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China overtakes USA in robot density
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Apple Makes Plans to Move Production Out of China
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Private sector plays key role in foreign trade: China Daily editorial
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China’s IPO Market to Hit New High This Year; Shanghai Is World's Biggest, PwC Says
Moderador: Conselho de Moderação
https://multinews.sapo.pt/noticias/puti ... cidentais/“Putin está doido”: China distancia-se da Rússia e quer melhorar relações com países ocidentais
A China está a tentar melhorar as relações com alguns países ocidentais e a prestar especial atenção aos laços com a Europa, que foram “gravemente danificados” devido ao apoio de Pequim à Rússia durante a guerra na Ucrânia.
Pequim está a tentar, de forma não oficial, agir como um potencial “pacificador” e convencer os seus parceiros europeus de que pode dissuadir Putin de utilizar armas nucleares. O país pretende não só ajudar a controlar a ofensiva militar que decorre desde dia 24 de fevereiro como colaborar na reconstrução da Ucrânia no pós-guerra, segundo o jornal Financial Times.
Enquanto o líder chinês Xi Jinping e Vladimir Putin têm debatido publicamente planos para aprofundar as suas relações, vários funcionários chineses reveleram que “procuraram trazer clareza às relações entre a China e a Rússia sobre a questão da Ucrânia”, ideia apoiada por alguns diplomatas europeus.
“Putin é louco”, comentou um funcionário chinês, sob condição de anonimato, acrescentando: “A decisão de invadir foi tomada por um grupo muito pequeno de pessoas. A China não deve seguir cegamente a Rússia”.
A China “compreende agora alegadamente a possibilidade de a Rússia não ser capaz de derrotar a Ucrânia e emergir do conflito como uma potência menor”, admitiram os representantes chineses expressando desconfiança em relação à liderança do Kremlin.
Pequim argumenta que não tinha conhecimento dos planos do líder russo sobre a invasão da Ucrânia sublinhando que houve uma falta de compreensão da situação, o que levou as autoridades chinesas a despromover o então vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês Le Yucheng por não ter previsto a guerra.
A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus, de acordo com os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa, justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.