Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Eu venho cá pensando que em tempos obscuros em matéria econômica, e sem grandes perspectivas pela frente, uma das ideias que poderia ajudar a MB a trazer de volta com maior tranquilidade e no longo prazo a aviação de patrulha é a transferência paulatina dos C-205 e SC-105 para a aviação naval na próxima década, começando com o treinamento dos pilotos e pessoal de terra em conjunto com a FAB, dando horas de voo e operação junto as aeronaves de forma que quando da substituição dos P-3AM possamos ter aqui uma solução que não seja de oportunidade.
Notar que os SC-105 basicamente é a versão do P-295ASW sem o sistema FITS, o que nós já temos aqui operando nos Orion do Netuno. São poucas unidades, mas nada diz que não possam ser modernizados e utilizados nas células dos SC-105 transferidos para a aviação naval. Salvo engano, são 8 ou 9 sistemas operacionais que a FAB possui, e acho, um simulador também.
Neste aspecto, seria possível à aviação naval rever a patrulha com aviões que já temos, conhecemos e operamos, além de poder comprar mais sistemas a fim de adequar o tamanho da frota. Aliás, dos SC-105 falou-se muito em comprar até 5 unidades, mas paramos na terceira. Não faria mal tentar comprar a duas restantes ainda no modelo SAR para posterior adaptação as atividades de patrulha marítima.
Se esta opção fosse feita, seriam 17 aviões na frota da patrulha naval, com algumas unidades podendo permanecer na versão cargo, e as demais sendo adaptadas para patrulha marítima. O FITS pode ser completo ou escalado, de acordo com as necessidades dos compradores. Isto possibilita que os aviões possam ser usados na íntegra como vetores ASW ou como aviões de esclarecimento marítimo, como os P-95.
Seria uma forma de dar uma resposta, e uma solução, para a retomada da aviação de patrulha para a marinha sem maiores traumas entre as forças, e sem deixar brechas também na FAB.
No caso de um substituto para os C-295 na FAB, creio que se conseguirmos no longo prazo reverter a diminuição da compra dos KC-390 para as 28 unidades originais do contrato, teremos aviões de sobra para colocar no lugar dos C-295 em Manaus e Campo Grande, como chegou a ser comentado há muito tempo seria do interesse da FAB.
Notar que os SC-105 basicamente é a versão do P-295ASW sem o sistema FITS, o que nós já temos aqui operando nos Orion do Netuno. São poucas unidades, mas nada diz que não possam ser modernizados e utilizados nas células dos SC-105 transferidos para a aviação naval. Salvo engano, são 8 ou 9 sistemas operacionais que a FAB possui, e acho, um simulador também.
Neste aspecto, seria possível à aviação naval rever a patrulha com aviões que já temos, conhecemos e operamos, além de poder comprar mais sistemas a fim de adequar o tamanho da frota. Aliás, dos SC-105 falou-se muito em comprar até 5 unidades, mas paramos na terceira. Não faria mal tentar comprar a duas restantes ainda no modelo SAR para posterior adaptação as atividades de patrulha marítima.
Se esta opção fosse feita, seriam 17 aviões na frota da patrulha naval, com algumas unidades podendo permanecer na versão cargo, e as demais sendo adaptadas para patrulha marítima. O FITS pode ser completo ou escalado, de acordo com as necessidades dos compradores. Isto possibilita que os aviões possam ser usados na íntegra como vetores ASW ou como aviões de esclarecimento marítimo, como os P-95.
Seria uma forma de dar uma resposta, e uma solução, para a retomada da aviação de patrulha para a marinha sem maiores traumas entre as forças, e sem deixar brechas também na FAB.
No caso de um substituto para os C-295 na FAB, creio que se conseguirmos no longo prazo reverter a diminuição da compra dos KC-390 para as 28 unidades originais do contrato, teremos aviões de sobra para colocar no lugar dos C-295 em Manaus e Campo Grande, como chegou a ser comentado há muito tempo seria do interesse da FAB.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Em minha opinião vai surgindo uma alternativa no mercado ao P8, que poderia ser avaliada para o futuro da aviação de patrulha marítima e guerra ASW/ASuW no Brasil.
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... a-francesa
Sds
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Com a vida dos P-3 na FAB cada vez mais complicada, e poucas células disponíveis, é possível que no curto prazo se vislumbre alternativas factíveis à sua substituição. O problema é que um P-8 não sai por menos de 200 a 300 milhões de dólares, e o A320MPA com certeza irá na mesma pegada.
Como a nossa capacidade de comprar novos vetores é sempre proporcional a nossa disposição de fazê-lo, além de que, a demanda sugerida é sempre um impeditivo para eventuais barganhas de melhores condições, fica difícil arrumar respostas adequadas ao nível de importância que a patrulha marítima tem.
A Embraer poderia ser uma solução com seus E-2, ou mesmo E-1 usados, caso aquele projeto paquistanês se mostre viável operacionalmente, mas é aquela coisa, a empresa não vai se meter nisso a troco de ganhar mais um problema com um vetor que pouco ou nada se vende nem no mercado interno. Seria uma tremenda furada gastar milhões para vender apenas 4 a 6 aviões para a FAB ao final.
Por outro lado, o desenvolvimento de VANT de grande porte no Brasil pode ser uma alternativa a ser pensada como complemento aos aviões, ou mesmo substituindo-os na maior parte do tempo. E temos aqui mesmos propostas para vários gostos e necessidades. Creio que seja o caso de juntar a fome com a vontade de comer.
O SISGAAZ manda lembranças.
Como a nossa capacidade de comprar novos vetores é sempre proporcional a nossa disposição de fazê-lo, além de que, a demanda sugerida é sempre um impeditivo para eventuais barganhas de melhores condições, fica difícil arrumar respostas adequadas ao nível de importância que a patrulha marítima tem.
A Embraer poderia ser uma solução com seus E-2, ou mesmo E-1 usados, caso aquele projeto paquistanês se mostre viável operacionalmente, mas é aquela coisa, a empresa não vai se meter nisso a troco de ganhar mais um problema com um vetor que pouco ou nada se vende nem no mercado interno. Seria uma tremenda furada gastar milhões para vender apenas 4 a 6 aviões para a FAB ao final.
Por outro lado, o desenvolvimento de VANT de grande porte no Brasil pode ser uma alternativa a ser pensada como complemento aos aviões, ou mesmo substituindo-os na maior parte do tempo. E temos aqui mesmos propostas para vários gostos e necessidades. Creio que seja o caso de juntar a fome com a vontade de comer.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Com 6 Distritos Navais ao longo da costa, e com mais de 5 milhões de km2 para dar conta de patrulhar e defender, além da necessidade de termos capacidade de projetar poder no Atlântico Sul, mas sem interesse do Estado e, por conseguinte, recursos financieros, para fazer tudo isso, o SIGAAZ trás consigo a solução capaz de engendrar via BID as soluções adequadas, possíveis e viáveis, à falta de responsabilidade da sociedade, políticos e poder público com a patrulha marítima.
A conjunção de drones embarcados e a partir de terra, junto a uma quantidade razoável de patrulheiros, poderá ser a via de acesso da MB a proteção na íntegra de toda a nossa ZEE, e por tabela, das nossas linhas de comunicação marítimas, no quesito ISR, com capacidade secundária de projeção de força.
Temos no país hoje uma capacidade de engenharia para apor as soluções adequadas, via através de UAV em diversas categorias, e ao mesmo tempo, por exemplo, tirar do papel alguns projetos de aviões, ou aproveitar o que já se tem aí em mente, para compartilhar o trabalho. Seria uma maneira pragmática e menos onerosa de, por exemplo, mantar um sistema de patrulha marítima funcionando integralmente, e sem soluções de continuidade, nos 6 DN ao longo da costa.
Não é uma panaceia organizar e projetar os recursos necessários a tal empreitada. E isso faz parte, também, do SISGAAZ, que ainda se arrasta para sair do papel. É um caminho que pode começar a ser trilhado desde agora, e que contaria, supostamente, com o amplo apoio do congresso e mesmo do Planalto, uma vez que as soluções em sua quase totalidade viriam da BID.
Emprego, renda e votos ainda é a linguagem mais rentável para o mundinho político tupiniquim quando se fala em defesa.
A conjunção de drones embarcados e a partir de terra, junto a uma quantidade razoável de patrulheiros, poderá ser a via de acesso da MB a proteção na íntegra de toda a nossa ZEE, e por tabela, das nossas linhas de comunicação marítimas, no quesito ISR, com capacidade secundária de projeção de força.
Temos no país hoje uma capacidade de engenharia para apor as soluções adequadas, via através de UAV em diversas categorias, e ao mesmo tempo, por exemplo, tirar do papel alguns projetos de aviões, ou aproveitar o que já se tem aí em mente, para compartilhar o trabalho. Seria uma maneira pragmática e menos onerosa de, por exemplo, mantar um sistema de patrulha marítima funcionando integralmente, e sem soluções de continuidade, nos 6 DN ao longo da costa.
Não é uma panaceia organizar e projetar os recursos necessários a tal empreitada. E isso faz parte, também, do SISGAAZ, que ainda se arrasta para sair do papel. É um caminho que pode começar a ser trilhado desde agora, e que contaria, supostamente, com o amplo apoio do congresso e mesmo do Planalto, uma vez que as soluções em sua quase totalidade viriam da BID.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Boa noite, FCarvalhoFCarvalho escreveu: ↑Sex Jan 13, 2023 2:22 pm Com 6 Distritos Navais ao longo da costa, e com mais de 5 milhões de km2 para dar conta de patrulhar e defender, além da necessidade de termos capacidade de projetar poder no Atlântico Sul, mas sem interesse do Estado e, por conseguinte, recursos financieros, para fazer tudo isso, o SIGAAZ trás consigo a solução capaz de engendrar via BID as soluções adequadas, possíveis e viáveis, à falta de responsabilidade da sociedade, políticos e poder público com a patrulha marítima.
A conjunção de drones embarcados e a partir de terra, junto a uma quantidade razoável de patrulheiros, poderá ser a via de acesso da MB a proteção na íntegra de toda a nossa ZEE, e por tabela, das nossas linhas de comunicação marítimas, no quesito ISR, com capacidade secundária de projeção de força.
Temos no país hoje uma capacidade de engenharia para apor as soluções adequadas, via através de UAV em diversas categorias, e ao mesmo tempo, por exemplo, tirar do papel alguns projetos de aviões, ou aproveitar o que já se tem aí em mente, para compartilhar o trabalho. Seria uma maneira pragmática e menos onerosa de, por exemplo, mantar um sistema de patrulha marítima funcionando integralmente, e sem soluções de continuidade, nos 6 DN ao longo da costa.
Não é uma panaceia organizar e projetar os recursos necessários a tal empreitada. E isso faz parte, também, do SISGAAZ, que ainda se arrasta para sair do papel. É um caminho que pode começar a ser trilhado desde agora, e que contaria, supostamente, com o amplo apoio do congresso e mesmo do Planalto, uma vez que as soluções em sua quase totalidade viriam da BID.
Emprego, renda e votos ainda é a linguagem mais rentável para o mundinho político tupiniquim quando se fala em defesa.
Alguma opinião formada sobre os radares com alcance além do horizonte? A IACIT apresentou algumas soluções que pelo visto não foram ou não serão adotadas pela Marinha do Brasil
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Olá @pewdiepie
O pouco que eu sei sobre os OTH da IACIT é que existe, ou existiria, um protótipo em avaliação pela MB no litoral da região sul, e que tem se mostrado acima das expectativas quanto ao seu desempenho. Isto já tem pelo menos 5 anos, desde sua instalação.
Até o momento não houve de parte da marinha nenhuma manifestação oficial sobre a compra ou não do radar, mas sabe-se que dentro do projeto SISGAAZ a utilização destes meios está prevista. Segundo a empresa, com apenas 14 OTH-0100 seria possível cobrir todo o litoral brasileiro.
Eu sei que a tecnologia deste tipo de radar vai muito além da vigilância marítima, podendo mesmo avançar para reconhecer alvos stealh, mas isto ainda carece de desenvolvimento e prova de conceito. Outros países que já utilizam esses radares os tem testado nesta função.
A falta de atenção e\ou prioridade que o SISGAAZ não tem no planejamento da MB provavelmente irá manter o OTHO100 como um simples protótipo por muito anos, já que nem da fase de conceitual aquele programa saiu.
Faço votos e torço para que este cenário possa mudar no curto prazo caso o novo governo se digne a olhar para ele e ver todas as possibilidades, inclusive de ganhos políticos, obviamente, sem os quais, nada é feito ou possível para o Estado no Brasil.
Vamos torcer para que as coisas mudem. Para melhor, espero.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Penso que chegou a hora, e a oportunidade, de a aviação naval reter de novo a si a patrulha marítima, já que a FAB apresentou a necessidade urgente de substituição dos seus bandeirantes.
Existem menos de 10 unidades no 7o Gav operando hoje, com apenas 3 esquadrões ativos.
De minha parte, seria interessante a MB aproveitar a oportunidade e apresentar junto ao MD suas demandas sobre a aviação de patrulha, além da substituição dos KC-2 nas missões de transporte, Revo e outras no apoio à esquadra, CFN e DN.
Com seis distritos navais ao longo da costa, e o SISGAAZ tentando respirar já faz tempo, e a iniciativa da SEPROD\MD no sentido de criar as oportunidades para o desenvolvimento e apronto de tecnologias, produtos e soluções via BID para as demandas das ffaa's, nada melhor do que juntar o útil ao agradável, dado que a patrulha marítima está inserida dentro daquele sistema de vigilância da MB, além de muitos outros recursos e sistemas necessários pensados para o seu pleno funcionamento e integração, inclusive na área espacial. \
Já temos aqui várias soluções prontas, ou só esperando uma chance a fim de vir à luz de forma a atender muitas das necessidades tecnológicas da defesa. E a MB não escapa a esta possibilidade.
Talvez seja a hora de fazer valer os discursos de contemporização política para o devido amparo dos projetos e necessidades no MD.
Fosse eu almirante estaria batendo na porta do MD com uma pasta debaixo do braço, e a conta na outra mão.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... _5469.html
Mais de 7.500 km cobertos entre Natal e Zurique, na Suíça.
Se um E-190 E-2 civil pode chegar a fazer isso, o que um P-190 E-2 não faria com capacidade Revo e\ou tanques extras.
Lembrar que para a aviação de patrulha marítima a capacidade de permanência é mais importante que alcance. Isso se traduz em maior possibilidade de atingir uma área alvo mais rápido e realizar as atividades ASW, ASupw e\ou ISR por muito mais tempo. Ou simplesmente, sendo o caso, cobrir áreas muito maiores com o tanque cheio e menos carga paga.
Para pensar nas nossas opções no futuro.
Mais de 7.500 km cobertos entre Natal e Zurique, na Suíça.
Se um E-190 E-2 civil pode chegar a fazer isso, o que um P-190 E-2 não faria com capacidade Revo e\ou tanques extras.
Lembrar que para a aviação de patrulha marítima a capacidade de permanência é mais importante que alcance. Isso se traduz em maior possibilidade de atingir uma área alvo mais rápido e realizar as atividades ASW, ASupw e\ou ISR por muito mais tempo. Ou simplesmente, sendo o caso, cobrir áreas muito maiores com o tanque cheio e menos carga paga.
Para pensar nas nossas opções no futuro.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Primeiramente, cito esse recorte da própria reportagem:FCarvalho escreveu: ↑Qui Mai 04, 2023 5:05 pm https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... _5469.html
Mais de 7.500 km cobertos entre Natal e Zurique, na Suíça.
Se um E-190 E-2 civil pode chegar a fazer isso, o que um P-190 E-2 não faria com capacidade Revo e\ou tanques extras.
Lembrar que para a aviação de patrulha marítima a capacidade de permanência é mais importante que alcance. Isso se traduz em maior possibilidade de atingir uma área alvo mais rápido e realizar as atividades ASW, ASupw e\ou ISR por muito mais tempo. Ou simplesmente, sendo o caso, cobrir áreas muito maiores com o tanque cheio e menos carga paga.
Para pensar nas nossas opções no futuro.
"Evidentemente que o recorde para a família E-Jet foi obtido com o avião em voo de translado, decolando praticamente vazio, trocando sua carga (payload) por máximo de combustível, associado ao planejamento de rota que priorizou ventos favoráveis em todo o trajeto. O voo foi realizado em ótimas condições meteorológicas, o que permitiu aos pilotos conduzir a aeronave nas melhores condições."
Em segundo lugar, lembro que a operação de patrulha marítima tem perfil de voo completamente diverso daquele observado numa operação comercial. O patrulheiro vai voar baixo e lento, consumindo muito mais do que um avião vazio, cruzando a 37 mil pés. Mesmo com REVO, o perfil de operação joga o tempo em estação lá pra baixo, e o stress em cima da célula lá em cima. Mas quem tem que saber se é o suficiente ou não, é a FAB e a Embraer.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Pra Embraer fazer do E-190 um patrulheiro, primeiro teria que partir do Lineage 1000, aumentar a largura das asas para dar maior sustentação em vôos de baixa altitute e em baixa velocidade.
A Marinha Indiana e a US Navy já relatou diversos problemas do P-8A em operações em baixa altura e baixa velocidade, justamente por ser apenas uma aeronave comercial convertida.
Acho até que essa versão Patrulheira do Lineage 1000 nem deveria ser a Jato, talvez aproveitasse a proposta do Turbohélice, mas ai tem que ver o que compensa mais em termos de desempenho de baixa altura, onde um patrulheiro passará 80% de seu tempo.
No Brasil, precisamos de ao menos 8 desses, o ideal seriam 12. É o número insuficiente pra desenvolver, teríamos que achar parceiros externos e tentar chegar numas 25 unidades pra justificar as modificações no Lineage.
A Marinha Indiana e a US Navy já relatou diversos problemas do P-8A em operações em baixa altura e baixa velocidade, justamente por ser apenas uma aeronave comercial convertida.
Acho até que essa versão Patrulheira do Lineage 1000 nem deveria ser a Jato, talvez aproveitasse a proposta do Turbohélice, mas ai tem que ver o que compensa mais em termos de desempenho de baixa altura, onde um patrulheiro passará 80% de seu tempo.
No Brasil, precisamos de ao menos 8 desses, o ideal seriam 12. É o número insuficiente pra desenvolver, teríamos que achar parceiros externos e tentar chegar numas 25 unidades pra justificar as modificações no Lineage.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Fazer uma asa nova é praticamente fazer um avião novo.
E se for pra fazer um turboélice (e isso demandará uma nova asa), era melhor esperar pela nova geração da Embraer, que por hora está congelada.
Esse timing vai depender do quanto de pressa a FAB tem.
Quero crer que com as as longarinas novas dê para aguardar um pouco mais, por exemplo, o turboélice.
E se for pra fazer um turboélice (e isso demandará uma nova asa), era melhor esperar pela nova geração da Embraer, que por hora está congelada.
Esse timing vai depender do quanto de pressa a FAB tem.
Quero crer que com as as longarinas novas dê para aguardar um pouco mais, por exemplo, o turboélice.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
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Por isso que falo que daria para acharmos parceiros por ai, especialmente quem tem P-3 operando e quer substituir, propor o desenvolvimento de uma aeronave com base no Lineage 1000, talvez a jato mesmo, mas com asas mais largas para sustentação em vôo a baixa altura.
Muito melhor que soluções podres por ai que são simples gambiarras, como C-295M, P-8A e agora esse da Airbus. Já tenho em mente uma penca de prováveis candidatos a compradores.
Mas essa é a ideia, uma aeronave nova baseada no Lineage 1000. Inclusive a proposta do P-8A no inicio era uma aeronave desenvolvida a partir do 737 ou uma aeronave totalmente nova, mas ai veio o lobby encima e entregaram uma solução de merda, igual o KC-46.Brasileiro escreveu: ↑Sex Mai 19, 2023 9:44 am Fazer uma asa nova é praticamente fazer um avião novo.
E se for pra fazer um turboélice (e isso demandará uma nova asa), era melhor esperar pela nova geração da Embraer, que por hora está congelada.
Esse timing vai depender do quanto de pressa a FAB tem.
Quero crer que com as as longarinas novas dê para aguardar um pouco mais, por exemplo, o turboélice.
Por isso que falo que daria para acharmos parceiros por ai, especialmente quem tem P-3 operando e quer substituir, propor o desenvolvimento de uma aeronave com base no Lineage 1000, talvez a jato mesmo, mas com asas mais largas para sustentação em vôo a baixa altura.
Muito melhor que soluções podres por ai que são simples gambiarras, como C-295M, P-8A e agora esse da Airbus. Já tenho em mente uma penca de prováveis candidatos a compradores.
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Pelo que estão falando, não seria então o caso de aproveitar o KC-390? Pelo perfil de missão dele acredito que atenderia bem essa missão. SE não apelar para o caríssimo Kawasaki P-1, pelo menos ele foi criado exatamente para essa missão.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Aviação Patrulha - Marinha do Brasil
Olá Glauber.Glauber Prestes escreveu: ↑Qui Mai 18, 2023 9:32 pmPrimeiramente, cito esse recorte da própria reportagem:FCarvalho escreveu: ↑Qui Mai 04, 2023 5:05 pm https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... _5469.html
Mais de 7.500 km cobertos entre Natal e Zurique, na Suíça.
Se um E-190 E-2 civil pode chegar a fazer isso, o que um P-190 E-2 não faria com capacidade Revo e\ou tanques extras.
Lembrar que para a aviação de patrulha marítima a capacidade de permanência é mais importante que alcance. Isso se traduz em maior possibilidade de atingir uma área alvo mais rápido e realizar as atividades ASW, ASupw e\ou ISR por muito mais tempo. Ou simplesmente, sendo o caso, cobrir áreas muito maiores com o tanque cheio e menos carga paga.
Para pensar nas nossas opções no futuro.
"Evidentemente que o recorde para a família E-Jet foi obtido com o avião em voo de translado, decolando praticamente vazio, trocando sua carga (payload) por máximo de combustível, associado ao planejamento de rota que priorizou ventos favoráveis em todo o trajeto. O voo foi realizado em ótimas condições meteorológicas, o que permitiu aos pilotos conduzir a aeronave nas melhores condições."
Em segundo lugar, lembro que a operação de patrulha marítima tem perfil de voo completamente diverso daquele observado numa operação comercial. O patrulheiro vai voar baixo e lento, consumindo muito mais do que um avião vazio, cruzando a 37 mil pés. Mesmo com REVO, o perfil de operação joga o tempo em estação lá pra baixo, e o stress em cima da célula lá em cima. Mas quem tem que saber se é o suficiente ou não, é a FAB e a Embraer.
Estas mesmas questões também estiveram na cabeça dos alte e dos aviadores navais da USN quando da decisão pelos P-8.
O pouco que sei sobre, é que a US Navy modificou a forma de operação deles para poder tirar melhor proveito da velocidade e dinâmica de voo de um avião a jato. Se não estou enganado, eles operam em altitudes médias ao contrário dos P-3, e dentro do cenário traçado para missões ASW norte americana, trabalham de forma integrada com os meios de superfície, submarinos, UAV\UCAV especializados e helos. É uma operação complexa que não se vê por aqui tradicionalmente.
Se a Embraer pode fazer a mesma coisa com os E-2 é uma boa pergunta, porque eu não entendo aviação de patrulha a la GM II onde os aviões saiam apenas com um plano de voo com uma rota pré estabelecida e "com alguma sorte" encontravam seus alvos. Pelo menos a nível de doutrina a FAB deve estar ciente do que existe de mais moderno por aí em operações do tipo, já que os P-3 oportunizaram o acesso à doutrinas mais modernas, ao contrário dos vetustos P-95M.
A ver o que eles conseguem.
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