Olá Juliano.Juliano Lisboa escreveu: ↑Qua Abr 20, 2022 4:15 pm Eu te entendo perfeitamente, só acho que estamos perdendo uma ótima chance de discutir o presente, moro a 3,5km da BAAN, em breve teremos o Gripen aqui do meu lado, vou poder postar dezenas de fotos dele. Então acho que devemos nos deliciar com essa novidade, debater, discutir, conjecturar sobre os itens dele, sobre upgrades, capacidades, etc. Antes de começar a sonhar com um 5G. Pode estar no plano da FAB, mas no Brasil nem o que esta no papel pode se dar crédito... Então relaxe um pouco e curta o momento, apesar da demora no recebimento, é hora de comemorar a chegada do F-39.
Abraços
Estamos com o tópico do FX-2 aberto aí há muito tempo e... o aproveitamento dele nos últimos meses com informações e debates relevantes sobre os novos caças da FAB infelizmente tem sido para mim, no mínimo, frustrante, para não dizer pontual e aleatório. O por quê disso eu não saberia dizer.
Mas enfim, tá tranquilo, até porque tudo o que se refere ao Gripen E\F também se aplica e relaciona - a nível de planejamento institucional - para a FAB ir compondo os seus requisitos para um futuro e eventual caça de 5a G tupiniquim, que não será, por óbvio, um caça genuinamente nacional, mas com alguma sorte (para quem acredita nisso) um produto com o máximo possível de participação da indústria e engenharia nacional. Se der certo, ótimo, o Gripen E\F é o primeiro passo para isso. Se não, bola para frente que com certeza não vão faltar candidatos de prateleira para assumir o posto quando e se chegar a hora.
No mais, só lembrar que quem quer ter caça de 5a G daqui a vinte anos, já está trabalhando no projeto dele hoje, ou já alguns anos, dado que estes vetores não são algo do tipo que se tira da cartola e, presto, tudo pronto e operacional.
Aliás, é bom que se diga que tirando USA, Rússia, China e Japão, que são países hoje com capacidade industrial e de projeto independente para desenvolver e propor caças de 5a G, todos os demais estão correndo atrás das parcerias de risco necessárias para tirar seus projetos do papel. E como um caça, qualquer um que seja, de que de geração for, é sempre um ato de vontade política do Estado, adotar ou não um novo modelo dispõe de um nível de decisão dos mais altos níveis e complexo por si mesmo, ao colocar diante uns dos outros diferentes atores públicos e privados que via de regra não costumam operar em conjunto, principalmente na área de defesa.
Para decisões com consequências de longo prazo, planejamentos de longo prazo. E a FAB já está pensando nisso há mais de duas décadas. Uma pena que seja apenas e tão somente ela. Tudo indica que vamos assistir, novamente, a mais uma a novela FX. Lastimável, mas realidade.