir possibilidades de economia de recursos com a aquisição de equipamentos a um menor custo, bem como possibilitar exportações de produtos de alto valor agregado.
Resumindo o que está proposto acima, apesar da existência da EDS - Embraer no desenvolvimento dos radares da linha M-200, nada no contexto idealizado acima neste projeto saiu do papel, e não raro, tem sido lançado mão de compras de oportunidade a fim de dar cabo das necessidades fortuitas da rede de radares nacionais sob gestão da FAB.
A Omynsis, e a IACIT, além da própria Embraer, são as únicas empresas no país que trabalham com o desenvolvimento, integração e operacionalidade de radar, sendo que a IACIT já tem disponível um tipo OTH que recentemente a MB comprou 1 unidade para avaliação e testes para o núcleo do SISGAAZ no Rio de Janeiro.
A FAB opera com basicamente dois fornecedores, França e USA para a rede de defesa e controle do tráfico aéreo nacional.
O suecos dispõe do Erieye que é um tipo AEW AESA, dos quais existem apenas 5 unidades na FAB operando com os E-99.
Em aquisições recentes, a FAB tem lançado mão de radares de origem francesa, através da subsidiária da Thales no Brasil, no caso a Omynsis. No caso do CINDACTA IV na região norte, o provimento tem sido no sentido de fazer ou a modernização ou a substituição, quando possível, dos sistemas norte americanos.
Tirando o radar AEW, pela quase nulidade da demanda da FAB para este tipo, os demais apresentam um mercado interno, e de exportação, mais que suficiente para bancar o desenvolvimento e a sua introdução no SISCEAB e nas demais forças, onde seus derivados também podem, e encontram, espaço e demanda.
Não existem dados ou informações públicas sobre o início ou a propostas de desenvolvimento de nenhum dos tipos apontados acima na FAB hoje.
14. O projeto Radar de Defesa Aérea:
Consiste no desenvolvimento de vários tipos de radares nacionais, de uso militar e civil, aplicáveis ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (SISDABRA), englobando:
a. radares para vigilância;
b. controle de interceptação;
c. direção de tiro;
d. aproximação de precisão;
e. AEW;
f. sensoriamento remoto;
g. trajetografia.
O desenvolvimento de radares nacionais segue a linha de busca de uma autonomia nacional, além de permitir o desenvolvimento tecnológico brasileiro e abrir possibilidades de economia de recursos com a aquisição de equipamentos a um menor custo, bem como possibilitar exportações de produtos de alto valor agregado.
Resumindo o que está proposto acima, apesar da existência da EDS - Embraer no desenvolvimento dos radares da linha M-200, nada no contexto idealizado acima neste projeto saiu do papel, e não raro, tem sido lançado mão de compras de oportunidade a fim de dar cabo das necessidades fortuitas da rede de radares nacionais sob gestão da FAB.
A Omynsis, e a IACIT, além da própria Embraer, são as únicas empresas no país que trabalham com o desenvolvimento, integração e operacionalidade de radar, sendo que a IACIT já tem disponível um tipo OTH que recentemente a MB comprou 1 unidade para avaliação e testes para o núcleo do SISGAAZ no Rio de Janeiro.
A FAB opera com basicamente dois fornecedores, França e USA para a rede de defesa e controle do tráfico aéreo nacional.
O suecos dispõe do Erieye que é um tipo AEW AESA, dos quais existem apenas 5 unidades na FAB operando com os E-99.
Em aquisições recentes, a FAB tem lançado mão de radares de origem francesa, através da subsidiária da Thales no Brasil, no caso a Omynsis. No caso do CINDACTA IV na região norte, o provimento tem sido no sentido de fazer ou a modernização ou a substituição, quando possível, dos sistemas norte americanos.
Tirando o radar AEW, pela quase nulidade da demanda da FAB para este tipo, os demais apresentam um mercado interno, e de exportação, mais que suficiente para bancar o desenvolvimento e a sua introdução no SISCEAB e nas demais forças, onde seus derivados também podem, e encontram, espaço e demanda.
Não existem dados ou informações públicas sobre o início ou a propostas de desenvolvimento de nenhum dos tipos apontados acima na FAB hoje.
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Renovo o questionamento acima. O desenvolvimento de tecnologias radar e EW para o controle e defesa do espaço aéreo, principalmente contra alvos stealth é deveras importante e, diria, a defesa dos mais pobres, que não podem se dar luxo de comprar e manter vetores furtivos de 5a e\ou 6a geração.FCarvalho escreveu: ↑Seg Mar 28, 2022 1:12 pm Radar passivo ‘TwInvis’ da Hensoldt demonstra capacidade de controle de tráfego aéreo
Por Alexandre Galante \ 29 de julho de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/07/29/rad ... ego-aereo/
A quem puder responder, é possível desenvolver um radar passivo e sistemas adjacentes no Brasil sem depender de importações ou transferencia de tecnologia(pergunta)
Os custos desse desenvolvimento seriam aceitáveis dentro do padrão orçamentário da FAB em investimento de P&D.
Até agora eu não encontrei nenhuma informação sobre este tipo de radar no Brasil, ou mesmo o interesse detectado de algumas das ffaa's sobre este tipo de tecnologia.
Se alguém souber de algo, e puder compartilhar, agradeço.
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
5 PROJETOS ESTRATÉGICOS - resumo do status quo atual em agosto de 2024.
1. ARP-REC - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
2. Carponis - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
3. E-99M - todos as unidades modernizadas e recebidas pela FAB;
4. F-X2 - apenas 8 caças recebidos, cronograma de entregas atrasado, no aguardo de fundos para prosseguimento do programa, possível terceira revisão de prazos de entrega, corte de verbas para pagamento do financiamento externo;
5. KC-390 - apenas 7 unidades recebidas, diminuição do contrato de 28 para 19 unidades, no aguardo de fundos para prosseguimento do programa;
6. MICLA-BR - no aguardo de fundos para término do programa;
7. Míssil BVR - compra do míssil Meteor da MBDA, sem quantidades identificadas; nenhuma iniciativa no sentido de obter vetor nacional ou nacionalizado em parceira com empresas estrangeiras;
8. VLM - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
9. Adequação da Ala 2 - situação desconhecida;
10. ADS-B Continental - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
11. ATN-BR - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
12. CEA - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
13. Centro de Controle Guaratinguetá - situação desconhecida;
14. Estande Operacional - situação desconhecida;
15. Radar de Defesa Aérea - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
16. IFF Modo 4 - no aguardo de fundos para término do programa;
17. LINK-BR2 - no aguardo de fundos para término do programa;
18. PROPHIPER - no aguardo de fundos para término do programa;
O planejamento atual tem apenas mais 4 anos até seu término em 2028. Dos 18 projetos listados acima, apensa um chegou a termo, no caso a modernização dos E-99M. Todos os demais estão, ou com cronogramas de desenvolvimento\entrega atrasados, não tiveram início ainda por falta de verbas, ou não chegaram ao fim, também, por falta de verbas, no caso daqueles que tiveram a sorte de sair do papel.
Dos 17 projetos que ainda precisam entregar resultados até o fim do atual planejamento, o FX-2 está datado para término em 2027, o que provavelmente não irá ocorrer devido à onipresente incompetência governamental em gestar as contas públicas corretamente, e por conseguinte, referendar o orçamento da FAB. O KC-390 tem prazo para finalizar as entregas somente em 2034. Os demais programas não tem perspectivas de entrega do produto final divulgados pela FAB, e dado a exiguidade do tempo, talvez, apenas o Link BR2 e o IFF Mod 4, que estão mais adiantados, encontrem termo até 2028. Os demais sequer começaram simplesmente porque a FAB não possui recursos para eles no seu orçamento anual, e não há previsão de que isto seja alterado no curto prazo.
Muito provavelmente, dos 18 projetos acima, somente entre 2 e 4 projetos (11% a 22%) sejam terminados até o prazo estipulado em um contexto de 10 anos de execução. Os demais terão que esperar pelo próximo planejamento da FAB de 2029 a 2038.
O desleixo, a indiferença, a omissão, e pior, a irresponsabilidade com que o Estado brasileiro trata estes projetos, que não são apenas de cunho militar, vide o respaldo gerado em diversas outras áreas civis não menos importantes do país, terá suas consequências no longo prazo. O não investimento e a inconclusão da maioria deles atesta não apenas a falta de visão de futuro, como ameniza de forma incoerente a completa incompetência com que se trata os temas assumidos neste planejamento, que deveria ser tratado como de Estado, e não simplesmente um trabalho cânhesto e burocrático da força aérea.
1. ARP-REC - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
2. Carponis - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
3. E-99M - todos as unidades modernizadas e recebidas pela FAB;
4. F-X2 - apenas 8 caças recebidos, cronograma de entregas atrasado, no aguardo de fundos para prosseguimento do programa, possível terceira revisão de prazos de entrega, corte de verbas para pagamento do financiamento externo;
5. KC-390 - apenas 7 unidades recebidas, diminuição do contrato de 28 para 19 unidades, no aguardo de fundos para prosseguimento do programa;
6. MICLA-BR - no aguardo de fundos para término do programa;
7. Míssil BVR - compra do míssil Meteor da MBDA, sem quantidades identificadas; nenhuma iniciativa no sentido de obter vetor nacional ou nacionalizado em parceira com empresas estrangeiras;
8. VLM - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
9. Adequação da Ala 2 - situação desconhecida;
10. ADS-B Continental - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
11. ATN-BR - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
12. CEA - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
13. Centro de Controle Guaratinguetá - situação desconhecida;
14. Estande Operacional - situação desconhecida;
15. Radar de Defesa Aérea - sem verba atualmente, no aguardo de fundos para início do programa;
16. IFF Modo 4 - no aguardo de fundos para término do programa;
17. LINK-BR2 - no aguardo de fundos para término do programa;
18. PROPHIPER - no aguardo de fundos para término do programa;
O planejamento atual tem apenas mais 4 anos até seu término em 2028. Dos 18 projetos listados acima, apensa um chegou a termo, no caso a modernização dos E-99M. Todos os demais estão, ou com cronogramas de desenvolvimento\entrega atrasados, não tiveram início ainda por falta de verbas, ou não chegaram ao fim, também, por falta de verbas, no caso daqueles que tiveram a sorte de sair do papel.
Dos 17 projetos que ainda precisam entregar resultados até o fim do atual planejamento, o FX-2 está datado para término em 2027, o que provavelmente não irá ocorrer devido à onipresente incompetência governamental em gestar as contas públicas corretamente, e por conseguinte, referendar o orçamento da FAB. O KC-390 tem prazo para finalizar as entregas somente em 2034. Os demais programas não tem perspectivas de entrega do produto final divulgados pela FAB, e dado a exiguidade do tempo, talvez, apenas o Link BR2 e o IFF Mod 4, que estão mais adiantados, encontrem termo até 2028. Os demais sequer começaram simplesmente porque a FAB não possui recursos para eles no seu orçamento anual, e não há previsão de que isto seja alterado no curto prazo.
Muito provavelmente, dos 18 projetos acima, somente entre 2 e 4 projetos (11% a 22%) sejam terminados até o prazo estipulado em um contexto de 10 anos de execução. Os demais terão que esperar pelo próximo planejamento da FAB de 2029 a 2038.
O desleixo, a indiferença, a omissão, e pior, a irresponsabilidade com que o Estado brasileiro trata estes projetos, que não são apenas de cunho militar, vide o respaldo gerado em diversas outras áreas civis não menos importantes do país, terá suas consequências no longo prazo. O não investimento e a inconclusão da maioria deles atesta não apenas a falta de visão de futuro, como ameniza de forma incoerente a completa incompetência com que se trata os temas assumidos neste planejamento, que deveria ser tratado como de Estado, e não simplesmente um trabalho cânhesto e burocrático da força aérea.
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Do post O Exército que temos e o Exército que precisamos.FCarvalho escreveu: ↑Sex Set 06, 2024 1:35 pm A notar algo que, penso aqui com meus botões, poderá, ou não, ser um ponto positivo na modernização das ffaa's por aqui.
O BRICS está analisando em vários de seus grupos de trabalho a criação de novas formas de transações financeiras internacionais sem o dólar norte americano como âncora, o que facilitaria, em tese, o comércio entre os países nas moedas ou critério financeiro a estabelecer. A entrada da Turquia, mais a presença de China, Rússia, Índia e África do Sul, além do UAE, Arábia Saudita e Egito, pode ser um fator importante tanto para nossas exportações, quanto, principalmente, para as importações.
Se pudermos lançar mão de outros referenciais financeiros que não o dólar em nossas operações comerciais internacionais com estes países, além de outros que também apoiam este conceito, segundo diz-se na imprensa mundial, a potencialidade desta nova plataforma transformar a nossa capacidade de investimento em meios materiais + PDI + BIDS pode ser mutuamente benéfica e expansível a níveis ainda não vistos até agora.
O EB, como sempre, tem mais projetos de modernização material do que pode dar conta. O que acontece se tirarmos o dólar da jogada e lançamos mão de outra moeda e\ou critério financeiro para materializar a modernização da força terrestre dentro do BRICS
Boa ou má ideia?
Para ilustrar e ajudar a explicar os possíveis desdobramentos dos negócios com a Índia, e o texto abaixo.
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Re: Plano Estratégico Militar da Aeronáutica 2018 – 2027
Do tópico O Exército que temos e o Exército que precisamos.FCarvalho escreveu: ↑Sáb Set 14, 2024 1:02 pm Só para lembrar aos caros leitores do FDB, porque debate que é bom mesmo já não existe mais aqui há muitos anos, os três comandantes das ffaa's estiveram em visita oficial à Índia, com a FAB sendo a última das forças à aportar naquele país.
Várias discussões com as mais altas patentes militares indiana, e também com a BIDS local, a fim de aprumar o negócio do KC-390, que está com dois pés e uma mão na taça da concorrência da IAF e parece letra morta. Ao menos na perspectiva da imprensa indiana que cobre o assunto. Mas só confio nesta certeza deles depois de papel passado e reconhecido em cartório.
Por último, o MD brasileiro deve aparecer por lá até o final do ano, conforme notícias da mídia daquele país, o que, como já repliquei aqui no DB, ele não vai lá a passeio, e deve-se esperar algo concreto para a visita do mesmo. Visitas de alto nível, ou ministeriais, não são feitas à pagode, a título de boa amizade, ou para discursos de assuntos fúteis. As ffaa's que se preparem para a nota fiscal da garantia da venda dos KC-390 da Embraer aos indianos. E ela promete ser bem cara.
Do lado do EB, que é o que interessa aqui, a BIDS indiana tem uma lista muitíssimo extensa de produtos e soluções que cobrem na prática todos os projetos estratégicos do exército brasileiro.
Qual e\ou quais deles será aceitável aos nossos interesses e necessidades, bem, espera-se que tantas visitas mútuas entre militares de lá e de cá produzam algum resultado.
A ver.
Onde se lê EB, nos dois últimos parágrafos, leia-se Força Aérea Brasileira.
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