Ministério da Defesa

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Ministério da Defesa

#976 Mensagem por FCarvalho » Sáb Nov 05, 2022 12:06 pm

Se respeitarem a tradição e o ordenamento militar, os três mais antigos serão os futuros comandantes. Mas a decisão ao que parece vai ficar na mão do caroço de chuchu.
A ver o que acontece.




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Re: Ministério da Defesa

#977 Mensagem por prp » Dom Nov 13, 2022 9:46 am





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Re: Ministério da Defesa

#978 Mensagem por prp » Ter Nov 29, 2022 9:38 pm





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Re: Ministério da Defesa

#979 Mensagem por prp » Sex Dez 02, 2022 5:27 pm





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Re: Ministério da Defesa

#980 Mensagem por FCarvalho » Dom Dez 11, 2022 4:29 pm

Com alguma sorte, com a falta de relações entre o partido do novo governo e a natural antipatia dos militares por muitos nomes que estão sendo cotejados para ministérios e outros encargos dentro da administração pública, o que mais preocupa agora é fazer com que as ffaa's voltem a se preocupar, e ocupar, com seus projetos estratégicos, e menos com questões da politicagem nacional.
Isto pode ser bom por um lado, a depender de como o futuro MD irá tratar a questão, ou se manterá uma posição de mero testa de ferro do governo à frente do ministério.
Respeito da caserna é nível zero pelo novo governo. O PR eleito idem. Tão pouco acredito que haja cooperação em qualquer âmbito que não seja o estritamente profissional e técnico. E desde o partido não se intrometa em questões internas das forças.
Me parece talvez seja uma boa oportunidade para capitalizar recursos para os projetos estratégicos das ffaa's e do MD, a fim de que neste período as coisas quiçá andem com fluidez, apesar das óbvias resistências internas na seara política governista.
Quero crer que iniciativas como os 2% do PIB podem ser retirados da gaveta e colocados em pauta, principalmente se obtiver apoio no novo congresso que assumirá em fevereiro. Aliás, é plausível observar que o futuro congresso talvez seja menos avesso ao tema Defesa do que o atual, vide a nova composição. Mas isto deve-se provar na prática.
O novo governo deve buscar diálogo no sentido de tentar priorizar as pautas importantes para o MD a fim de tornar a relação com os militares menos tóxica possível, e isto pode ser feito a partir do momento em que se priorize os investimentos necessários nos projetos e programas, assim como buscar soluções para a questão orçamentária nos quesitos custeio e investimento.
Para o EB sabe-se que o projeto Forças Blindadas é a base de todo o resto, assim como o SISFRON, COBRA e PROTEGER.
No caso da marinha, as FCT e o Prosub devem receber atenção, assim como os navios de patrulha podem ter melhor sorte se o congresso for convencido de suas potencialidades na geração de emprego e renda na indústria naval e seus ramos de fornecimento.
A FAB conta também com prioridade para o Gripen E e KC-390, e potencialmente o projeto espacial, que pode vir a ter novo impulso, bem como a modernização da rede do SISDABRA.
Há muita coisa por fazer, e pouco ou nenhum investimento garantido para os próximos anos. Mas e o futuro governo quer mesmo evitar problemas com a área de defesa, o melhor investimento a ser feito é colocar os projetos estratégicos das forças em dia e trabalhando a todo pano. Assim espero.
Com a palavra o futuro MD e cmtes das forças.




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Re: Ministério da Defesa

#981 Mensagem por advisionn » Sex Dez 16, 2022 5:35 pm

Lula se reúne em Brasília com militares cotados para comandar Forças Armadas a partir de 2023
Militares foram indicados por José Múcio Monteiro, já anunciado por Lula como futuro ministro da Defesa. Múcio disse ter indicado nomes seguindo o critério de antiguidade.
Por Guilherme Mazui e Delis Ortiz, g1 e TV Globo — Brasília

16/12/2022 16h04 Atualizado há uma hora

https://g1.globo.com/politica/noticia/2 ... 2023.ghtml




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Re: Ministério da Defesa

#982 Mensagem por FIGHTERCOM » Sáb Dez 17, 2022 1:31 pm

Lula tem primeira conversa com futuros comandantes das Forças Armadas e pede relatório de necessidade de investimentos

Na primeira reunião que teve com os futuros comandantes das Forças Armadas, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu aos militares que apresentem um relatório com as necessidades de investimento de cada força. Acompanhado de seu indicado para comandar o Ministério da Defesa, José Múcio Monteiro, a reunião desta sexta-feira em Brasília durou pouco mais de uma hora.

— O clima foi de um presidente da República que está conhecendo seus futuros chefes das Forças Armadas, foi ótimo, falou sobre o que ele espera das Forças Armadas. Foi muito bom o encontro, saíram todos muito satisfeitos. Ele vai querer investir nas Forças Armadas, quer saber o que está precisando — disse Múcio ao GLOBO.

https://br.noticias.yahoo.com/lula-tem- ... 38295.html




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Ministério da Defesa

#983 Mensagem por FCarvalho » Dom Dez 18, 2022 12:46 pm

Garantir o dindin para os projetos estratégicos é a chave que o novo governo tem nas mãos para manter a caserna, ou a maior parte dela, fora das discussões sobre os problemas políticos do país. Ou ao menos com pouco ou nenhum interesse de dar pitaco em assuntos fora do escopo da Defesa. Se vai dar certo, ou não, veremos.

Uma atitude no mínimo inteligente seria negar à Fazenda qualquer tipo de cortes, diminuição ou retenção de recursos nos futuros orçamentos do MD. Já seria a maior vitória da área de Defesa no país nos últimos 50 anos.




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Re: Ministério da Defesa

#984 Mensagem por FIGHTERCOM » Qui Mar 30, 2023 10:12 am

TCU determina devolução de R$ 27,8 mil por compra superfaturada de Viagra pelas Forças Armadas

O superfaturamento foi identificado em um edital da Marinha, homologado no dia 7 de abril de 2021, para a compra de 15.120 comprimidos, com preço unitário de R$ 3,65, apesar de o preço médio ser de R$ 1,81. A compra foi feita pelo Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro.

https://g1.globo.com/df/distrito-federa ... adas.ghtml




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Re: Ministério da Defesa

#985 Mensagem por knigh7 » Sáb Abr 22, 2023 2:04 am

Forças Empacadas, fracas e desarmadas


Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Deputado federal por São Paulo, descendente da família imperial brasileira, trineto da princesa Isabel,
tetraneto de d. Pedro II e pentaneto de d. Pedro I, sendo o único da linhagem a ocupar um
cargo político eletivo desde a Proclamação da República, em 1889. Graduado em Administração
de Empresas, mestre em Ciências Políticas pela Stanford University (EUA),
com MBA pelo Instituto Européen d’Administration des Affaires (INSEAD), França

Revista GAZETA do POVO
Edição 21 Março 2023

O Exército e as Forças Armadas como um todo podem estar intactos, mas o processo de deterioração de sua imagem e reputação é irreversível. Expostos pelas manifestações que ocuparam por 60 dias a frente dos quartéis em todo país, ficou a percepção na opinião pública de que os generais lavaram as mãos da política e que não iriam responder a uma demanda constitucional de garantia à lei e à ordem, caso ela ocorresse.

Com essa ação, ou melhor, inação, os generais colocaram as Forças Armadas em uma sinuca tripla:

– caíram em desgraça com a direita que sempre as defendeu;
– ficaram à mercê da esquerda que sempre as odiou, e,
– tornaram evidente a necessidade interna de se redescobrirem.

Por quê?

Primeiro, porque os políticos que tradicionalmente defendem as Forças Armadas pensarão duas vezes antes de saírem em sua defesa. Elas perderam o apoio e a confiança da população que há décadas as valorizavam acima de todas as outras instituições. Caíram do pedestal mitológico em que se encontravam e estão na vala comum das instituições falhas, distantes da população.

Agora dependerão da boa vontade de um governo de esquerda, que sempre pregou acabar com suas atribuições históricas e transformá-las em forças de controle político, agindo contra a população: modelo venezuelano.

Segundo, porque elas não têm orçamentos garantidos na Constituição, ao contrário da previdência, saúde, educação etc. A cada ano, têm de “combater” por mais recursos. É um erro constitucional, pois coloca recursos estratégicos no embate político contra recursos sociais, e o primeiro sempre sai perdendo. Além disso, há sempre o incentivo interno para não gastarem com material bélico para garantirem salários, benefícios e número de pessoal. Essa conscientização se tornou óbvia na reforma da previdência em 2019, quando as FFAA resistiram a serem incluídas na reforma sem antes receber reajustes salariais.

As Forças Armadas caíram em desgraça com a direita que sempre as defendeu e ficaram à mercê da esquerda que sempre as odiou.

Terceiro, porque ao se posicionarem como forças de auxílio criaram a percepção de que são redundantes. Em suas comunicações nas últimas décadas, não apontaram os reais inimigos externos do Brasil. Quase nunca mencionaram o risco do narcotráfico, do contrabando de armas, de minérios, de produtos e de pessoas que existem ao longo de toda a nossa fronteira. Também não tecem comentários públicos quanto ao Foro de São Paulo, os avanços políticos da China na nossa região. Também não mencionam os limites que os EUA silenciosamente impõem em todas as nossas defesas. Por isso sequer tocam no fato de que estamos completamente desamparados para um conflito convencional e mais desamparados ainda para um conflito moderno, que envolva ataques cibernéticos, aeroespaciais ou nucleares.

A opinião pública e os políticos cresceram com a falsa impressão de que não temos inimigos, que tudo está bem na América do Sul e não precisamos de uma força de defesa efetiva.

Talvez por medo de polemizar, preferem se promover de forma politicamente correta como “braço forte e mão amiga” de apoio aos demais 22 serviços sociais do Estado; ou seja, mudaram sua missão e podem ser absorvidos pelos outros serviços públicos de bem-estar social a qualquer momento. Dessa forma, a opinião pública e os políticos cresceram com a falsa impressão de que não temos inimigos, que tudo está bem na América do Sul e não precisamos de uma força de defesa efetiva. Recentemente, alguns membros das FFAA perceberam o erro dessa construção e passaram a se posicionar mais sobre nossos riscos reais, mas são poucos e de pouca influência para dar uma guinada nos rumos da FFAA.

Quarto, porque cada vez mais pessoas se chocam em saber que a força que defende a fronteira terrestre é a polícia federal, com efetivo dez vezes menor, e não o Exército. Isso mesmo. O exército não pode agir em flagrante delito de violação de nossa fronteira terrestre. Só a PF pode. Protocolamos um projeto que daria força policial temporária aos militares em situações de fronteira. A resistência contra esse projeto veio dos partidos de esquerda e – pasmem – do próprio Exército.

A entrada crescente e maciça de armamentos, drogas e contrabando pelas nossas fronteiras terrestres, o crescimento do crime organizado inter-regional, bem como suas ligações com partidos e mídia na guerra híbrida interna do Brasil, nunca foram alardeados publicamente pelas FFAA como sendo os riscos reais à nossa soberania, ao nosso sistema político e às nossas famílias, apesar de que internamente os militares estavam bem cientes dos possíveis desdobramentos. Erro.

Cada vez mais pessoas se chocam ao saber que a força que defende a fronteira terrestre é a polícia federal, com efetivo dez vezes menor, e não o exército. Isso mesmo. O exército não pode agir em flagrante delito de violação de nossa fronteira terrestre. Só a PF pode.

Quinto, porque frustraram centenas de milhares de cidadãos que queriam ter seu certificado de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC). O Exército valoriza sua própria eficácia e eficiência na condução de obras públicas, mas como explica ter sido tão lento para a revisão de documentos e emissão de CACs, uma função meramente burocrática?

Move montanhas, literalmente, mas não move papéis? Cidadãos passaram meses esperando por uma autorização para comprar suas armas e a desculpa sempre foi que “não tinha efetivo suficiente”. Imaginar quantas propriedades, famílias e cidadãos ficaram indefesos e quantos crimes graves poderiam ter sido evitados é revoltante.

A verdade é que muitos na cúpula do Exército são contra o direito de defesa individual com armas de fogo. Talvez por temerem que a população com algumas pistolinhas em punho poderá se tornar uma força revolucionária mais eficaz que o próprio Exército – com a atual cultura desarmamentista de alguns de seus líderes, isso não é de se duvidar. Muitos generais são contra o fato de que seus próprios oficiais portem armas fora do quartel. Por isso muitos acreditam que o exército fez corpo mole proposital contra os CACs.

As décadas que sucederam o regime militar foram de grande perda de poder político para as Forças Armadas, e parece que esse período também criou uma geração de líderes militares traumatizados.

Sexto, porque não existe não ter ideologia nas Forças Armadas. Pois a ideologia que criou os exércitos modernos, permanentes e profissionais é a mesma que criou os pilares do Estado moderno, das constituições e dos direitos fundamentais. No entanto, a ideologia marxista e suas variantes do século XX criaram outras ideias para destruir justamente esses pilares. Todas as vertentes marxistas são armas contra as nações, suas constituições, seus cidadãos e suas forças de defesa, seja pela subversão interna da luta de classes, seja pela subversão externa das pautas globais.

Infelizmente muitos membros das Forças Armadas foram influenciados por essas vertentes marxistas e não percebem as incoerências.

Sétimo, fato é que, com a Guerra da Ucrânia e a evolução do combate no campo de batalha, ficou mais evidente o descompasso tecnológico que temos, e como as nossas FFAA gastam mal os recursos que recebem. Sua despesa com pessoal é dez vezes superior ao gasto com novos equipamentos militares. Em 2022 tivemos sucesso em protocolar a PEC 17/2022, que bloqueava uma parcela do orçamento para projetos de capacitação tecnológica das FFAA.

Ou seja, os deputados de diversos partidos atestaram que precisamos de orçamento para modernizar aos desafios do século XXI. Mas até agora as FFAA não demonstraram muito interesse nesse projeto. Isso só fez crescer a percepção de que não querem ser uma força efetiva com capacidade de emprego de novas tecnologias. Sem elas as FFAA são uma máquina inchada ineficaz que drena recursos públicos para benefícios da classe militar em vez de representar uma forca efetiva de Defesa Nacional.

As décadas que sucederam o regime militar foram de grande perda de poder político para as Forças Armadas, e parece que esse período também criou uma geração de líderes militares traumatizados. O resultado é que o mito do Exército de Caxias, com generais predispostos à defesa do país contra qualquer inimigo, não existe mais. Em seu lugar criou-se um corpo auxiliar de servidor público, sem medo de perder prestígio, mas temeroso de perder carreira, salário e benefícios.

Como não-militar, fui o deputado que mais destinou emendas parlamentares para as FFAA na história da sexta república. Não foram encaminhamentos por romantismo, mas sim fruto de análise do cenário internacional. As instituições de defesa neste século têm de ser efetivas, assim como foram na nossa fundação, para que nosso país tenha chance de sobreviver soberano e seguro.

Só precisamos de líderes das FFAA que pensem o mesmo.
via
https://www.defesanet.com.br/destaque/n ... esarmadas/




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Re: Ministério da Defesa

#986 Mensagem por knigh7 » Sex Mai 05, 2023 10:13 pm

Comissão de Relações Exteriores ouve ministro da Defesa e comandantes militares – 4/5/23




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Re: Ministério da Defesa

#987 Mensagem por prometheus » Qui Mai 18, 2023 8:33 pm





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Re: Ministério da Defesa

#988 Mensagem por knigh7 » Qui Mai 18, 2023 9:25 pm

Audiência na CREDN na integra, ontem:


https://www.youtube.com/live/LgkQw53D-Ro?feature=share




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Re: Ministério da Defesa

#989 Mensagem por gabriel219 » Sex Mai 19, 2023 6:15 am

Tirando a parte do conteúdo nacional, ele está 100% certo. E é o que eu venho SEMPRE FALANDO AQUI, o dinheiro é MUITO mal gasto e essa porra de Pensões e Aposentadorias engorda o orçamento em dezenas de bilhões de dólares.

Eu entendi o ponto dele sobre armamentos, como mísseis balísticos, sobre o mais básico não está sendo feito e é um recado claro em especial a Marinha, que sonha com NAe e Aviação enquanto se quer patrulha a ZEE de forma digna!

O Salles já deu entrevista defendendo rearmamento das Forças Armadas, então o ponto dele é quanto ao Alto-Comando das FFAA viver de sonhos e fantasias, muitas delas dos anos 70 e 80, enquanto o básico não tem sido feito. Estamos prestes a gastar USD 200 MILHÕES pra modernizar 52 Leo 1A5 só pra dar um par de óculos e uma Pescoceira pra continuar limitado a APFSDS dos anos 70 e APDS, outros R$ 754 MILHÕES na modernização do EE-9 pra mesma coisa, se quer vai disparar munição mais moderna, só He-Frag e HEAT que não penetra mais que um AT-4, 250 mm salvo engano.

Só nessa brincadeira acima, são USD 352 Milhões, onde não veremos aumento do poder de fogo algum. Pra quê aumentar orçamento, pra ver mais MANSUP e MSS 1.2AC serem desenvolvidos, os piores mísseis desenvolvidos neste século em suas respectivas áreas, nas modernizações acima, em A-4M, em C-2, em IBA e PAGST em pleno COBRA, IA2 que até hoje não trocou a coronha e se quer tem M-LOK - e olha que M-LOK foi até ultrapassado - por ai vai?

E segundo informações, o General Thomás está literalmente acuado dentro do AC por acharem que ele é garoto de recados do STF, especialmente do Morais. Esqueçam Lula, esse não manda em nada, nem nas FFAA e mal manda no Gabinete dele.




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Re: Ministério da Defesa

#990 Mensagem por Super Flanker » Sex Mai 19, 2023 5:33 pm

Esse discurso dele mais pareceu um revanchismo do que conhecimento de todos os projetos das nossas FA.




"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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