DESAER ATL-100

[FCarvalho]

Novo governo, nova esperança para os projetos da DESAER junto ao poder público
A ver.

[saullo]

Vai sonhando. Só roubalheira à frente. Brasil vai acabar.

Abraços

[FCarvalho]

Não acabou com 21 anos de ditadura militar. Não acabou com 15 anos de ditadura Vargas. Não acabou com de 67anos de monarquia. Não acabou com pouco mais de 30 anos de democracia. Não acabou com 13 anos da gestão anterior. Vai acabar agora por quê

O país é muito mais do que as idiossincrasias da sociedade e seus políticos.

Se tem uma coisa que não se pode reclamar da próxima gestão é que eles vão querer repetir a mesma ladainha de investimento na BIDS através dos projetos estratégicos das forças. E demanda para isso sempre há.

Os caras da DESAER que não são bobos, obviamente irão tentar tirar alguma vantagem do "nacionalismo" da futura gestão no que tange o investimento na indústria.

E cá entre nós, se eles conseguirem a proeza de arrumar dinheiro para tocar os projetos que a FAB abriu mão junto à Embraer, dentre outras empreitadas, a DESAER pode ser vista como uma boa peça de marketing para as ações que se supõe virão no sentido de gerar aporte ao setor industrial nacional.

A ver.

[FCarvalho]

É uma notícia de quase 1 ano atrás, mas ainda válida para a atual questão de substituir ou não os Bandeirante da FAB por projetos nacionais ou simplesmente comprar pronto lá fora, no caso, o Sky Courrier.
Comprar um ativo militar não é, e nunca foi uma simples aquisição de prateleira, principalmente se falando em aviões. Uma decisão que não pode, e não deve, ficar apenas nas mãos dos militares.
A ver as possíveis consequências das decisões a serem tomadas.

Desaer fecha acordo para desenvolver avião brasileiro híbrido/elétrico
Por Pedro Viana - 8 de fevereiro de 2022



https://www.aeroflap.com.br/desaer-fech ... -eletrico/

[FCarvalho]

O ATL-100 pode ser a porta de entrada da AZUL no mercado regional em substituição e\ou complementação dos Caravan. Mas para isso ele precisa necessariamente sair voando o mais rápido possível das pranchetas da DESAER.

Para isso ser mais rápido, uma encomenda da FAB seria o seu maior trunfo, e daria à AZUL a justificativa necessária e suficiente para escolher o modelo nacional para a sua frota. O que teria por si, impacto direto nas demais empresas do segmento de taxi aéreo e aviação regional do país. Inclusive no que tange uma versão híbrida elétrica.

Com tabela de dados dos modelos que estariam em vista da Azul, embora outros também possam ser observados.

Azul quer avião de 19 lugares: veja quais são as opções no mercado


https://www.airway.com.br/azul-quer-avi ... o-mercado/

[FCarvalho]

Algo que deve ser lembrado, mas pouco comentado até aqui neste questão dos novos turbohélices, é que poderemos ver nos próximos capítulos uma disputa entre Minas Gerais e São Paulo, dois estados governados por opositores declarados do governo de plantão.
E não estou falando de pouca coisa.
Para lembrar o que esse negócio pode significar para os mineiros e o governador Zema.

Araxá é escolhida para construção de fábrica de aeronaves e 820 empregos serão gerados
A cidade de Araxá receberá a Desaer – Desenvolvimento Aeronáutico, empresa fabricante de aeronaves de pequeno porte com capacidade de transportar até 50 passageiros – Para construção e operação da fábrica, serão investidos R$ 685 milhões, e 820 empregos diretos e indiretos serão gerados, com previsão de início das operações em janeiro de 2025. A primeira aeronave que será construída é um avião bimotor com capacidade para 19 passageiros, que pode ser convertida em transporte aeromédico, de tropas ou paraquedistas, patrulha e vigilância.

https://divinews.com/2022/06/13/araxa-e ... o-gerados/

[Túlio]

É uma notícia de quase 1 ano atrás, mas ainda válida para a atual questão de substituir ou não os Bandeirante da FAB por projetos nacionais ou simplesmente comprar pronto lá fora, no caso, o Sky Courrier.
Comprar um ativo militar não é, e nunca foi uma simples aquisição de prateleira, principalmente se falando em aviões. Uma decisão que não pode, e não deve, ficar apenas nas mãos dos militares.
A ver as possíveis consequências das decisões a serem tomadas.

Desaer fecha acordo para desenvolver avião brasileiro híbrido/elétrico
Por Pedro Viana - 8 de fevereiro de 2022



https://www.aeroflap.com.br/desaer-fech ... -eletrico/

Continuo sem levar a mínima fé neste negócio, já faz uns dois anos que a "fábrica" vai ser em Araxá, MG, e até agora nem sequer um tijolo foi assentado, está parecendo com aquelas boatarias em que o Caiafa é especialista.

E minha confiança não aumenta nem um pouquinho ao ver o CEO assinando uma nota à imprensa com erros grosseiros de Português, que inferno, o hôme não lê o que assina? Ou mal sabe ler?



https://www.araxaagora.com.br/noticia/d ... -de-planos

[FCarvalho]

Só para lembrar, a DESAER além do ATL-100, possui isso aqui no seu catálogo de desenvolvimentos:


Rival da Embraer anuncia avião de 40 passageiros para voos regionais

https://canaltech.com.br/avioes/rival-d ... is-203875/

O projeto e desenvolvimento deste modelo também poderá ser usado como um forte argumento por MG junto ao governo, e à FAB, para favorecer a DESAER.
E não é preciso esquecer que o PR levou as eleições a nível federal, enquanto o candidato oficial apoiado perdeu para o atual governador. A "dívida" com certeza não será esquecida pelos políticos locais. E será cobrada.
A ver.

[FCarvalho]

Continuo sem levar a mínima fé neste negócio, já faz uns dois anos que a "fábrica" vai ser em Araxá, MG, e até agora nem sequer um tijolo foi assentado, está parecendo com aquelas boatarias em que o Caiafa é especialista.
E minha confiança não aumenta nem um pouquinho ao ver o CEO assinando uma nota à imprensa com erros grosseiros de Português, que inferno, o hôme não lê o que assina? Ou mal sabe ler?
https://www.araxaagora.com.br/noticia/d ... -de-planos

Independente da pouca habilidade do autor com a língua portuguesa, se as notícias sobre a iminente substituição dos Bandeirante ser confirmar, com certeza a politicalha mineira irá destravar toda a burocracia e correr com os procedimentos necessários para fazer sair esta fábrica da DESAER em Araxá.

Em tempos bicudos de orçamento baixo e pouco ou nenhum investimento estatal, em meio à crises políticas e institucionais, o melhor que se pode fazer de momento é arrumar um bom jeito de colocar a economia para rodar e deixar o populacho feliz com seus adm públicos. E como a empreitada da DESAER, segundo se afirma na imprensa, e pela própria empresa, seriam iniciadas no começo de 2025, o que duvido aconteça, é bom vermos como isso funciona. Com certeza o cmte da FAB deve estar recebendo muitas ligações agora.

Ademais, como este processo ainda leva mais tempo para ser definido, já que o atual governo só pode mexer no orçamento a partir deste ano para 2024, e no PPA 2024 a 2027, então vamos ter briga de cachorro grande neste meio tempo para ver quem leva o avião da FAB.

[Túlio]

Só para lembrar, a DESAER além do ATL-100, possui isso aqui no seu catálogo de desenvolvimentos:


Rival da Embraer anuncia avião de 40 passageiros para voos regionais

https://canaltech.com.br/avioes/rival-d ... is-203875/

O projeto e desenvolvimento deste modelo também poderá ser usado como um forte argumento por MG junto ao governo, e à FAB, para favorecer a DESAER.
E não é preciso esquecer que o PR levou as eleições a nível federal, enquanto o candidato oficial apoiado perdeu para o atual governador. A "dívida" com certeza não será esquecida pelos políticos locais. E será cobrada.
A ver.

E tome com mais Aviation Art; deviam pelo menos bolar alguma coisa maneira, tipo esta aqui:

[FCarvalho]

Acreditas mesmo que se a DESAER conseguir convencer o governo - a FAB nem precisa, vai ser entubada de qualquer jeito, e nem vai poder reclamar se a grana não sair do bolso dela, mas do MD - a investir no ATL-100, o próximo passo da empresa será botar o bloco do ATL-300 na rua

Acreditas mesmo que a empresa irá se meter neste negócio sozinha e com o pires na mão sem nenhum amparo político do estado de MG, inclusive do próprio governador, câmara legislativa, prefeituras e vereadores

Como disse no post anterior, esse jogo tende a ser briga de cachorro grande, e quando digo isso não estou me referindo às empresas. A coisa toda pode ir, como penso já foi, muito além da FAB, MD e governo federal. Resta saber quais serão os desdobramentos a se ver ainda este ano.

E penso aqui com meus botões que a DESAER com apoio do governo mineiro irá oferecer não um avião, mas dois, já que a FAB não é o único foco dos modelos que a empresa pode oferecer. E como disse, Avex e AN continuam com seus projetos de asa fixa em aberto, e necessitando, também, de soluções a curto e médio prazo.

Tenho dúvidas que o Planalto simplesmente feche os olhos para todas as possibilidades envolvidas neste processo.

O congresso será outro palco de embate, principalmente nas comissões de Ciência e Tecnologia, Defesa e Relações Exteriores, Indústria e Comercio, Desenvolvimento e Integração e até nas comissões de Educação e Economia. Idem para os quase todos os respectivos ministérios. Ou achas que Fazenda e Planejamento vão ficar de fora

O primeiro round está só começando.

[Túlio]

Acreditas mesmo que se a DESAER conseguir convencer o governo - a FAB nem precisa, vai ser entubada de qualquer jeito, e nem vai poder reclamar se a grana não sair do bolso dela, mas do MD - a investir no ATL-100, o próximo passo da empresa será botar o bloco do ATL-300 na rua

Acreditas mesmo que a empresa irá se meter neste negócio sozinha e com o pires na mão sem nenhum amparo político do estado de MG, inclusive do próprio governador, câmara legislativa, prefeituras e vereadores

O que eu acredito é o mesmo que venho postando a respeito desde o começo, inclusive sobre aquela do "matador de Super Tucano" que o BOB tanto defendia: o lance é achar uma brecha pra mamar $$$ público em troca de desenho e promessa.

Deviam pelo menos se alfabetizar antes.

[Cassio]

Totalmente de acordo Túlio...

O único caminho para viabilizar este projeto no curto prazo é buscar um investidor externo, provavelmente um governo, que banque, mas que vai levar tudo embora.

A FAB já deixou claro que não tem dinheiro para bancar projeto de avião novo, não agora, e nem no médio prazo.
Não de Cessna mesmo. Até lá aeronave já pronta e mais do que testada.

Seria muito bom termos outras indústrias... Mas ainda acho que o sonho da DESAER é fazer barulho e ser adquirida pela Embraer, e seus donos botam a grana no bolso e pronto.
Mas parece que a Embraer não está nem aí, não com aviões no PowerPoint.

[FCarvalho]

Acreditas mesmo que se a DESAER conseguir convencer o governo - a FAB nem precisa, vai ser entubada de qualquer jeito, e nem vai poder reclamar se a grana não sair do bolso dela, mas do MD - a investir no ATL-100, o próximo passo da empresa será botar o bloco do ATL-300 na rua
Acreditas mesmo que a empresa irá se meter neste negócio sozinha e com o pires na mão sem nenhum amparo político do estado de MG, inclusive do próprio governador, câmara legislativa, prefeituras e vereadores

O que eu acredito é o mesmo que venho postando a respeito desde o começo, inclusive sobre aquela do "matador de Super Tucano" que o BOB tanto defendia: o lance é achar uma brecha pra mamar $$$ público em troca de desenho e promessa.
Deviam pelo menos se alfabetizar antes.

Essa me parece uma visão equivocada e precipitada. Além de ver até onde lhe apraz a ponta do nariz.
Não sabemos em que pé está o projeto do ATL-100 na prática, e menos ainda a real condição da empresa, dada a pouca ou nenhuma publicidade que se dá. E dizem por aí que o segredo é a alma do negócio. Em se tratando de Brasil, onde a torcida contra é sempre maior para qualquer coisa que saia da caixinha do mesmo de sempre.

Conquanto, temos em vista que existe de fato acordos feitos com a prefeitura de Araxá e o governo de MG, isto é real não há como duvidar. A questão é: depois de 2 anos de anúncio, com pandemia e tudo, o que aconteceu com esta iniciativa

Como eu disse acima, não dá para se analisar a questão toda apenas partindo do pressuposto de que tudo se trata apenas de power point, porque não sabemos na realidade em que estado está este projeto. Dizem que a Desaer foi uma das muitas empresas que foram atingidas pelo "ataque da Boeing" aos engenheiros brasileiros nestes últimos tempos, e não duvidaria disso. A capacidade humana instalada aqui é imensamente superior ao que a Boeing possui hoje.

Aludi acima aos diversos fatores que tem de ser levados em consideração no que tange a esta possível escolha do substituto do Bandeirante. Há quem tome isso como favas contadas, e há quem veja neste processo uma oportunidade da BID jogar as cartas na mesa junto ao novo governo e ver no que dá. Me parece, opinião pessoal, que não será uma simples decisão burocrática, dada a realidade e a necessidade do novo governo começar a produzir soluções e respostas para a economia. E a BID não é exatamente um setor de se jogar fora ou desconsiderar neste aspecto.

Quanto ao aspecto puramente financeiro do negócio, a FAB com certeza deve ter informado ao MD e ao PR a sua condição atual em termos orçamentários, e as (muitas) limitações que tem para investir em novos projetos, além daqueles que tentar manter vivos. Neste aspecto, é preciso lembrar que na reunião com os cmtes, MD e PR, estavam presentes também representantes da BID e da FIESP. Seja por questões políticas ou por reconhecer que sem a indústria e sua participação nas possíveis respostas para se contornar a questão financeira, nem Cessna, nem STOUT, nem ATL e nem nada a FAB vai ver tão cedo.

Enfim, como se diz por aí, decisões sobre compras militares antes de tudo são decisões políticas. E eu particularmente acredito que a DESAER não entrará nesta "briga" sozinha. Idem para Embraer e talvez AKAER. Fato é que temos aqui soluções para a FAB, e elas demandam investimentos que o governo sabe que precisa fazer, mas tem em mente as limitações de praxe de ordem legal e orçamentária. O ministro Múcio já aludiu sobre esse tema diversas vezes nas últimas semanas. A ver como e se eles darão uma resposta prática e simbólica à FAB, ou se irão apostar no longo prazo e colher os frutos nas próximas eleições.

[FCarvalho]

Totalmente de acordo Túlio...
O único caminho para viabilizar este projeto no curto prazo é buscar um investidor externo, provavelmente um governo, que banque, mas que vai levar tudo embora.
A FAB já deixou claro que não tem dinheiro para bancar projeto de avião novo, não agora, e nem no médio prazo.
Não de Cessna mesmo. Até lá aeronave já pronta e mais do que testada.
Seria muito bom termos outras indústrias... Mas ainda acho que o sonho da DESAER é fazer barulho e ser adquirida pela Embraer, e seus donos botam a grana no bolso e pronto.
Mas parece que a Embraer não está nem aí, não com aviões no PowerPoint.

Olá @Cassio

Se minha memória não me falhe, o presidente da empresa na época do lançamento do projeto discorreu sobre as muitas limitações encontradas para financiar o desenvolvimento do ATL no Brasil, e no exterior. Eles encontraram, aparentemente, apoio em MG, seja do ponto de vista estrutural, político, e financeiro, dado que os mais de 600 milhões propalados para construir a fábrica devem sair de algum lugar. Se do bolso do governador mineiro, BNDES ou um misto de investidores, a saber.

Novamente, o ATL-100 foi lançado e gerou boa recepção no mercado interno, e externo, embora a pandemia tenha jogado na prática um balde de água fria no processo como um todo. Por outro lado, a ascensão do novo governo ao poder com certeza irá trazer algumas luzes sobre este projeto, visto a clara e inequívoca viés desenvolvimentista nacional com que se identifica em matéria econômica.

Me parece que a FAB tornar a substituição dos Bandeirante um plano estratégico de curtíssimo prazo, quando ninguém esperava por isso neste momento, pode ser também visto como uma jogada de mão dupla, seja no sentido de conseguir verbas para uma substituição imediata de parte da frota, ou na íntegra, embora pouco provável, ou simplesmente conseguir que o governo abra a carteira com todo mundo de mãos dadas - e portanto sem maiores questionamentos - em defesa da indústria aeronáutica nacional, mas sem gastar um tostão do bolso com este processo de projeto e industrialização do avião eleito. E isto pode ser feito de várias maneiras, e por diversos canais, dentro do próprio governo, que possui os mecanismos legais e organizacionais para isso.

Enfim, não creio que a Embraer vá deixar o STOUT por conta e risco, tendo esta oportunidade à frente, assim como a DESAER tem diante de si a oportunidade da vida de transformar um sonho em realidade, e com apoio de todo no Planalto central. E Minas Gerais, claro. Aliás, o atual governador de SP deve estar pensando porque a Embraer não será favorecida neste processo, enquanto o de MG deve estar a coçar a cabeça pensando em porque não aproveitar e juntar o útil ao agradável dando ao seu estado a chance de ser, efetivamente, mais um hub da indústria nacional aeronáutica em "concorrência" com São Paulo. E sim, o governador do RJ deve estar pensando exatamente a mesma coisa em relação à AKAER, caso ele tenha ciência sobre os projetos da empresa.

Boa sorte para nós e que o melhor vença. No caso, a indústria nacional