Guarda Costeira/Fluvial

[Vinícius Almeida]

Seria interessante mesmo, mas para isso o Congresso deveria facilitar a parte legal, A administração dificilmente irá investir bons recursos numa atribuição que a qualquer momento pode ser declarada inconstitucional.

Na minha visão como as PMs são praticamente gendarmerias estaduais, seria legal que elas tivessem poderes reais no que tange a policiamento marítimo/fluvial e de fronteiras, a exemplo da GNR portuguesa e da Guardia Civil espanhola, não tirando as atribuições da PF e da MB, mas complementando-as já que ambas nunca dispõe de recursos.

[gogogas]

Recursos humanos temos de sobra , só de instituições policiais batemos recordes no Brasil , tá na hora de os deputados e senadores criarem leis para dar mais autonomia às polícias , criar uma nova força seria uma burocracia longa e excesso de verba.
Aproveitar o que já temos e ampliar com recursos necessários seria o suficiente, nessa conta com poder de polícia já podemos incluir o Ibama e Receita Federal.

[FCarvalho]

Seria interessante mesmo, mas para isso o Congresso deveria facilitar a parte legal, A administração dificilmente irá investir bons recursos numa atribuição que a qualquer momento pode ser declarada inconstitucional.

Na minha visão como as PMs são praticamente gendarmerias estaduais, seria legal que elas tivessem poderes reais no que tange a policiamento marítimo/fluvial e de fronteiras, a exemplo da GNR portuguesa e da Guardia Civil espanhola, não tirando as atribuições da PF e da MB, mas complementando-as já que ambas nunca dispõe de recursos.

Colocar uma legislação que preste e respalde as ações das PM seria o mais lógico e sábio a se fazer. Mas existe uma enorme, diria gigantesca, briga de egos entre as instituições que não deixa a coisa ir para frente. E segurança não é exatamente um tema de interesse de nossos parlamentares.

Na minha opinião, o DPF, como polícia judiciária que é, deveria focar apenas e tão somente na sua qualificação e especialização em atividades de inteligência e investigação. Já temos a PRF que já faz meio que o trabalho de policiamento ostensivo, e diga-se de passagem, muito bem, e só não faz mais por simples falta de investimento na instituição.

Com EB, FAB e MB atuando dentro de seus limites legais nas fronteiras, não seria nenhum problema dispor às PM também de legislação pertinente para complementar tais atividades, que antes de tudo, como reza o manual das polícias militares, é de segurança ostensiva, complementados pelas PC na parte de inteligência e investigação. Mas hoje existe uma confusão e, pior, competição entre as diversas instituições que, simplesmente, mais atrapalham do que servem para algo de bom.

Tem que organizar esse povo das bancadas da segurança pública no congresso e vê se eles conseguem trabalhar em conjunto para apor as soluções legais necessárias à melhor atuação das instituições de segurança do país.

Atuar, por exemplo, em atividades SAR e resgate no litoral e no interior seria algo simples e óbvio para os CBM, mas que não conta com os instrumentos, e nem investimentos, necessários para isso. Aí temos mais de 8 mil km de litoral com pouca ou nenhuma cobertura e 4 ou 5 instituições públicas brigando por espaço e recursos para fazer exatamente a mesma coisa.

Difícil.

[Vinícius Almeida]

Seria interessante mesmo, mas para isso o Congresso deveria facilitar a parte legal, A administração dificilmente irá investir bons recursos numa atribuição que a qualquer momento pode ser declarada inconstitucional.

Na minha visão como as PMs são praticamente gendarmerias estaduais, seria legal que elas tivessem poderes reais no que tange a policiamento marítimo/fluvial e de fronteiras, a exemplo da GNR portuguesa e da Guardia Civil espanhola, não tirando as atribuições da PF e da MB, mas complementando-as já que ambas nunca dispõe de recursos.

Colocar uma legislação que preste e respalde as ações das PM seria o mais lógico e sábio a se fazer. Mas existe uma enorme, diria gigantesca, briga de egos entre as instituições que não deixa a coisa ir para frente. E segurança não é exatamente um tema de interesse de nossos parlamentares.

Na minha opinião, o DPF, como polícia judiciária que é, deveria focar apenas e tão somente na sua qualificação e especialização em atividades de inteligência e investigação. Já temos a PRF que já faz meio que o trabalho de policiamento ostensivo, e diga-se de passagem, muito bem, e só não faz mais por simples falta de investimento na instituição.

Com EB, FAB e MB atuando dentro de seus limites legais nas fronteiras, não seria nenhum problema dispor às PM também de legislação pertinente para complementar tais atividades, que antes de tudo, como reza o manual das polícias militares, é de segurança ostensiva, complementados pelas PC na parte de inteligência e investigação. Mas hoje existe uma confusão e, pior, competição entre as diversas instituições que, simplesmente, mais atrapalham do que servem para algo de bom.

Tem que organizar esse povo das bancadas da segurança pública no congresso e vê se eles conseguem trabalhar em conjunto para apor as soluções legais necessárias à melhor atuação das instituições de segurança do país.

Atuar, por exemplo, em atividades SAR e resgate no litoral e no interior seria algo simples e óbvio para os CBM, mas que não conta com os instrumentos, e nem investimentos, necessários para isso. Aí temos mais de 8 mil km de litoral com pouca ou nenhuma cobertura e 4 ou 5 instituições públicas brigando por espaço e recursos para fazer exatamente a mesma coisa.

Difícil.

Exatamente, penso da mesma forma.

No que relaciona a Polícia de Fronteiras, noto que desde a criação do Programa Vigia pelo atual Governo Federal, houve um grande investimento nas Polícias Militares e Civis dos estados fronteiriços nessa temática, inclusive com o fortalecimento de unidades como GEFRON no MT, DOF no MS e BPFron no PR.
Acredito que esse é um caminho sem volta, cada vez mais a União delegará para os Estados essas questões, até essas que deveriam ser exclusivas dela, o que falta mesmo é lei. Inclusive não há trabalhos de Direito que versem sobre o assunto.

[cabeça de martelo]

Reforço na vigilância costeira nos Açores

[cabeça de martelo]

Resolução do Conselho de Ministros n.º 148/2022
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Autoriza a reprogramação dos encargos plurianuais relativos à aquisição pela Guarda Nacional Republicana de um Coastal Patrol Vessel e de três Coastal Patrol Boats

https://dre.pt/dre/detalhe/resolucao-co ... -205450895


Resolução do Conselho de Ministros n.º 146/2022
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Prossegue a execução do programa de aquisição de seis NPO da classe «Viana do Castelo» destinados à Marinha Portuguesa

https://dre.pt/dre/detalhe/resolucao-co ... -205450893

[Viking]

Resolução do Conselho de Ministros n.º 148/2022
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Autoriza a reprogramação dos encargos plurianuais relativos à aquisição pela Guarda Nacional Republicana de um Coastal Patrol Vessel e de três Coastal Patrol Boats

https://dre.pt/dre/detalhe/resolucao-co ... -205450895


Resolução do Conselho de Ministros n.º 146/2022
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Prossegue a execução do programa de aquisição de seis NPO da classe «Viana do Castelo» destinados à Marinha Portuguesa

https://dre.pt/dre/detalhe/resolucao-co ... -205450893

Parabéns a gloriosa Marinha Portuguesa. Investindo em época de poucos recursos em meios que irão agregar capacidades na importante missão de prover segurança e ação de presença em sua ZEE além de incentivar a fomentar a indústria naval.

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

[FCarvalho]

NAVIOS PATRULHA
https://www.nauticexpo.com/pt/fabricant ... 29124.html

Achei por acaso esta pagina na internet. Basicamente oferece informações sobre todas as empresas que fabricam barcos de patrulha no mercado atualmente. É uma forma rápida e bem acessível para se conseguir informações.

Vislumbro que a falta de uma indústria naval nacional que consiga e\ou queria, oferecer projetos e parcerias com outras empresas para navios militares, ainda que a nível de patrulha, é consequência direta da incapacidade da própria MB em investir no setor de forma regular e longeva.

Me permito pensar que mesmo sem ter aqui quem queira se arriscar nesta seara, além de uns poucos loucos que o fazem, como a DGS, e obtém algum retorno, que buscar no mercado externo produtos e soluções a fim de ampliar as capacidades, e os meios, de patrulha da MB é algo factível e possível do ponto de vista financeiro no curto e médio prazo. E se a MB se dispuser a dar a atenção à patrulha naval e fluvial que lhe faz jus, é viável obter também parcerias com empresas nacionais em projetos de longo prazo.

Quem sabe.

[cabeça de martelo]

Fonte:

A atribuição de NPO às SNF, no contexto do reforço da postura marítima da Aliança Atlântica_1TEN Miguel Sottomayor

https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/41673

Tem algumas informações - não li tudo ainda, longe dissso - que indica para o NPO 3S:

- Radar combinado com capacidade de controlo de aeronaves em 3D
- 01 Peça de artilharia de calibre médio com estabilização e pontaria automática
- 01sistema das armas automáticas para defesa assimétrica
- “(...) terá capacidade de defesa própria contra alvos aéreos de baixa velocidade (subsónicos) e alvos de superfície aquém horizonte (...)”
- “Um sistema de armas, para defesa contra ameaça assimétrica e force protection (360º), com capacidade para detetar, seguir e destruir alvos aéreos e de superfície (AD), com capacidade E/O diurna e noturna.”
- “Os compartimentos de comando do navio, nomeadamente a ponte, o CO e o centro de comunicações, terão uma proteção balística efetiva contra disparos com uma arma de fogo de calibre até 9 mm a uma distância de 5 metros.”

[cabeça de martelo]

[J.Ricardo]

NAVIOS PATRULHA
https://www.nauticexpo.com/pt/fabricant ... 29124.html

Achei por acaso esta pagina na internet. Basicamente oferece informações sobre todas as empresas que fabricam barcos de patrulha no mercado atualmente. É uma forma rápida e bem acessível para se conseguir informações.

Vislumbro que a falta de uma indústria naval nacional que consiga e\ou queria, oferecer projetos e parcerias com outras empresas para navios militares, ainda que a nível de patrulha, é consequência direta da incapacidade da própria MB em investir no setor de forma regular e longeva.

Me permito pensar que mesmo sem ter aqui quem queira se arriscar nesta seara, além de uns poucos loucos que o fazem, como a DGS, e obtém algum retorno, que buscar no mercado externo produtos e soluções a fim de ampliar as capacidades, e os meios, de patrulha da MB é algo factível e possível do ponto de vista financeiro no curto e médio prazo. E se a MB se dispuser a dar a atenção à patrulha naval e fluvial que lhe faz jus, é viável obter também parcerias com empresas nacionais em projetos de longo prazo.

Quem sabe.

Carvalho não acho que falte empresas aqui que queiram oferecer projetos e construir navios, o que há é total falta de interesse de nossa marinha adquirir esses navios, e quando o faz, compra pequenas unidades e em um espaço de tempo que acaba desestimulando esses investimentos. Fora que sempre põem projetos nacionais de lado pra comprar algum projeto estrangeiro de 30 anos atrás.

[FCarvalho]

Carvalho não acho que falte empresas aqui que queiram oferecer projetos e construir navios, o que há é total falta de interesse de nossa marinha adquirir esses navios, e quando o faz, compra pequenas unidades e em um espaço de tempo que acaba desestimulando esses investimentos. Fora que sempre põem projetos nacionais de lado pra comprar algum projeto estrangeiro de 30 anos atrás.

Concordo na parte que diz respeito à ausência de vontade\interesse da MB em aferir a si os meios de patrulha necessários. Mas no que diz respeito à indústria naval, nota-se a completa falta de projetos, e de interesse, mas não de capacidade, em dispor tais recursos para a MB justamente porque não existe um planejamento, e muito menos recursos, regulares, longevos e permanentes de forma a amparar investimentos no longo prazo da indústria.

Sem um mínimo de previsibilidade não há quem se arrisque, mesmo diante de todas as demandas gritantes da MB sobre patrulha marítima e fluvial, colocar seu dinheiro em projetos ou demandas que não se sustentam no longo prazo. E compras feitas a troco de caixa não são, e nunca foram, atraentes para a iniciativa privada. Este é um dos piores gargalos da BIDS e da indústria naval no Brasil.

O pior é que me parece os cmdos das ffaa's junto com o MD simplesmente abriram mão de vez oficialmente de se serem vetor de indução para qualquer investimento privado na seara militar. Agora é o cada um por si e Deus por nós todos mais descarado e aberto do mundo. É tanta honestidade que chega a ser tocante, para não dizer vergonhoso.

[LM]

Julgava haver um tópico sobre operações fluviais no Amazonas mas... se há não encontro. Fica por aqui: