NOTÍCIAS do EXÉRCITO PORTUGUÊS

[P44]

[Túlio]

Então as munições nunca foram entregues?

Em uns 15 anos (e já devem ter vindo também de segunda mão, como as nossas de 105) ou foram disparadas em exercícios ou simplesmente expiraram; e custa caro pra burro revalidar um HEAT ou fumígeno, pois além de trocar o propelente precisa também trocar o "recheio" da granada. Esta é a vantagem do APFSDS, e aqui chamo o @gabriel219 e o @FCarvalho, com quem eu debato o tema em outro tópico (Centauro): IMHO faria muito mais sentido obter transferência de tecnologia ou mesmo simples licença apenas para o propelente (e talvez o sabot) de uma Mun dessas em calibre 120 do que da Mun inteira, porque na revalidação desmonta-se a munição, deita-se fora o propelente vencido e se o substitui por novo, enquanto a "flecha" é checada (é dura como o inferno, vai estar inteira), bem como o sabot (pode ter trincas porque é o que "segura" o projétil, que é bem "pesadinho").

Claro, se for o tale de "cartucho combustível" isso deve complicar (leia-se ENCARECER) um bocado, mas não deve ser este o único tipo que existe.

[FCarvalho]

Acho que com apenas 450 munições, sendo realizados todos os exercícios de tiro de praxe ao longo dos anos, desde 2008, o que tinha em estoque já deve ter sido usado, ou expirou a validade. Isso, claro, levando em consideração a tabela mostrada na figura anterior, com 4 tiros por CC, e daí por diante.

Simplesmente não havia munição suficiente para o longo prazo, e não se repôs os estoques.
No Brasil não é diferente. Rasparam o estoque do exército alemão e da KMW na época, e até hoje, se muito, os Leo A1A5 do EB mal e porcamente devem dar seis tiros por ano. Isso em cada RCC ou RCB. Obviamente que não são todos os bldos que fazem isso. Para economizar, foi instalado simuladores nas bgdas bldas a fim de diminuir a necessidade de tiros reais na formação de novos quadros e na qualificação das tripulações existentes.

Acho que o EB desde que estes bldos chegaram aqui nunca comprou munição para eles no mercado externo. E nem se fabrica aqui, onde Imbel e salvo engano a Engepron também tem linhas para munições de 105mm, mas não necessariamente para os L-7 daqueles bldos.

Se não combinar compras regulares para formação de estoque estratégico, manutenção da operacionalidade, formação, treinamento e eventuais questões não previstas no meio do caminho, difícil é fabricar, ou até manter qualquer tipo de munição. Depender de importações é pior ainda, que é o nosso caso. Se um dia precisar usar de verdade, não tem para onde correr. Seja 105 ou 120.

Mais uma lição da guerra da Ucrânia para nós.

[cabeça de martelo]

Então as munições nunca foram entregues?

Claro que sim, mas após todos estes anos o número deve ser reduzido. Para mim problema fundamental não é ter muita ou pouca munição, é não haver militares e a formação a quatro mãos (Portugal e Espanha).

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

Demonstração do Exército em Santa Margarida (Brigada Mecanizada) para VIPs.

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

À vontade e com calma podem fazer fogo...







Realização de sessões de tiro de Grupamento e Confirmação, colocando em prática os conhecimentos obtidos na instrução preliminar de tiro.

Fonte: Exército

[cabeça de martelo]

E agora, uma piada de muito mau gosto chamado Exército Português:

[cabeça de martelo]

Novidades "fresquinhas"...
Houve uma oferta de um país estrangeiro, para que Portugal ceda todos os 37 CC Leopard 2A6, para a Ucrânia, a troco do futuro fornecimento de pelo menos outros 37 na sua versão A7, a construir na fábrica.
Veremos se se concretiza.
CPS

[P44]

E no fim ficas sem os Leo e não levas nada em troca

[LM]

[cabeça de martelo]