Força Aérea Indiana - IAF
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
Mais uma excelente notícia vinda da Índia.
A ver como a Embraer se desdobra no sentido de adaptar o P600 aos requisitos de nacionalização indianos, ou se segue apostando na dupla ERJ-145/Nedra.
Mesmo com aviões usados seriam uma alternativa palatável à IAF visto a necessidade de manter o ciclo de investimento na BID local.
Com qualquer um dos dois nós ganhamos.
A mim me parece que o P600 é o futuro do AEW&C no Brasil. Afinal, os E99 não vão durar para sempre, mesmo depois da modernização.
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
Do Infomoney:
sdsUnidade de defesa da Embraer (EMBR3), com novo presidente, foca em internacionalização
Um dos focos é a Índia, depois da força aérea do país ter feito um pedido de informações para a potencial aquisição de aeronaves de médio porte
https://www.infomoney.com.br/negocios/u ... nalizacao/
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
Interessante que a versão MK II do Tejas é praticamente um Gripen made in Índia em termos físicos. Tecnológicos é outra conversa.
Natural seria que fosse escolhido para substituir as dezenas de Mig-21 e Mig-27, além dos Jaguar, que ainda estão em operação na IAF.
O que está faltando nele para sua produção em massa?
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
Índia abre seu projeto de caça furtivo HAL AMCA para parceiros privados locais
https://forcaaerea.com.br/india-abre-se ... os-locais/
O AMCA está cotado para utilizar em sua versão inicial MK I, as turbinas F-414EE como dispus no tópico do FX-2. Mas isto ainda está sob consulta junto as autoridades norte americanas. A previsão é de que a partir da versão MK II eles utilizem um motor indiano desenvolvido com apoio da SAFRAN.
A DRDO trabalha no sentido de desenvolver duas versões, terrestre e naval, deste caça para a IAF e marinha indiana. Será um caça relativamente grande, com pouco mais de 17 metros de comprimento. Mas isto ainda tem que se provar.
Como o MD indiano ainda mantém o processo de seleção para 114 novos caças, e os russos estariam oferecendo agora, além do Su-35 e Mig-35, o projeto do Su-75, pode ser que este último encontre na IAF o embasamento útil e prático para desenvolver as tecnologias necessárias ao AMCA. E eles não concorrem necessariamente um com o outro. Esta seleção aberta pela Índia visa substituir os muito antigos Mig-21 e Mig-27, além dos Jaguar. Todos caças leves de outros tempos e que serão em partes também substituídos pelos Tejas Mk II. Os AMCA prevê-se serão os futuros substitutos dos Sukhoi Su-30MKI, dos quais o país dispõe hoje de mais de 230 unidades.
Se eu fosse alguém importante, eu acompanharia mais de perto todos estes processos de desenvolvimento tecnológico hora sendo desenvolvidos na Turquia e Índia. São países cuja aproximação em matéria de cooperação industrial, comercial e, principalmente, tecnológica só nos faria bem na seara da defesa. E muitas outras mais, com certeza.
https://forcaaerea.com.br/india-abre-se ... os-locais/
O AMCA está cotado para utilizar em sua versão inicial MK I, as turbinas F-414EE como dispus no tópico do FX-2. Mas isto ainda está sob consulta junto as autoridades norte americanas. A previsão é de que a partir da versão MK II eles utilizem um motor indiano desenvolvido com apoio da SAFRAN.
A DRDO trabalha no sentido de desenvolver duas versões, terrestre e naval, deste caça para a IAF e marinha indiana. Será um caça relativamente grande, com pouco mais de 17 metros de comprimento. Mas isto ainda tem que se provar.
Como o MD indiano ainda mantém o processo de seleção para 114 novos caças, e os russos estariam oferecendo agora, além do Su-35 e Mig-35, o projeto do Su-75, pode ser que este último encontre na IAF o embasamento útil e prático para desenvolver as tecnologias necessárias ao AMCA. E eles não concorrem necessariamente um com o outro. Esta seleção aberta pela Índia visa substituir os muito antigos Mig-21 e Mig-27, além dos Jaguar. Todos caças leves de outros tempos e que serão em partes também substituídos pelos Tejas Mk II. Os AMCA prevê-se serão os futuros substitutos dos Sukhoi Su-30MKI, dos quais o país dispõe hoje de mais de 230 unidades.
Se eu fosse alguém importante, eu acompanharia mais de perto todos estes processos de desenvolvimento tecnológico hora sendo desenvolvidos na Turquia e Índia. São países cuja aproximação em matéria de cooperação industrial, comercial e, principalmente, tecnológica só nos faria bem na seara da defesa. E muitas outras mais, com certeza.
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
Notícia de um ano atrás.
HAL começa a produzir o caça de 5,5a geração AMCA
https://forcaaerea.com.br/hal-comeca-a- ... acao-amca/
O processo já está em andamento, e apesar de, aparentemente, estar atrás do TF-X turco em relação à sua prontificação, o primeiro protótipo deve aparecer em 2024 ou 2025, se o cronograma não atrasar.
Além da versão monoplace, os indianos discutem se eventualmente uma versão biplace poderá ser desenvolvida.
A ver.
HAL começa a produzir o caça de 5,5a geração AMCA
https://forcaaerea.com.br/hal-comeca-a- ... acao-amca/
O processo já está em andamento, e apesar de, aparentemente, estar atrás do TF-X turco em relação à sua prontificação, o primeiro protótipo deve aparecer em 2024 ou 2025, se o cronograma não atrasar.
Além da versão monoplace, os indianos discutem se eventualmente uma versão biplace poderá ser desenvolvida.
A ver.
Editado pela última vez por FCarvalho em Dom Mar 26, 2023 9:45 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
Notavelmente, os motores dependem da GE. E apenas 40 foram construídos por algum motivo. O interessante é que os motores GE serão fabricados na Índia. O atual Tejas é, na melhor das hipóteses, uma experiência de aprendizado.FCarvalho escreveu: ↑Qua Mar 22, 2023 1:38 am Interessante que a versão MK II do Tejas é praticamente um Gripen made in Índia em termos físicos. Tecnológicos é outra conversa.
Natural seria que fosse escolhido para substituir as dezenas de Mig-21 e Mig-27, além dos Jaguar, que ainda estão em operação na IAF.
O que está faltando nele para sua produção em massa?
Quanto ao Mk2, ainda em desenvolvimento. O primeiro voo dele incialmente era pra esse ano, mas está atrasado e só ano que vem se não for depois. Bom, teremos que esperar pra ver se isso vai se confirmar.
Além disso, esbarra em outras questões, a partir de 2022, o conteúdo nacional no Tejas Mk 1 é de 60% com um motor americano e radar israelense. O conteúdo nacional aumentará ainda mais no Mark1A porque usará mais componentes fabricados na Índia, sendo o mais importante o radar AESA. A Índia ainda precisa desenvolver e integrar tecnologias de 4ª geração (como radar AESA substituindo o israelense para o radar AESA Uttam doméstico, suíte embarcada e aviônicos em geral e todos estão em vários estágios de desenvolvimento.
Já o Tejas Mk 2 tem apenas o motor americano como componente crítico que não é fabricado na Índia, mas todos os outros componentes críticos serão fabricados na Índia, seja o radar, a fuselagem ou o pacote de armas.
Falando no Gripen:
https://alphadefense.in/gripen-e-for-indian-airforce/
Gripen E : Right Choice for IAF Depleting Squadron Strength ?
O Gripen E/F seria a melhor escolha pra eles, mas ele não fizeram essa escolha e não vão fazer mais, porque isso significaria a morte do Mk 2.Finally, the deal should be a government-to-government (G2G) deal, and it should be the last import of a fighter aircraft for India. Right Approach for IAF should be to have 13 Sqdrn of Su-30, 6+3 Sqdrn of Tejas, 6 sqdrn of Rafale, 10 Sqdrn of LCA-Mk2 replacing Mirages, Mig 29s and Jaguars. These should be added by 6-7 Squadron of AMCA Mk-1, while AMCA mk2 should start replacing Su 30 from 2040 going full Indigenous.
Além disso, tem outros problemas com a frota aérea existente:
https://economictimes.indiatimes.com/ne ... s?from=mdr
https://www.reuters.com/world/india/rus ... 023-03-23/
Parece-me que eles não concordam com a Rússia da forma de pagamento e, até que paguem, não receberão nenhum sobressalente. A Rússia tentou convencê-los a pagar em rublos, os indianos insistem em usar rúpias.
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
A guerra na Ucrânia está causando um pandemônio na logística da indústria bélica russa, mas os indianos não tem muito o que fazer, já que mais da metade da frota deles é de caças de origem russa, e o país tem décadas de parceria. Não seria agora que iriam dar as costas para eles. E nem podem, já que as alternativas ocidentais se mostraram pouco fiáveis, e tem muito mais limitações em relação ao make in Índia.
Dos candidatos ao LCA Mk II, como o Rafale é o único que aparece na lista de candidatos entre os esquadrões que a IAF pretende manter, talvez isso seja um indicativo de como tendem a resolver este programa. Do contrário, Typhoon, F-16, F-18 e Gripen E não fazem muito sentido para quem quer diminuir o número de tipos de caças e aumentar exponencialmente a quantidade de insumos dispostos neles. E me parece que americanos e europeus não estão lá muito dispostos. Vide o caso dos GE F-414.
A meu ver, se o Gripen E levasse esta concorrência, e como eles tem interesse em trabalhar na versão mais parruda do motor, seria algo a se pensar para o futuro dos nossos caças aqui, tendo em vista que o motor também seria passível ser alocado no caça sueco. Talvez fosse até o caso dos suecos aludirem a esta possibilidade, já que o motor também seria fabricado lá para os Teja Mk II. E comunalidade essas horas, mesmo para os indianos, seria muito bem vinda. Resta saber se os suecos também estão dispostos a abrir a caixa preta do Gripen E para eles.
Dos candidatos ao LCA Mk II, como o Rafale é o único que aparece na lista de candidatos entre os esquadrões que a IAF pretende manter, talvez isso seja um indicativo de como tendem a resolver este programa. Do contrário, Typhoon, F-16, F-18 e Gripen E não fazem muito sentido para quem quer diminuir o número de tipos de caças e aumentar exponencialmente a quantidade de insumos dispostos neles. E me parece que americanos e europeus não estão lá muito dispostos. Vide o caso dos GE F-414.
A meu ver, se o Gripen E levasse esta concorrência, e como eles tem interesse em trabalhar na versão mais parruda do motor, seria algo a se pensar para o futuro dos nossos caças aqui, tendo em vista que o motor também seria passível ser alocado no caça sueco. Talvez fosse até o caso dos suecos aludirem a esta possibilidade, já que o motor também seria fabricado lá para os Teja Mk II. E comunalidade essas horas, mesmo para os indianos, seria muito bem vinda. Resta saber se os suecos também estão dispostos a abrir a caixa preta do Gripen E para eles.
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
Tem muita gente aqui que acha o Gripen a solução para todos os paises do mundo,com vista na nossa industria ja que o produziremos, é louvavel, mas cada país tem sua necessidade, cada pais tem seus problemas e seus inimigos onde o gripen apenas nao seria suficiente, nao digo isso exclusivamente pra vc, mas no geral aqui do forum.....gripen nao leva na india e ponto, só ver a parceria da SAAB com o paquistaoFCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 26, 2023 9:37 pm A guerra na Ucrânia está causando um pandemônio na logística da indústria bélica russa, mas os indianos não tem muito o que fazer, já que mais da metade da frota deles é de caças de origem russa, e o país tem décadas de parceria. Não seria agora que iriam dar as costas para eles. E nem podem, já que as alternativas ocidentais se mostraram pouco fiáveis, e tem muito mais limitações em relação ao make in Índia.
Dos candidatos ao LCA Mk II, como o Rafale é o único que aparece na lista de candidatos entre os esquadrões que a IAF pretende manter, talvez isso seja um indicativo de como tendem a resolver este programa. Do contrário, Typhoon, F-16, F-18 e Gripen E não fazem muito sentido para quem quer diminuir o número de tipos de caças e aumentar exponencialmente a quantidade de insumos dispostos neles. E me parece que americanos e europeus não estão lá muito dispostos. Vide o caso dos GE F-414.
A meu ver, se o Gripen E levasse esta concorrência, e como eles tem interesse em trabalhar na versão mais parruda do motor, seria algo a se pensar para o futuro dos nossos caças aqui, tendo em vista que o motor também seria passível ser alocado no caça sueco. Talvez fosse até o caso dos suecos aludirem a esta possibilidade, já que o motor também seria fabricado lá para os Teja Mk II. E comunalidade essas horas, mesmo para os indianos, seria muito bem vinda. Resta saber se os suecos também estão dispostos a abrir a caixa preta do Gripen E para eles.
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
Penso que na atual situação no norte da Europa o governo sueco está no momento muito mais preocupado com sua defesa do que propriamente em vender o Gripen E, já que ao menos 100 unidades estariam asseguradas no contratos atuais, e o caça está apenas começando a sua vida operacional, e tal quantidade garante o processo produtivo da SAAB pelos próximos anos sem maiores problemas. E ainda temos a possibilidade de um segundo lote para a FAB, e a produção e encomenda dos modelos biplace na Suécia, também, para a força aérea deles. Algo que ainda está em negociação, mas que é bem provável venha a acontecer no médio e longo prazo com o início da aposentadoria dos modelos C\D, que ficam por aí no máximo até 2035.avc1 escreveu: ↑Seg Mar 27, 2023 9:01 am Tem muita gente aqui que acha o Gripen a solução para todos os paises do mundo,com vista na nossa industria ja que o produziremos, é louvavel, mas cada país tem sua necessidade, cada pais tem seus problemas e seus inimigos onde o gripen apenas nao seria suficiente, nao digo isso exclusivamente pra vc, mas no geral aqui do forum.....gripen nao leva na india e ponto, só ver a parceria da SAAB com o paquistã.
Lembrar que as quantidades de F414EE que podem vir a ser produzidos na Índia sob licença da GE para os AMCA Mk I, Tejas Mk II e supostamente para o Gripen E e talvez Gripen F no caso de vencer o LCA, são mais que suficientes para tentar os mascates da SAAB a convencer o governo sueco a bancar este negócio, tratando diretamente com o governo da Índia questões geopolíticas pertinentes.
Admito que por agora a seleção do Gripen E se tornou quase que inviável, mas não impossível. E como se diz por aí, negócios são negócios. Se for bom para a IAF e para a indústria do país, eles não vão pensar duas vezes.
A ver.
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
Considerando que cada esquadrão indiano tenha por volta de 18 caças a seu dispor, estamos falando de demandas para mais de meio milhar de caças nas próximas duas décadas para produção nas empresas indianas.Suetham escreveu: ↑Dom Mar 26, 2023 5:26 pmFinally, the deal should be a government-to-government (G2G) deal, and it should be the last import of a fighter aircraft for India. Right Approach for IAF should be to have 13 Sqdrn of Su-30, 6+3 Sqdrn of Tejas, 6 sqdrn of Rafale, 10 Sqdrn of LCA-Mk2 replacing Mirages, Mig 29s and Jaguars. These should be added by 6-7 Squadron of AMCA Mk-1, while AMCA mk2 should start replacing Su 30 from 2040 going full Indigenous.
13 Esq Su-30MKI = 234 undes
9 Esq Tejas = 162 undes
6 Esq Rafale = 108 undes
10 Esq LCA Mk II = 180 undes
6\7 Esq AMCA Mk I = 108 a 126 undes
13 Esq AMCA Mk II = 234 undes*
* substituto dos Su-30MKI a partir de 2040.
AMCA Mk I e Mk II = 342 a 360 undes (aprox)
Por essas e outras que ninguém quer largar esse osso das concorrência da IAF. E não é para menos.
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
A escolha do Gripen era lá atrás, nessa 2º licitação quando o Rafale tem tudo para ganhar, quando o projeto do Tejas estava incorrendo em atrasos de desenvolvimento, nessa época, nem a SAAB tinha completado o desenvolvimento do Gripen E, ainda estava em desenvolvimento e, na realidade, o caça sueco tinha completado o primeiro voo meses antes, porém, a IAF precisava de caças urgentemente, entendo a posição indiana em ir direto ao Rafale e Tejas Mk 2 agora ao invés de optar pelo Gripen E, além disso, as notícias recentes refletem sobre a escolha adequada que fizeram ao caça francês, talvez se a Índia tivesse escolhido o Gripen, o Gripen embarcado tivesse se tornado uma realidade agora, mas a SAAB não tenta desenvolver o Gripen embarcado desde 2018 porque nunca esteve em desenvolvimento, era uma proposta exportá-lo para a Índia porque o programa deles (LCA-N) era uma merda.FCarvalho escreveu: ↑Dom Mar 26, 2023 9:37 pm A guerra na Ucrânia está causando um pandemônio na logística da indústria bélica russa, mas os indianos não tem muito o que fazer, já que mais da metade da frota deles é de caças de origem russa, e o país tem décadas de parceria. Não seria agora que iriam dar as costas para eles. E nem podem, já que as alternativas ocidentais se mostraram pouco fiáveis, e tem muito mais limitações em relação ao make in Índia.
Dos candidatos ao LCA Mk II, como o Rafale é o único que aparece na lista de candidatos entre os esquadrões que a IAF pretende manter, talvez isso seja um indicativo de como tendem a resolver este programa. Do contrário, Typhoon, F-16, F-18 e Gripen E não fazem muito sentido para quem quer diminuir o número de tipos de caças e aumentar exponencialmente a quantidade de insumos dispostos neles. E me parece que americanos e europeus não estão lá muito dispostos. Vide o caso dos GE F-414.
A meu ver, se o Gripen E levasse esta concorrência, e como eles tem interesse em trabalhar na versão mais parruda do motor, seria algo a se pensar para o futuro dos nossos caças aqui, tendo em vista que o motor também seria passível ser alocado no caça sueco. Talvez fosse até o caso dos suecos aludirem a esta possibilidade, já que o motor também seria fabricado lá para os Teja Mk II. E comunalidade essas horas, mesmo para os indianos, seria muito bem vinda. Resta saber se os suecos também estão dispostos a abrir a caixa preta do Gripen E para eles.
Tirando isso, em produção, Tejas Mk 1A e Rafales são as duas únicas aeronaves no inventário da IAF com radar AESA, por isso a permanência do Rafale que ainda continuaria ativo nos esquadrões da IAF a longo prazo. O Jaguar também possui radar AESA, mas é uma aeronave desatualizada e começaria a se aposentar a partir de 2024, talvez até extenda a vida útil para permanecer por mais algum tempo, mas ainda assim, seria aposentado assim que o Tejas Mk 2 começasse a preencher as unidades da IAF e substituindo as demais aeronaves antigas. Vale lembrar que a Índia já encomendou 80 Tejas Mk 1A e ainda planeja encomendar mais 50 no Aero India 2023.
https://forcaaerea.com.br/india-anuncia ... -1a-tejas/
https://swarajyamag.com/defence/aero-in ... 83-in-2021
Quanto ao Su-30MKI com radar PESA, só vai permanecer até 2040 porque a Índia planeja atualizar com a versão aprimorada do radar doméstico UTTAM MK2 AESA, sendo assim, estarão ativos por pelo menos mais 15-20 anos. Além disso, acho que eles irão converter os motores para os desenvolvidos internamente. O único fator de incerteza aqui continua sendo o fato se o radar nacional seria integrado ao pacote de armas, explicitamente aqui o míssil Meteor nos caças russos legados, o que eu acho muito improvável, a menos que os indianos burlem isso, sendo assim, mesmo contando com AESA e um novo motor e outros componentes críticos desenvolvidos internamente, não faria sentido manter os caças russos legados porque o pacote de armas estaria em séria desvantagem em relação ao Rafale, a opção mais prudente seria manter o Rafale e aposentar todos os outros, enquanto os demais esquadrões seriam convertidos aos caças nacionais desenvolvidos.
O que se especula disso ai é que o projeto de desenvolvimento de um turbofan da classe 110-130 kN para o caça AMCA está prestes a ser aprovado, o período de desenvolvimento seria entre 9-10 anos. Uma matéria mt boa sobre o motor:
https://www.opindia.com/2022/01/india-j ... or-action/
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Re: Força Aérea Indiana - IAF
li por acaso uma notícia de que os indianos teriam fechado um pacote de 26 Rafale M para a marinha. Vou ver se acho.
Sendo verdade, o Rafale entra como fraco favorito para o LCA 2.0
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