knigh7 escreveu: Sáb Mar 11, 2023 3:22 pm
FCarvalho escreveu: Sex Mar 10, 2023 2:12 pm
Segundo pude verificar, trata-se de um morteiro de 60mm e equipe. A VBTP leva um grupo de combate junto àquela peça mais a munição.
Neste momento o EB está desenvolvendo através do AGR um kit de montagem para levar peça de 81mm e equipe + pessoal da viatura. Será adotada a nível de pelotão, companhia e\ou esquadrão, como na matéria abaixo.
Nova versão do Guarani – Transporte de morteiro de 81 mm
https://tecnodefesa.com.br/nova-versao- ... -de-81-mm/
A organização do PelCavMec permanece a mesma com 2 VBTP, só que a última deve transportar com aquele kit a peça de 81mm ao invés da 60mm atualmente utilizada. Não muda essencialmente nada visto que o kit permite a montagem e desmontagem na viatura sem maiores percalços, o que significa que vamos aproveitar o que já existe e dispor até 180 kit, conforme informado acima. E bola para frente.
Se fosse considerar por esse seu critério, as versões ambulância, comunicação, comando e diretora de tiro entram na conta da VBTP porque são todas reconfigurações internas. E a da engenharia se diferencia por adaptadores externos.
Pela matéria seriam reduzidas a 600 viaturas de transporte de pessoal e 300 especializadas. Teríamos de jogar na conta das 600 viaturas boa parte das especiais e teríamos mais 300 das especiais...
As versões que citas serão todas VBE de origem como proposto agora nos estudos de viabilidade emitidos pelo exército. Não serão modificações ou adaptações das VBTP. A única exceção serão as viaturas equipadas com os kit morteiro 81mm como visto na matéria da T&D, e que serão utilizados em veículos já entregues como transportes.
O exército está usando algumas destas VBTP entregues em OM que não são de infantaria ou cavalaria para adaptar a tropa ao uso do blindado em si, visto a mecanização das GU a que pertencem. Mas isso eu só vi ser feito até agora na 15a Bda Inf Mec. Não sei se usaram do mesmo expediente em outras bgdas, sejam infantaria ou cavalaria.
Em todo caso, hoje somam produzidas mais de 600 VBTP, mas nem todas foram de fato entregues ao exército. Ainda há dezenas, quiçá, centenas, delas nos pátios da IDV em Minas Gerais esperando serem pagas para poder entregar. Se for para contar o que precisamos só de VBTP para os BIMEC e RCM são mais de 700 veículos como mostrei.
Hoje para chegar nas 397 viaturas VBE\VBC estipuladas, o EB teria que encomendar somente estas versões para manter a linha de produção aberta, e comprar todas as VBTP já produzidas e que ainda se encontram nos pátios da Iveco, que como disse, são dezenas ou centenas, o que dispensaria novas encomendas para a produção de mais VBTP. Mas mesmo assim a conta não bate porque se é par diminuir para 900 o número de Guarani encomendados, o corte terá de ser feito nas encomendas das VBE\VBC e não das VBTP que, entre quantidades produzidas entregues e estocadas, sejam talvez suficientes para equipar ainda que parcialmente os todos Bimec e RCM.
Se é para chegar em 900 bldos apenas, tem que vender o que já há de VBTP na Iveco e encomendar parte das VBE\VBC anunciadas. E eu acho que nem entrou no número destas a versão de engenharia que é basicamente uma VBTP com os implementos próprios, mas que ainda não estão em uso nas Cia Eng Cbt Mec.