ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39428
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1136 vezes
- Agradeceram: 2837 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A indústria de defesa alemã está em negociações com a Lockheed Martin para poder produzir sistemas HIMARS na Alemanha
https://www.defenseromania.ro/industria ... 20848.html
https://www.defenseromania.ro/industria ... 20848.html
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39428
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1136 vezes
- Agradeceram: 2837 vezes
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 13860
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 766 vezes
- Agradeceram: 2380 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
É pouco mais que 2x o preço do ATMOS e não consigo ver nenhuma vantagem do Caesar Mk2 frente ao mesmo, pelo contrário, já que o ATMOS usa um obuseiro bem mais moderno.
Tomara que o EB passe longe desse obuseiro.
Tomara que o EB passe longe desse obuseiro.
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39428
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1136 vezes
- Agradeceram: 2837 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Olha que os números que os dinamarqueses disseram são muito diferentes das que tu escreveste acima.gabriel219 escreveu: ↑Ter Mar 07, 2023 3:48 pm É pouco mais que 2x o preço do ATMOS e não consigo ver nenhuma vantagem do Caesar Mk2 frente ao mesmo, pelo contrário, já que o ATMOS usa um obuseiro bem mais moderno.
Tomara que o EB passe longe desse obuseiro.
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 13860
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 766 vezes
- Agradeceram: 2380 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Os Dinamarqueses também adquiriram sistema PULLS. Ano passado e em 2021, o ATMOS foi vendido a USD 3 milhões.cabeça de martelo escreveu: ↑Ter Mar 07, 2023 8:00 pmOlha que os números que os dinamarqueses disseram são muito diferentes das que tu escreveste acima.gabriel219 escreveu: ↑Ter Mar 07, 2023 3:48 pm É pouco mais que 2x o preço do ATMOS e não consigo ver nenhuma vantagem do Caesar Mk2 frente ao mesmo, pelo contrário, já que o ATMOS usa um obuseiro bem mais moderno.
Tomara que o EB passe longe desse obuseiro.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18686
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1945 vezes
- Agradeceram: 2458 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Trecho da entrevista da Infodefensa com o General Paixão, do Comando de Artilharia do EB em novembro do ano passado. Sobre os M119A2:
Dos 84 M119A2 para o EB, que iriam substitur os M101, a oferta dos americanos desceram para 20...
E o general não deu um bom prognóstico para a vinda dos M-198:
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... brasileiro
O negócio é revitalizar os M101 e M114. Sim, ele disse na entrevista.
Dos 84 M119A2 para o EB, que iriam substitur os M101, a oferta dos americanos desceram para 20...
E o general não deu um bom prognóstico para a vinda dos M-198:
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... brasileiro
O negócio é revitalizar os M101 e M114. Sim, ele disse na entrevista.
Editado pela última vez por knigh7 em Dom Mar 12, 2023 11:20 pm, em um total de 1 vez.
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 13860
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 766 vezes
- Agradeceram: 2380 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
@knigh7, creio que seja muito provável que o EUA irá condicionar a vinda de material pro Brasil à apoio material para a Ucrânia, ao menos quanto a munições. Vale lembrar da grande quantidade de M113 e Leopard 1A5 que temos, o que aliviaria bastante os próprios ativos do EUA.
Eu sinceramente acredito que mais cedo ou mais tarde, a campanha do Lula - não dá pra chamar de GF, ainda parece que não assumiram - irá abrir as pernas e ceder material pros Ucranianos. Ao menos que façam isso em troca de outros, como M119A2, M1A1, Bradley...
Eu sinceramente acredito que mais cedo ou mais tarde, a campanha do Lula - não dá pra chamar de GF, ainda parece que não assumiram - irá abrir as pernas e ceder material pros Ucranianos. Ao menos que façam isso em troca de outros, como M119A2, M1A1, Bradley...
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18686
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1945 vezes
- Agradeceram: 2458 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Os EUA estão enviando (em forma de lotes) seus M119 em estoque para a Ucrânia. E há a apossibilidade de pasíes da OTAN que enviarams seus obuseiros rebocados de 105mm para a Ucrania de receberem como contrapartida M119 dos americanos, como é o caso da Estônia.
O EB demorou tanto, mas tanto para formalizar a pretensão pelos M119 que acabou ficando sem.
O EB vem discutindo desde 2017 a vinda de M548 para apoio logistico às unidades blindadas SL pois os caminhões que fazem essa tarefa tem dificiculdade de suprir devido ao fato do T.O em que as unidades de lagarta passam as sobre rodas se vêem em dificuldade.
Nos US Army elas (as M548A1, modernizadas, são vendidas (ou eram pois não há mais notícias de comercialização há 1 ano) como Excess Defense Article com valores unitários entre USD 21 a USD 23mil, lembrando que nas vendas não apenas envolvem o material em si, mas o transporte e os custos de delaboração e administração contratuais. As células a acabam sendo, na verdade, doadas. Alias os M548A1 tem o modor Detroit 6V53, o mesmo utilizado nos nossos M113 modernizados (para ser mais preciso, o nossos M113BR usam a variação "T" do mesmo motor.
O EB como só não é mais lento que o Vaticano (que demorou 500 anos para perdoar o Galileu Galilei) pode mais uma vez perder uma excelente opção.
O EB demorou tanto, mas tanto para formalizar a pretensão pelos M119 que acabou ficando sem.
O EB vem discutindo desde 2017 a vinda de M548 para apoio logistico às unidades blindadas SL pois os caminhões que fazem essa tarefa tem dificiculdade de suprir devido ao fato do T.O em que as unidades de lagarta passam as sobre rodas se vêem em dificuldade.
Nos US Army elas (as M548A1, modernizadas, são vendidas (ou eram pois não há mais notícias de comercialização há 1 ano) como Excess Defense Article com valores unitários entre USD 21 a USD 23mil, lembrando que nas vendas não apenas envolvem o material em si, mas o transporte e os custos de delaboração e administração contratuais. As células a acabam sendo, na verdade, doadas. Alias os M548A1 tem o modor Detroit 6V53, o mesmo utilizado nos nossos M113 modernizados (para ser mais preciso, o nossos M113BR usam a variação "T" do mesmo motor.
O EB como só não é mais lento que o Vaticano (que demorou 500 anos para perdoar o Galileu Galilei) pode mais uma vez perder uma excelente opção.
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18686
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1945 vezes
- Agradeceram: 2458 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O Celso Amorim ocupa atualmente a função que o Marco Aurélio Garcia tinha: a de assessor especial da Presidencia para assuntos internacionais. E o Amorim tem uma posição diametralmente oposta ao do MRE Mauro Vieira.gabriel219 escreveu: ↑Dom Mar 12, 2023 11:19 pm
Eu sinceramente acredito que mais cedo ou mais tarde, a campanha do Lula - não dá pra chamar de GF, ainda parece que não assumiram - irá abrir as pernas e ceder material pros Ucranianos. Ao menos que façam isso em troca de outros, como M119A2, M1A1, Bradley...
Celso Amorim, assim como o MAG tem uma influência muito importante das relações internacinais. O PT voltou a praticar aquilo que tinha feito nas gestões anteriores: nomear um reresentante que te as mesmas atribuições do MRE para reforçar os objetivos do Governo.
Eu havia lido a entrevista do Mauro Vieiraà Veja. Como a visão dele era diferente da do Amorim sobre o assunto, nem dei importãncia.
Recentemente no aniversãrio de 1 ano de conflito, o representante da Ucrânia na ONU pediu a todos do conselho de segurança que se levantassem em homenagem aso ucranianos vítimas do conflito. O embaixador brasileiro não levantou. A representante russo logo em seguida pediu que todos se levantassem em homenagem a todas as vítimas do conflito,não apenas os ucranianos. Aí o embixador brasileiro se levantou.
Mas não dá para afirmar que o Governo brasileiro apoia a Rússia. Mas nem tampouco a Ucrânia. E pelo visto, vai continuar assim. E na minha opinião é a posição correta. Podemos precisar da ajuda dos adversários da OTAN no futuro e essa Aliança deve saber que podemos contar com a ajuda deles (dos adversários na NATO).
Ao mesmo tempo não podemos dar um chute na bunda dos EUA e Europa Ocidental pois podemos ganhar mais com parcerias com aqueles países. Taiwan tem uma posiçao ressoluta contra fazer parte da China e o Ocidente sabe que sabe que se não conterem a China nas suas pretensões porque é o pais que mais demanda territórios de outros no mundo. A China vai tomar Taiwan a força e o Ocidente vai ser duro. EUA e Europa vão buscar comércio com países mais seguros, mais próximos, também simpletesmente para retaliar a China e também não continuar a dar dinheiro para o dragão crescer ainda mais.
Ou seja, pragmaticamente, devemos "andar no fio da navalha".
- gabriel219
- Sênior
- Mensagens: 13860
- Registrado em: Qui Abr 18, 2013 9:03 am
- Agradeceu: 766 vezes
- Agradeceram: 2380 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
@knigh7 isso é o que devemos fazer, ok, mas não estou certo de que a atual composição irá fazer.
- FIGHTERCOM
- Sênior
- Mensagens: 4951
- Registrado em: Sex Ago 04, 2006 6:51 pm
- Agradeceu: 1161 vezes
- Agradeceram: 706 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Curiosamente,knigh7 escreveu: ↑Seg Mar 13, 2023 12:21 amO Celso Amorim ocupa atualmente a função que o Marco Aurélio Garcia tinha: a de assessor especial da Presidencia para assuntos internacionais. E o Amorim tem uma posição diametralmente oposta ao do MRE Mauro Vieira.gabriel219 escreveu: ↑Dom Mar 12, 2023 11:19 pm
Eu sinceramente acredito que mais cedo ou mais tarde, a campanha do Lula - não dá pra chamar de GF, ainda parece que não assumiram - irá abrir as pernas e ceder material pros Ucranianos. Ao menos que façam isso em troca de outros, como M119A2, M1A1, Bradley...
Celso Amorim, assim como o MAG tem uma influência muito importante das relações internacinais. O PT voltou a praticar aquilo que tinha feito nas gestões anteriores: nomear um reresentante que te as mesmas atribuições do MRE para reforçar os objetivos do Governo.
Eu havia lido a entrevista do Mauro Vieiraà Veja. Como a visão dele era diferente da do Amorim sobre o assunto, nem dei importãncia.
Recentemente no aniversãrio de 1 ano de conflito, o representante da Ucrânia na ONU pediu a todos do conselho de segurança que se levantassem em homenagem aso ucranianos vítimas do conflito. O embaixador brasileiro não levantou. A representante russo logo em seguida pediu que todos se levantassem em homenagem a todas as vítimas do conflito,não apenas os ucranianos. Aí o embixador brasileiro se levantou.
Mas não dá para afirmar que o Governo brasileiro apoia a Rússia. Mas nem tampouco a Ucrânia. E pelo visto, vai continuar assim. E na minha opinião é a posição correta. Podemos precisar da ajuda dos adversários da OTAN no futuro e essa Aliança deve saber que podemos contar com a ajuda deles (dos adversários na NATO).
Ao mesmo tempo não podemos dar um chute na bunda dos EUA e Europa Ocidental pois podemos ganhar mais com parcerias com aqueles países. Taiwan tem uma posiçao ressoluta contra fazer parte da China e o Ocidente sabe que sabe que se não conterem a China nas suas pretensões porque é o pais que mais demanda territórios de outros no mundo. A China vai tomar Taiwan a força e o Ocidente vai ser duro. EUA e Europa vão buscar comércio com países mais seguros, mais próximos, também simpletesmente para retaliar a China e também não continuar a dar dinheiro para o dragão crescer ainda mais.
Ou seja, pragmaticamente, devemos "andar no fio da navalha".
Abraços,Lula dobra aposta em visita à China para pressionar os EUA
Um interlocutor no governo lembra que se equilibrar entre China e EUA para obter vantagens de ambos os lados não é uma novidade, e sim uma prática histórica da política externa brasileira. Ele cita como exemplo os benefícios obtidos pelo governo Getulio Vargas com a Alemanha e os Estados Unidos no período da Segunda Guerra Mundial.
https://www.em.com.br/app/noticia/polit ... -eua.shtml
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
- knigh7
- Sênior
- Mensagens: 18686
- Registrado em: Ter Nov 06, 2007 12:54 am
- Localização: S J do Rio Preto-SP
- Agradeceu: 1945 vezes
- Agradeceram: 2458 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
sim Gabriel, eu coloquei o que eu acho que devemos fazer, mas também na minha resposta continha o posicionamento o Amorim. Alías faltou mencionar o do próprio Lula e também a questão dos BRICS.gabriel219 escreveu: ↑Seg Mar 13, 2023 4:37 am @knigh7 isso é o que devemos fazer, ok, mas não estou certo de que a atual composição irá fazer.
A Rússia despende um esforço enorme de guerra porque ela entende que a OTAN na Ucrânia, deixa o país numa sinuca de bico. No encontro de jornalistas que o Putin fez, 2 meses de invadir, Putin deu várias respostas técnicas aos jornalistas estrangeiros, que eram reais e faziam sentidoa sobre os problemas de segurança da Rússia. Problemas geoestratégicos que a Russia enfrentaria. Se respondeu, inclusive que a Ucrânia não estava na OTAN mas a OTAN já estava na Ucrânia e com isso os centros de poder de Moscou não teriam tempo efetivo para uma reação contra um ataque daquela Aliança.
Um membro do BRICS dando armamento para ser usado no conflito contra a Rússia e portanto, alinhado aos países que procuram gerar vários efeitos políticos negativos a ela e à China, sua parceira estratégica, implodiria o BRICS, um grupo que o Brasil valoriza bastante.
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37847
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5683 vezes
- Agradeceram: 3250 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
As opções do EB no que diz respeito à modernização estão cada vez mais restritas, visto a situação orçamentária, que não mudou para adaptar-se face aos investimentos para dar conta dos programas estratégicos do EB. Faltou alguém avisar que novo programas, requerem novos recursos.knigh7 escreveu: ↑Dom Mar 12, 2023 11:10 pm Trecho da entrevista da Infodefensa com o General Paixão, do Comando de Artilharia do EB em novembro do ano passado. Sobre os M119A2:
Dos 84 M119A2 para o EB, que iriam substitur os M101, a oferta dos americanos desceram para 20...
E o general não deu um bom prognóstico para a vinda dos M-198:
https://www.infodefensa.com/texto-diari ... brasileiro
O negócio é revitalizar os M101 e M114. Sim, ele disse na entrevista.
No caso da artilharia, a coisa é "simples". Comprar obuseiros AR novos para todos os GAC, quais sejam, Slv(6), Pqd(1), Amv(1), Mth(1) e leve(6)*. Acho que não é preciso lembrar que o EB tem mais brigadas a serem apoiadas do que GAC que as apoiem. No caso, é comprar o BORAN, da Turquia, meu preferido, ou o LG1 Mk III francês. Os manuais fazem referência 3 ou 4 bateria por GAC, podendo ser formadas por 6 a 8 peças. No caso, um GAC pode dispor de 18 até 32 peças orgânicas. O exército utiliza 3 bia a 6 peças como padrão, totalizando 18 peça\GAC. Que não é seguido à risca, obviamente, em todas as unidades existentes.
* a região nordeste possui 2 bda inf mtz organizadas que possuem GAC ao mesmo tempo que dispõe de duas RM que subordinam a si OM com as quais se tem mais 2 bda inf mtz, ambas incompletas. Assim, o número de GAC na região pode chegar a 4 unidades. Isso totalizaria 8 GAC leves em apoio a GU Inf em todo o país.
As AD no papel devem possuir 2 GAC não determinando os tipos. Hoje temos 3 delas operacionais. São GU que devem, na teoria, apoiar as respectivas divisões a que estão subordinadas. No caso, o EB possui a 1a DE, 2a DE, 3a DE, 5a DE, 6a DE e 7a DE recentemente ativada. Existe atualmente as AD1, AD3 e AD5, que contam com 6 GAC AR 155 e outros 3 GAC AP SL.
O projeto da VBCOAP SR prevê 3 grupos a serem organizados, sendo 1 GAC AD, 1 GAC Bda Cav Mec e 1 GAC Bda Inf Mec. Tal dotação pode não refletir, no caso da AD, uma proposta já definida.
De qualquer forma, com seis divisões a serem apoiadas no papel, o número de GAC AD deveria ser de no mínimo 12 unidades e não 6 como comentado pelo general na entrevista. Isto só mostra a defasagem que existe entre o que é propalado em termos de demanda e o que de fato é necessário.
Enfim, só para mostrar como a realidade das OM está muito longe do que é produzido nos 'estados maiores' da vida no exército, são pelo menos 17 GAC AR 105 e outros 12 GAC AR 155 que deveriam ser organizados e dotados de material de tubo novos. Isso significa pelo menos 306 peças 105mm e outras 216 peças 155mm. Considerando as escolas e centros de formação, esses números podem ser bem maiores. Em tempo, outros dois GAC Lv Slv seriam viáveis dado que o EB prevê 8 Bda Inf Slv na região norte.
A dúvida que o EB deve ter hoje é se as AD serão compostas no futuro com o mesmo material das bdas mec ou se seguem com obuseiros AR como estão hoje. Para ambas as escolhas, de qualquer jeito a conta continua muito salgada para o orçamento atual do exército. Porque não temos recursos para um e outro. Ao menos estão fazendo uma coisa certa, que é esperar o resultado da VBCOAP SR para decidir qual caminho seguir nas AD, já que a maioria dos sistemas que são ofertados no mercado também possuem versões AR dos obuseiros utilizados. Aqui ponto extra para os israelenses que já tem um pé aqui dentro, tendo inclusive oferecido seus obuseiros para o CFN e EB. Concorrem o ATMOS e o ATHOS ambos 155\52 calibres.
Infelizmente, da forma como os projetos estratégicos estão se desenrolando, é pouco provável, ou mesmo improvável, que o exército consiga em prazo visível recursos orçamentários para poder pagar o investimentos em novos obuseiros, sejam quais forem. Continuar revitalizando os M-101 e M-114 é o que resta a fazer. Ao menos eles se consegue manter e operar.
Me parece que manter as AD mobiliadas com obuseiros AR é mais econômico que adotar viaturas sobre rodas. Mesmo porque caso se mantenha apenas as 3 AD atuais, seriam 108 veículos para todas elas. Somadas as 8 bdas inf\cav mecanizadas, que demandam no papel outras 144 unidades, caso todas sejam aquinhoadas com estes obuseiros, somam 252 blindados. Um número muito distante da realidade financeira para custeio e financiamento atual do exército. E futura, diria.
Eu penso que seria uma boa ideia conformar a escolha de um futuro obuseiro AR 155 à decisão da VBCOAC SR. Não estamos em condições de sustentar mais de um ou dois sistemas de armas na artilharia. E a compra deste tipo de obuseiros juntamente com os veículos SR pode ser negociada como off set ou outra coisa qualquer. As quantidades prováveis a se comprar podem convencer os vendedores a serem o mais flexíveis em suas propostas.
A ver.
Carpe Diem
- Aim For The Top
- Avançado
- Mensagens: 537
- Registrado em: Dom Ago 26, 2018 8:26 pm
- Agradeceu: 71 vezes
- Agradeceram: 362 vezes
- FCarvalho
- Sênior
- Mensagens: 37847
- Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
- Localização: Manaus
- Agradeceu: 5683 vezes
- Agradeceram: 3250 vezes
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Com a notícia de que a Avibras teria encontrado um caminho para sair do buraco financeiro em que se encontra, mais uma vez, e o correspondente anúncio de que o BNDES irá financiar a aquisição\desenvolvimento de produtos da empresa para o EB, pode-se pensar que dentro do quadro atual de investimentos nos projetos estratégicos, uma das soluções viáveis seria a participação no Programa AAe e da VBOCAP SR, para os quais a empresa já possui expertise e mesmo produtos que podem ser adaptados as necessidades de ambos.
Qualquer um destes programas\projetos, passa a casa do bilhão de reais facilmente, mesmo se tratando das quantidades pífias apresentadas até o momento, quer sejam, 36 VBCOAP SR e ao menos 3 baterias AAe para as ffaa's. Estes números, espera-se, sejam expandidos ao longo do tempo.
Além destes dois programas, a empresa recentemente lançou novas versões de suas viaturas na forma do AV-VOA, baseado agora no Guará 4WS, veículo para observação avançada para as Bia Obs dos GAC, assim como veículos de recuperação, apoio ao mísseis MTC, e ressuprimento. Todos baseados em plataformas Tatra\Tectran já utilizadas nos GMF. Notar ainda que a empresa oferece soluções completas para a organização material das Bia Obs\GAC do exército, mas que nunca chegou a ser adotada.
Há também a necessidade de se implantar nos GMF as Bia Observação e AAe, que existem no papel dentro da estrutura de cada grupo, mas que infelizmente nunca foram implantadas de fato. E se não estou enganado quanto às quantidades disponíveis hoje de veículos, também seria necessária a aquisição de mais LMU e derivados a fim de complementar a dotação orgânica integral dos GMF em Formosa que, parece, ainda não estão completos. Cada GMF, em teoria, deve ser formado 18 veículos + unidades de apoio.
Se formos pensar que os GMF atuais precisam ser atualizados com os novos veículos lançados e integrar, também, novas SU para defesa AAe e observação avançada, só por aí percebe-se que se o EB quisesse - leia-se governo federal - a Avibras jamais teria entrado novamente em recuperação financeira. E tais demandas são de conhecimento do EB, MD e GF há anos. Mas nada foi feito para evitar que a empresa entrasse novamente em defaut financeiro.
Vamos aguardar para ver se ao menos no curto prazo o governo, MD e exército criam meios para sustentar não apenas uma, mas várias linhas de financiamento regulares e longevas a fim de sustentar as vendas de produtos, mas, e também, a PDI da empresa, que não por acaso, é um dos raros centros de excelência em engenharia do país.
Ideias, produtos e soluções a Avibras tem há muito. Falta saber se isto será suficiente para convencer alguém em Brasília a manter os recursos fluindo para o EB, e não apenas mais uma solução retórica e de momento, para mais adiante começar tudo outra vez.
Qualquer um destes programas\projetos, passa a casa do bilhão de reais facilmente, mesmo se tratando das quantidades pífias apresentadas até o momento, quer sejam, 36 VBCOAP SR e ao menos 3 baterias AAe para as ffaa's. Estes números, espera-se, sejam expandidos ao longo do tempo.
Além destes dois programas, a empresa recentemente lançou novas versões de suas viaturas na forma do AV-VOA, baseado agora no Guará 4WS, veículo para observação avançada para as Bia Obs dos GAC, assim como veículos de recuperação, apoio ao mísseis MTC, e ressuprimento. Todos baseados em plataformas Tatra\Tectran já utilizadas nos GMF. Notar ainda que a empresa oferece soluções completas para a organização material das Bia Obs\GAC do exército, mas que nunca chegou a ser adotada.
Há também a necessidade de se implantar nos GMF as Bia Observação e AAe, que existem no papel dentro da estrutura de cada grupo, mas que infelizmente nunca foram implantadas de fato. E se não estou enganado quanto às quantidades disponíveis hoje de veículos, também seria necessária a aquisição de mais LMU e derivados a fim de complementar a dotação orgânica integral dos GMF em Formosa que, parece, ainda não estão completos. Cada GMF, em teoria, deve ser formado 18 veículos + unidades de apoio.
Se formos pensar que os GMF atuais precisam ser atualizados com os novos veículos lançados e integrar, também, novas SU para defesa AAe e observação avançada, só por aí percebe-se que se o EB quisesse - leia-se governo federal - a Avibras jamais teria entrado novamente em recuperação financeira. E tais demandas são de conhecimento do EB, MD e GF há anos. Mas nada foi feito para evitar que a empresa entrasse novamente em defaut financeiro.
Vamos aguardar para ver se ao menos no curto prazo o governo, MD e exército criam meios para sustentar não apenas uma, mas várias linhas de financiamento regulares e longevas a fim de sustentar as vendas de produtos, mas, e também, a PDI da empresa, que não por acaso, é um dos raros centros de excelência em engenharia do país.
Ideias, produtos e soluções a Avibras tem há muito. Falta saber se isto será suficiente para convencer alguém em Brasília a manter os recursos fluindo para o EB, e não apenas mais uma solução retórica e de momento, para mais adiante começar tudo outra vez.
Carpe Diem