TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Nossos vizinhos não traz riscos por um bom tempo ,nem mesmo com vizinhos europeus , com essa lambança na Ucrânia as forças militares europeias não vai se atrever a reforçar o que já se tem por aqui !
Colômbia pelo jeito não tem definição no momento de substituto para seus Kfir
Venezuela idem , não sabemos da manutenção dos seus su-30 , seus F-16 90% estão aterrados !
Argentina e os demais nem se fala !
Peru colocou seus MIG 29 na reserva , só tem Mirrage 2000 sem aviônica moderna e nem todos estão operacionais !
Em vez de adquirir mais caças no momento , a FAB deve dar prioridade à sua viação de transporte , pensar na substituição dos bandecos, Brasília , entre outros
Além de MLU dos Super Tucano é um substituto dos T-25
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
gogogas escreveu: Sáb Nov 05, 2022 9:43 am Nossos vizinhos não traz riscos por um bom tempo ,nem mesmo com vizinhos europeus , com essa lambança na Ucrânia as forças militares europeias não vai se atrever a reforçar o que já se tem por aqui !
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TAÍ: o que há de tão difícil em entender algo tão simples?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Deus me livre, a FAB passou 16 anos durante a época PT dando prioridade a aviação de transporte e com isso chegamos à um ponto que não devemos ter nem 35 caças capaz de combate BVR pra proteger todo o espaço aéreo pais. Se fizer essa cagada de novo, os Gripens serão os últimos caças a serem operados pela FAB e no fim ela vai servir só pra aviação de transporte, como a Força Aérea da Argentina.gogogas escreveu: Sáb Nov 05, 2022 9:43 am Em vez de adquirir mais caças no momento , a FAB deve dar prioridade à sua viação de transporte , pensar na substituição dos bandecos, Brasília , entre outros
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Viktor Reznov escreveu: Sáb Nov 05, 2022 6:58 pmDeus me livre, a FAB passou 16 anos durante a época PT dando prioridade a aviação de transporte e com isso chegamos à um ponto que não devemos ter nem 35 caças capaz de combate BVR pra proteger todo o espaço aéreo pais. Se fizer essa cagada de novo, os Gripens serão os últimos caças a serem operados pela FAB e no fim ela vai servir só pra aviação de transporte, como a Força Aérea da Argentina.gogogas escreveu: Sáb Nov 05, 2022 9:43 am Em vez de adquirir mais caças no momento , a FAB deve dar prioridade à sua viação de transporte , pensar na substituição dos bandecos, Brasília , entre outros
Sempre haveria meios-termos. Esta fica mais para o @FCarvalho, que gosta muito de números, e ainda lhe deixaria a opção de ONDE BOTAR:
28 Gripen E;
8 Gripen F;
28 F-5EM;
14 A-1M.
Temos aí um HI-LO-LOLO MIX de 78 aeronaves (das quais 64 têm capacidade BVR), muito mas MUITO mais Poder Aéreo (ainda mais com 5 R-99 vetorando, dá pra meter umas 3 Missões separadas, em caso de necessidade) do que há na vizinhança, nem se juntarem tudo o que têm nos seguram. E dá e sobra para pelo menos até os começos ou até quase metade da próxima década, dependendo da MNT e especialmente da comprovação da capacidade financeira/interesse da FAB em manter o sistema de atualização do Gripen (e não apenas software, que é o que a FAB está acostumada), constante e que não contempla MLU, ou seja, evita um grande investimento a cada década e meia, ao diluí-lo ao longo de cada ano e mantendo os caças sempre up-to-date, mas não deve ser exatamente BARATO nem folgado no presupuesto, ao contrário da lorota que vivem contando.
Para os F-5 eu sugeriria um update/upgrade no radar, de cuja capacidade real (longo alcance com precisão) eu tenho dúvidas, e atualização dos Derby para iDerby ou (e aí vem a minha reserva com o Grifo F, não confio em capacidades "de folheto promocional") mesmo iDerby ER, além de aprimoramento da capacidade EW; idem esta para o AMX, com ainda a adoção de Python 5 ou Iris-T para as pontas das asas, estes também integrados ao F-5EM.
Aposto que ia cu$tar muito mas MUITO menos que um novo lote de 04/24 a 30/36 Gripen e com a vantagem extra de que a tigrada já conhece o material e há estoque de repuestos. Seriam os maiores números que a FAB já teve em caças (ainda) modernos e full-op - sim, teve uns 80 (segundo a FAB foram 60 F8 + 10 T7, estes sem os canhões) Gloster Meteor nos anos 50, mas estes já chegaram aqui obsoletos mesmo em relação à vizinhança e parte era Trainer sem capacidade de combate real, enquanto eu mencionei apenas aqueles que o podem fazer, tendo deixado de lado os F-5FM e A-1BM, e estes últimos a têm.
Então sim, com o fim da validade dos mais antigos, cujo "suco" teria sido espremido até o bagaço, a FAB já saberia se tem condiçõe$ de encarar o roadmap do Gripen, se ainda vale a pena (vai saber o que vai estar voando na próxima década) arcar com isso ou se já vai ter 5G ao alcance do orçamento, passando então a ser HI-LO-MIX entre Gripen e 5G, talvez até com um UCAV da EMBRAER fazendo parte de um Sistema de Armas tão desgraçado que até o Françuá ia pensar duas vezes antes de vir se fresquear...
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Para os F-5 eu sugeriria um update/upgrade no radar, de cuja capacidade real (longo alcance com precisão) eu tenho dúvidas, e atualização dos Derby para iDerby ou (e aí vem a minha reserva com o Grifo F, não confio em capacidades "de folheto promocional") mesmo iDerby ER, além de aprimoramento da capacidade EW; idem esta para o AMX, com ainda a adoção de Python 5 ou Iris-T para as pontas das asas, estes também integrados ao F-5EM.
Aposto que ia cu$tar muito mas MUITO menos que um novo lote de 04/24 a 30/36 Gripen e com a vantagem extra de que a tigrada já conhece o material e há estoque de repuestos. Seriam os maiores números que a FAB já teve em caças (ainda) modernos e full-op - sim, teve uns 80 (segundo a FAB foram 60 F8 + 10 T7, estes sem os canhões) Gloster Meteor nos anos 50, mas estes já chegaram aqui obsoletos mesmo em relação à vizinhança e parte era Trainer sem capacidade de combate real, enquanto eu mencionei apenas aqueles que o podem fazer, tendo deixado de lado os F-5FM e A-1BM, e estes últimos a têm.
Então sim, com o fim da validade dos mais antigos, cujo "suco" teria sido espremido até o bagaço, a FAB já saberia se tem condiçõe$ de encarar o roadmap do Gripen, se ainda vale a pena (vai saber o que vai estar voando na próxima década) arcar com isso ou se já vai ter 5G ao alcance do orçamento, passando então a ser HI-LO-MIX entre Gripen e 5G, talvez até com um UCAV da EMBRAER fazendo parte de um Sistema de Armas tão desgraçado que até o Françuá ia pensar duas vezes antes de vir se fresquear...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Saab conclui produção da primeira fuselagem dianteira do Gripen E no Brasil
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... meira.html
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Minha idéia é vender os F-5EM pra Draken International e comprar mais Gripen com esse dinheiro.Túlio escreveu: Seg Nov 07, 2022 10:32 amViktor Reznov escreveu: Sáb Nov 05, 2022 6:58 pm
Deus me livre, a FAB passou 16 anos durante a época PT dando prioridade a aviação de transporte e com isso chegamos à um ponto que não devemos ter nem 35 caças capaz de combate BVR pra proteger todo o espaço aéreo pais. Se fizer essa cagada de novo, os Gripens serão os últimos caças a serem operados pela FAB e no fim ela vai servir só pra aviação de transporte, como a Força Aérea da Argentina.Sempre haveria meios-termos. Esta fica mais para o @FCarvalho, que gosta muito de números, e ainda lhe deixaria a opção de ONDE BOTAR:
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Temos aí um HI-LO-LOLO MIX de 78 aeronaves (das quais 64 têm capacidade BVR), muito mas MUITO mais Poder Aéreo (ainda mais com 5 R-99 vetorando, dá pra meter umas 3 Missões separadas, em caso de necessidade) do que há na vizinhança, nem se juntarem tudo o que têm nos seguram. E dá e sobra para pelo menos até os começos ou até quase metade da próxima década, dependendo da MNT e especialmente da comprovação da capacidade financeira/interesse da FAB em manter o sistema de atualização do Gripen (e não apenas software, que é o que a FAB está acostumada), constante e que não contempla MLU, ou seja, evita um grande investimento a cada década e meia, ao diluí-lo ao longo de cada ano e mantendo os caças sempre up-to-date, mas não deve ser exatamente BARATO nem folgado no presupuesto, ao contrário da lorota que vivem contando.
Para os F-5 eu sugeriria um update/upgrade no radar, de cuja capacidade real (longo alcance com precisão) eu tenho dúvidas, e atualização dos Derby para iDerby ou (e aí vem a minha reserva com o Grifo F, não confio em capacidades "de folheto promocional") mesmo iDerby ER, além de aprimoramento da capacidade EW; idem esta para o AMX, com ainda a adoção de Python 5 ou Iris-T para as pontas das asas, estes também integrados ao F-5EM.
Aposto que ia cu$tar muito mas MUITO menos que um novo lote de 04/24 a 30/36 Gripen e com a vantagem extra de que a tigrada já conhece o material e há estoque de repuestos. Seriam os maiores números que a FAB já teve em caças (ainda) modernos e full-op - sim, teve uns 80 (segundo a FAB foram 60 F8 + 10 T7, estes sem os canhões) Gloster Meteor nos anos 50, mas estes já chegaram aqui obsoletos mesmo em relação à vizinhança e parte era Trainer sem capacidade de combate real, enquanto eu mencionei apenas aqueles que o podem fazer, tendo deixado de lado os F-5FM e A-1BM, e estes últimos a têm.
Então sim, com o fim da validade dos mais antigos, cujo "suco" teria sido espremido até o bagaço, a FAB já saberia se tem condiçõe$ de encarar o roadmap do Gripen, se ainda vale a pena (vai saber o que vai estar voando na próxima década) arcar com isso ou se já vai ter 5G ao alcance do orçamento, passando então a ser HI-LO-MIX entre Gripen e 5G, talvez até com um UCAV da EMBRAER fazendo parte de um Sistema de Armas tão desgraçado que até o Françuá ia pensar duas vezes antes de vir se fresquear...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Viktor Reznov escreveu: Ter Nov 08, 2022 9:55 pm
Minha idéia é vender os F-5EM pra Draken International e comprar mais Gripen com esse dinheiro.
Quem está comprando os F-16 da Noruega ia querer o que com F-5 zuca? Só pra saber mesmo, cupincha...
https://www.flightglobal.com/defence/ro ... 52.article
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Bom dia meu caro @TúlioTúlio escreveu: Sex Nov 04, 2022 7:59 pmAgora sim, HABEMUS DEBATEM.
Hôme véio, naquela região (entorno das Guianas) o que conta mesmo como aeronave é HELICÓPTERO e TRANSPORTE LEVE STOL (tipo o natimorto STOUT), talvez drones também, porque o grosso do combate vai ser no chão, e não se usa caça para destruir um GC de cada vez no meio do mato. Um mero elemento de Super Tucano, num cenário assim, é várias vezes mais útil (e letal) que um Rafale ou Gripen, pois tanto pode localizar e atacar forças no terreno quanto escoltar ou derrubar helis.
E não adianta ter caças só pra bombardear Roraima, Pará e/ou Amapá, precisa é ter tropas e meios para dominarem este terreno (só entre os três são mais de 1,6 M km² pra segurar, ou o nosso pessoal se infiltra e lhes começa a golpear os flancos e a retaguarda) antes de avançar mais, seja para o Amazonas, seja para onde for. Aliás, já brincaram disso (EUA/UK) no Suriname, tempos atrás; os índios caguetaram e os caras deram de frente com o EB, que "apenas por acaso" tinha uma Grande Manobra dessas que ninguém - nem o Comandante - sabia (porque não existia ), e isso dissuade muito mais do que saber que tem caças aqui e ali.
Em menção ao que colocas, a priori levei em conta nesta HE apenas um suposto quadro aéreo tático que poderia desdobrar-se no médio e longo prazo com vistas a criar dissuasão contra nós e nossos interesses na região de fronteira norte. Neste aspecto, para além da capacidade real da FAB em prover dissuasão em defesa aérea na região, que ela não tem, e não terá até onde se pode ver com apenas 36 Gripen E\F, devemos nos perguntar: como anda o CINDACTA IV e sua integração com o SISFRON e o natimorto SISGAAZ Me parece que nossa maior vantagem dissuasiva em qualquer contexto de disputa com países extra continente é, e será, a nossa capacidade de prover um sistema NCW que realmente funcione e antecipe em nosso favor todos os eventuais movimentos de tropas e\ou aviação militar no TO norte, inclusive parte do mar do caribe. Como o MD vê essa questão hoje
Junto a esta questão que a meu ver é a mais importante hoje a ser respondida, como vai nossa capacidade logística das três forças no TO amazônico. Seria prudente perguntar também se a suposta ideia de dispor de apenas 3 bases aéreas no país seria suficiente para nos proporcionar capacidade dissuasiva elementar no TO norte, já que como defendes, apenas 36 Gripen E\F seria suficientes para dar conta da vizinhança. Mas como visto aqui nesta HE, nós temos e\ou poderemos ter, uma "vizinhança" bem incômoda. E até prova em contrário não teremos nada par opor-nos a eventual cenário.
Eu creio que a segunda opção seria a única viável para nós hoje. E olhando o curto e médio prazo, seria razoável afirmar que a FAB até 2041 terá que decidir-se por continuar apostando todas as suas fichas no Gripen E\F, ou se seria mais prudente complementar o caça sueco com algum vetor de 5a G, que em menos de dez anos, talvez venham a tornar-se uma realidade em nosso TO. E não estou falando dos vizinhos ao lado, mas da presença de forças extra continente que cada vez mais estão se fazendo presentes, na disputa por espaços diplomáticos, comerciais e político-militares. Como estamos nos preparando para tais cenáriosTúlio escreveu: Sex Nov 04, 2022 7:59 pmNão tenho fuentes no EM da FAB nem no MINDEF mas é óbvio (isso já foi dito várias vezes, desde os tempos do Programa AMX) que a intenção final não é comprar de prateleira nem simplesmente fazer um caça sob licença e sim um próprio, seja sós ou em parceria. No primeiro caso a Economia teria que dar um baita dum solavanco para cima enquanto a corrupção teria que dar outro igual, mas para baixo e, com isso, termos guito e necessidade(*) para comprar umas boas centenas, como aliás era - ERA - o costume da Suécia. O segundo parece ser o nosso, com o Gripen servindo como os últimos estágios para aprender a trabalhar em parceria no desenvolvimento de um produto de ponta com um ou mais parceiros tecnologicamente compatíveis e repartir as encomendas.
Eu tenho aqui comigo, como disse acima, que temos de pensar em como responder não a eventuais ameaças ou conflitos com os vizinhos, que não tem nada a ganhar sob qualquer aspecto se batendo conosco, mas em como vamos nos comportar diante das disputas entre potências extra continente na região. E para isso, a meu ver, a melhor "arma" que temos a nosso favor é a inteligência. Novamente, antecipar os passos de eventuais atores extra regionais, e sermos capazes de acompanhar in loco, se necessário, suas movimentações, é o primeiro e grande passo para gerar dissuasão a nosso favor, e também, porque não dizer, projeção de poder, em nosso TO regional. Uma coisa demanda a outra. E para isso, tirar do papel todos os projetos que hoje podem nos dar tal capacidade é extremamente urgente, necessário e impositivo. Ou seja, como vai o SISFRON, SISCEAB e o SISGAAZ Ter uma frota de caças, tanques e navios de respeito é muito bom e todo mundo quer. Mas sem o respaldo de um sistema de NCW igualmente de respeito, é perda de tempo e dinheiro jogado fora.Túlio escreveu: Sex Nov 04, 2022 7:59 pm(*) - Aí já saímos do foco na vizinhança ou mesmo meramente defensivo, o que incluiria até uma versão para operar embarcado em NAe, pois já estamos falando não mais em simples DISSUASÃO mas em PROJEÇÃO DE PODER. Não é para o meu tempo de vida, creio, e temo dizer que também não é para o teu.[/Justificar]
Temos que nos ater neste aspecto a alguns princípios básicos e muito antigos: logística, C4ISR, indústria e PDI. Se não tivermos, e mantivermos, capacidade dissuasória crível, também, nestes termos, a próxima guerra que lutarmos estará fadada ao mesmo destino da Ucrânia hoje, que é a derrota por inanição. Se formos levar a sério as críticas feitas aqui e ali ao longo do tempo até mesmo por militares de alta patente sobre a situação das ffaa's, veremos que até Paraguai e Bolívia, ou mesmo a simples presença de tropas no Suriname e\ou Guiana pode se tornar um problema muito maior do que possamos, ou estejamos, dispostos a encarar e resolver. Mas isto não é exatamente uma novidade em política de defesa no Brasil.Túlio escreveu: Sex Nov 04, 2022 7:59 pmMe parece ser mesmo falta de dinheiro e alguma ingenuidade (compra de tecnologias vendidas como sendo o dérnier cri, que vêm dos tempos do Programa Nuclear com a Alemanha, que nos vendeu o que nem tinha, passou pelos torpedos com a Suécia, com o mesmo problema, e depois com o A-Darter, sobre o qual qualquer palpite é tão bom quanto outro).
Como sempre, nós e nossa omissão, continuamos a ser a maior ameaça à defesa do país. E isso não tem solução em qualquer prazo visível. Com ou sem 36 Gripen E\F.
abs.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A questão é simples @gogogas : o que é prioridade hoje para a FAB: ser um força aérea ou continuar a ser um táxi aéreo para o Estado brasileirogogogas escreveu: Sáb Nov 05, 2022 9:43 am Nossos vizinhos não traz riscos por um bom tempo ,nem mesmo com vizinhos europeus , com essa lambança na Ucrânia as forças militares europeias não vai se atrever a reforçar o que já se tem por aqui !
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Me parece que o comando da FAB optou pela primeira resposta.
A FAB passou a maior parte de seus 80 anos integrando as regiões e fazendo P&D, indústria e infraestrutura no país em detrimento de sua missão mais primária que é fazer a defesa aérea. E ninguém nunca se importou com isso aqui dentro e lá fora. Para nossa sorte.
Mas chegamos a um momento em ou ela volta-se para sua natureza militar básica, ou perde-se de vez enquanto tal.
E advinha para quem vão correr na hora que precisarmos de uma força aérea...
Independente da situação da vizinhança, como disse ao @Túlio é preciso que estejamos preparados, também, para lidar com cenários onde a capacidade dissuasiva da força aérea será muito mais necessária. E isso não se consegue do dia para a noite.
A Embraer sabe se virar sozinha, e não precisa ou depende dos projetos e\ou investimento da FAB, para colocar seus produtos no mundo. O presidente da EDS já mostrou isso ao afirmar que o STOUT será continuado mesmo sem o aval da força aérea. Idem para outros produtos da seara militar da empresa.
Enfim, a FAB pode resolver seus problemas com a aviação de transporte, treinamento, e outras fazendo o que todo mundo faz por aí: vai no mercado e compra. Problema resolvido.
E se não o faz, não é tanto por falta de prioridade, mas por pura e simples falta de recursos no orçamento.
Mas não é a FAB que dita o seu orçamento e muito menos a sua capacidade de custeio e investimento.
Quando foi mesmo que Defesa foi prioridade no Brasil...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A FAB já está dando baixa em várias células de F-5EM já faz uns 2 ou 3 anos. E o Cel Camazano comentou em sua coluna na última edição da revista ASAS, que vão tentar esticar a vida de algumas células até 2035 em função do atraso na entrega dos Gripen E\F. Não está, e não é fácil manter os F-5 voando hoje.Túlio escreveu: Seg Nov 07, 2022 10:32 amViktor Reznov escreveu: Sáb Nov 05, 2022 6:58 pm Deus me livre, a FAB passou 16 anos durante a época PT dando prioridade a aviação de transporte e com isso chegamos à um ponto que não devemos ter nem 35 caças capaz de combate BVR pra proteger todo o espaço aéreo pais. Se fizer essa cagada de novo, os Gripens serão os últimos caças a serem operados pela FAB e no fim ela vai servir só pra aviação de transporte, como a Força Aérea da Argentina.Sempre haveria meios-termos. Esta fica mais para o @FCarvalho, que gosta muito de números, e ainda lhe deixaria a opção de ONDE BOTAR:
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8 Gripen F;
28 F-5EM;
14 A-1M.
Temos aí um HI-LO-LOLO MIX de 78 aeronaves (das quais 64 têm capacidade BVR), muito mas MUITO mais Poder Aéreo (ainda mais com 5 R-99 vetorando, dá pra meter umas 3 Missões separadas, em caso de necessidade) do que há na vizinhança, nem se juntarem tudo o que têm nos seguram. E dá e sobra para pelo menos até os começos ou até quase metade da próxima década, dependendo da MNT e especialmente da comprovação da capacidade financeira/interesse da FAB em manter o sistema de atualização do Gripen (e não apenas software, que é o que a FAB está acostumada), constante e que não contempla MLU, ou seja, evita um grande investimento a cada década e meia, ao diluí-lo ao longo de cada ano e mantendo os caças sempre up-to-date, mas não deve ser exatamente BARATO nem folgado no presupuesto, ao contrário da lorota que vivem contando.
Para os F-5 eu sugeriria um update/upgrade no radar, de cuja capacidade real (longo alcance com precisão) eu tenho dúvidas, e atualização dos Derby para iDerby ou (e aí vem a minha reserva com o Grifo F, não confio em capacidades "de folheto promocional") mesmo iDerby ER, além de aprimoramento da capacidade EW; idem esta para o AMX, com ainda a adoção de Python 5 ou Iris-T para as pontas das asas, estes também integrados ao F-5EM.
Aposto que ia cu$tar muito mas MUITO menos que um novo lote de 04/24 a 30/36 Gripen e com a vantagem extra de que a tigrada já conhece o material e há estoque de repuestos. Seriam os maiores números que a FAB já teve em caças (ainda) modernos e full-op - sim, teve uns 80 (segundo a FAB foram 60 F8 + 10 T7, estes sem os canhões) Gloster Meteor nos anos 50, mas estes já chegaram aqui obsoletos mesmo em relação à vizinhança e parte era Trainer sem capacidade de combate real, enquanto eu mencionei apenas aqueles que o podem fazer, tendo deixado de lado os F-5FM e A-1BM, e estes últimos a têm.
Então sim, com o fim da validade dos mais antigos, cujo "suco" teria sido espremido até o bagaço, a FAB já saberia se tem condiçõe$ de encarar o roadmap do Gripen, se ainda vale a pena (vai saber o que vai estar voando na próxima década) arcar com isso ou se já vai ter 5G ao alcance do orçamento, passando então a ser HI-LO-MIX entre Gripen e 5G, talvez até com um UCAV da EMBRAER fazendo parte de um Sistema de Armas tão desgraçado que até o Françuá ia pensar duas vezes antes de vir se fresquear...
Daí pode se ver que, pela FAB, os Mike já teriam sido retirados de linha há muito tempo, e não sendo mantidos via canibalização e arresto de partes e peças em museus e ferro velhos mundo afora.
Idem para os AMX, que estão voando cada vez menos, e com dificuldade de manutenção crescente.
Por melhor que a modernização possa ter deixado estes caças em termos operacionais, ela não resolveu o gap do tempo de vida das células, todas já muito voadas, e no limite da sua vida útil. Foi e é uma solução de continuidade, e não permanente. Não tem como mais esticar a vida de F-5 e A-1 em detrimento da segurança dos pilotos.
A questão que pesa é o atraso na entrega dos Gripen E\F do primeiro lote. A FAB a esta altura já queria ter encomendado o segundo lote, com entregas definidas e negociando o terceiro lote.
Mas alguém esqueceu de avisar o poder político nacional de que a força aérea não vive só de KC-390, Bandeco e VC-99.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Se vender para a US Navy usar na top gun, dá até para pensar em ganhar uma grana extra.Viktor Reznov escreveu: Ter Nov 08, 2022 9:55 pm Minha idéia é vender os F-5EM pra Draken International e comprar mais Gripen com esse dinheiro.
Os Mike da FAB são considerados os F-5 mais avançados em operação no mundo. E eles agora estão atrás de colocar capacidades a mais nos "caças inimigos" daquela escola.
Fiquei curioso agora. Quanto será que custa um F-5EM\FM da FAB que ainda conseguem voar
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Como disse anteriormente , no momento sabemos que a vizinhança não nos trás ameaça nem mesmo os europeus, a FAB sabe que sua aviação de transporte está surrada remendando aviões dos anos 70 e 80 , por mais que muitos consideram a FAB com TAB ( táxi aéreo brasileiro) , pelotões de fronteira , bases por todo país , fiscalização e muito mais é usada sua aviação de transporte sem ela nossas forças armadas correm um risco sério em questões logística e obrigações pelo território nacional ! A aviação de caça é muito importante , mas a de transporte se faz necessário e urgente em minha visão ! Alem dos treinadores que se faz necessário tbm neste momento
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
A aviação de transporte da FAB está surrada faz uns vinte anos, pelo menos, e nem por isso alguma solução concreta foi dada por este, e nenhum outro governo. Aliás, foi dada uma solução meia boca no sentido de modernizar a frota de Bandeirante e Bandeirulha. E ficamos nisso.gogogas escreveu: Qua Nov 09, 2022 10:04 pm Como disse anteriormente , no momento sabemos que a vizinhança não nos trás ameaça nem mesmo os europeus, a FAB sabe que sua aviação de transporte está surrada remendando aviões dos anos 70 e 80 , por mais que muitos consideram a FAB com TAB ( táxi aéreo brasileiro) , pelotões de fronteira , bases por todo país , fiscalização e muito mais é usada sua aviação de transporte sem ela nossas forças armadas correm um risco sério em questões logística e obrigações pelo território nacional ! A aviação de caça é muito importante , mas a de transporte se faz necessário e urgente em minha visão ! Alem dos treinadores que se faz necessário tbm neste momento
A frota de C-95, C-97 e C-98 ainda tem vários anos (10 anos no mínimo) de vida útil pela frente. Podem esperar, em todo caso, pela Embraer tirar do papel o STOUT, o novo turbohelice comercial, ou qualquer outra coisa. Idem para a DESAER, que em um governo populista, tende a ter mais espaço para seus projetos do que agora.
Quanto a treinadores, a FAB está modernizando os T-27 para mais 15 a 20 anos de uso na AFA. Os T-25 vão seguir sendo usados sem prazo e sem planos de substituição.
A caça não é só importante, ela é essencial para qualquer força aérea. Se ela quiser de fato ser uma força aérea.
Quando foi mesmo que a caça teve alguma importância mais destaca nos vários planejamentos da FAB do que o CAN, a aviação de transporte e missões secundárias
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
CRE destina R$ 2,7 bilhões para modernizar Forças Armadas
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quinta-feira (10) as emendas do colegiado ao Orçamento da União para 2023. O destaque são as verbas, no montante de quase R$ 2,7 bilhões, destinadas a programas prioritários do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Na divisão das verbas, a CRE destina R$ 1,9 bilhão à Aeronáutica, para que seja dada continuidade ao projeto FX-2, que é a aquisição de 36 caças Gripen da empresa sueca SAAB. Esses caças já começaram a ser entregues, e o projeto será finalizado nos próximos anos. (...)
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... -para.html
abs.
arcanjo
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quinta-feira (10) as emendas do colegiado ao Orçamento da União para 2023. O destaque são as verbas, no montante de quase R$ 2,7 bilhões, destinadas a programas prioritários do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Na divisão das verbas, a CRE destina R$ 1,9 bilhão à Aeronáutica, para que seja dada continuidade ao projeto FX-2, que é a aquisição de 36 caças Gripen da empresa sueca SAAB. Esses caças já começaram a ser entregues, e o projeto será finalizado nos próximos anos. (...)
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