EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[knigh7]

Brasil negocia com Iveco para reduzir encomenda de blindados Guarani de 1.500 para 900
O eb irá focar nas versões especializadas do guarani agora, e o preço dos centauros também comem parte do orçamento.
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... uarani-6x6

Um btl inf mec possui por volta de 66 bldos Guarani entre VBTP\VBE\VBC como o exército as define hoje.
Com 4 bdas no papel, e só uma implementada de fato até agora, na teoria são 12 batalhões para equipar, o que dá 792 bldos. São 15 RCM, que somam cada um em torno de 35 bldos, considerando também versão básica e de apoio.
Feito as contas, temos 525 bldos. Juntando um e outro são mais de 1300 bldos. E não considerei as armas de engenharia, comunicações, e até artilharia, onde eles também devem ser empregados em diversas versões. Ou seja, tem alguma coisa meio estranha nessas contas do EB desde o começo. Ou simplesmente essa conversa de 4 brigadas de infantaria mecanizada foi para o saco de vez, e vamos só com a 15a inf mec completa e o resto vai ficar para um dia quem sabe.

Lindo isso. Ao invés de rever para mais os valores dispostos em investimento, não, apela-se para a mais simplória, obtusa e ridícula das opções, que é simplesmente cortar verba, e f...-se quem não gostar.

Como mostrei outro dia aqui neste tópico, só em VBE\VBC novas em planejamento serão mais de 400 bldos para equipar as unidades mecanizadas. E é bom lembrar também que cada VBE deverá custar no mínimo 1,5x mais caro que a versão básica, para não falar nas VBTP equipadas com a UT30BR II, que até agora pode chegar até 35 torres encomendadas.

Enfim, o EB tem cada vez mais buracos para tapar nas suas fileiras da cavalaria, para ficar só nela, e tem cada vez menos recursos para implementar os ditos programas estratégicos.

Se alguém ainda duvida que esse negócio de modernização de bldos antigos não será defenestrado de vez, bem, a prova está aí. Mais uma, aliás.

Atente para as VBTPs, pois à respeito de viaturas especializadas talvez nem o EB tenha certeza ainda.

Se o EB tiver 2 Brigadas de Infantaria Mecanizadas e levando-se em conta que cada Pelotão de Cavalaria Mecanizado dos Esquadrões e Regimentos de Cavalaria tem apenas 1 VBTP, vai ficar próximo às 600 unidades.

[prp]

https://sputniknewsbrasil.com.br/202303 ... 67050.html

[knigh7]

Número de viaturas de apoio blindadas MSR da família Guarani definidos até agora nas portarias contendo as Diretrizes do EB sobre cada uma.
Extraídas de
http://www.sgex.eb.mil.br/sistemas/bole ... tas_be.php

VBE-DT (Diretora de Tiro)- até 25 unidades
VBE-Com- até 28 unidades
VBC-AAe MSR: até 62 unidades (13 Rdr/COOAAe e 49 U Tir)
VBE-PC: até 74 unidades
VBC Mrt-MSR: até 104 unidades
VBTE Amb-MSR: até 80 unidades
VBE Eng– 24 unidades

total definido até janeiro deste ano: até 397 unidades. Obviamente, no advento do provável corte, os limites das viaturas de apoio também serão reduzidos. E podem ser publicadas em futuros atos administrativos da Força outras versões dessa família 6x6.

[FCarvalho]

https://sputniknewsbrasil.com.br/202303 ... 67050.html

Tomara seja uma solução definitiva e não apenas uma alternativa de ocasião.

[FCarvalho]

Um btl inf mec possui por volta de 66 bldos Guarani entre VBTP\VBE\VBC como o exército as define hoje.
Com 4 bdas no papel, e só uma implementada de fato até agora, na teoria são 12 batalhões para equipar, o que dá 792 bldos. São 15 RCM, que somam cada um em torno de 35 bldos, considerando também versão básica e de apoio.
Feito as contas, temos 525 bldos. Juntando um e outro são mais de 1300 bldos. E não considerei as armas de engenharia, comunicações, e até artilharia, onde eles também devem ser empregados em diversas versões. Ou seja, tem alguma coisa meio estranha nessas contas do EB desde o começo. Ou simplesmente essa conversa de 4 brigadas de infantaria mecanizada foi para o saco de vez, e vamos só com a 15a inf mec completa e o resto vai ficar para um dia quem sabe.
Lindo isso. Ao invés de rever para mais os valores dispostos em investimento, não, apela-se para a mais simplória, obtusa e ridícula das opções, que é simplesmente cortar verba, e f...-se quem não gostar.
Como mostrei outro dia aqui neste tópico, só em VBE\VBC novas em planejamento serão mais de 400 bldos para equipar as unidades mecanizadas. E é bom lembrar também que cada VBE deverá custar no mínimo 1,5x mais caro que a versão básica, para não falar nas VBTP equipadas com a UT30BR II, que até agora pode chegar até 35 torres encomendadas.
Enfim, o EB tem cada vez mais buracos para tapar nas suas fileiras da cavalaria, para ficar só nela, e tem cada vez menos recursos para implementar os ditos programas estratégicos.
Se alguém ainda duvida que esse negócio de modernização de bldos antigos não será defenestrado de vez, bem, a prova está aí. Mais uma, aliás.

Atente para as VBTPs, pois à respeito de viaturas especializadas talvez nem o EB tenha certeza ainda.
Se o EB tiver 2 Brigadas de Infantaria Mecanizadas e levando-se em conta que cada Pelotão de Cavalaria Mecanizado dos Esquadrões e Regimentos de Cavalaria tem apenas 1 VBTP, vai ficar próximo às 600 unidades.

Olá Knigh7

O PelCavMec até onde sei possui 2 VBTP, 2 EE-9 e 5 AM-11 como visto aqui neste tópico e em outros sobre a organização da Cav Mec. Isto sendo assim, vemos que os 15 RCM demandam as 270 viaturas que citei no outro post.
Da mesma forma, apenas as VBTP para a inf Mec somam mais de 500 bldos.
Se de fato essa proposta de corte for adiante é mais do que prova concreta de que o EB irá também cortar o número de GU que serão aquinhoadas com estes bldos. Ou no mínimo que a maioria das GU mecanizadas não passarão de unidades na categoria I ou II quanto à disponibilidade desses bldos. E podemos nos dar por satisfeitos.
A 15a bgda inf, salvo engano, atualmente é a única GU a ter todas as suas subunidades com o Guarani VBTP, mesmo quebrando o galho de VBE onde é possível.
Todas as demais brigadas se muito algum BIMec e RCM recebeu algo, e para por aí.
Fazer o que.
Estamos andando para trás.

[gogogas]

O problema não é comprar ,e sim manter . O EB tem outros projetos de compra ,centauro,lince ,artilharia e muito mais , o governo deve tentar vender para outros países do continente e na Africa , hoje temos vizinhos que ja estão com projetos de renovação de blindados como Paraguai ,Ecuador, Argentina e por ai vai

[knigh7]

Atente para as VBTPs, pois à respeito de viaturas especializadas talvez nem o EB tenha certeza ainda.
Se o EB tiver 2 Brigadas de Infantaria Mecanizadas e levando-se em conta que cada Pelotão de Cavalaria Mecanizado dos Esquadrões e Regimentos de Cavalaria tem apenas 1 VBTP, vai ficar próximo às 600 unidades.

Olá Knigh7

O PelCavMec até onde sei possui 2 VBTP, 2 EE-9 e 5 AM-11 como visto aqui neste tópico e em outros sobre a organização da Cav Mec.

A outra VBTP do pelotão reboca o morteiro, Carvalho, que será substituída pela VBC-Mrt MSR.

[FIGHTERCOM]

Solução possível: alonga o calendário de recebimento, pega as unidades mais antigas e vão dando baixa a medida que for recebendo unidades mais novas. Pega essas unidades e vende à preços atrativos para os países da AS ou da África. Cria um FMS BR.

Aposto que é barato que pagar as multas rescisórias.


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

Olá Knigh7
O PelCavMec até onde sei possui 2 VBTP, 2 EE-9 e 5 AM-11 como visto aqui neste tópico e em outros sobre a organização da Cav Mec.

A outra VBTP do pelotão reboca o morteiro, Carvalho, que será substituída pela VBC-Mrt MSR.

Segundo pude verificar, trata-se de um morteiro de 60mm e equipe. A VBTP leva um grupo de combate junto àquela peça mais a munição.
Neste momento o EB está desenvolvendo através do AGR um kit de montagem para levar peça de 81mm e equipe + pessoal da viatura. Será adotada a nível de pelotão, companhia e\ou esquadrão, como na matéria abaixo.

Nova versão do Guarani – Transporte de morteiro de 81 mm

https://tecnodefesa.com.br/nova-versao- ... -de-81-mm/

A organização do PelCavMec permanece a mesma com 2 VBTP, só que a última deve transportar com aquele kit a peça de 81mm ao invés da 60mm atualmente utilizada. Não muda essencialmente nada visto que o kit permite a montagem e desmontagem na viatura sem maiores percalços, o que significa que vamos aproveitar o que já existe e dispor até 180 kit, conforme informado acima. E bola para frente.

[FCarvalho]

O problema não é comprar ,e sim manter . O EB tem outros projetos de compra ,centauro,lince ,artilharia e muito mais , o governo deve tentar vender para outros países do continente e na Africa , hoje temos vizinhos que ja estão com projetos de renovação de blindados como Paraguai ,Ecuador, Argentina e por ai vai

São dois problemas na verdade @gogogas

O primeiro é dinheiro para comprar e em consequência, mais dinheiro ainda para manter novos vetores para os quais o orçamento do EB simplesmente não muda.
"Alguém" esqueceu de avisar o MD e o MF de que para modernizar o exército não basta simplesmente arrumar uns trocados e comprar qualquer coisa por aí. O negócio é bem mais complicado.
Mas parece que foi o EB que "esqueceu" ou não convenceu ninguém em Brasília de que novos blindados significa novos custos, e portanto, novo orçamento.
E nada mudou até aqui quanto a isto. Pelo contrário.
Continuamos andando para trás.
Não é possível ter um exército moderno sem colocar mais, e novos, recursos financeiros nele.
Esse tipo de engabelação pode até quebrar o galho com MMI, ACISO e GLO, mas para guerra de verdade, estamos muito longe de atingir uma situação minimamente meritória.

[FCarvalho]

Solução possível: alonga o calendário de recebimento, pega as unidades mais antigas e vão dando baixa a medida que for recebendo unidades mais novas. Pega essas unidades e vende à preços atrativos para os países da AS ou da África. Cria um FMS BR.
Aposto que é barato que pagar as multas rescisórias.
Abraços,
Wesley

Não é o caso de alongar prazos pois isso não vai resolver o problema da falta de recursos no orçamento para custeio e investimento no nível de demanda apresentado frente aos projetos estratégicos propostos pelo exército.

A questão é que o orçamento da defesa está insolvente em relação a custeio e investimento, e não adianta jogar prazos para longe porque na prática é varrer o problema para debaixo do tapete. Ele simplesmente continua lá, mas todo mundo finge que não sabe que existe.

A quantidade de viaturas a ser comprada, como já mostrei aqui em diversos post, está muito aquém do que realmente é necessário para organizar na íntegra as OM mecanizadas que temos. O EB sabe disso, o MD sabe disso, mas é mister afirmar que nenhum dos dois coloca este fato em público, e questiona ao cmte em chefe, e menos ainda ao congresso que é tão responsável quanto para encaminhar soluções.

Enfim, não adianta querer renovar a cavalaria e infantaria sem mexer no status quo do orçamento da defesa. E isto, ninguém até hoje teve e nem tem culhão para mexer.

Viva-se com isso.

[gabriel219]

Arsenal de Guerra do Rio apresentou o Guarani com kit para transporte de morteiro

https://www.defesaaereanaval.com.br/exe ... e-morteiro

[RobsonBCruz]

Um btl inf mec possui por volta de 66 bldos Guarani entre VBTP\VBE\VBC como o exército as define hoje.
Com 4 bdas no papel, e só uma implementada de fato até agora, na teoria são 12 batalhões para equipar, o que dá 792 bldos. São 15 RCM, que somam cada um em torno de 35 bldos, considerando também versão básica e de apoio.
Feito as contas, temos 525 bldos. Juntando um e outro são mais de 1300 bldos. E não considerei as armas de engenharia, comunicações, e até artilharia, onde eles também devem ser empregados em diversas versões. Ou seja, tem alguma coisa meio estranha nessas contas do EB desde o começo. Ou simplesmente essa conversa de 4 brigadas de infantaria mecanizada foi para o saco de vez, e vamos só com a 15a inf mec completa e o resto vai ficar para um dia quem sabe.

Lindo isso. Ao invés de rever para mais os valores dispostos em investimento, não, apela-se para a mais simplória, obtusa e ridícula das opções, que é simplesmente cortar verba, e f...-se quem não gostar.

Como mostrei outro dia aqui neste tópico, só em VBE\VBC novas em planejamento serão mais de 400 bldos para equipar as unidades mecanizadas. E é bom lembrar também que cada VBE deverá custar no mínimo 1,5x mais caro que a versão básica, para não falar nas VBTP equipadas com a UT30BR II, que até agora pode chegar até 35 torres encomendadas.

Enfim, o EB tem cada vez mais buracos para tapar nas suas fileiras da cavalaria, para ficar só nela, e tem cada vez menos recursos para implementar os ditos programas estratégicos.

Se alguém ainda duvida que esse negócio de modernização de bldos antigos não será defenestrado de vez, bem, a prova está aí. Mais uma, aliás.

Atente para as VBTPs, pois à respeito de viaturas especializadas talvez nem o EB tenha certeza ainda.

Se o EB tiver 2 Brigadas de Infantaria Mecanizadas e levando-se em conta que cada Pelotão de Cavalaria Mecanizado dos Esquadrões e Regimentos de Cavalaria tem apenas 1 VBTP, vai ficar próximo às 600 unidades.

Já temos 2: a 11ª Bda Inf Mec (Campinas - SP) e a 15ª Bda Inf Mec (Caçapava - PR).

A 3ª Bda Inf Mtz (Cristalina - GO) está em faze de transformação, com o 36º BI Mec (Uberlândia - MG) já transformado e o 41º BI Mtz (Jataí - GO) em transformação, faltando o 22º BI Mtz (Palmas - TO). Temos também o 1º BI Mec (Rio de Janeiro) já transformado, mas ainda não vi movimentos para a transformação dos 2º e 57º BI Mtz (ambos no Rio de Janeiro), para a transformação da 9ª Bda Inf Mtz.

[FCarvalho]

@RobsonBCruz

Estás falando apenas das bdas cujos btl receberam a dotação básica das VBTP, correto?
Se para considerar uma bgda inf estar mecanizada o recebimento de VBTP para os BIMec, estamos com uma solução meia boca na mão. Pois como ficam todas as demais subunidades, que não receberam ou se o foi, é só para "manter doutrina"?

[knigh7]

É importante ressaltar que estamos escrevendo com base nas matérias da Infodefensa e Veja sobre essa redução. Pode ser que esteja em discussão,nada fechado. Mas uma coisa é certa: com base no valor estimado para o programa e no valor desembolsado até dezembro de 2021 (informados na tabela do relatório de gestão do ano passado que eu postei na página anterior) se não houver um aumento substancial de investimento o EB vai ter de encarar a redução de unidades seja diminuindo o número de encomendas ou, como o Wesley cogitou, procurar compradores para as viaturas que ele possui para evitar pagar multas a Iveco.