EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[Túlio]

Em que isso afeta a nossa soberania? A hora que a Alemanha disser NÃO, é so trocar de fornecedor. Lembram dos Astros? Azar foi deles...

Abraços,

Wesley

Não foi a este tipo de boicote que me referi, mas ao DA ITÁLIA que, mesmo tendo a Usiminas desenvolvido e certificado no EB sua própria liga de aço balístico, este continua a vir da Alemanha.

[gogogas]

Em outros foruns ,os hermanos estão pulando de alegria com a assinatura desta carta de intenção

[FIGHTERCOM]

Em outros foruns ,os hermanos estão pulando de alegria com a assinatura desta carta de intenção

Tem gente chorando as pitangas querendo 8x8


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

A BID no Brasil não vai se meter, como de fato não o faz, na produção do Guarani porque em primeiro lugar são apenas 60 veículos por ano que o EB consegue absorver. É só olhar o pátio da Iveco na fábrica em MG e ver o que tem lá tomando sol e descascando a tinta a espera de entrega que demora ainda não se sabe quanto tempo.

Em segundo, a linha de produção tem capacidade, diz-se, para até 200 bldos por ano. O EB não consegue comprar nem metade disto. Quem vai ser o doido de querer se meter um um processo assim, sem lastro e sem qualquer previsibilidade

Se houvesse exportações de monta e as linhas tivesses que trabalhar na sua capacidade total, ou até mesmo tendo que expandir sua produção para dar conta das entregas, então se poderia justificar investimentos da BID no Guarani, mas o problema é que esta conta não fecha. E se não fecha, então não tem porque mudar o que está lá já sendo feito.

Levamos trocentos anos para selecionar o LMV, e agora, com menos de duas centenas de unidades a serem encomendadas, qual a perspectiva real de se apor sistemas nacionais neles se não passar disso E vamos ser honestos, ninguém tem certeza, até o EB, de que irá conseguir comprar este veículos em quantidades que justifiquem nada mais que uma montagem via CKD vindos da Itália. idem para Centauro II e qualquer outra coisa que os italianos façam aqui.

Podem reclamar da venda para os argentinos o quanto quiserem, mas se aqui em casa não resolvemos coisas básicas como aumentar a participação da BID nos Guarani para o EB, por que vamos nos preocupar em ter mais ou menos peças argentinas neles Ao que eu saiba, os Guarani não são nenhum modelo de sucesso de exportação da nossa pauta de comércio exterior. E do jeito que vai, se cada venda para o exterior for esse parto, ele vai continuar não sendo. Fica do jeito que está.

[FCarvalho]

Em outros foruns ,os hermanos estão pulando de alegria com a assinatura desta carta de intenção

Tem gente chorando as pitangas querendo 8x8
Abraços,
Wesley

A hora deles, e a nossa, vai chegar.

[EduClau]

Tem gente chorando as pitangas querendo 8x8

Até parece a portuguesada com o kacê, na verdade a gente sabe que no fundo é por causa da origem, um produto 'da selva', além das sempre presentes acusações de coima e que é um produto que ninguém mais vai usar, tem denegrição do tipo 'não passa de um caminhão blindado'.

[FIGHTERCOM]

Tem gente chorando as pitangas querendo 8x8

Até parece a portuguesada com o kacê, na verdade a gente sabe que no fundo é por causa da origem, um produto 'da selva', além das sempre presentes acusações de coima e que é um produto que ninguém mais vai usar, tem denegrição do tipo 'não passa de um caminhão blindado'.

Do fundo do meu coração, eu queria que eles tivessem optado pelo VN-1. O Guarani não merecia essa desonra. O phod@ dessa galera que reclama são os comentários:

- Si obvio mejor que nada es, pero no me gusta ( estéticamente). Na guerra, o importante é estar bonito para a self.
- La torreta brasilera no me gusta. Creo deberíamos cambiarlas, a ambas. , Sim claro. Bom mesmo é isso daqui:



Sério gente, pensa numa turminha arrogante, mesmo na merda.


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

O problema é que na cabeça deles eles nunca estão em uma merda pior que a nossa. E ainda acham que a deles exala perfume.

[Marcelo Ponciano]

A indústria bélica nacional vende para nossas Forças ou vende para países periféricos. E entre os últimos não há muitos bons pagadores (exceto um árabe ou outro com seus petrodolares). Portanto, sempre será um negócio de risco para o nosso bolso. O problema são eventos obscuros do passado que mancham reconhecer isso publicamente como discurso, sob pena de parecer estar defendendo a corrupção.

Mas a verdade é que se queremos uma indústria de defesa temos que assumir esses riscos. O que deve ser colocado na balança são os mecanismos de cobrança que teremos antes do nosso bolso entrar na reta.

[FCarvalho]

Se houvesse seriedade no trato dos assuntos de defesa por aqui, com certeza ao menos na vizinhança nós já teríamos conseguido colocar o Guarani há mais tempo. Mas é aquele negócio, não fazemos nem o dever de casa direito. Quantas VBE tem prontas e operacionais depois de 10 anos de serviço do Guarani no exército

Aliás, somos tão amadores, e irresponsáveis, que perdemos uma venda para a Ucrânia de quase 2 mil VBTP, dentre outras coisas, porque alguém aqui acha que o negócio do Brasil é ser agro... para dizer o mínimo.

Na boa, depois de tantas idas e vindas, ainda dá tempo para tentar tornar o VBTP do exército um negócio rentável ao menos a ele próprio, de forma a ajudar a nossa parca rede de exportação em Defesa a manter a cabeça fora d'água.

Se vai ser para a Argentina, Butão ou as Ilhas Virgens, pouco importa. O importante é tirarmos o melhor proveito de cada bldo vendido. Emprego e renda no Brasil agradecem. E estamos precisando, muito.

[prp]

Que negócio é esse da Ucrânia?

[FCarvalho]

Que negócio é esse da Ucrânia?

Matéria do Caiafa no YouTube e no Infodefensa também, salvo engano.
Tem uma live no Base Militar Vídeo Magazine com a participação dele também. Muito esclarecedora, embora não concorde com a maioria dos argumentos a favor da negativa de venda dos bldos.
Ser agro é foda.

[gabriel219]

A indústria bélica nacional vende para nossas Forças ou vende para países periféricos. E entre os últimos não há muitos bons pagadores (exceto um árabe ou outro com seus petrodolares). Portanto, sempre será um negócio de risco para o nosso bolso. O problema são eventos obscuros do passado que mancham reconhecer isso publicamente como discurso, sob pena de parecer estar defendendo a corrupção.

Mas a verdade é que se queremos uma indústria de defesa temos que assumir esses riscos. O que deve ser colocado na balança são os mecanismos de cobrança que teremos antes do nosso bolso entrar na reta.

Uma coisa é assumir risco, outra é você vender pra quem VOCÊ JÁ SABE QUE NÃO VAI PAGAR. O nome pra isso deixa de ser negociador e passa a ser otário.

[Viktor Reznov]

Que negócio é esse da Ucrânia?

Matéria do Caiafa no YouTube e no Infodefensa também, salvo engano.
Tem uma live no Base Militar Vídeo Magazine com a participação dele também. Muito esclarecedora, embora não concorde com a maioria dos argumentos a favor da negativa de venda dos bldos.
Ser agro é foda.

Pelo visto eu vou ter que ver essa live. Você tem o link dela?

[FCarvalho]

Matéria do Caiafa no YouTube e no Infodefensa também, salvo engano.
Tem uma live no Base Militar Vídeo Magazine com a participação dele também. Muito esclarecedora, embora não concorde com a maioria dos argumentos a favor da negativa de venda dos bldos.
Ser agro é foda.

Pelo visto eu vou ter que ver essa live. Você tem o link dela?